Achei muito bonito visualmente: simples, limpo, mas ainda assim grandioso. Mas confesso que, particularmente, foi um pouco difícil pra mim acompanhar, mesmo achando o roteiro excelente, achei complicadinho, mas acho que foi algo meu, da minha compreensão.
Acho que nunca vi um filme da Julianne Moore onde a personagem dela fosse plenamente feliz jkkkkkkkkkkkkk mas ela atua MUUUUITO Gostei muito do filme, não lembro de ter visto nenhum que falasse tão bem da meia-idade e suas crises, já que no geral praticamente só focam na juventude e no começo da vida adulta; acredito que a meia-idade é super importante de ser compreendida em suas complexidades e tudo o mais. Muito legal a forma como a protagonista é apresentada no começo.
Adoro todas as cenas dela dirigindo cantando e no final a coitada perdeu o brilho total na última cena no volante. Me marcou muito a fala do terrível Arnold, quando ele diz que, pras filhas dele, ele não é uma pessoa, é só um pai; e que a vida toda cuidou e se preocupou com elas, mas que ela nunca ligaram pra ele, e como isso é solitário. Acho que foi a maior verdade dita no filme. Lavou minha alma o momento em que a Glória chegou com a arma de paintball e atirou na casa dele e nele, QUE SABOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Fez valer 80% do perrengue que ela passou com essa criatura.
Ao longo do filme achei muito interessante e importante como foi mostrando a Vada conhecendo a Mia de verdade, é louco como às vezes a gente tem ideias equivocadas pré-concebidas sobre pessoas que a gente nem conhece direito e quando conhece a fundo, vê que são pessoas totalmente discrepantes da ideia inicial que a gente tinha.
Gostei muito da atuação da Jenna Ortega, acho que me vi em muitos momentos, quando ela achava que ser "tranquilo" pra não lidar com emoções é ok e menos desgastante, mas com o desenrolar das coisas vai vendo que ignorar as circunstâncias não é uma solução muito efetiva e que uma hora a conta chega. Acho que a personagem da Vada ilustrou muito bem o sentimento de escapismo.
Também pensei muito em como a companhia de alguém que sabe um pouco do que a gente tá passando em relação a um momento difícil, como foi o caso da Vada com a Mia e com o Quinto, mesmo que não seja pra falar sempre do que ocorreu, acho que é diferente a companhia de quem sente parecido, chega a ser algo não dito que "paira" no ar.
Acho que o filme flui bem dentro do tempo e gostei do final,
por não dar a falsa ideia de que uma hora você supera aquilo e tudo bem. Não, muito pelo contrário, achei realista quando mostrou a reação da Vada recebendo a notícia de um atentado em outra escola, porque é isso, pro bem e pro mal, os processos são cíclicos.
Adorei que, de certa forma, ver as dificuldades do Johnny em lidar com o sobrinho e quando ele conversava com a irmã sobre, me fez pensar como as pessoas só entendem uma fração dos tantos vieses da maternidade quando têm algum contato muito irrisório com ela (e ainda assim, nem chega perto do que de fato é); momentos como os que a irmã dele falava que as vezes não queria sequer estar no mesmo cômodo que o filho e que aquilo que incomodava o Johnny era o que ela vivia na pele, todos os dias.
Achei muito legal também o trabalho dele, nesse projeto de entrevistar as crianças sobre a visão de mundo delas, foram muitos depoimentos bonitos e tristes, que me deixaram pensativa ou super fizeram sentido pra mim, muito simples e complexos ao mesmo tempo.
Gostei muito de um momento específico em que o Johnny fala o porquê de gostar tanto de entrevistar as pessoas, porquê esquece da própria vida e fica invisível durantes o momento das entrevistas.
Muito bonito e delicado, me fez refletir bastante sobre a forma como a gente se relaciona com as crianças, que nem tudo é birra mas que há muita complexidade também. E a questão da maternidade, mesmo que mais sutil do que o tema central do filme, montou um triplex na minha cabeça (não sou mãe). Muito sensível, requer um pouquinho de paciência, mas é compensador.
20 minutos de filme e eu já tava chorando rs achei muito bonita a animação e como mostrou a cultura mexicana quanto ao día de los muertos, muito delicada a abordagem sobre o Alzheimer. Filme muito lindo sobre a lembrança, o esquecimento e a saudade.
Fui ver pelo Timothée, mas me encantei com a atuação da Elle Fanning. Super vivaz e espirituosa, ainda não tinha visto nenhum dela que eu gostasse, mas nesse ela brilhou
Impecável!!! Joaquin Phoenix me fez sentir toda a dor e o peso junto com ele. Não vi maldade na essência do Arthur, vi desespero, seguido de vingança. É muito perturbador sentir a carga que ele carrega.
Fiquei extremamente incomodada quando, antes de ele entrar no programa ao vivo, o apresentador do live show ridicularizou e o usou como chacota, para em seguida usá-lo para conseguir audiência. Mas ao mesmo tempo, quando ele entrou deslumbrante, senti um pouquinho de alegria por ele, aquele momento foi um certo prêmio de consolação por uns instantes, mas deu pra ver o semblante gracioso e artístico quando teve a chance de ir ao ar para um público. Não tava esperando o assassinato do apresentador, fiquei bem chocada. E, embora talvez os expectadores do programa não fossem o tipo de público que tem noção ou empatia pela dimensão e complexidade do contexto da cidade de Gotham e do descaso com que as pessoas com doenças mentais são tratadas, foi muito satisfatório pra mim, vendo o filme, ver o Arthur dizendo um recorte das mazelas e angústias de seu discurso. É muito interessante ver ao fundo como as atitudes dele, ainda que no anonimato, têm apoio popular dos cidadãos de Gotham que não detêm privilégios como os dos Wayne, os 3 jovens assassinados no metrô ou o apresentador Murray. O caos que se instaura na cidade, demonstrando a indignação e o descontentamento políticos da população, onde a figura de um palhaço justiceiro faz com que as pessoas possuam bem mais identificação do que com os grupos que detém o poder local. [Não tô defendendo que matar pessoas ricas é a solução para as desigualdades ou que seja correto, é só uma observação sobre esse recorte, achei peculiar]
Trilha sonora muito linda!!! Senti muita dor junto e a humilhação também na pele. Superou minhas expectativas, que já eram bem altas.
Eu gosto muito de filmes que trazem a juventude inconsequente e irresponsável. Trilha sonora massa, Tenho algumas considerações sobre ser meio problemático, mas fica pra depois. Gostei de algumas coisas do desfecho
Júlia sempre fabulosa; adorei terem abordado o constrangimento da exposição da intimidade, bem problemático; e como a indústria de entretenimento é cruel, sobretudo com as mulheres. Achei muito lindas as partes da amiga cadeirante do Will com o companheiro dela; muito linda e sutil a forma de mostrar que amor também é companheirismo. Trilha sonora impecável, essa música tema, aff <3
Eu achei um filme interessante e com potencial. Tem sacadas muito boas, como a do outdoor em frente à casa da moça. No entanto, se tornou extenso demais e sem essa necessidade; poderia ter ficado mais enxuto, ou ao menos ter intercalado a vida dos protagonistas pra tornar mais dinâmico.
Fiquei meio aflita de início por conta dos cachorros, mas segui firme. Meu maior medo é ir beber água de madrugada e encontrar o casal chamando o Richie na minha cozinha.
É um bom filme, mas podia ter sido mais bem pensado e elaborado; não deixa de ter pequenas genialidades, apesar de avulso.
Antes de escrever o que eu tenho a dizer sobre esse filme, queria apenas deixar claro que, apesar de o contexto ser referente à quase meio século atrás, é erradíssimo sim um cara de mais de 35 se envolver com uma adolescente de 15. Por mais que a visão seja correspondente à da protagonista, não podemos nem devemos romantizar nem considerar como algo banal e imune à crítica. É isto.
Eu gostei muito de tudo se tratar sobre a Minnie. Sobre [erradíssimo!!!] o caso dela com um homem mais velho (considerando que ela tem 15), sobre como ela vê o mundo ao redor e à si mesma. Sobre todas as inseguranças, o complexo de inferioridade muitas vezes presente. Também é muito interessante a maneira como suas experiências são refletidas na arte que ela produz. O modo como as experiências pessoais dela conversam com o cenário no qual está inserida: de certa liberdade e lisergia. Eu amei a contextualização de espaço e tempo, a trilha sonora e o figurino. Amei o final, que mesmo com o que houve no decorrer, o desfecho ter transmitido libertação e empoderamento. Empoderamento e autoconhecimento.
Esperava bem mais. Achei incrível a fotografia. A escolha dos atores que interpretam o Chiron ao longo da vida foi excelente. Mas, mesmo que eu não acredite em Oscar, achei meio no sense ter ganho. O filme não é ruim, longe disso, mas passei o tempo todo procurando algo acontecer, mas foi tudo muito "normal". Achei incrível de o protagonista e todo o elenco serem negros; não acho que isso seja recorrente, quando é abordado restritamente com ênfase no racismo (sendo esse um tema de extrema relevância). Foram sugeridas temáticas muito boas e válidas, como o bullying, homofobia, tráfico de drogas e vício. Mas não vi nada ser explorado devidamente. Vi um potencial enorme, mas quando assisti, só concluí que é superestimado.
Adorei! A atuação do Timothee como Elio é ótima; ele faz tudo com tanta naturalidade e é tão espontâneo o filme todo, que sinto como se o Timothee fosse realmente o próprio Elio. O personagem, em si, é muito cativante, com sua intelectualidade e sensibilidade. Achei a Amira como mãe do Elio (Anella) ótima. A cena podia não ser focada nela, mas o modo como ela estava totalmente entregue ao que se passa é muito real, sempre atenta. Consegui ler nos olhos dela onisciência.
Só fiquei triste pela Marzia, achei lindíssima e parecia incrível. Mas é muito compreensível que Elio estava no fim da adolescência e certamente conflituoso sobre seus sentimentos em relação ao Oliver. Ele não quis magoá-la, acredito nisso, e quando eles se encontram é claro como não há ressentimentos por nenhuma das partes. Achei linda a relação do Elio com os pais, o modo como abraçam sua sensibilidade e inteligência como um todo. O diálogo final dele com o pai é lindo e tenho certeza que é o que muitos gostariam de ouvir, ter esse apoio e ser acolhidx.
Trilha sonora linda e super de acordo com o contexto. Achei a ambientação (de espaço e de tempo) maravilhosa e muito bem feita. Em momento algum me senti vendo algo produzido nos últimos anos. Escolha do elenco muito bem pensada.
Primeiramente VIM PELA VIOLA DAVIS Achei uma história muito original e diferente de tudo o que já vi. Gostei muito também de ela se passar entre o cotidiano de negros, acredito que não é tão presente ainda nos filmes (pelo menos nos que costumo ver). Não é só sobre o racismo cru, mas a forma como toda uma perspectiva de vida (ou falta dela) é abordada é muito profunda.
Acho que o Troy era um bom sujeito, embora meio ríspido e resmungão, também já sofreu muito desde criança. Eu achei pesadíssima, inclusive, a parte que ele conta que o pai dele tentou estuprar a criança de 13 anos que ele (de 14) tava de namorinho. Numa sociedade americana na qual ser negro é longe de ser alguém plenamente digno de respeito e de todas as coisas mínimas, as vezes senti um certo tom de conformidade do Troy. Só acho que ás vezes ele reclamava demais e era muito bruto, fiquei muito triste quando ele conta que traiu a Rose. Rose é um mulherão, uma esposa e mãe maravilhosa, firme mas sempre materna. Incentivar o filho a seguir um sonho que o pai não aprova, ter tanta paciência e ser tão amável com o cunhado que possui alguma perturbação mental e adotar e criar como se fosse sua o fruto de uma traição do marido não são poucas coisas.
Amei as atuações, Troy é tão chato as vezes que jurei que aquele ator tava só sendo ele ao invés de interpretar, de tão natural que parecia. O Gabe também tava muito bom, e a Viola Davis sempre me impressiona tanto que nem sei mais como sobrevivo aos encantos dessa mulher <3
Achei um bom filme, Débora mandou bem na construção da personagem. Achei interessante o olhar cabisbaixo da Rachel no início em contrapartida à Bruna "profissional". Como eu disse, foi uma boa construção, só não achei que tenha sido ao ponto de tornar o personagem marcante ao público, como por exemplo o Capitão Nascimento, o Zé Pequeno e outros do nosso cinema brasileiro. Por se tratar de um drama biográfico, seguiu as linhas certas. Não acabou sendo tão bom quanto eu esperava, mas não tiro seu mérito de ser um filme legal e que de alguma forma contribuiu para a nossa cena nacional.
Júlia tava lindíssima como sempre, amei a personagem dela embora tenha achado que ela ultrapassa limites e é inconsequente e egoísta, mas adorei a áurea da Julianne. Achei desde o início a Kim muito pura e doce, embora nascida em berço de ouro e eu tendo a primeira impressão de que ela era fútil e histérica - impressão que foi quebrada quando pude ver como ela tratou a amiga do noivo bem e a deixou confortável na escolha do vestido de madrinha. Os outros personagens são maravilhosos e amei a trilha sonora e os momentos em que todos cantam juntos, transmite uma sensação nostálgica maravilhosa, mesmo que eu tenha nascido um ano depois do lançamento rs. Cameron também tava lindíssima
Adorei o desfecho, se Julianne tivesse vencido na disputa por Michael seria previsível demais e não seria justo com Kim, visto que J jogou sujo muitas vezes(eu sei que "a vida não é justa, ok?). Mesmo J tendo mais afinidade com Michael, achei muito amável o modo como Kim estava disposta a tentar fazer de tudo para ser uma boa esposa
Eu gostei da ambientação da cidade e da sujeira social repleta dos problemas urbanos, mas de enredo achei meio flopado, com todo respeito ao Scorsese, talvez eu é que não tenha captado a vibe, mas realmente não entendi bem o Travis
Amor à Flor da Pele
4.3 498 Assista Agoraamei a trilha sonora e o semblante dos protagonistas
aulassss
A Tragédia de Macbeth
3.7 191 Assista AgoraAchei muito bonito visualmente: simples, limpo, mas ainda assim grandioso.
Mas confesso que, particularmente, foi um pouco difícil pra mim acompanhar, mesmo achando o roteiro excelente, achei complicadinho, mas acho que foi algo meu, da minha compreensão.
Gloria Bell
3.4 121 Assista AgoraAcho que nunca vi um filme da Julianne Moore onde a personagem dela fosse plenamente feliz jkkkkkkkkkkkkk mas ela atua MUUUUITO
Gostei muito do filme, não lembro de ter visto nenhum que falasse tão bem da meia-idade e suas crises, já que no geral praticamente só focam na juventude e no começo da vida adulta; acredito que a meia-idade é super importante de ser compreendida em suas complexidades e tudo o mais. Muito legal a forma como a protagonista é apresentada no começo.
Adoro todas as cenas dela dirigindo cantando e no final a coitada perdeu o brilho total na última cena no volante. Me marcou muito a fala do terrível Arnold, quando ele diz que, pras filhas dele, ele não é uma pessoa, é só um pai; e que a vida toda cuidou e se preocupou com elas, mas que ela nunca ligaram pra ele, e como isso é solitário. Acho que foi a maior verdade dita no filme.
Lavou minha alma o momento em que a Glória chegou com a arma de paintball e atirou na casa dele e nele, QUE SABOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Fez valer 80% do perrengue que ela passou com essa criatura.
A Vida Depois
3.4 158 Assista AgoraA cena do incidente me deu arrepios, aflição, agonia, medo.
Ao longo do filme achei muito interessante e importante como foi mostrando a Vada conhecendo a Mia de verdade, é louco como às vezes a gente tem ideias equivocadas pré-concebidas sobre pessoas que a gente nem conhece direito e quando conhece a fundo, vê que são pessoas totalmente discrepantes da ideia inicial que a gente tinha.
Gostei muito da atuação da Jenna Ortega, acho que me vi em muitos momentos, quando ela achava que ser "tranquilo" pra não lidar com emoções é ok e menos desgastante, mas com o desenrolar das coisas vai vendo que ignorar as circunstâncias não é uma solução muito efetiva e que uma hora a conta chega. Acho que a personagem da Vada ilustrou muito bem o sentimento de escapismo.
Também pensei muito em como a companhia de alguém que sabe um pouco do que a gente tá passando em relação a um momento difícil, como foi o caso da Vada com a Mia e com o Quinto, mesmo que não seja pra falar sempre do que ocorreu, acho que é diferente a companhia de quem sente parecido, chega a ser algo não dito que "paira" no ar.
Acho que o filme flui bem dentro do tempo e gostei do final,
por não dar a falsa ideia de que uma hora você supera aquilo e tudo bem. Não, muito pelo contrário, achei realista quando mostrou a reação da Vada recebendo a notícia de um atentado em outra escola, porque é isso, pro bem e pro mal, os processos são cíclicos.
Sempre em Frente
3.9 160Nossa, gostei muito de várias coisas nesse filme.
Muito boa a atuação do Woody Norman, muito genuíno e espontâneo.
Adorei que, de certa forma, ver as dificuldades do Johnny em lidar com o sobrinho e quando ele conversava com a irmã sobre, me fez pensar como as pessoas só entendem uma fração dos tantos vieses da maternidade quando têm algum contato muito irrisório com ela (e ainda assim, nem chega perto do que de fato é); momentos como os que a irmã dele falava que as vezes não queria sequer estar no mesmo cômodo que o filho e que aquilo que incomodava o Johnny era o que ela vivia na pele, todos os dias.
Achei muito legal também o trabalho dele, nesse projeto de entrevistar as crianças sobre a visão de mundo delas, foram muitos depoimentos bonitos e tristes, que me deixaram pensativa ou super fizeram sentido pra mim, muito simples e complexos ao mesmo tempo.
Gostei muito de um momento específico em que o Johnny fala o porquê de gostar tanto de entrevistar as pessoas, porquê esquece da própria vida e fica invisível durantes o momento das entrevistas.
Muito bonito e delicado, me fez refletir bastante sobre a forma como a gente se relaciona com as crianças, que nem tudo é birra mas que há muita complexidade também. E a questão da maternidade, mesmo que mais sutil do que o tema central do filme, montou um triplex na minha cabeça (não sou mãe).
Muito sensível, requer um pouquinho de paciência, mas é compensador.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista Agora20 minutos de filme e eu já tava chorando rs
achei muito bonita a animação e como mostrou a cultura mexicana quanto ao día de los muertos, muito delicada a abordagem sobre o Alzheimer.
Filme muito lindo sobre a lembrança, o esquecimento e a saudade.
A Noite de 12 Anos
4.3 302 Assista AgoraEssencial!!! Leiam Eduardo Galeano
XXY
3.8 506 Assista Agoramexeu demais comigo
Um Dia de Chuva em Nova York
3.2 291 Assista AgoraFui ver pelo Timothée, mas me encantei com a atuação da Elle Fanning. Super vivaz e espirituosa, ainda não tinha visto nenhum dela que eu gostasse, mas nesse ela brilhou
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraImpecável!!!
Joaquin Phoenix me fez sentir toda a dor e o peso junto com ele. Não vi maldade na essência do Arthur, vi desespero, seguido de vingança. É muito perturbador sentir a carga que ele carrega.
Fiquei extremamente incomodada quando, antes de ele entrar no programa ao vivo, o apresentador do live show ridicularizou e o usou como chacota, para em seguida usá-lo para conseguir audiência. Mas ao mesmo tempo, quando ele entrou deslumbrante, senti um pouquinho de alegria por ele, aquele momento foi um certo prêmio de consolação por uns instantes, mas deu pra ver o semblante gracioso e artístico quando teve a chance de ir ao ar para um público. Não tava esperando o assassinato do apresentador, fiquei bem chocada. E, embora talvez os expectadores do programa não fossem o tipo de público que tem noção ou empatia pela dimensão e complexidade do contexto da cidade de Gotham e do descaso com que as pessoas com doenças mentais são tratadas, foi muito satisfatório pra mim, vendo o filme, ver o Arthur dizendo um recorte das mazelas e angústias de seu discurso.
É muito interessante ver ao fundo como as atitudes dele, ainda que no anonimato, têm apoio popular dos cidadãos de Gotham que não detêm privilégios como os dos Wayne, os 3 jovens assassinados no metrô ou o apresentador Murray. O caos que se instaura na cidade, demonstrando a indignação e o descontentamento políticos da população, onde a figura de um palhaço justiceiro faz com que as pessoas possuam bem mais identificação do que com os grupos que detém o poder local. [Não tô defendendo que matar pessoas ricas é a solução para as desigualdades ou que seja correto, é só uma observação sobre esse recorte, achei peculiar]
Trilha sonora muito linda!!!
Senti muita dor junto e a humilhação também na pele.
Superou minhas expectativas, que já eram bem altas.
Fidelio - A Odisséia de Alice
3.3 10 Assista Agoraalguém sabe onde encontro pra baixar?
Aquele Sentimento de Verão
3.6 9alguém sabe onde baixo? quero ver faz tempo
Segundas Intenções
3.6 1,1KEu gosto muito de filmes que trazem a juventude inconsequente e irresponsável. Trilha sonora massa, Tenho algumas considerações sobre ser meio problemático, mas fica pra depois. Gostei de algumas coisas do desfecho
Um Lugar Chamado Notting Hill
3.6 1,3K Assista AgoraJúlia sempre fabulosa; adorei terem abordado o constrangimento da exposição da intimidade, bem problemático; e como a indústria de entretenimento é cruel, sobretudo com as mulheres. Achei muito lindas as partes da amiga cadeirante do Will com o companheiro dela; muito linda e sutil a forma de mostrar que amor também é companheirismo.
Trilha sonora impecável, essa música tema, aff <3
Sr. Ninguém
4.3 2,7K"fantástico" é a palavra
Vício Inerente
3.5 554 Assista AgoraEu achei mó engraçado, só tem uma coisa: não entendi nada
Amores Brutos
4.2 818 Assista AgoraEu achei um filme interessante e com potencial. Tem sacadas muito boas, como a do outdoor em frente à casa da moça. No entanto, se tornou extenso demais e sem essa necessidade; poderia ter ficado mais enxuto, ou ao menos ter intercalado a vida dos protagonistas pra tornar mais dinâmico.
Fiquei meio aflita de início por conta dos cachorros, mas segui firme.
Meu maior medo é ir beber água de madrugada e encontrar o casal chamando o Richie na minha cozinha.
É um bom filme, mas podia ter sido mais bem pensado e elaborado; não deixa de ter pequenas genialidades, apesar de avulso.
O Diário de uma Adolescente
3.6 151 Assista AgoraAntes de escrever o que eu tenho a dizer sobre esse filme, queria apenas deixar claro que, apesar de o contexto ser referente à quase meio século atrás, é erradíssimo sim um cara de mais de 35 se envolver com uma adolescente de 15. Por mais que a visão seja correspondente à da protagonista, não podemos nem devemos romantizar nem considerar como algo banal e imune à crítica.
É isto.
Eu gostei muito de tudo se tratar sobre a Minnie. Sobre [erradíssimo!!!] o caso dela com um homem mais velho (considerando que ela tem 15), sobre como ela vê o mundo ao redor e à si mesma. Sobre todas as inseguranças, o complexo de inferioridade muitas vezes presente. Também é muito interessante a maneira como suas experiências são refletidas na arte que ela produz. O modo como as experiências pessoais dela conversam com o cenário no qual está inserida: de certa liberdade e lisergia.
Eu amei a contextualização de espaço e tempo, a trilha sonora e o figurino.
Amei o final, que mesmo com o que houve no decorrer, o desfecho ter transmitido libertação e empoderamento. Empoderamento e autoconhecimento.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraEsperava bem mais.
Achei incrível a fotografia. A escolha dos atores que interpretam o Chiron ao longo da vida foi excelente.
Mas, mesmo que eu não acredite em Oscar, achei meio no sense ter ganho. O filme não é ruim, longe disso, mas passei o tempo todo procurando algo acontecer, mas foi tudo muito "normal".
Achei incrível de o protagonista e todo o elenco serem negros; não acho que isso seja recorrente, quando é abordado restritamente com ênfase no racismo (sendo esse um tema de extrema relevância). Foram sugeridas temáticas muito boas e válidas, como o bullying, homofobia, tráfico de drogas e vício. Mas não vi nada ser explorado devidamente. Vi um potencial enorme, mas quando assisti, só concluí que é superestimado.
(Queria dar os créditos merecidos da cena da primeira vez dele na praia, achei linda e sensível)
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraAdorei!
A atuação do Timothee como Elio é ótima; ele faz tudo com tanta naturalidade e é tão espontâneo o filme todo, que sinto como se o Timothee fosse realmente o próprio Elio. O personagem, em si, é muito cativante, com sua intelectualidade e sensibilidade.
Achei a Amira como mãe do Elio (Anella) ótima. A cena podia não ser focada nela, mas o modo como ela estava totalmente entregue ao que se passa é muito real, sempre atenta. Consegui ler nos olhos dela onisciência.
Só fiquei triste pela Marzia, achei lindíssima e parecia incrível. Mas é muito compreensível que Elio estava no fim da adolescência e certamente conflituoso sobre seus sentimentos em relação ao Oliver. Ele não quis magoá-la, acredito nisso, e quando eles se encontram é claro como não há ressentimentos por nenhuma das partes.
Achei linda a relação do Elio com os pais, o modo como abraçam sua sensibilidade e inteligência como um todo. O diálogo final dele com o pai é lindo e tenho certeza que é o que muitos gostariam de ouvir, ter esse apoio e ser acolhidx.
Trilha sonora linda e super de acordo com o contexto. Achei a ambientação (de espaço e de tempo) maravilhosa e muito bem feita. Em momento algum me senti vendo algo produzido nos últimos anos. Escolha do elenco muito bem pensada.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraPrimeiramente VIM PELA VIOLA DAVIS
Achei uma história muito original e diferente de tudo o que já vi. Gostei muito também de ela se passar entre o cotidiano de negros, acredito que não é tão presente ainda nos filmes (pelo menos nos que costumo ver).
Não é só sobre o racismo cru, mas a forma como toda uma perspectiva de vida (ou falta dela) é abordada é muito profunda.
Acho que o Troy era um bom sujeito, embora meio ríspido e resmungão, também já sofreu muito desde criança. Eu achei pesadíssima, inclusive, a parte que ele conta que o pai dele tentou estuprar a criança de 13 anos que ele (de 14) tava de namorinho. Numa sociedade americana na qual ser negro é longe de ser alguém plenamente digno de respeito e de todas as coisas mínimas, as vezes senti um certo tom de conformidade do Troy. Só acho que ás vezes ele reclamava demais e era muito bruto, fiquei muito triste quando ele conta que traiu a Rose.
Rose é um mulherão, uma esposa e mãe maravilhosa, firme mas sempre materna. Incentivar o filho a seguir um sonho que o pai não aprova, ter tanta paciência e ser tão amável com o cunhado que possui alguma perturbação mental e adotar e criar como se fosse sua o fruto de uma traição do marido não são poucas coisas.
Amei as atuações, Troy é tão chato as vezes que jurei que aquele ator tava só sendo ele ao invés de interpretar, de tão natural que parecia. O Gabe também tava muito bom, e a Viola Davis sempre me impressiona tanto que nem sei mais como sobrevivo aos encantos dessa mulher <3
Bruna Surfistinha
2.9 3,0K Assista AgoraAchei um bom filme, Débora mandou bem na construção da personagem. Achei interessante o olhar cabisbaixo da Rachel no início em contrapartida à Bruna "profissional". Como eu disse, foi uma boa construção, só não achei que tenha sido ao ponto de tornar o personagem marcante ao público, como por exemplo o Capitão Nascimento, o Zé Pequeno e outros do nosso cinema brasileiro. Por se tratar de um drama biográfico, seguiu as linhas certas. Não acabou sendo tão bom quanto eu esperava, mas não tiro seu mérito de ser um filme legal e que de alguma forma contribuiu para a nossa cena nacional.
O Casamento do Meu Melhor Amigo
3.4 900 Assista AgoraJúlia tava lindíssima como sempre, amei a personagem dela embora tenha achado que ela ultrapassa limites e é inconsequente e egoísta, mas adorei a áurea da Julianne. Achei desde o início a Kim muito pura e doce, embora nascida em berço de ouro e eu tendo a primeira impressão de que ela era fútil e histérica - impressão que foi quebrada quando pude ver como ela tratou a amiga do noivo bem e a deixou confortável na escolha do vestido de madrinha. Os outros personagens são maravilhosos e amei a trilha sonora e os momentos em que todos cantam juntos, transmite uma sensação nostálgica maravilhosa, mesmo que eu tenha nascido um ano depois do lançamento rs. Cameron também tava lindíssima
Adorei o desfecho, se Julianne tivesse vencido na disputa por Michael seria previsível demais e não seria justo com Kim, visto que J jogou sujo muitas vezes(eu sei que "a vida não é justa, ok?). Mesmo J tendo mais afinidade com Michael, achei muito amável o modo como Kim estava disposta a tentar fazer de tudo para ser uma boa esposa
Taxi Driver
4.2 2,5K Assista AgoraEu gostei da ambientação da cidade e da sujeira social repleta dos problemas urbanos, mas de enredo achei meio flopado, com todo respeito ao Scorsese, talvez eu é que não tenha captado a vibe, mas realmente não entendi bem o Travis