Devanil Júnior

Vi antes de dormir, acordei e já até esqueci. Ainda bem...

Que filmão! No começo você não entende nada, mas depois de Caim e Abel todo mundo com um mínimo de educação (e nem precisa ser religioso) entende a metáfora e consegue aproveitar todo o resto. Esse é o gostoso: tentar descobrir as metáforas do filme. E, honestamente, nem é difícil. É bem óbvio e jogado na cara na maior parte do tempo. Única coisa que eu só entendi no final foi quem era ela. Pensei que seria Maria, ou algo da mitologia cristã, mas era Gaia, a Mãe Terra. Uma perspectiva bem pagã. Adorei haha.

Eu estava esperando mais, mas gostei da série no final. O que me frustrou um pouco foi que achei que iriam fazer algo novo, mas usaram os mesmos elementos de outras obras de ficção científica: a máquina de viagem no tempo. Os paradoxos são os mesmos, a motivação é fraca (o lance dos 33 anos não convence de um ponto de vista científico). Outro ponto que me incomodou é que na metade virou um dramalhão estilo mexicano: briga de cabelo, tapa na cara, vingança de mágoas da adolescências, traição cruzada...

Mas quando a gente aceita que é uma série normal, pra se divertir com o suspense, e não algo cabeça como um Interestelar ou Westworld, a gente gosta. Gostei muito de como terminou também.