Gostei bastante da série. No início achei um pouco absurdo tratarem de temas pesados como estupro como piada, mas ao longo da série fui percebendo uma ironia forte no roteiro e nas expressões dos personagens. Na realidade achei a série bastante crítica, ela perpassa de um jeito divertido e camuflado assuntos como sexualidade, relações afetivas (românticas e familiares), distúrbios alimentares, aborto, relacionamentos abusivos e gordofobia. Achei interessante também como você vai sendo apresentado a novos personagens durante todo momento da série, e mesmo não se aprofundando em muitos você pega uma empatia por ele porque reconhece tanto seus podres quanto seu lado humano. Séries tóxicas pra mim são mais como 13RW, que tem como objetivo ser super didática, compreensível e cuidadosa e acaba se transformando num grande desserviço, mas não sei nem se cabe a mim fazer essa comparação. Não li ainda nenhum dos artigos que levantam a hipótese de boicote à série, preferi assistir e ter minha opinião formada sobre primeiro e acabei sendo surpreendida com muitos risos.
PS: O final achei um pouco nada a ver, por mais absurdo os caminhos que a série vai tomando me pareceu só um grande gancho pra uma 2a temporada, que talvez nem exista.
Passei meu 2017 inteiro procurando esse filme. Foi só eu esquecer completamente da existência dele que encontro ele dando bobeira na internet logo no primeiro dia de 2018. Fiz questão de transformá-lo no primeiro filme que assisti no ano. Não minto que já tinha escutado muitas críticas e partes cortadas do filme pelo youtube, mas nada que me entregasse a história mastigada, tanto é que assisti-lo foi uma surpresa.
Fui assistir cheia de expectativa, já sabia o que esperar, até por ter criado uma grande admiração pela Anna depois de "que horas ela volta?", mas em uns 7 minutos de filme grande parte dessa expectativa já tava no lixo. O personagem principal, Pierre, já começa o filme pegando geral em festa, menino sarrando nele, transando com menina no banheiro, usando calcinha. Ou seja: O principezinho da desconstrução paulista. Até aí show, até a cena onde ele começa a empurrar e xingar uma menina que ele tinha uma relação, tudo isso na frente de todos os amigos por ele ter colocado o trabalho dele acima da presença dela de uma maneira humilhante e má educada demais. Nessa hora eu só consegui sentir repulsa pelo personagem por um bom tempo do filme.
Essa repulsa é quebrada quando, como já diz a sinopse, ele descobre que foi roubado, a mãe é presa, ele conhece a nova família e as coisas começam a ficar estranhas, mas ninguém nunca fala sobre o quão estranhas elas estão. Tá todo mundo muito feliz que o Felipe voltou, a casa é incrível, uma família de classe média toda branca, reunida e estruturada, isso o que ele tá passando é uma fase adolescente. Por mais que essas frases não estejam estampadas nem na cara dos pais biológicos dele é essa imagem que os pais estão sempre tentando empurrar com a barriga. Essa forçação fica sufocante num nível que alguém sempre estoura na frente de outras pessoas, seja em lojas, boliches, ou tendo que contactar o porteiro pra literalmente trancar o menino dentro de casa. É sempre uma parada passiva-agressiva (no limite do real) onde todos mantem uma tortura psicológica entre si, até alguém estourar e tudo acabar aí, até esperar o ciclo se repetir. Nesse momento, pra além do ranço inicial do personagem eu me peguei muito reflexiva sobre: eu conseguiria amar alguém que me separou pra sempre e causou um sofrimento terrível na pessoa que eu mais amo? É óbvio que é muito doloroso ter seu filho roubado, mas não consigo idealizar um mundo onde me separassem da minha mãe, prendessem ela e eu ficasse tranquila com isso, em hipótese alguma.
Juntando toda a exposição da família, um conflito psicológico que não consigo nem mensurar, a incapacidade do Pierre de perdoar a família ainda junta aí nessa soma a família estranhar a sexualidade do Pierre. Na casa antiga o jeito dele parecia ser "ok, mas nem tanto", principalmente por ele sempre se maquiar escondido no banheiro, mas ele foi pra uma casa onde passou a ser "absolutamente não" e ele viu na própria sexualidade uma estratégia que servia tanto quanto ataque quanto defesa pra ele dentro desse novo círculo familiar.
Isso tudo você junta num pacote e percebe também que só tem uma personagem negra, a empregada. O que não causa estranhamento em momento nenhum no Pierre porque, por mais na merda que ele esteja, no antigo ciclo dele também só haviam branco, ê laiá. Na verdade nem sei se isso foi proposital no roteiro, mas foi algo que me incomodou muito. Se foi proposital sim: fica aí o pensamento vamos refletir migos; se não: melhore, Anna.
Mais resenhas, pensamentos soltos e listas de filmes no moviely . tumblr . com
O filme me tocou muito, como negra, por mostrar além de uma herança escravocrata e colonial de um passado não tão distante assim do nosso país uma visão de como é naturalizado a hipersexualização do corpo negro. Durante os relatos o racismo velado era quase materializado , os fetiches com uma época muito dura na nossa história (sobre dominação dos corpos de outras pessoas como se você fosse melhor do que elas, não somente fisicamente, mas psicologicamente, melhor em tudo), a comparação de se namorar um negro e se namorar um branco, estranhamento de familiares, transformar uma raça em uma preferência dando desculpa de que é algo totalmente seu e não uma estrutura histórica, entre outras coisas.
Nas imagens iam se passando nomes muito comuns não só na cidade de Recife, onde acredito que tenha sido gravado o curta, mas em todo o país. Os nomes sempre citavam baronesas, engenhos, barões, senzalas como coisas grandiosas, motivos de luxo e riqueza, uma espécie de capital cultural, como se a arquitetura local ganhasse algo mais histórico pelo nome, às vezes tratados até como homenagem.
Ver tudo isso num curta tratando sobre um relacionamento homossexual, que por si só já sofre de muitas opressões, acaba tratando pra um problema pouco visto. Abusos e relações de poder vão além dos relacionamentos heterossexuais (independente de raça), por mais que sejam os mais retratados. Em relações homossexuais o debate sobre o racismo ainda continua muito atrasado, assim como no resto da sociedade. Parece que algo já foi debatido e agora o problema foi resolvido, o resto são pequenas consequências. Infelizmente consequências que continuam nos machucando e matando diariamente.
Até o episódio “Ladies and gentlemen” achava muito engraçado sobre como a série tinha ótimas críticas sobre o racismo nos EUA, mas nem sequer passava no teste de Bechdel. Depois do episódio a série me tomou inteira. Em todos os 10 episódios eu me via em alguns momentos,
seja quando ele percebeu que os mais velhos tinham uma bagagem incrível por trás de cada história até a hora em que ele se vê perdido aos 30 anos querendo mudar por completo sua vida.
O roteiro da série é todo observado pelo ponto de vista de um norte-americano, mas isso é deixado bem claro desde a primeira fala do show. Achei a temporada incrível, foi direta ao ponto, contou a história de Pablo Escobar e a história do narcotráfico colombiano, mas ao mesmo tempo acho que pecou em não se aprofundar em assuntos mais sociais, porém expectativas que criei com a série não podem desmerece-la de maneira alguma.
Até o meio da temporada tudo era visto de maneira completamente maniqueísta. Os agentes da DEA são os mocinhos, os traficantes os vilões. Com o correr da narrativa vemos os policiais fazendo merda, os traficantes demonstrando um lado mais humano e a reação da população bem por alto no meio de toda essa confusão (como na morte do primo de Escobar e na foto que tinham do Pablo representado como santo na casa de algumas pessoas).
No mais foi uma série incrível. Meio pesada para se maratonar, na minha opinião, mas ainda assim uma série que te entretêm na maior parte do tempo sem recorrer muito para um alívio cômico que realmente não parece ser necessário.
É incrível como sempre conseguem trabalhar um personagem babaca, que só faz besteira, como a vítima boazinha que só queria fazer o bem do filme. Não gostei do filme, mas não posso negar que ele em alguns momentos foi como um espelho muito infeliz da realidade.
A Aimee sendo trouxa cada segundo que passa, como euzinha na vida, correndo atrás de homem que CLARAMENTE NÃO VALE A PENA e o Sutter sendo o cara cool que de repente se deu conta que o mundo não girava em torno dele, que as pessoas seguem com a vida e não dava pra ele ficar culpando a mãe por tudo (mesmo ele não pedindo desculpas pra ela em momento algum, que eu me lembre).
Pra mim, o grande ponto fraco do filme foi terminar naturalizando essas questões de um relacionamento que era claramente auto destrutivo como algo natural e bonitinho. Não é, a dependência emocional que a personagem da Shailene tinha não era legal e o jeito que tudo acabou foi escroto da parte dele.
Acho que o ruim desse filme foi que eu queria ver uma história de romance super idealizada na minha cabeça e terminei dando de cara com um filme que retrata bem mais a vida real e como levamos nossas relações, ainda mais na adolescência.
Tem os brancos racistas, os negros que reproduzem racismo, os negros militantes, o garoto negro que não-estava-nem-aí-pra-causa-até-ver-sua-real-importância e as pessoas que comandavam a faculdade que, apesar de ser um branquinho racista do caralho, não pensou duas vezes em botar a cara do próprio filho a tapa só por causa do dinheiro.
Entrei pra faculdade vai fazer um ano e posso dizer que por trás de muitos cult bacaninhas fazendo festas de funk, hip hop ou “homenageando a cultura negra” tem um monte de racistas enrustidos. Esse mundão é cruel e a gente precisa matar um leão por dia pra conseguir viver nele, como a Sam (<3) fez.
No final algumas questões ficaram em aberto, mas acredito que isso tenha sido até proposital. Esse filme me prendeu e chocou tanto que foram 5 estrelas merecidas. Todo o sofrimento de Ale e ela sempre aguentando tudo, tão triste e angustiante, passei metade do filme querendo gritar "MEU DEUS, NÃO EXISTEM ADULTOS NESSA ESCOLA?????".
Um filme interessante. Ao mesmo tempo que cumpre o bê a bá dos contos de fadas, com tudo aquilo da busca pelo amor verdadeiro, a principal ser uma princesa e ter aquele quê gostoso dos musicais da disney ele também mostra uma nova cara da animação e ao mesmo tempo chega a satirizar um pouco das histórias antigas, quem não morreu de rir com o Kristoff dizendo "você conheceu e ficou noiva do cara no mesmo dia?? Seus pais não te alertaram sobre estranhos?". Tiveram uns furos na história, por isso não dei nota máxima ao filme. Como a Elsa ganhou poderes? Como os pais delas morreram? Por que a luva da Elsa não congelava (essa é uma dúvida besta, mas eu realmente me perguntei isso)? Reconheço que esse não foi o primeiro filme da disney onde as mulheres são fortes e não são diretamente estereotipadas como indefesas, está ai mulan pra confirmar isso. Mas já que esse tipo de filme não aparece com tanta frequencia, ainda mais no mundo dos contos de fadas acho que é importante ele ser reconhecido com tal importância. E também tem o Olaf, que é o personagem mais engraçado e prende o público de uma maneira bem divertida.
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Tangerina
4.0 278 Assista Agoratem pra assistir em algum streaming?
Insatiable (1ª Temporada)
2.9 236Gostei bastante da série. No início achei um pouco absurdo tratarem de temas pesados como estupro como piada, mas ao longo da série fui percebendo uma ironia forte no roteiro e nas expressões dos personagens. Na realidade achei a série bastante crítica, ela perpassa de um jeito divertido e camuflado assuntos como sexualidade, relações afetivas (românticas e familiares), distúrbios alimentares, aborto, relacionamentos abusivos e gordofobia. Achei interessante também como você vai sendo apresentado a novos personagens durante todo momento da série, e mesmo não se aprofundando em muitos você pega uma empatia por ele porque reconhece tanto seus podres quanto seu lado humano. Séries tóxicas pra mim são mais como 13RW, que tem como objetivo ser super didática, compreensível e cuidadosa e acaba se transformando num grande desserviço, mas não sei nem se cabe a mim fazer essa comparação. Não li ainda nenhum dos artigos que levantam a hipótese de boicote à série, preferi assistir e ter minha opinião formada sobre primeiro e acabei sendo surpreendida com muitos risos.
PS: O final achei um pouco nada a ver, por mais absurdo os caminhos que a série vai tomando me pareceu só um grande gancho pra uma 2a temporada, que talvez nem exista.
Mãe Só Há Uma
3.5 408 Assista AgoraPassei meu 2017 inteiro procurando esse filme. Foi só eu esquecer completamente da existência dele que encontro ele dando bobeira na internet logo no primeiro dia de 2018. Fiz questão de transformá-lo no primeiro filme que assisti no ano. Não minto que já tinha escutado muitas críticas e partes cortadas do filme pelo youtube, mas nada que me entregasse a história mastigada, tanto é que assisti-lo foi uma surpresa.
Fui assistir cheia de expectativa, já sabia o que esperar, até por ter criado uma grande admiração pela Anna depois de "que horas ela volta?", mas em uns 7 minutos de filme grande parte dessa expectativa já tava no lixo. O personagem principal, Pierre, já começa o filme pegando geral em festa, menino sarrando nele, transando com menina no banheiro, usando calcinha. Ou seja: O principezinho da desconstrução paulista. Até aí show, até a cena onde ele começa a empurrar e xingar uma menina que ele tinha uma relação, tudo isso na frente de todos os amigos por ele ter colocado o trabalho dele acima da presença dela de uma maneira humilhante e má educada demais. Nessa hora eu só consegui sentir repulsa pelo personagem por um bom tempo do filme.
Essa repulsa é quebrada quando, como já diz a sinopse, ele descobre que foi roubado, a mãe é presa, ele conhece a nova família e as coisas começam a ficar estranhas, mas ninguém nunca fala sobre o quão estranhas elas estão. Tá todo mundo muito feliz que o Felipe voltou, a casa é incrível, uma família de classe média toda branca, reunida e estruturada, isso o que ele tá passando é uma fase adolescente. Por mais que essas frases não estejam estampadas nem na cara dos pais biológicos dele é essa imagem que os pais estão sempre tentando empurrar com a barriga. Essa forçação fica sufocante num nível que alguém sempre estoura na frente de outras pessoas, seja em lojas, boliches, ou tendo que contactar o porteiro pra literalmente trancar o menino dentro de casa. É sempre uma parada passiva-agressiva (no limite do real) onde todos mantem uma tortura psicológica entre si, até alguém estourar e tudo acabar aí, até esperar o ciclo se repetir. Nesse momento, pra além do ranço inicial do personagem eu me peguei muito reflexiva sobre: eu conseguiria amar alguém que me separou pra sempre e causou um sofrimento terrível na pessoa que eu mais amo? É óbvio que é muito doloroso ter seu filho roubado, mas não consigo idealizar um mundo onde me separassem da minha mãe, prendessem ela e eu ficasse tranquila com isso, em hipótese alguma.
Juntando toda a exposição da família, um conflito psicológico que não consigo nem mensurar, a incapacidade do Pierre de perdoar a família ainda junta aí nessa soma a família estranhar a sexualidade do Pierre. Na casa antiga o jeito dele parecia ser "ok, mas nem tanto", principalmente por ele sempre se maquiar escondido no banheiro, mas ele foi pra uma casa onde passou a ser "absolutamente não" e ele viu na própria sexualidade uma estratégia que servia tanto quanto ataque quanto defesa pra ele dentro desse novo círculo familiar.
Isso tudo você junta num pacote e percebe também que só tem uma personagem negra, a empregada. O que não causa estranhamento em momento nenhum no Pierre porque, por mais na merda que ele esteja, no antigo ciclo dele também só haviam branco, ê laiá. Na verdade nem sei se isso foi proposital no roteiro, mas foi algo que me incomodou muito. Se foi proposital sim: fica aí o pensamento vamos refletir migos; se não: melhore, Anna.
Mais resenhas, pensamentos soltos e listas de filmes no moviely . tumblr . com
Vinil Verde
3.7 173 Assista AgoraA menina escuta o disquinho verde e descobre que é o gemidão do zap
Casa Forte
3.7 6O filme me tocou muito, como negra, por mostrar além de uma herança escravocrata e colonial de um passado não tão distante assim do nosso país uma visão de como é naturalizado a hipersexualização do corpo negro. Durante os relatos o racismo velado era quase materializado , os fetiches com uma época muito dura na nossa história (sobre dominação dos corpos de outras pessoas como se você fosse melhor do que elas, não somente fisicamente, mas psicologicamente, melhor em tudo), a comparação de se namorar um negro e se namorar um branco, estranhamento de familiares, transformar uma raça em uma preferência dando desculpa de que é algo totalmente seu e não uma estrutura histórica, entre outras coisas.
Nas imagens iam se passando nomes muito comuns não só na cidade de Recife, onde acredito que tenha sido gravado o curta, mas em todo o país. Os nomes sempre citavam baronesas, engenhos, barões, senzalas como coisas grandiosas, motivos de luxo e riqueza, uma espécie de capital cultural, como se a arquitetura local ganhasse algo mais histórico pelo nome, às vezes tratados até como homenagem.
Ver tudo isso num curta tratando sobre um relacionamento homossexual, que por si só já sofre de muitas opressões, acaba tratando pra um problema pouco visto. Abusos e relações de poder vão além dos relacionamentos heterossexuais (independente de raça), por mais que sejam os mais retratados. Em relações homossexuais o debate sobre o racismo ainda continua muito atrasado, assim como no resto da sociedade. Parece que algo já foi debatido e agora o problema foi resolvido, o resto são pequenas consequências. Infelizmente consequências que continuam nos machucando e matando diariamente.
É Fada!
2.0 314Um filme que trata com tanta modernidade e leveza sobre ausência parental, transtornos psicológicos, luta de classes e suicídio não tem como ser ruim.
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraTem em algum site streaming?
Master of None (1ª Temporada)
4.2 247 Assista AgoraAté o episódio “Ladies and gentlemen” achava muito engraçado sobre como a série tinha ótimas críticas sobre o racismo nos EUA, mas nem sequer passava no teste de Bechdel. Depois do episódio a série me tomou inteira. Em todos os 10 episódios eu me via em alguns momentos,
seja quando ele percebeu que os mais velhos tinham uma bagagem incrível por trás de cada história até a hora em que ele se vê perdido aos 30 anos querendo mudar por completo sua vida.
Narcos (1ª Temporada)
4.4 898 Assista AgoraO roteiro da série é todo observado pelo ponto de vista de um norte-americano, mas isso é deixado bem claro desde a primeira fala do show. Achei a temporada incrível, foi direta ao ponto, contou a história de Pablo Escobar e a história do narcotráfico colombiano, mas ao mesmo tempo acho que pecou em não se aprofundar em assuntos mais sociais, porém expectativas que criei com a série não podem desmerece-la de maneira alguma.
Até o meio da temporada tudo era visto de maneira completamente maniqueísta. Os agentes da DEA são os mocinhos, os traficantes os vilões. Com o correr da narrativa vemos os policiais fazendo merda, os traficantes demonstrando um lado mais humano e a reação da população bem por alto no meio de toda essa confusão (como na morte do primo de Escobar e na foto que tinham do Pablo representado como santo na casa de algumas pessoas).
No mais foi uma série incrível. Meio pesada para se maratonar, na minha opinião, mas ainda assim uma série que te entretêm na maior parte do tempo sem recorrer muito para um alívio cômico que realmente não parece ser necessário.
O Maravilhoso Agora
3.2 808 Assista AgoraÉ incrível como sempre conseguem trabalhar um personagem babaca, que só faz besteira, como a vítima boazinha que só queria fazer o bem do filme. Não gostei do filme, mas não posso negar que ele em alguns momentos foi como um espelho muito infeliz da realidade.
A Aimee sendo trouxa cada segundo que passa, como euzinha na vida, correndo atrás de homem que CLARAMENTE NÃO VALE A PENA e o Sutter sendo o cara cool que de repente se deu conta que o mundo não girava em torno dele, que as pessoas seguem com a vida e não dava pra ele ficar culpando a mãe por tudo (mesmo ele não pedindo desculpas pra ela em momento algum, que eu me lembre).
Pra mim, o grande ponto fraco do filme foi terminar naturalizando essas questões de um relacionamento que era claramente auto destrutivo como algo natural e bonitinho. Não é, a dependência emocional que a personagem da Shailene tinha não era legal e o jeito que tudo acabou foi escroto da parte dele.
Acho que o ruim desse filme foi que eu queria ver uma história de romance super idealizada na minha cabeça e terminei dando de cara com um filme que retrata bem mais a vida real e como levamos nossas relações, ainda mais na adolescência.
Cara Gente Branca
3.8 175 Assista AgoraOs personagens me pareceram muito reais.
Tem os brancos racistas, os negros que reproduzem racismo, os negros militantes, o garoto negro que não-estava-nem-aí-pra-causa-até-ver-sua-real-importância e as pessoas que comandavam a faculdade que, apesar de ser um branquinho racista do caralho, não pensou duas vezes em botar a cara do próprio filho a tapa só por causa do dinheiro.
Entrei pra faculdade vai fazer um ano e posso dizer que por trás de muitos cult bacaninhas fazendo festas de funk, hip hop ou “homenageando a cultura negra” tem um monte de racistas enrustidos. Esse mundão é cruel e a gente precisa matar um leão por dia pra conseguir viver nele, como a Sam (<3) fez.
Homens, Mulheres & Filhos
3.6 670 Assista AgoraTem esse filme no popcorn time? Não consigo encontrar ):
Casa Grande
3.5 576 Assista AgoraA irmã é a grande protagonista incompreendida do filme
Como Não Perder Essa Mulher
3.0 1,4K Assista AgoraEu tinha dado uma estrela. Descobri que dava pra dar meia e voltei só pra isso.
Depois de Lúcia
3.8 1,1KNo final algumas questões ficaram em aberto, mas acredito que isso tenha sido até proposital. Esse filme me prendeu e chocou tanto que foram 5 estrelas merecidas. Todo o sofrimento de Ale e ela sempre aguentando tudo, tão triste e angustiante, passei metade do filme querendo gritar "MEU DEUS, NÃO EXISTEM ADULTOS NESSA ESCOLA?????".
Tatuagem
4.2 923 Assista Agoravai ter utopia do cu sim!!!!!!!!
7 Caixas
3.9 189 Assista AgoraUm filme que você não tem vontade nem de piscar pra não perder qualquer informação. Foi uma bela entrada ao cinema paraguaio :D
Pink Flamingos
3.4 878que filme horrível........amei!
Reflexões de um Liquidificador
3.8 583 Assista AgoraQue filme ótimo. Simples, leve, bonito e com um roteiro muito bem feito. "pensar é um vício, sentir é uma cachaça."
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraUm filme interessante. Ao mesmo tempo que cumpre o bê a bá dos contos de fadas, com tudo aquilo da busca pelo amor verdadeiro, a principal ser uma princesa e ter aquele quê gostoso dos musicais da disney ele também mostra uma nova cara da animação e ao mesmo tempo chega a satirizar um pouco das histórias antigas, quem não morreu de rir com o Kristoff dizendo "você conheceu e ficou noiva do cara no mesmo dia?? Seus pais não te alertaram sobre estranhos?".
Tiveram uns furos na história, por isso não dei nota máxima ao filme. Como a Elsa ganhou poderes? Como os pais delas morreram? Por que a luva da Elsa não congelava (essa é uma dúvida besta, mas eu realmente me perguntei isso)?
Reconheço que esse não foi o primeiro filme da disney onde as mulheres são fortes e não são diretamente estereotipadas como indefesas, está ai mulan pra confirmar isso. Mas já que esse tipo de filme não aparece com tanta frequencia, ainda mais no mundo dos contos de fadas acho que é importante ele ser reconhecido com tal importância.
E também tem o Olaf, que é o personagem mais engraçado e prende o público de uma maneira bem divertida.
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