Achei sensacional, a despeito de ter umas partes em que o enredo se torna meio lento ou sem propósito. Me peguei lembrando de como a questão trazida se aproxima do filme "Sem limites", mas sob outra perspectiva, que é a do êxito no trabalho, nas escolhas junto à comunidade, sobretudo pelo contexto escolar. Se nesse o desejo é de, inclusive, compreender, e partilhar arriscadamente, os níveis de afetação que o álcool, como alterador de atenção e consciência, propicia, naquele lembrado as drogas servem ao invidualismo quase megalomaníaco da mente que concentra seu desejo em se ampliar em busca de ambição e sucesso financeiro. Vivas a Baco!
Daqueles filmes que apresenta uma proposta interessante no início, mas vai desandando vergonhosamente, em roteiro e atuação entediantes, do meio para o fim.
É literalmente uma parte dois. Sequência razoável, mas pouco decifratória e bem menos tensa. Ficou a expectativa de que não se torne uma trilogia com tudo apressadamente exposto de repente, embora também não termine ficando arrastado ou forçado ao ponto de virar outra coisa nada silenciosa com diversos próximos capítulos.
Um deboche gélido, esquizoide e surreal acerca da vida contemporânea. Misantrópico. Incomoda pelo ritmo e por despertar a curiosidade diante do absurdo da indiferença no geral cotidiano. O capítulo "Homo sapiens" é um soco. Pruuuuu, diria o pombo!
Considerando outros similares nacionais, esse é razoável à tragicomédia que se presta. Tatá consegue zoar bem, Vera Holtz está ótima e os detalhes marcam o filme para além de um simples besteirol, sendo honesto e divertido de maneira esperta e sem recorrer a receitas de humor já muito batidas. A capacidade de fazer riso de si mesmo, do showbizz, do e das futilidades atuais o torna ainda mais engraçado.
Um show de vacilos, apesar da baixa expectativa, que chega a ser pior que o esperado: - Figurino simplório ✓ - Cabelinho pidgeotto e vikings limpinhos ✓ - Roteiro de vídeogame ✓ - Atuações apáticas (Astrid Berges-Frisbey é um robô?) ✓ - Releitura da lenda de Arthur para lá de adaptada ✓ - CENAS DE AÇÃO DESNECESSARIAMENTE GRAVADAS COM CÂMERA GO-PRO (WTF!) ✓
Apesar de tudo, não vem a ser um lixo, pois criativo.
Um filme de uma sensibilidade ascendente. Maravilhosamente captado e encenado com maestria por um elenco ímpar. Peca apenas no roteiro, quando deixa algumas falas redundantes e pouco dramáticas, apesar de todo o potencial. Vivas a Glória Pires, viva Nise!
Um filme que te causa um torpor, pela sensibilidade de Asif Kapadia em mostrar o lado simples e vulnerável que Amy sempre carregou e nunca fez muito esforço para esconder nem usar como autopromoção. Para quem admira sua música, acompanhou sua curta trajetória na indústria, assistiu de longe e impotentemente suas paixões e conflitos, fica o esforço em tentar lembrar do legado deixado por uma jovem talentosa, icônica e, sem dúvida, inesquecível, ao mesmo tempo que humana e verdadeiramente autêntica, mostrando para nós que artistas, famosos e celebridades, são pessoas imperfeitas também.
Se intitulando uma cantora de jazz, a moça simples empurrada ao estrelato sem muito cuidado, lidou com tudo isso como todo jazzista considera próprio do estilo musical ao qual se identifica: com improviso e entrega de corpo e alma à musica. O problema, que Asif não poupou em expor, esteve naqueles muitos que a rodeavam sem entender o quanto e qual ajuda ela tanto precisava. Daí, da sensação de perda – quando o filme esfrega na cara do espectador o quão selvagem é o show business que eles, como consumidores, também fazem parte –, para o torpor é um pulo. Prova de que toda história tem vários lados e que em tempos de consumo das pessoas, o lado humano é o último a sair nos tabloides, alimentando uma selvageria e uma obsessão que nem se percebem mais.
Dando cara, nomes e recordações à tragédia premeditada pela qual Amy passou, o filme é uma cinebiografia forte sobre o cinismo e da ganância dos outros em contraste com a liberdade e a humildade de alguém que, mesmo frágil e ao mesmo tempo cheia de personalidade, inspirou muitos a apreciar a boa música como algo que toca a alma, e que depois de tocá-la, nunca mais morre.
Um pouco mais próximo das expectativas geradas para a obra, a história amadurecida de Joe deixa inúmeras lições sobre como o campo da sexualidade é atravessado por papéis comuns a todos os setores da vida social (não apenas naquilo que a dualidade sagrado versus profano sugere). Me surpreenderam o roteiro mais despojado e a evolução das atuações em comparação ao primeiro volume, bem como a relação da protagonista com suas próprias limitações sexuais e libidinosas. Boas lições e passagens podem ser tiradas do roteiro, menos descritivo e didático e agora mais postulador e ainda mais politicamente incorreto, afinal Joe já está mais ocupada, complexa, experiente e realista. O capítulo 6, no qual sabemos do Pato Silencioso, é uma reviravolta fundamental e central na trama, que parte para o que Lars Von Trier costuma fazer de melhor: questionar as coisas dando um xeque-mate no tabuleiro da zona de conforto do telespectador.
As atuações e as entregas ao fazer das personagens de Leto e McConaughey são assustadoras pela surpresa em vê-los fazerem um drama com qualidade e sintonia. O físico sofrido de ambos (nível Christian Bale em 'O Maquinista') se alinha com suas atuações dando um certo sentimento de dúvida sobre até que ponto estão sendo apenas bons ou, por outro lado, excelentes atores. A história baseada em vida real é tocante e bastante reflexiva, nem tanto pelo tema da Aids em si (e suas ramificações sociais e existenciais), mas pela visão de lucro da indústria farmacêutica e a ética médica diante de pacientes com morte iminente. Um filme inspirador e que aproveita para passar o velho recado: "SE INFORME e USE SEMPRE CAMISINHA".
Uma justaposição de questões sexuais com traços de tragédia amorosa. A história lésbica traz um elemento a mais para exploração visual do erótico, já que por ser francês, a última preocupação vai ser esgaçar a "polêmica homossexual" (tsc, tsc, tsc). Ora, as aventuras, dramas e inquietações de Adèle estão frequentemente presentes no lugar comum de toda uma geração (aquela que já vem diluindo a caixinha heteronormativa dos moralistas sem nem eles perceberem) e por esse motivo conquistarão um bom público de estimação por pura associação com a própria. Na mesma medida, então, que sua jornada se desenrola de maneira pesadamente aproximativa ao espectador, ainda, todavia, se torna possível pensar quão inspiradora sua vida pode ser. Afinal, musas são musas.
Um brinde à despretensão que é tão rara nos roteiros do circuito. Frances é simples e inacreditável, especialmente nos momentos em que desponta, com sua forma tola, um brilho de autoconfiança nos olhos que faz perguntar: "Sério?". Talvez não, já que o sorriso de criança velha não sai do rosto da protagonista e ela era para estar debulhando agruras por todos as cenas a fim de ser mais levada a vero. Porém, como toda crônica, só as últimas linhas são capazes de mostrar que a vida é tão irônica quanto um riso. Ha!
Judy: Muito Além do Arco-Íris
3.4 356Por favor Renée, eu tenho família... 😭
Druk: Mais Uma Rodada
3.9 797 Assista AgoraAchei sensacional, a despeito de ter umas partes em que o enredo se torna meio lento ou sem propósito. Me peguei lembrando de como a questão trazida se aproxima do filme "Sem limites", mas sob outra perspectiva, que é a do êxito no trabalho, nas escolhas junto à comunidade, sobretudo pelo contexto escolar. Se nesse o desejo é de, inclusive, compreender, e partilhar arriscadamente, os níveis de afetação que o álcool, como alterador de atenção e consciência, propicia, naquele lembrado as drogas servem ao invidualismo quase megalomaníaco da mente que concentra seu desejo em se ampliar em busca de ambição e sucesso financeiro. Vivas a Baco!
Settlers
2.6 23Daqueles filmes que apresenta uma proposta interessante no início, mas vai desandando vergonhosamente, em roteiro e atuação entediantes, do meio para o fim.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraÉ literalmente uma parte dois. Sequência razoável, mas pouco decifratória e bem menos tensa. Ficou a expectativa de que não se torne uma trilogia com tudo apressadamente exposto de repente, embora também não termine ficando arrastado ou forçado ao ponto de virar outra coisa nada silenciosa com diversos próximos capítulos.
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas
4.0 494Me desculpem, mas Rick Mitchell é meu sonho de daddy 😚
As Vozes
3.2 340Esquizoanálise pura. Todos nós ouvimos certas vozes, já diria a tal doutora.
Raya e o Último Dragão
4.0 645 Assista AgoraEm geral, fé e confiança como fundamentos do sentido mais literal da religare espiritual.
Um Pombo Pousou Num Galho Refletindo Sobre a Existência
3.6 267 Assista AgoraUm deboche gélido, esquizoide e surreal acerca da vida contemporânea. Misantrópico. Incomoda pelo ritmo e por despertar a curiosidade diante do absurdo da indiferença no geral cotidiano. O capítulo "Homo sapiens" é um soco. Pruuuuu, diria o pombo!
Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars
3.2 278Para quem gosta de rir com umas besteiras non-sense, o filme entrega um bom arranjo.
Ja ja, ding dong!
Não Vai Ter Golpe!
3.0 33Bisonho
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista Agora#JusticeForGlitter
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraA protagonista deste filme é a TRILHA SONORA!
TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva
2.4 303 Assista AgoraConsiderando outros similares nacionais, esse é razoável à tragicomédia que se presta. Tatá consegue zoar bem, Vera Holtz está ótima e os detalhes marcam o filme para além de um simples besteirol, sendo honesto e divertido de maneira esperta e sem recorrer a receitas de humor já muito batidas. A capacidade de fazer riso de si mesmo, do showbizz, do e das futilidades atuais o torna ainda mais engraçado.
Rei Arthur: A Lenda da Espada
3.2 622Um show de vacilos, apesar da baixa expectativa, que chega a ser pior que o esperado:
- Figurino simplório ✓
- Cabelinho pidgeotto e vikings limpinhos ✓
- Roteiro de vídeogame ✓
- Atuações apáticas (Astrid Berges-Frisbey é um robô?) ✓
- Releitura da lenda de Arthur para lá de adaptada ✓
- CENAS DE AÇÃO DESNECESSARIAMENTE GRAVADAS COM CÂMERA GO-PRO (WTF!) ✓
Apesar de tudo, não vem a ser um lixo, pois criativo.
Nise: O Coração da Loucura
4.3 656 Assista AgoraUm filme de uma sensibilidade ascendente. Maravilhosamente captado e encenado com maestria por um elenco ímpar. Peca apenas no roteiro, quando deixa algumas falas redundantes e pouco dramáticas, apesar de todo o potencial. Vivas a Glória Pires, viva Nise!
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraUm filme que te causa um torpor, pela sensibilidade de Asif Kapadia em mostrar o lado simples e vulnerável que Amy sempre carregou e nunca fez muito esforço para esconder nem usar como autopromoção. Para quem admira sua música, acompanhou sua curta trajetória na indústria, assistiu de longe e impotentemente suas paixões e conflitos, fica o esforço em tentar lembrar do legado deixado por uma jovem talentosa, icônica e, sem dúvida, inesquecível, ao mesmo tempo que humana e verdadeiramente autêntica, mostrando para nós que artistas, famosos e celebridades, são pessoas imperfeitas também.
Se intitulando uma cantora de jazz, a moça simples empurrada ao estrelato sem muito cuidado, lidou com tudo isso como todo jazzista considera próprio do estilo musical ao qual se identifica: com improviso e entrega de corpo e alma à musica. O problema, que Asif não poupou em expor, esteve naqueles muitos que a rodeavam sem entender o quanto e qual ajuda ela tanto precisava. Daí, da sensação de perda – quando o filme esfrega na cara do espectador o quão selvagem é o show business que eles, como consumidores, também fazem parte –, para o torpor é um pulo. Prova de que toda história tem vários lados e que em tempos de consumo das pessoas, o lado humano é o último a sair nos tabloides, alimentando uma selvageria e uma obsessão que nem se percebem mais.
Dando cara, nomes e recordações à tragédia premeditada pela qual Amy passou, o filme é uma cinebiografia forte sobre o cinismo e da ganância dos outros em contraste com a liberdade e a humildade de alguém que, mesmo frágil e ao mesmo tempo cheia de personalidade, inspirou muitos a apreciar a boa música como algo que toca a alma, e que depois de tocá-la, nunca mais morre.
Amaldiçoado
3.0 1,2K Assista AgoraSer ofidioglota deve ter ajudado um pouco!!!
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraMais que uma coisinha fofa, sem perder a fofura.
Eu Não Faço a Menor Ideia do que eu Tô …
3.0 803podre
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraUm pouco mais próximo das expectativas geradas para a obra, a história amadurecida de Joe deixa inúmeras lições sobre como o campo da sexualidade é atravessado por papéis comuns a todos os setores da vida social (não apenas naquilo que a dualidade sagrado versus profano sugere). Me surpreenderam o roteiro mais despojado e a evolução das atuações em comparação ao primeiro volume, bem como a relação da protagonista com suas próprias limitações sexuais e libidinosas. Boas lições e passagens podem ser tiradas do roteiro, menos descritivo e didático e agora mais postulador e ainda mais politicamente incorreto, afinal Joe já está mais ocupada, complexa, experiente e realista. O capítulo 6, no qual sabemos do Pato Silencioso, é uma reviravolta fundamental e central na trama, que parte para o que Lars Von Trier costuma fazer de melhor: questionar as coisas dando um xeque-mate no tabuleiro da zona de conforto do telespectador.
Ela
4.2 5,8K Assista Agorasimplesmente, humanamente, incrivelmente, hiperinteligentemente, enlouquecidamente foda. Spike Jonze arregaçou com esse roteiro brilhante. sem mais.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraAs atuações e as entregas ao fazer das personagens de Leto e McConaughey são assustadoras pela surpresa em vê-los fazerem um drama com qualidade e sintonia. O físico sofrido de ambos (nível Christian Bale em 'O Maquinista') se alinha com suas atuações dando um certo sentimento de dúvida sobre até que ponto estão sendo apenas bons ou, por outro lado, excelentes atores. A história baseada em vida real é tocante e bastante reflexiva, nem tanto pelo tema da Aids em si (e suas ramificações sociais e existenciais), mas pela visão de lucro da indústria farmacêutica e a ética médica diante de pacientes com morte iminente. Um filme inspirador e que aproveita para passar o velho recado: "SE INFORME e USE SEMPRE CAMISINHA".
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraUma justaposição de questões sexuais com traços de tragédia amorosa. A história lésbica traz um elemento a mais para exploração visual do erótico, já que por ser francês, a última preocupação vai ser esgaçar a "polêmica homossexual" (tsc, tsc, tsc). Ora, as aventuras, dramas e inquietações de Adèle estão frequentemente presentes no lugar comum de toda uma geração (aquela que já vem diluindo a caixinha heteronormativa dos moralistas sem nem eles perceberem) e por esse motivo conquistarão um bom público de estimação por pura associação com a própria. Na mesma medida, então, que sua jornada se desenrola de maneira pesadamente aproximativa ao espectador, ainda, todavia, se torna possível pensar quão inspiradora sua vida pode ser. Afinal, musas são musas.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraUm brinde à despretensão que é tão rara nos roteiros do circuito. Frances é simples e inacreditável, especialmente nos momentos em que desponta, com sua forma tola, um brilho de autoconfiança nos olhos que faz perguntar: "Sério?". Talvez não, já que o sorriso de criança velha não sai do rosto da protagonista e ela era para estar debulhando agruras por todos as cenas a fim de ser mais levada a vero. Porém, como toda crônica, só as últimas linhas são capazes de mostrar que a vida é tão irônica quanto um riso. Ha!