O filme tem um roteiro fraco, CGI ruim e piadas fracas? Absolutamente sim. Mas que deu uma bela nostalgia da infância, de quando via os filmes do Jackie Chan, isso deu.
Me deixou perplexo. Já fui assistir com a expectativa baixa porque já sabia da recepção que o filme teve, e mesmo assim ainda terminei o filme com um sentimento de que foi ainda pior do que esperava. Tudo nele é terrível, o CGI, a trilha sonora original, as atuações, a direção, meu Deus, fiquei até surpreso de ver que o Neil Marshall dirigiu, porque esse aqui me pareceu a primeira produção cinematográfica de algum diretor. Talvez a única coisa boa daqui é a maquiagem e efeito prático do protagonista. O próximo reboot terá o envolvimento do Mike Mignola, criador do personagem, no roteiro, mas com o diretor do tenebroso Motoqueiro Fantasma 2 na direção. Que Deus tenha piedade do garoto Hellboy!
Algumas situações do filme: Um monte de gente dentro da casa ou na porta em vários momentos, e a grávida simplesmente desaprende a gritar por ajuda nessas horas. O policial dá uma super escopeta pro cara que ele acabou de prender por estar jogando coquetel molotov em carros, e leva o mesmo pra dentro da casa pro combate. O policial não pede reforço imediatamente assim que viu os seus parceiros mortos. Porque diabos este mesmo policial decide preferir religar a luz da casa enquanto uma psicopata está a solta, ao invés de tirar a grávida de lá de dentro? Enquanto isso, a grávida vai deitar na cama descansar.
Beira o inacreditável. Tirando essas conveniências de roteiro, tem um gore muito bem feito, característico do New French Extremity.
Obviamente o plot twist do filme, atualmente, já é algo extremamente batido, até pelos pôsteres que já revelam a reviravolta, e as prequelas do século XXI do Matt Reeves e o filme do Tim Burton. Mas pro ano de 1968, ver aquilo deve ter sido algo épico e insano de fazer cair da cadeira, ao melhor estilo revelação do Darth Vader ser pai do Luke nos anos 80. Em relação ao filme, envelheceu extremamente bem, com suas críticas sociais ainda sendo muito atuais, ao mesmo tempo em que possui um bom ritmo que não o torna cansativo. Um filme que sem dúvida alguma merece o título de clássico do cinema.
É bem o esperado de um terror japonês do início dos anos 2000. Clima lento, pouco jumpscare, mais focado na construção de uma atmosfera sombria formada tanto pela fotografia "sem vida" quanto pelas atuações, inclusive tendo espaço pra possuir um toque de drama familiar no meio, com direito a atuação da criança ser melhor que a atuação da mãe. Um bom filme de terror/drama, melancólico, diria, em que convenhamos, assim como eu, muitas pessoas devem também tê-lo conhecido pelo caso Elisa Lam, em que as coincidências são, digamos, no mínimo peculiares.
Nesse aqui eles basicamente desistiram de tentar assustar e partiram pra uma premissa de abraçar a trasheira cômica de forma proposital, que na minha opinião foi um erro. Uma pena. Já que o VHS 94 havia sido uma grande evolução em relação ao VHS Viral, de 2014, que é simplesmente horrível e intragável.
Se tem uma palavra que pode definir esse filme perfeitamente é: divertido. O filme pega a maioria dos clichês clássicos vampirescos e torna eles agradáveis de se ver em tela. Desde a água benta, alho, até a estaca de madeira. E mescla isso a estética dos anos 80 que tanto é adorada, torna-se basicamente um filme de sessão da tarde de vampiro. Outros fatores ainda se combinam pra melhorar tudo, como uma excelente trilha sonora e um trabalho de maquiagem e efeitos práticos primoroso. Meu arrependimento é ter visto só depois de adulto.
Tem o exato mesmo clima do anime, tanto em trilha sonora quanto na própria animação. E da pra perceber o porquê. O diretor é o mesmo do anime nessa época. Que clima nostálgico e aventuresco! Logo após Alabasta e antes de Skypiea, Robin tendo acabado de entrar pro bando. A comédia de One Piece dessa época era ótima. E o filme cumpre o que promete, trazendo uma aventura perigosa. Mais um bom filme de One Piece.
Eu nunca pensei que poderia existir um filme de One Piece que flerta com o suspense/terror beirando até uma certa influência de horror cósmico. E o melhor de tudo é que funciona demais. O filme tem um clima macabro que vai cada vez aumentando mais a partir da metade, e chega ao ápice na cena final, e possui um dos vilões mais sombrios e macabros que já apareceram na obra. É muito diferente do clima do mangá/anime? Sim, sem dúvida. Isso significa que automaticamente é ruim? Absolutamente não. Além da animação diferente que lembra um pouco a animação da Robin naquela ponte que está sendo construída a vários séculos, no anime.
O filme foca em um roteiro frenético que não dá nem tempo de respirar, com lutas e mais lutas a todo momento e fez jus ao que se propõe: ser um festival. Um festival de lutas excelentes, um festival de aparições de diversos personagens nostálgicos, e um festival de excelentes animações e coreografias de luta. Mas nem tudo são flores. O roteiro peca em nos apresentar um vilão que lembra o Broly de Dragon Ball Z antes de ser canonizado. Douglas Bullet tem a profundidade de um prato, um festival (num lado ruim da palavra) de poder, força e que só sabe ficar gritando que será o mais forte, além de possuir uma das Akuma no Mi mais apelonas que já apareceram em One Piece. Douglas é aquele vilão super poderoso genérico que tem apenas o objetivo de derrotar todo mundo. Além disso, o filme basicamente não tem história e parece que foi feito só para mostrar aparições gratuitas de vários personagens icônicos lutando entre si. É um filme que lembra um "battle royale", não tem história nenhuma, mas acaba sendo maneiro pelos fanservices que nunca acontecerão no anime (talvez sim, quem sabe na guerra final daqui alguns anos).
Achei que esse filme teve uma história bem mais séria com um plano vilanesco bem melhor elaborado que o do filme Strong World. Me pareceu uma história mais madura e com um "vilão" melhor desenvolvido também. E Nickelback (apesar de não serem eles cantando), no final foi inesperado. Um ótimo filme de One Piece.
O primeiro filme de One Piece que o Oda participou diretamente na concepção da história (mas não escreveu o roteiro e nem significa que a história do filme seja cânone, apenas o personagem Shiki é). Também é o primeiro de One Piece que vejo. Achei um bom filme. Interessante ver esse contraste entre o anime e o filme, contraste entre a qualidade da animação, bem maior do que estamos acostumados, e golpes que não existem originalmente no anime, além dos visuais alternativos. No mais, foi um bom primeiro filme que vi. Me deixou satisfeito e inspirado a ver os outros, mesmo que não sejam cânones.
É um dos filmes mais autorais da Marvel, não digo no roteiro, no roteiro é mais do mesmo, no quesito do diretor colocar sua marca e assinaturas na direção, nos cortes, o filme é um autêntico filme do Sam Raimi, mesmo. Assistindo me lembrou muito a trilogia A Morte do Demônio dos anos 80, a pegada é bem parecida (não no gore, óbvio, mas na direção), a trilha sonora de terror explodindo, takes rápidos bem no rosto dos atores, a câmera se movimentando como se fosse o olho do personagem, muito bacana essa liberdade, é um filme autoral. Mas só isso não torna o filme automaticamente ótimo, logo nos primeiros 20, 30 minutos fica nítido que o filme foi picotado e teve roteiro revisado, mudado. E quanto mais ele passa, mais essa perspectiva fica evidente. Tudo acontecendo extremamente rápido e jogado e a necessidade de assistir WandaVision pra entender que diabos tá acontecendo, é total. O filme originalmente teria 2:40h, começo a achar que isso seria o ideal mesmo. Mas que é um filme diferentão do que estamos acostumados da Marvel, isso é.
É bem preocupante e triste saber que Jujutsu Kaisen perdeu seu diretor principal, já que ele saiu do MAPPA e criou seu próprio estúdio. Muito difícil o anime continuar mantendo essa qualidade espetacular de cenas de ação que a primeira temporada e o filme mantiveram. Resta torcer que o escolhido pra ser o diretor da segunda temporada seja alguém em um nível parecido. Sobre o filme, muito bom. A história não é algo espetacular mas mantém a qualidade em um patamar parecido do que foi apresentado até aqui no anime, e como já disse, as cenas de ação tornam tudo melhor ainda. O diretor é o principal profissional de um anime, ele que monta a staff, e coordena todo o processo de animação.
Em um filme que é um drama melancólico e triste pra derrubar qualquer um, Makoto Shinkai resolve mostrar beijo. Já nos filmes românticos e alto astral que vieram depois, ele desenvolveu uma aversão a beijo e resolveu nunca mais mostrar um.
O roteiro desse filme construiu um vilão extremamente confuso que fiquei tentando entendê-lo durante todos os momentos em que aparecia em tela. Não se sabe exatamente qual o seu objetivo real, se era vingança, se era só dinheiro e lucro, ou um plano maquiavélico de simples exterminação mundial só por exterminar ou se era algo de supremacia racial. Tá certo que ele iria vender seu produto mas de repente ficava metendo uns papos filosóficos como se tivesse algum objetivo oculto por trás. Não se via um vilão ruim e esquecível assim na franquia desde o vilão de Quantum of Solace, que além de mal escrito, houve o fator da atuação do Rami Malek que foi bem caricata. Apesar desses meus pontos acerca do vilão especificamente, a franquia do Bond de Daniel Craig considero extremamente 8 ou 80. Possui dois filmes espetaculares como Casino Royale e Skyfall e dois filmes extremamente fracos como Quantum of Solace e SPECTRE, que desperdiça o talento de Christopher Waltz numa trama cansativa. Já esse último filme, considero que é a obra que fica no meio termo. Definitivamente não é ruim, mas sente-se que realmente já estava na hora da despedida do Craig do papel. Daniel merecia de despedida, algo espetacular no nível de Casino Royale e Skyfall. Infelizmente não tivemos.
Já começo a assisti-lo tendo uma confirmação de algo que tinha ouvido falar que teria, o filme tem narração de Bruce Wayne, ao melhor estilo Rorschach de Watchmen, pela primeira vez nas adaptações em live action do personagem, ouvimos seus pensamentos, me senti lendo uma HQ do Batman nesse momento.
Para mim, esse foi o primeiro filme do personagem que realmente mostrou o lado investigativo/detetive do mesmo, de uma maneira crua, com falhas propositais elaboradas pelo roteiro, com melhorias e evoluções a partir dessas falhas, no melhor estilo que alguém em seu segundo ano de atuação poderia nos entregar.
Em relação ao vilão, o Charada do Paul Dano foi espetacular e só está atrás do Coringa do Heath Ledger, em relação a vilões do Batman adaptados pro cinema. É um antagonista totalmente psicótico e sentimos que o personagem é totalmente ferrado da cabeça, aqui ele é literalmente um serial killer com uma perspectiva distorcida e um discurso que, para ele, sente que faz sentido dentro do Bat-verso criado por Matt Reeves, sendo um personagem com visual claramente inspirado nas descrições do visual do assassino do Zodíaco, e na questão da interpretação e modus operandi, em John Doe de Seven, de David Fincher, inclusive pode-se perceber uma grande inspiração na estrutura narrativa de Seven, o que considerei como uma homenagem. Paul Dano como Charada entrega uma interpretação que considero melhor que o Coringa do Jack Nicholson, inclusive.
O filme, para fãs do personagem é um completo deleite de imersão na psiquê de Bruce Wayne/Batman enquanto acompanhamos ele tendo suas "verdades, convicções e motivações" sendo colocadas a prova e dilaceradas. Comparando-o com o trabalho e a abordagem de outros de diretores que tinham levado o personagem até agora as telas, essa aqui sem dúvida é uma cartada inovadora na ampla gama de adaptações que já tivemos do Batman e é extremamente irrealista dizer que é mais do mesmo, é uma abordagem diferente tanto dos filmes do Tim Burton, quanto dos filmes espalhafatosos de Joel Schumacher, quanto do Batman "extretamamente realista" de Nolan e do Batman de Zack Snyder, que é inteiramente saído de uma HQ do Frank Miller.
Outro ponto interessante de observar é que aqui temos a melhor Mulher Gato em live action já feita, além do óbvio, o melhor Charada já feito em live action, e me proponho a dizer que escolher esse personagem foi algo extremamente arriscado. Um vilão que foi ridicularizado ao longo dos anos pelos fãs por conta de uma antiga adaptação para as telas e a trama de Matt Reeves nos trouxe mais uma prova que é possível salvar qualquer personagem com um roteiro eficiente. Além disso, aqui temos uma das raras ocasiões que o Batman não foi totalmente ofuscado por seu vilão (um problema crônico da trilogia de Christopher Nolan), apesar do Charada ter sido um vilão excelente, para ver o nível do Batman de Robert Pattinson.
Matt Reeves não teve medo de realizar um filme longo, mas que foi o tempo que ele considerou necessário para nos apresentar o início do seu universo, e não reclamo, sem dúvida estou ansioso para o que ele irá propor a seguir. Resgatar algum outro vilão estragado por uma adaptação pífia, quem sabe? Ele já demonstrou interesse no Senhor Frio e em sua história trágica de "amor e busca por uma cura para sua amada".
Bem cansativo nas primeiras 1 hora de filme. Não havia necessidade de demorar tanto assim pra engrenar e engatar a marcha, muitas cenas desnecessárias. Tá certo que precisa apresentar a cultura, o lado espiritual tailandês, mostrar o início da possessão também, mas precisava mesmo de mais de 1 hora pra isso? Já os 30 minutos finais compensam um pouco a espera, mesmo sendo algo bem clichê dos finais de qualquer filme found footage. Talvez fui com uma expectativa muito alta para assisti-lo, e infelizmente acabou decepcionando um pouco.
Ele é bem mais fraco que o 1 e o 2. Mesmo assim, ainda é muito superior a bomba que foi o terceiro filme, V/H/S: Viral. Depois daquele achei que a franquia estava morta e enterrada. E 7 anos depois lançam um quarto filme. A franquia tem potencial. Curtas aleatórios com histórias bizarras entretem. E apesar desse aqui ter sido bem fraquinho, ainda verei um quinto filme se lançarem, por curiosidade sobre as novas histórias dos curtas.
Essa nota definitivamente não faz jus a qualidade do filme. Roteiro coeso e bem construído, direção mais que eficiente, a tensão é construída na velocidade e medida certa, a atuação da Rebeca Hall transmite toda a angústia da personagem. Um grande suspense psicológico desse ano.
Talvez pra gostar desse filme precise já ter visto Rick and Morty e ter um QI acima de 200 pra entender todas referências e homenagens. Já vi algumas críticas em sites e aqui mesmo, dizendo que em Maligno, James Wan fez uma grande homenagem aqueles filmes de terror dos anos 80, desconhecidos, que ficavam abandonados nos fundos das locadoras e que o público escolhia pela capa. Sim, sim, entendo que até pode ter sido o objetivo dele, pode até ter sido uma homenagem, mas James foi tão longe na mesma que em um dado momento ficou tão espalhafatoso e ruim quanto aqueles mesmos filmes que ele tentava homenagear. Que volte para o terror sobrenatural urgentemente, que é onde ele manda bem de verdade. Maligno sem dúvida é o filme mais fraco da carreira dele. Simplesmente decepcionante e involuntariamente cômico.
Projeto Extração
2.7 75 Assista AgoraO filme tem um roteiro fraco, CGI ruim e piadas fracas? Absolutamente sim. Mas que deu uma bela nostalgia da infância, de quando via os filmes do Jackie Chan, isso deu.
Hellboy
2.6 422 Assista AgoraMe deixou perplexo. Já fui assistir com a expectativa baixa porque já sabia da recepção que o filme teve, e mesmo assim ainda terminei o filme com um sentimento de que foi ainda pior do que esperava. Tudo nele é terrível, o CGI, a trilha sonora original, as atuações, a direção, meu Deus, fiquei até surpreso de ver que o Neil Marshall dirigiu, porque esse aqui me pareceu a primeira produção cinematográfica de algum diretor. Talvez a única coisa boa daqui é a maquiagem e efeito prático do protagonista. O próximo reboot terá o envolvimento do Mike Mignola, criador do personagem, no roteiro, mas com o diretor do tenebroso Motoqueiro Fantasma 2 na direção. Que Deus tenha piedade do garoto Hellboy!
Metal Lords
3.5 308 Assista AgoraDivertido é a palavra exata que define esse aqui.
A Invasora
3.4 702Algumas situações do filme: Um monte de gente dentro da casa ou na porta em vários momentos, e a grávida simplesmente desaprende a gritar por ajuda nessas horas. O policial dá uma super escopeta pro cara que ele acabou de prender por estar jogando coquetel molotov em carros, e leva o mesmo pra dentro da casa pro combate. O policial não pede reforço imediatamente assim que viu os seus parceiros mortos. Porque diabos este mesmo policial decide preferir religar a luz da casa enquanto uma psicopata está a solta, ao invés de tirar a grávida de lá de dentro? Enquanto isso, a grávida vai deitar na cama descansar.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraAcredito que teria gostado mais se não tivesse
descoberto o plot twist do filme
O Planeta dos Macacos
4.0 681 Assista AgoraObviamente o plot twist do filme, atualmente, já é algo extremamente batido, até pelos pôsteres que já revelam a reviravolta, e as prequelas do século XXI do Matt Reeves e o filme do Tim Burton. Mas pro ano de 1968, ver aquilo deve ter sido algo épico e insano de fazer cair da cadeira, ao melhor estilo revelação do Darth Vader ser pai do Luke nos anos 80. Em relação ao filme, envelheceu extremamente bem, com suas críticas sociais ainda sendo muito atuais, ao mesmo tempo em que possui um bom ritmo que não o torna cansativo. Um filme que sem dúvida alguma merece o título de clássico do cinema.
Água Negra
3.2 137É bem o esperado de um terror japonês do início dos anos 2000. Clima lento, pouco jumpscare, mais focado na construção de uma atmosfera sombria formada tanto pela fotografia "sem vida" quanto pelas atuações, inclusive tendo espaço pra possuir um toque de drama familiar no meio, com direito a atuação da criança ser melhor que a atuação da mãe. Um bom filme de terror/drama, melancólico, diria, em que convenhamos, assim como eu, muitas pessoas devem também tê-lo conhecido pelo caso Elisa Lam, em que as coincidências são, digamos, no mínimo peculiares.
V/H/S/99
2.3 74Nesse aqui eles basicamente desistiram de tentar assustar e partiram pra uma premissa de abraçar a trasheira cômica de forma proposital, que na minha opinião foi um erro. Uma pena. Já que o VHS 94 havia sido uma grande evolução em relação ao VHS Viral, de 2014, que é simplesmente horrível e intragável.
Os Garotos Perdidos
3.8 707 Assista AgoraSe tem uma palavra que pode definir esse filme perfeitamente é: divertido. O filme pega a maioria dos clichês clássicos vampirescos e torna eles agradáveis de se ver em tela. Desde a água benta, alho, até a estaca de madeira. E mescla isso a estética dos anos 80 que tanto é adorada, torna-se basicamente um filme de sessão da tarde de vampiro. Outros fatores ainda se combinam pra melhorar tudo, como uma excelente trilha sonora e um trabalho de maquiagem e efeitos práticos primoroso. Meu arrependimento é ter visto só depois de adulto.
One Piece 4 - Aventura Mortal
3.9 11Tem o exato mesmo clima do anime, tanto em trilha sonora quanto na própria animação. E da pra perceber o porquê. O diretor é o mesmo do anime nessa época. Que clima nostálgico e aventuresco! Logo após Alabasta e antes de Skypiea, Robin tendo acabado de entrar pro bando. A comédia de One Piece dessa época era ótima. E o filme cumpre o que promete, trazendo uma aventura perigosa. Mais um bom filme de One Piece.
One Piece 6 - O Barão Omatsuri e a Ilha …
3.8 13Eu nunca pensei que poderia existir um filme de One Piece que flerta com o suspense/terror beirando até uma certa influência de horror cósmico. E o melhor de tudo é que funciona demais. O filme tem um clima macabro que vai cada vez aumentando mais a partir da metade, e chega ao ápice na cena final, e possui um dos vilões mais sombrios e macabros que já apareceram na obra. É muito diferente do clima do mangá/anime? Sim, sem dúvida. Isso significa que automaticamente é ruim? Absolutamente não. Além da animação diferente que lembra um pouco a animação da Robin naquela ponte que está sendo construída a vários séculos, no anime.
One Piece Stampede
4.0 27 Assista AgoraO filme foca em um roteiro frenético que não dá nem tempo de respirar, com lutas e mais lutas a todo momento e fez jus ao que se propõe: ser um festival. Um festival de lutas excelentes, um festival de aparições de diversos personagens nostálgicos, e um festival de excelentes animações e coreografias de luta. Mas nem tudo são flores. O roteiro peca em nos apresentar um vilão que lembra o Broly de Dragon Ball Z antes de ser canonizado. Douglas Bullet tem a profundidade de um prato, um festival (num lado ruim da palavra) de poder, força e que só sabe ficar gritando que será o mais forte, além de possuir uma das Akuma no Mi mais apelonas que já apareceram em One Piece. Douglas é aquele vilão super poderoso genérico que tem apenas o objetivo de derrotar todo mundo. Além disso, o filme basicamente não tem história e parece que foi feito só para mostrar aparições gratuitas de vários personagens icônicos lutando entre si. É um filme que lembra um "battle royale", não tem história nenhuma, mas acaba sendo maneiro pelos fanservices que nunca acontecerão no anime (talvez sim, quem sabe na guerra final daqui alguns anos).
One Piece Film: Z
4.2 47 Assista AgoraAchei que esse filme teve uma história bem mais séria com um plano vilanesco bem melhor elaborado que o do filme Strong World. Me pareceu uma história mais madura e com um "vilão" melhor desenvolvido também. E Nickelback (apesar de não serem eles cantando), no final foi inesperado. Um ótimo filme de One Piece.
One Piece 10: Strong World
4.2 54 Assista AgoraO primeiro filme de One Piece que o Oda participou diretamente na concepção da história (mas não escreveu o roteiro e nem significa que a história do filme seja cânone, apenas o personagem Shiki é). Também é o primeiro de One Piece que vejo. Achei um bom filme. Interessante ver esse contraste entre o anime e o filme, contraste entre a qualidade da animação, bem maior do que estamos acostumados, e golpes que não existem originalmente no anime, além dos visuais alternativos. No mais, foi um bom primeiro filme que vi. Me deixou satisfeito e inspirado a ver os outros, mesmo que não sejam cânones.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraÉ um dos filmes mais autorais da Marvel, não digo no roteiro, no roteiro é mais do mesmo, no quesito do diretor colocar sua marca e assinaturas na direção, nos cortes, o filme é um autêntico filme do Sam Raimi, mesmo. Assistindo me lembrou muito a trilogia A Morte do Demônio dos anos 80, a pegada é bem parecida (não no gore, óbvio, mas na direção), a trilha sonora de terror explodindo, takes rápidos bem no rosto dos atores, a câmera se movimentando como se fosse o olho do personagem, muito bacana essa liberdade, é um filme autoral. Mas só isso não torna o filme automaticamente ótimo, logo nos primeiros 20, 30 minutos fica nítido que o filme foi picotado e teve roteiro revisado, mudado. E quanto mais ele passa, mais essa perspectiva fica evidente. Tudo acontecendo extremamente rápido e jogado e a necessidade de assistir WandaVision pra entender que diabos tá acontecendo, é total. O filme originalmente teria 2:40h, começo a achar que isso seria o ideal mesmo. Mas que é um filme diferentão do que estamos acostumados da Marvel, isso é.
Jujutsu Kaisen 0: O Filme
4.1 74 Assista AgoraÉ bem preocupante e triste saber que Jujutsu Kaisen perdeu seu diretor principal, já que ele saiu do MAPPA e criou seu próprio estúdio. Muito difícil o anime continuar mantendo essa qualidade espetacular de cenas de ação que a primeira temporada e o filme mantiveram. Resta torcer que o escolhido pra ser o diretor da segunda temporada seja alguém em um nível parecido. Sobre o filme, muito bom. A história não é algo espetacular mas mantém a qualidade em um patamar parecido do que foi apresentado até aqui no anime, e como já disse, as cenas de ação tornam tudo melhor ainda. O diretor é o principal profissional de um anime, ele que monta a staff, e coordena todo o processo de animação.
5 Centímetros por Segundo
3.9 383Em um filme que é um drama melancólico e triste pra derrubar qualquer um, Makoto Shinkai resolve mostrar beijo. Já nos filmes românticos e alto astral que vieram depois, ele desenvolveu uma aversão a beijo e resolveu nunca mais mostrar um.
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 564 Assista AgoraO roteiro desse filme construiu um vilão extremamente confuso que fiquei tentando entendê-lo durante todos os momentos em que aparecia em tela. Não se sabe exatamente qual o seu objetivo real, se era vingança, se era só dinheiro e lucro, ou um plano maquiavélico de simples exterminação mundial só por exterminar ou se era algo de supremacia racial. Tá certo que ele iria vender seu produto mas de repente ficava metendo uns papos filosóficos como se tivesse algum objetivo oculto por trás. Não se via um vilão ruim e esquecível assim na franquia desde o vilão de Quantum of Solace, que além de mal escrito, houve o fator da atuação do Rami Malek que foi bem caricata. Apesar desses meus pontos acerca do vilão especificamente, a franquia do Bond de Daniel Craig considero extremamente 8 ou 80. Possui dois filmes espetaculares como Casino Royale e Skyfall e dois filmes extremamente fracos como Quantum of Solace e SPECTRE, que desperdiça o talento de Christopher Waltz numa trama cansativa. Já esse último filme, considero que é a obra que fica no meio termo. Definitivamente não é ruim, mas sente-se que realmente já estava na hora da despedida do Craig do papel. Daniel merecia de despedida, algo espetacular no nível de Casino Royale e Skyfall. Infelizmente não tivemos.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraJá começo a assisti-lo tendo uma confirmação de algo que tinha ouvido falar que teria, o filme tem narração de Bruce Wayne, ao melhor estilo Rorschach de Watchmen, pela primeira vez nas adaptações em live action do personagem, ouvimos seus pensamentos, me senti lendo uma HQ do Batman nesse momento.
Para mim, esse foi o primeiro filme do personagem que realmente mostrou o lado investigativo/detetive do mesmo, de uma maneira crua, com falhas propositais elaboradas pelo roteiro, com melhorias e evoluções a partir dessas falhas, no melhor estilo que alguém em seu segundo ano de atuação poderia nos entregar.
Em relação ao vilão, o Charada do Paul Dano foi espetacular e só está atrás do Coringa do Heath Ledger, em relação a vilões do Batman adaptados pro cinema. É um antagonista totalmente psicótico e sentimos que o personagem é totalmente ferrado da cabeça, aqui ele é literalmente um serial killer com uma perspectiva distorcida e um discurso que, para ele, sente que faz sentido dentro do Bat-verso criado por Matt Reeves, sendo um personagem com visual claramente inspirado nas descrições do visual do assassino do Zodíaco, e na questão da interpretação e modus operandi, em John Doe de Seven, de David Fincher, inclusive pode-se perceber uma grande inspiração na estrutura narrativa de Seven, o que considerei como uma homenagem. Paul Dano como Charada entrega uma interpretação que considero melhor que o Coringa do Jack Nicholson, inclusive.
O filme, para fãs do personagem é um completo deleite de imersão na psiquê de Bruce Wayne/Batman enquanto acompanhamos ele tendo suas "verdades, convicções e motivações" sendo colocadas a prova e dilaceradas. Comparando-o com o trabalho e a abordagem de outros de diretores que tinham levado o personagem até agora as telas, essa aqui sem dúvida é uma cartada inovadora na ampla gama de adaptações que já tivemos do Batman e é extremamente irrealista dizer que é mais do mesmo, é uma abordagem diferente tanto dos filmes do Tim Burton, quanto dos filmes espalhafatosos de Joel Schumacher, quanto do Batman "extretamamente realista" de Nolan e do Batman de Zack Snyder, que é inteiramente saído de uma HQ do Frank Miller.
Outro ponto interessante de observar é que aqui temos a melhor Mulher Gato em live action já feita, além do óbvio, o melhor Charada já feito em live action, e me proponho a dizer que escolher esse personagem foi algo extremamente arriscado. Um vilão que foi ridicularizado ao longo dos anos pelos fãs por conta de uma antiga adaptação para as telas e a trama de Matt Reeves nos trouxe mais uma prova que é possível salvar qualquer personagem com um roteiro eficiente. Além disso, aqui temos uma das raras ocasiões que o Batman não foi totalmente ofuscado por seu vilão (um problema crônico da trilogia de Christopher Nolan), apesar do Charada ter sido um vilão excelente, para ver o nível do Batman de Robert Pattinson.
Matt Reeves não teve medo de realizar um filme longo, mas que foi o tempo que ele considerou necessário para nos apresentar o início do seu universo, e não reclamo, sem dúvida estou ansioso para o que ele irá propor a seguir. Resgatar algum outro vilão estragado por uma adaptação pífia, quem sabe? Ele já demonstrou interesse no Senhor Frio e em sua história trágica de "amor e busca por uma cura para sua amada".
A Médium
3.4 344 Assista AgoraBem cansativo nas primeiras 1 hora de filme. Não havia necessidade de demorar tanto assim pra engrenar e engatar a marcha, muitas cenas desnecessárias. Tá certo que precisa apresentar a cultura, o lado espiritual tailandês, mostrar o início da possessão também, mas precisava mesmo de mais de 1 hora pra isso? Já os 30 minutos finais compensam um pouco a espera, mesmo sendo algo bem clichê dos finais de qualquer filme found footage. Talvez fui com uma expectativa muito alta para assisti-lo, e infelizmente acabou decepcionando um pouco.
V/H/S/94
2.8 144 Assista AgoraEle é bem mais fraco que o 1 e o 2. Mesmo assim, ainda é muito superior a bomba que foi o terceiro filme, V/H/S: Viral. Depois daquele achei que a franquia estava morta e enterrada. E 7 anos depois lançam um quarto filme. A franquia tem potencial. Curtas aleatórios com histórias bizarras entretem. E apesar desse aqui ter sido bem fraquinho, ainda verei um quinto filme se lançarem, por curiosidade sobre as novas histórias dos curtas.
A Casa Sombria
3.3 394 Assista AgoraEssa nota definitivamente não faz jus a qualidade do filme. Roteiro coeso e bem construído, direção mais que eficiente, a tensão é construída na velocidade e medida certa, a atuação da Rebeca Hall transmite toda a angústia da personagem. Um grande suspense psicológico desse ano.
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraÚnico erro desse filme é que o Totoro não tem mais tempo de tela.
Maligno
3.3 1,2KTalvez pra gostar desse filme precise já ter visto Rick and Morty e ter um QI acima de 200 pra entender todas referências e homenagens. Já vi algumas críticas em sites e aqui mesmo, dizendo que em Maligno, James Wan fez uma grande homenagem aqueles filmes de terror dos anos 80, desconhecidos, que ficavam abandonados nos fundos das locadoras e que o público escolhia pela capa. Sim, sim, entendo que até pode ter sido o objetivo dele, pode até ter sido uma homenagem, mas James foi tão longe na mesma que em um dado momento ficou tão espalhafatoso e ruim quanto aqueles mesmos filmes que ele tentava homenagear. Que volte para o terror sobrenatural urgentemente, que é onde ele manda bem de verdade. Maligno sem dúvida é o filme mais fraco da carreira dele. Simplesmente decepcionante e involuntariamente cômico.