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Jornalista, especialista em cinema, mestre em produção e recepção do texto literário, professor dos cursos de Jornalismo e Publicidade da UPF. É coordenador do Núcleo de Estudos em Cinema e criador do projeto Ponto de Cinema

Últimas opiniões enviadas

  • Fábio Rockenbach

    De forma simplista é possível contestar as razões da forma adotada em “300 – A ascensão do Império” como ponto inicial na crítica à continuação do sucesso de Zack Snyder. Não vou me ater a uma grande crítica do filme, que tem arcos dramáticos dos personagens muito mal definidos e focos narrativos inacreditavelmente dispensáveis – falo do personagem Xerxes, de Rodrigo Santoro, e mesmo de Gorgo, rainha de Esparta, que parecem estar no filme para estreitar laços com o filme original, mas que poderiam perfeitamente ser substituídos por outros momentos dedicados a uma melhor construção dos personagens principais (Temístocles e Artemísia) porque suas contribuições relacionam-se mais a um background que justifique as ações desses dois personagens principais do que a qualquer importância estreita na narrativa principal. Xerxes comanda a invasão, Gorgo traz os espartanos, mas se isso fosse apenas mencionado, pouco mudaria no filme.
    Mas fico na questão estética: a justificativa para o visual adotado por Snyder no primeiro filme era emular a graphic novel de Frank Miller (não apenas no tratamento cromático, mas também há frames do filme idênticos aos desenhados por Miller). A justificativa do segundo filme é simplesmente repetir o que foi feito antes, como se unicamente o estético fosse capaz de unificar duas obras de concepções artísticas e narrativas diferentes. Não é. O uso da câmera lenta, no primeiro filme, enfatizava o quão avançados eram os 300 soldados de Esparta, mesmo contra os milhares de soldados persas. Era uma forma de dar credibilidade e verossimilhança a uma narrativa que pedia que o público acreditasse num fato que, historicamente, parece realmente ter ocorrido, mas que poderia soar exagerado no cinema. A câmera lenta ampliava esse foco das habilidade elevadas dos espartanos. Na continuação, ela é um mero recurso estético que é repetido à exaustão, tornando-se maçante já na metade do filme – e o sangue que jorra por todos os lados amplia o efeito do primeiro filme e se iguala ao que foi feito pela violenta série Spartacus na TV, durante três temporadas. Mas o exagero aqui também surge sem nenhuma base: em Kill Bill, de Tarantino, por exemplo, a justificativa era a aproximação do episódio em que esse recurso é usado com sua introdução, que se dava na forma de um mangá animado. Enfim, “300, a ascensão do império” é, para resumir, bonitinho, mas ordinário.

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  • Fábio Rockenbach

    “O lobo de Wall Street”, informalmente (porque o diretor aparentemente não se pronunciou a respeito) fecha uma trilogia do genial Martin Scorsese, a respeito da sedução do poder e da queda que acompanha o deslumbre e o momentâneo ápice que o acompanham. Não apenas em relação ao tema, mas também em termos de estrutura narrativa - e até visual - o filme alinha-se ao lado de “Os Bons Companheiros” e “Cassino”: Scorsese usa os ambientes da máfia, do jogo e, agora, da bolsa de valores para desfilar, junto a um tema que lhe parece caro, uma impressionante estabilidade criativa. Em termos visuais, até mesmo a estrutura das cenas iniciais de “O lobo...” assemelha-se muito a “Os Bons Companheiros”, talvez sua grande obra-prima desde “Touro Indomável”, em 1980: a narração em off, a cena congelada, a frase de impacto, o flashback posterior. Parte da imprensa parece ter se assustado com os excessos do roteiro, mas a grande quantidade de sexo e palavrões são essenciais para Scorsese delinear o mundo que cerca o personagem de DiCaprio, Jordan Belfort. Menos do que se vê em tela soaria como superficialidade e tudo o que o diretor quer dizer soaria vazio. Há cenas geniais no filme, cujas três horas passam rápidas, e elas não são vazias no contexto, pertencem a um discurso que prova porque Scorsese é não apenas o mais genial diretor vivo da atualidade, mas um dos maiores que o cinema norte-americano já viu.

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  • Fábio Rockenbach

    Woody Allen em piloto automático - a impressão que se tem após a cena final é que assim que gritou "corta", o diretor pediu para alguém limpar a bagunça e correu para o aeroporto.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Rafael Amaral
    Rafael Amaral

    Valeu, amigo. Sabe, não gosto desse patriotismo tolo, e a Jolie pisou na bola.

  • Rafael Amaral
    Rafael Amaral

    Fala do "Invencível"? Realmente é muito fraco mesmo, deu até sono.

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