A estética deste filme é perfeita. E, de maneira espiritual, este foi o melhor filme mesmo (após Parasita ganhar na categoria 'Melhor Filme Internacional' acreditei piamente que 1917 levaria como 'Melhor Filme', mas não deu). Só perdeu meia estrela pois o 1º ato foi um tanto arrastado, mas seu ritmo é gradativo e ganha substância suficiente para tirar nosso fôlego enquanto assistimos o desenrolar da trama.
Interessante a maneira como a trama se desenrola, além de bons diálogos e ótimos atores. Que elenco! Talvez um ou outro tenha recebido pouco tempo de tela - ou pode ser que eu, como fã, apenas gostaria de ter visto mais (o que seria injusto hehe). O plot chegou a ser surpreendente pois foi construído de um jeito muito bom, mas pôde ser previsível a partir de alguns momentos específicos, o que não chega a ser um demérito que destrua a obra.
Bom roteiro, screenplay diferentão e um elenco de peso. A trama tem uma carga emocional que se acentua conforme se desenrolam o 2º e 3º atos. A relação entre as personagens tem selo "George Romero de qualidade". O desenvolvimento de Jim e o clímax da ação desta personagem foram marcantes, brilhantemente interpretado por Cillian Murphy.
A sequência do hoje clássico tem uma cara mais americanizada. Embora o primeiro filme tenha ido bem de bilheteria, o impacto foi muito maior no público americano, enquanto a bilheteria do Reino Unido cobriu exatamente o orçamento do filme. Aqui há um screenplay completamente diferente, sequências de ação e zumbis mais vorazes. Porém perde qualidade no roteiro apresentando furos ao longo dos 3 atos.
O figurino deste filme é perfeito, e as cenas de combate pouco convencionais trouxeram uma perspectiva muito realista ao que deve ter realmente ocorrido na Idade Média. O combate não é belo e coreografado, como uma dança vista em outros títulos, mas um momento animalesco do ser humano. O filme é morno quase por completo, mas acende uma chama voraz no terceiro ato.
A Netflix está se mostrando um palco alternativo muito interessante para filmes, mas ainda precisam melhorar a maneira como suas histórias são contadas. Ou será que estamos vivenciando uma mudança na linguagem cinematográfica?
Difícil falar mal de um filme Star Wars, pois mesmo que seja ruim, ele acaba nos divertindo ao final das contas (vide Ameaça Fantasma e Solo). A Ascensão Skywalker acaba acertando nos principais pontos que um filme desta saga precisa ter, mas comete vários deslizes (Star Wars não está isento de críticas, embora more em nossos corações). Merece todas as críticas que recebe, mas sem exageros - elogios também, mas são elogios repetidos, vistos em outros capítulos da saga.
Prós: Divertido e envolvente, química entre os novos e os velhos;
Contras: Ignorou tudo do Ep. VIII, batalha final sem graça,
Cada vez mais admiro a atuação de Gordon-Levitt, o cara se expressa bem demais - só achei a maquiagem meio non-natural. O diretor Rian Johnson fez bonito, embora o filme tenha derrapado no final com um voice over super preguiçoso, em contrapartida ao 1º ato no qual aprendemos sobre determinada situação na prática. Vislumbre do final? Sem dúvidas, mas o roteiro resolveu dar aquela reforçada e acabou ficando incoerente com o restante. A arte apresentada muito dignamente na sua introdução e no desenrolar mostrou que Johnson nos entrega ótima fotografia (
Prato cheio para quem é fã de filmes de máfia, para quem é fã de Scorsese e para quem ama filmes longos. Eu sou fã disso tudo e aproveitei cada segundo deste filme. As atuações são muito boas, destaque para Joe Pesci que sempre chama muita atenção para si. Pena que a narrativa acaba suprimindo o ritmo do filme, que ganha fôlego a partir do 2º ato. Acredito que os voice over's espalhados ao longo de sua introdução acabam tirando o charme que o 1º ato poderia ter.
Prós: Fotografia, trilha sonora, atuações.
Contras: Recurso super utilizado (voice over), trama desinteressante pois não apresenta de maneira clara (ou pelo menos de maneira que não fosse entediante) objetivos, obstáculos e dualidades das personagens, ritmo incompatível (no sentido de o 1º ato ser incongruente com o 2º ato).
O filme se apresenta com uma bela abertura, mostrando todo o talento dos Wachowski com cenas de ação. Mas V de Vingança tem narrativa com ritmo confuso, e o roteiro não se decide se nos entrega um filme com ritmo alucinante ou se tece suas camadas de maneira conceitual, como na graphic novel dos anos 80. De todas as atuações, a que mais gostei foi a de John Hurt no papel de Adam Sutler. O veterano está em ótima intensidade neste longa-metragem.
A alteração nas personagens, com relação ao conteúdo criado por Alan Moore, surte efeito negativo em vários deles nesta adaptação. O maior exemplo é o péssimo detetive Eric Finch, interpretado por Stephen Rea, ou a relação de ódio criada entre sr. Credy e Sutler. O roteiro ainda ignora as várias camadas de complexidade que a sociedade apresenta em um cenário pós-apocalíptico como aquele, deixando para trás muitas oportunidades de enriquecer ainda mais a trama. É difícil - e, talvez, injusto - dizer que seria um ótimo filme caso ele se aproximasse um tanto mais da HQ, contudo é difícil elogiar diálogos piegas e personagens secundários explicando a reviravolta no enredo. Os roteiristas acusaram o golpe ao perceber a falta de clareza.
Um filme com ótimas convenções de gênero. Cínico, foge à regra do que estamos acostumados. Porém a narrativa neste caso deixa o assunto em segundo plano, e esta inversão acaba fazendo com que as nuances das personagens ofusquem toda a construção que nos é vendida. Eu queria entender o que foi o crime da Dália Negra, mas entendi apenas que os protagonistas são imersos em vários problemas que pouco acrescentam no desenrolar de um filme não tão longo, mas que se apresenta de maneira enfadonha e desinteressante.
Sou fã dos trabalhos de Guy Ritchie, ele procura trazer uma leitura diferente nas histórias que conta. Contudo digo, ainda que seja um filme divertido, que esta obra perdeu uma grandiosa oportunidade. Verborrágico e com ação esdrúxula digna de Matrix, Sherlock Holmes entrega um filme moderno ambientado no séc. XIX. Há ainda um elemento pincelado na narrativa, que julgo desnecessário ao longo das suas quase 2 horas de duração, que é a constante ideia de separação de uma dupla tão entrosada, que nos faz torcer para que continuem o tempo todo - e sendo que essa separação jamais aconteceria, tornando esta camada fútil e que em nada acrescenta na narrativa.
Enxerguei muito de 007 neste filme também, pois ele se utiliza de alguns elementos de espionagem, cujo gênero que mais explora este tema é ação. Poderia ainda ter sido um filme noir no qual exploraria uma Londres escura e misteriosa (não esquecendo da densa névoa, claro), porém a proposta aqui foi abordar um clássico tecido em um combinado de ação com piadinhas.
Um ponto interessante a se destacar é a construção do vilão neste filme. Ao passo que Arthur é um homem frágil e marginalizado pela sociedade, temos em outros momentos um homem que suporta muita pressão e que sofre as suas injustiças diárias. A Gotham City que estamos familiarizados mostra que ela é uma cidade carente já não é de hoje, pois contextos sociais foram muito bem inseridos na história, permitindo que a narrativa nos entregue um caminho delineado para o 3º ato. Rufam-se os tambores e fecham-se as cortinas após o clímax do filme, como um espetáculo circense. Cara, vimos o Coringa nascer!
Um filme com ótimo elenco, focado na ascensão da figura histórica cujo império é um dos mais conhecidos juntamente do romano e mongol. Porém o que há de mais interessante na história de Alexandre não foi abordado no filme, sendo que nos entregaram uma tragédia típica dos anos 50 e 60, onde produções extravagantes embelezaram a 7ª arte com figurinos extraordinários e trilha sonora épica.
O filme tem vários assuntos que são muito interessantes e trazem uma base para que os personagens sejam desenvolvidos. Uma pena que as montagens - com uma a narração enfadonha - estragaram vários momentos que poderiam ter acontecidos de uma maneira diferente, o que tornaria a experiência muito melhor do foi. Parece que a pressa não deixou a obra ter seu potencial verdadeiramente desenvolvido.
Este filme foi lançado em 2000 e foi o segundo trabalho do diretor Christopher Nolan. Em Amnnésia (Memento, 2000) conhecemos Leonard e um crime que ele cometeu, logo no início da obra. Ou seria no final? O ponto mais interessante deste filme é que ele é contado de trás para frente, ou seja, ele começa pelo fim e espalha as camadas da narrativa ao longo de sua 1 hora e 53 minutos de duração.
Logo entendemos que Leonard está atrás de vingança pelo assassinato de sua esposa, mas a questão se complica conforme as etapas da história se desenrolam ao longo do tempo. A narrativa aliás tem três níveis de ação que começam despretensiosas mas se alinham e entrelaçam cada vez mais. Apesar da narrativa incomum o filme tem uma história bastante interessante nos levando a níveis filosóficos muito modernos.
Memento, aliás, pode ser o filme que credenciou Nolan a dirigir um filme do Batman (e acabou sendo 3 deles). Recomendado!
Batman & Robin
2.3 993 Assista AgoraPeguei pra rever esses dias... Ruim demais, não consegui nem terminar.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraA estética deste filme é perfeita. E, de maneira espiritual, este foi o melhor filme mesmo (após Parasita ganhar na categoria 'Melhor Filme Internacional' acreditei piamente que 1917 levaria como 'Melhor Filme', mas não deu). Só perdeu meia estrela pois o 1º ato foi um tanto arrastado, mas seu ritmo é gradativo e ganha substância suficiente para tirar nosso fôlego enquanto assistimos o desenrolar da trama.
Hotel Ruanda
4.1 629 Assista AgoraHistória emocionante de um personagem muito real!
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraInteressante a maneira como a trama se desenrola, além de bons diálogos e ótimos atores. Que elenco! Talvez um ou outro tenha recebido pouco tempo de tela - ou pode ser que eu, como fã, apenas gostaria de ter visto mais (o que seria injusto hehe). O plot chegou a ser surpreendente pois foi construído de um jeito muito bom, mas pôde ser previsível a partir de alguns momentos específicos, o que não chega a ser um demérito que destrua a obra.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraBrilhante atuação de Taika Waititi! Belo figurino e bons personagens.
Cores da Justiça
3.5 84 Assista AgoraTrama interessante, porém a obra ficou sem desenvolvimento das personagens secundárias, caindo em uma mesmice e facilmente previsíveis.
Extermínio
3.7 946Bom roteiro, screenplay diferentão e um elenco de peso. A trama tem uma carga emocional que se acentua conforme se desenrolam o 2º e 3º atos. A relação entre as personagens tem selo "George Romero de qualidade". O desenvolvimento de Jim e o clímax da ação desta personagem foram marcantes, brilhantemente interpretado por Cillian Murphy.
Extermínio 2
3.5 628 Assista AgoraA sequência do hoje clássico tem uma cara mais americanizada. Embora o primeiro filme tenha ido bem de bilheteria, o impacto foi muito maior no público americano, enquanto a bilheteria do Reino Unido cobriu exatamente o orçamento do filme. Aqui há um screenplay completamente diferente, sequências de ação e zumbis mais vorazes. Porém perde qualidade no roteiro apresentando furos ao longo dos 3 atos.
O Rei
3.6 404O figurino deste filme é perfeito, e as cenas de combate pouco convencionais trouxeram uma perspectiva muito realista ao que deve ter realmente ocorrido na Idade Média. O combate não é belo e coreografado, como uma dança vista em outros títulos, mas um momento animalesco do ser humano. O filme é morno quase por completo, mas acende uma chama voraz no terceiro ato.
A Netflix está se mostrando um palco alternativo muito interessante para filmes, mas ainda precisam melhorar a maneira como suas histórias são contadas. Ou será que estamos vivenciando uma mudança na linguagem cinematográfica?
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraDifícil falar mal de um filme Star Wars, pois mesmo que seja ruim, ele acaba nos divertindo ao final das contas (vide Ameaça Fantasma e Solo). A Ascensão Skywalker acaba acertando nos principais pontos que um filme desta saga precisa ter, mas comete vários deslizes (Star Wars não está isento de críticas, embora more em nossos corações). Merece todas as críticas que recebe, mas sem exageros - elogios também, mas são elogios repetidos, vistos em outros capítulos da saga.
Prós: Divertido e envolvente, química entre os novos e os velhos;
Contras: Ignorou tudo do Ep. VIII, batalha final sem graça,
vários duelos de sabre entre Rey e Kylo desnecessários (tentando preencher a lacuna de Os Últimos Jedi)
Looper: Assassinos do Futuro
3.6 2,1KCada vez mais admiro a atuação de Gordon-Levitt, o cara se expressa bem demais - só achei a maquiagem meio non-natural. O diretor Rian Johnson fez bonito, embora o filme tenha derrapado no final com um voice over super preguiçoso, em contrapartida ao 1º ato no qual aprendemos sobre determinada situação na prática. Vislumbre do final? Sem dúvidas, mas o roteiro resolveu dar aquela reforçada e acabou ficando incoerente com o restante. A arte apresentada muito dignamente na sua introdução e no desenrolar mostrou que Johnson nos entrega ótima fotografia (
adorei a cena na lanchonete, dos dois Joe conversando cara-a-cara. Enquadramento maravilhoso!
O Irlandês
4.0 1,5K Assista AgoraPrato cheio para quem é fã de filmes de máfia, para quem é fã de Scorsese e para quem ama filmes longos. Eu sou fã disso tudo e aproveitei cada segundo deste filme. As atuações são muito boas, destaque para Joe Pesci que sempre chama muita atenção para si. Pena que a narrativa acaba suprimindo o ritmo do filme, que ganha fôlego a partir do 2º ato. Acredito que os voice over's espalhados ao longo de sua introdução acabam tirando o charme que o 1º ato poderia ter.
Prós: Fotografia, trilha sonora, atuações.
Contras: Recurso super utilizado (voice over), trama desinteressante pois não apresenta de maneira clara (ou pelo menos de maneira que não fosse entediante) objetivos, obstáculos e dualidades das personagens, ritmo incompatível (no sentido de o 1º ato ser incongruente com o 2º ato).
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista AgoraImpecável. Me emocionei! Difícil tecer qualquer comentário além, mesmo em um aspecto técnico, para um filme que mexe com o espectador.
V de Vingança
4.3 3,0K Assista AgoraO filme se apresenta com uma bela abertura, mostrando todo o talento dos Wachowski com cenas de ação. Mas V de Vingança tem narrativa com ritmo confuso, e o roteiro não se decide se nos entrega um filme com ritmo alucinante ou se tece suas camadas de maneira conceitual, como na graphic novel dos anos 80. De todas as atuações, a que mais gostei foi a de John Hurt no papel de Adam Sutler. O veterano está em ótima intensidade neste longa-metragem.
A alteração nas personagens, com relação ao conteúdo criado por Alan Moore, surte efeito negativo em vários deles nesta adaptação. O maior exemplo é o péssimo detetive Eric Finch, interpretado por Stephen Rea, ou a relação de ódio criada entre sr. Credy e Sutler. O roteiro ainda ignora as várias camadas de complexidade que a sociedade apresenta em um cenário pós-apocalíptico como aquele, deixando para trás muitas oportunidades de enriquecer ainda mais a trama. É difícil - e, talvez, injusto - dizer que seria um ótimo filme caso ele se aproximasse um tanto mais da HQ, contudo é difícil elogiar diálogos piegas e personagens secundários explicando a reviravolta no enredo. Os roteiristas acusaram o golpe ao perceber a falta de clareza.
Dália Negra
3.0 276 Assista AgoraUm filme com ótimas convenções de gênero. Cínico, foge à regra do que estamos acostumados. Porém a narrativa neste caso deixa o assunto em segundo plano, e esta inversão acaba fazendo com que as nuances das personagens ofusquem toda a construção que nos é vendida. Eu queria entender o que foi o crime da Dália Negra, mas entendi apenas que os protagonistas são imersos em vários problemas que pouco acrescentam no desenrolar de um filme não tão longo, mas que se apresenta de maneira enfadonha e desinteressante.
Sherlock Holmes
3.8 2,2K Assista AgoraSou fã dos trabalhos de Guy Ritchie, ele procura trazer uma leitura diferente nas histórias que conta. Contudo digo, ainda que seja um filme divertido, que esta obra perdeu uma grandiosa oportunidade. Verborrágico e com ação esdrúxula digna de Matrix, Sherlock Holmes entrega um filme moderno ambientado no séc. XIX. Há ainda um elemento pincelado na narrativa, que julgo desnecessário ao longo das suas quase 2 horas de duração, que é a constante ideia de separação de uma dupla tão entrosada, que nos faz torcer para que continuem o tempo todo - e sendo que essa separação jamais aconteceria, tornando esta camada fútil e que em nada acrescenta na narrativa.
Enxerguei muito de 007 neste filme também, pois ele se utiliza de alguns elementos de espionagem, cujo gênero que mais explora este tema é ação. Poderia ainda ter sido um filme noir no qual exploraria uma Londres escura e misteriosa (não esquecendo da densa névoa, claro), porém a proposta aqui foi abordar um clássico tecido em um combinado de ação com piadinhas.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraUm ponto interessante a se destacar é a construção do vilão neste filme. Ao passo que Arthur é um homem frágil e marginalizado pela sociedade, temos em outros momentos um homem que suporta muita pressão e que sofre as suas injustiças diárias. A Gotham City que estamos familiarizados mostra que ela é uma cidade carente já não é de hoje, pois contextos sociais foram muito bem inseridos na história, permitindo que a narrativa nos entregue um caminho delineado para o 3º ato. Rufam-se os tambores e fecham-se as cortinas após o clímax do filme, como um espetáculo circense. Cara, vimos o Coringa nascer!
Crítica completa no blog do Estante de Cinema B)
Alexandre o Grande
3.4 19 Assista AgoraUm filme com ótimo elenco, focado na ascensão da figura histórica cujo império é um dos mais conhecidos juntamente do romano e mongol. Porém o que há de mais interessante na história de Alexandre não foi abordado no filme, sendo que nos entregaram uma tragédia típica dos anos 50 e 60, onde produções extravagantes embelezaram a 7ª arte com figurinos extraordinários e trilha sonora épica.
A Lei da Noite
3.2 208 Assista AgoraO filme tem vários assuntos que são muito interessantes e trazem uma base para que os personagens sejam desenvolvidos. Uma pena que as montagens - com uma a narração enfadonha - estragaram vários momentos que poderiam ter acontecidos de uma maneira diferente, o que tornaria a experiência muito melhor do foi. Parece que a pressa não deixou a obra ter seu potencial verdadeiramente desenvolvido.
Amnésia
4.2 2,2K Assista AgoraEste filme foi lançado em 2000 e foi o segundo trabalho do diretor Christopher Nolan. Em Amnnésia (Memento, 2000) conhecemos Leonard e um crime que ele cometeu, logo no início da obra. Ou seria no final? O ponto mais interessante deste filme é que ele é contado de trás para frente, ou seja, ele começa pelo fim e espalha as camadas da narrativa ao longo de sua 1 hora e 53 minutos de duração.
Logo entendemos que Leonard está atrás de vingança pelo assassinato de sua esposa, mas a questão se complica conforme as etapas da história se desenrolam ao longo do tempo. A narrativa aliás tem três níveis de ação que começam despretensiosas mas se alinham e entrelaçam cada vez mais. Apesar da narrativa incomum o filme tem uma história bastante interessante nos levando a níveis filosóficos muito modernos.
Memento, aliás, pode ser o filme que credenciou Nolan a dirigir um filme do Batman (e acabou sendo 3 deles). Recomendado!