Um filme que divide opiniões. Há quem ame e quem odeie. Amo arte, assisti por conta disso, mas confesso que no início já tinha me conformado com uma simples comédia romântica com um Q mais emotivo. O filme parece uma Linda Mulher ao contrário, só que aqui há inversão da necessidade de mudar, não é pelo bem estar, mas pela futilidade que acaba sendo a grande sacada. Fiquei dividido entre amar e odiar, e fiquei com raiva de mim por ficar com dó do homem, sobre a artista nem posso falar, não sei o que pensar dela, é por uma boa causa, a proposta é maravilhosa, mas é também um monstro. Definitivamente fiquei pensando se na arte podemos tudo ou não. Já que mexeu comigo, então amei o filme.
Rimbaud era um idiota e Verlaine era um frouxo, porém, o filme é magnífico e conforme o tempo passa fui ficando mais angustiado. Eu sabia de algumas coisas sobre Rimbaud, porém, até hoje não tinha lido nada sobre este caso dos grandes poetas. Não sei se amo ou se odeio os dois. Maravilhoso.
Já comentei aqui e não farei de novo, mas só lembrando aos amantes de Ted, nosso ursinho querido está concorrendo ao Oscar na categoria de melhor canção original por "Everybody Needs A Best Friend", algo que nem Batman conseguiu...kkkkkkkkk... Eu estarei dividido entre esta canção que é muito boa, e de Skyfall da Adele, mas fica o recado aos amantes de Ted...
Parecia que eu estava assistindo a TV Câmara, ou TV Justiça, ou TV Senado, qualquer uma dessas TVs, o filme não é ruim, ele é diferente por se tratar da briga para aprovação de uma emenda, não é sobre a vida de Lincoln, então tá bom, serve como conhecimento daquele momento. Não assisto filmes esperando por explosões ou efeitos especiais, tento entender cada filme do jeito que ele é, mas como é uma obra de Spielberg eu esperava um pouco mais de emoção, e por se tratar de Lincoln, achei que Spielberg seria esperto, mesmo que sensacionalista, para usar e abusar dos discursos inspiradores do presidente, até tem menções aos discursos, mas o filme não os usa para criar impacto, deveria ter usado. Tecnicamente é perfeito, Daniel-Day-Lewis talvez leve mesmo o Oscar de Melhor Ator, ele merece, está perfeito, é impressionante sua transformação, mas o que mais gostei foi da interpretação de Sally Field e do grande Tommy Lee Jones que rouba a cena, maravilhoso. Sobre a trama, é historicamente importante, mas Spielberg poderia ter sido mais Spielberg, não no quesito explosões e efeitos, mas em emoção mesmo. Assistir o julgamento da união homoafetiva na Tv Justiça aqui no Brasil foi muito mais emocionante, Spielberg poderia ter assistido para se inspirar.
Não curto criticar filmes, evito ao máximo e sempre procuro pelas qualidades por pior que o filme seja, mas este é o tipo de filme que me incomoda, primeiro, o filme poderia se resumir em uma hora e meia facilmente, mas tudo bem, a demora do filme em chegar à captura de Bin Laden acaba reproduzindo a demora deste evento na real life, senti falta de uma trilha sonora pra pelo menos aguentarmos o martírio deste filme que serve mais para lavar a alma do povo Americano do que objeto de arte cinematográfica, e com ele, Kathryn Bigelow consegue duas coisas: Destruir minha paixão por Jessica Chastain. Contribuir para minha certeza sobre não gostar de Kathryn Bigelow. Entendo porque o povo americano gosta do filme, ele é um grito preso na garganta, mas sei lá, os filmes dela, e este principalmente, soam como propaganda da eficiência de seus exércitos. Já vi filmes sobre patriotismo americano que são mais legais que os filmes de Kathryn Bigelow, em breve ela se candidata a presidência, e pode ganhar, afinal, está fazendo um bom trabalho e transformando uma festa de arte cinematográfica em panfletagem política. Gostei do final sobre a captura de Bin Laden, porém, indiferente do fator "matou ou não matou", nem no filme é mostrado a cara do terrorista (do ator que o fez), e claro que uma mulher que está obcecada por encontrá-lo reconheceria como sendo ele qualquer velho barbudo do oriente médio, bem conveniente para ambos os lados.
A Nova crítica Cinematográfica que cresceu mais aprofundada e filosófica nos últimos anos, querendo sempre o que há de melhor para o cinema, não está preparada para julgar filmes do Schwarzenegger, é engraçado alguns críticos detonando seu novo filme, não é o tipo de filme que pede por análises complexas, é um filme que apela para o saudosismo dos fãs do astro, é filme de ação e tiroteio e como tal tem que ser aceito assim. O velho Schwarzenegger mostrando que está com a corda toda, faz brincadeiras com a própria idade, mistura o faroeste com filme automobilístico, é mais brincadeira no gênero do que algo para se pensar, ainda assim é corajoso ao brincar com um xerife de certa idade que estava "quase aposentado" numa cidade também de "aposentados" que se encontram atacados pelos filmes de ação da cidade grande. Filme ideal para grande diversão, cinema também é entretenimento, não só "conteúdo", embora a relação do protagonista ou do ator com a existência deste filme seja o próprio conteúdo.
Este filme é o melhor retrato do anarcocapitalista atual, garotinhos fúteis, mas mesmo assim, é interessante como Danny Boyle não usa de moralismos e não tenta criar uma regra de como deve ou não se viver, apenas retrata este tipo de pessoas, o mundo dos drogados e toda aquela porralokice sem sentido, eu acho o filme super divertido, é engraçado, a linguagem dele é dinâmica e os delírios deliciosos, quando saiu sofreu certo preconceito exatamente por não trazer uma lição de moral no final, às vezes não é necessário lição de moral, apenas retratar as coisas como elas são, e quer saber, cada um faz o que quer com sua vida. O contraste mais interessante do filme é com aquele cara careta que se mostra tão ou mais desprezível do que os fumetas, o careta é o mais perigoso, taí, gostei, fugiu do convencional e ainda retratou boa realidade.
O filme é mais interessante como drama do que comédia, achei super bacana a maneira como lidaram com isso de não poder falar, ainda mais para um cara que só falava, e tanta besteira, o mais legal foi a parte da demonstração de amor, em tempos que todo mundo diz eu te amo, vulgarizando a palavra, para esta declaração de amor que não quer dizer mais nada porque qualquer um pode falar mesmo sem sentimento, ele obriga o ser humano a demonstrar invés de tagarelar sobre, bem melhor, Eddie Murphy está ótimo como ator (principalmente nos momentos de drama), conseguiu me surpreender, não acho justo ele estar concorrendo ao Framboesa, às vezes tenho a impressão de que a comédia e certos comediantes sofrem de perseguição, ou é o mundo que está ficando mais chato com este gênero.
Definitivamente o melhor filme que está concorrendo ao Oscar, impressionante, se os casaizinhos apaixonados sabem o que é amor estão enganados, este filme é a verdadeira prova do que é amor, não é um filme para qualquer um ver, vejo gente que assistirá pelo título em busca de um filme fácil e para suspirar, vejo gente que criticará porque o filme é parado, mas o filme está perfeito, não precisa de nenhum adicional sensacionalista, é cru e direto, Amor é um soco no estômago, assisti pela segunda vez e pela segunda vez fiquei atônito, ambos merecem o prêmio de melhores atores, personagens que podem até não dizer nada, mas com seus olhares e sofrimento conseguem arrancar nossa atenção, é como o próprio protagonista diz, mesmo que depois de anos esqueçamos do filme, ainda lembraremos do sentimento de quando assistimos, sem palavras, Michael Haneke é um dos poucos diretores hoje em dia que tem coragem de falar de temas importantes e da forma certa, perto dele qualquer filme fica pequeno.
Filme agradável para ver na sessão da tarde, traz um elenco grandioso em ótimas atuações, Maggie Smith e Judi Dentch estão mesmo ótimas, roteiro redondinho e ... cheio de clichês. O filme não fica ruim por causa dos clichês, mas isso faz com que ele não seja extraordinário, e tinha tudo para ser. No começo o filme soa superficial, a velha história de querer forçar um sentimento no público por causa do despertar pela vida que estes senhores e senhoras trazem, teve um Q de Cocoon, mas as tramas são diferentes, e fica interessante quando se aprofunda nos dramas pessoais deles. Sei lá, é um filme agradável, eu não veria de novo e não acrescentou nada a minha vida.
Adoro os personagens excêntricos de Wes Anderson, fiquei surpreendido pela história, principalmente pela maneira de contá-la, falar sobre amores juvenis podem soar bobos, mas aqui o diretor se salva mostrando em contraste os adultos que não viveram seus grandes amores, Bruce Willis e Edward Norton estão muito bem, adoro adultos infantilizados retratados no cinema, ao mesmo tempo que retratam bem nosso sentimento, também vão contra a sociedade perfeita de homens responsáveis e tudo mais. Fotografia muito boa, não vi um defeito técnico e nem de roteiro, felizmente um filme sobre amor juvenil de forma respeitosa.
Fácil entender porque o filme desagrada tanto, os efeitos especiais são terríveis, medonhos às vezes, mas não consigo não gostar do filme, acho a história incrível, acredito que a trama consegue superar a falta de qualidade técnica, é mais um filme de viagem no tempo, mas não acho que é batida, já que as mudanças temporais acontecem de forma diferente, elas surgem aos poucos e sempre que surgem causam certa tensão por não sabermos o que vai acontecer com o mundo e com os protagonistas, as últimas mudanças são ótimas, impactantes, tenho um carinho por este filme, gosto quando boas histórias superam a baixa qualidade visual. E tem o Sir Ben Kingsley, vilãozinho um tanto caricato, mas mesmo assim não perde a elegância, sempre é bom vê-lo atuando...
Vi por causa do diretor Danny Boyle que está me surpreendendo, e aos poucos a gente percebe a linguagem diferenciada dele tratar dos filmes, podem não ser grandes histórias, mas arranca grandes interpretações e os filmes são dinâmicos, aqui Ewan McGregor rouba a cena em diversos momentos, e o que era pra ser uma amizade, se transforma em um jogo psicológico pelo dinheiro, apesar do clima tenso, é ótimo ver a transformação das personagens, desde o rapaz que era careta virar um verdadeiro maníaco, até Ewan que começa brilhando, vai ficando ofuscado e nos surpreende ao final, o filme conseguiu ser engraçado apesar da seriedade, que final maravilhoso.
Com este filme passei a admirar Sam Rockwell e Duncan Jones, Sam está incrível interpretando várias versões de si mesmo, sendo iguais em essência, mas diferentes por causa do tempo de existência, já Duncam é a maior promessa da ficção científica que volta a exigir de nosso cérebro, depois deste filme ele fez "Contra o Tempo" que também é ótimo. O filme é uma homenagem aos filmes do gênero, mas sem ser uma paródia ou cópia, ele tem qualidade particular, também nos faz refletir sobre nosso comportamento e brinca até com as explorações das grandes empresas. Filme parado, mas extremamente inteligente, agrada fácil quem gostou do clássico "2001 - Uma Odisseia no Espaço", e traz um computador, Gerty, que é bem mais carismático.
Assisti até querendo gostar do filme, não gosto quando eles são bombardeados, mas infelizmente concordo com a maioria dos fãs do original que este Remake não teve a mesma graça do anterior, primeiro que o carisma de Arnold é insuperável, segundo que ter Marte faz toda diferença, os efeitos são extraordinários, mas nem só de efeitos vive o cinema, às vezes há graça na tosquisse, isso porque não estamos levando em consideração que na época do original, ele foi bem avançado e levou prêmio no Oscar de Melhores Efeitos. Doeu os olhos ver tanto efeito e nenhuma história, mesmo que aqui a parte política fale mais alta; tiraram o mistério, tiraram o final aberto para questionamentos, e isso destrói a magia do filme. No final a gente não se indaga, "Será que era isso?", a gente simplesmente diz "Ah ta, era isso".
Tipo de clássico que a gente fica com medo de assistir por não querer desgostá-lo, felizmente amei o filme, não é um filme para se assistir esperando por uma ficção científica cheia de tiroteios e aventura, como há tantas por aí, ela é mais filosófica, consegue retratar bem a jornada do homem desde o despertar de sua consciência até a ideia de uma transcendência, é quase uma ode a raça humana; para quem gosta de filosofia e música clássica este filme é maravilhoso, quando terminei eu estava chocado, entendo porque faz parte de todas as listas de melhores, Stanley Kubrick é mesmo um gênio, ficção diferente de todas as outras.
Pela primeira vez procuro por informações de um filme na Internet e não acho, confesso que assisti achando que se tratava do filme de Gus Van Sant e era um filme Russo do desconhecido Vladimir Karabanov. O filme é muito bom, melhor que muito filme de estrada por aí, tanto o Elefante, quanto Anastasiya Smetanina e Sergei Shnurov estão incríveis, a garota participa das melhores cenas visuais, quando ela cruza a tela com o Elefante, com aqueles cenários de fundo, campo aberto, é uma bela poesia visual, já Sergei (Zarezin) começa quase indiferente pelo Elefante que vai pro matadouro e acaba fundindo a jornada do animal a sua própria história de redenção. É um filme encantador, conseguiu me surpreender.
Estou ficando muito chato para filmes, sei lá, quer personagem mais caricato e fora de época do que Tati? Aquela garota com gírias do século passado, interpretado por uma senhora, nada contra a idade, afinal, Roberto Bolaños não era nenhum garoto e fez um personagem extraordinário, mas Heloísa Périssé chega a ser até mesmo um desrespeito aos adolescentes, e pior que isso é ver garotas que não são assim, influenciadas pela personagem Tati, perderem parte do cérebro somente para falarem desta forma antiquada e se sentirem "descoladas", quem fala "fala sério" para este filme sou eu, "fala sério", cruzes. Uma trama que começa parada, não lembra nem um pouco o bloco "Papo Irado" que ela tinha no Fantástico, que tinha até certa graça, depois a história prossegue de forma previsível, o final todo do filme a gente prevê nos minutos iniciais do filme, e aquela música cheia de gírias, que coisa irritante e sem sentido. Este filme concorre lado a lado com "Cinderala Baiana" de Carla Perez, que coisa medonha.
É um ótimo musical, a cena de dança final com 17 minutos é encantadora, tudo bem que o final que ia por um lado corajoso acaba se tornando clichê, mas o que eu gosto naquela cidade é seus clichês retratados. Tudo aqui é perfeito, desde o relacionamento do pintor com uma "incentivadora" que oscila entre querer provar sua admiração e realmente estar caidinha por ele, até o amigo frustrado que gostaria de ter a mesma oportunidade, a cena quando este se depara com uma apresentação onde ele é todos os integrantes do conjunto é incrível. O filme é encantador, Gene Kelly é sinônimo de bom filme.
Achei que foi um filme diferente e corajoso, ficou longe do que muitos poderiam querer que é a comoção mundial pela morte da princesa Diana, achei que a interpretação de Helen Mirren foi perfeita, porém, não existiu momento algum para o personagem ter um grande momento, curti de montão essa abordagem pelos olhos da Rainha, uma mulher que chega a ser real, já que ninguém é obrigado a gostar de ninguém, a família real também é uma família que tem suas rivalidades, brigas e problemas internos, passando longe da adoração mundial que o mundo tinha por Diana, não critico a família, eles são pessoas que não são obrigadas a gostar uns dos outros, o mais incrível é ver como um povo pode condenar os outros quando não lhe devotam amores aos seus ídolos.
Mas que desespero das pessoas em mostrar seu desconforto por este filme, acho que diferente de elogios em demasia que sempre me frustam quando assisto, criticas em demasia sempre me surpreendem, já que vou assistir esperando por uma bela porcaria e acabo me divertindo. O filme não é a sétima maravilha do mundo, mas tem bons momentos, tem efeitos interessantes, achei criativo a maneira como ele vai de um mundo para o outro, e é aquela coisa, filme da Disney para assistir com a garotada ou com os amigos, rir e se impressionar com as batalhas, às vezes a maneira como assistimos ajuda a melhorar o filme. Nem sei o que achar do filme, gostei daquele monstrinho "cão", a princesa era uma bela capa de Playboy, e as guerras são épicas, tem vilão FDP e o herói prova que não é só um rostinho bonito e musculoso quebrando tudo pelo mundo, é também inteligente, então tá bom, eu não esperava muita coisa mesmo, consegui ser surpreendido.
Em primeiro lugar, o filme não é um péssimo romance porque o título não propõe nada disso, foi pessimamente traduzido para "Amor Impossível", quando deveria ser fiel e até irônico com o seu real "Pesca de Salmão no Iêmen", é o tipo de filme que decepciona por causa do péssimo título, causando uma expectativa errada, e se mesmo assim o romance parece parado e monótono, oras, você esperava o que de um filme sobre pesca? rs. Brincadeiras à parte, embora a brincadeira tenha servido para sermos tolerantes com o filme, toda questão sobre a pesca vem mais como uma metáfora desta ideia do xeique em trazer esperança para aquele lugar inabitável através da pesca de salmões, e nada melhor que estas criaturas que muitas vezes nadam contra a corrente e vão da água salgada para a doce, e vice-versa, é um simples peixe metaforizando nossas necessidades de sair do conforto e desbravar qualquer novidade, em busca de esperança. É um belo filme, conseguiram fazer de algo tão específico qualquer coisa de aproveitável se refletirmos, mereceu a indicação do Globo de Ouro.
Richard Gere, não sou fã de Richard Gere, mas este filme foi feito pra ele, um bom enredo que consegue suprir as impossibilidades do ator, brincadeiras à parte, Richard estava muito bem, a trama prende a atenção, é realmente inteligente, acho que existiam negociações além da negociação, tudo pelos negócios, mas o que mais amei foi o final que retrata muito bem as máscaras de muitos bom samaritanos por aí, um filme sem mocinhos, ou com mocinhos impotentes. Interesses e mais interesses, vale ser conferido.
Pra mim, a grande qualidade de Danny Boyle é na maneira que ele conta suas histórias, em 127 Horas a tela muitas vezes se divide em 3, uma mostrando a realidade, outro mostrando talvez uma memória e algum delírio, Algumas histórias reais são fascinantes, esta eu não acreditava no que estava vendo, e parece que durante o filme a intenção era destruir por completo qualquer possibilidade de Aron escapar, era quase como se ele estivesse fadado a morrer de tédio, sufocante. Trilha maravilhosa, os tons amarelados lindos e dando a entender certo tipo de insolação ou delírio, mesmo que o protagonista não fique exposto ao sol, e o astro James Franco que consegue segurar um filme sozinho, todas as cenas que ele tem com a câmera são de impressionar, principalmente quando ele se entrevista, que atuação linda. James Franco subiu em meu conceito.
Arte, Amor e Ilusão
3.4 80Um filme que divide opiniões. Há quem ame e quem odeie. Amo arte, assisti por conta disso, mas confesso que no início já tinha me conformado com uma simples comédia romântica com um Q mais emotivo. O filme parece uma Linda Mulher ao contrário, só que aqui há inversão da necessidade de mudar, não é pelo bem estar, mas pela futilidade que acaba sendo a grande sacada. Fiquei dividido entre amar e odiar, e fiquei com raiva de mim por ficar com dó do homem, sobre a artista nem posso falar, não sei o que pensar dela, é por uma boa causa, a proposta é maravilhosa, mas é também um monstro. Definitivamente fiquei pensando se na arte podemos tudo ou não. Já que mexeu comigo, então amei o filme.
Eclipse de uma Paixão
3.6 221 Assista AgoraRimbaud era um idiota e Verlaine era um frouxo, porém, o filme é magnífico e conforme o tempo passa fui ficando mais angustiado. Eu sabia de algumas coisas sobre Rimbaud, porém, até hoje não tinha lido nada sobre este caso dos grandes poetas. Não sei se amo ou se odeio os dois. Maravilhoso.
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraJá comentei aqui e não farei de novo, mas só lembrando aos amantes de Ted, nosso ursinho querido está concorrendo ao Oscar na categoria de melhor canção original por "Everybody Needs A Best Friend", algo que nem Batman conseguiu...kkkkkkkkk... Eu estarei dividido entre esta canção que é muito boa, e de Skyfall da Adele, mas fica o recado aos amantes de Ted...
Lincoln
3.5 1,5KParecia que eu estava assistindo a TV Câmara, ou TV Justiça, ou TV Senado, qualquer uma dessas TVs, o filme não é ruim, ele é diferente por se tratar da briga para aprovação de uma emenda, não é sobre a vida de Lincoln, então tá bom, serve como conhecimento daquele momento. Não assisto filmes esperando por explosões ou efeitos especiais, tento entender cada filme do jeito que ele é, mas como é uma obra de Spielberg eu esperava um pouco mais de emoção, e por se tratar de Lincoln, achei que Spielberg seria esperto, mesmo que sensacionalista, para usar e abusar dos discursos inspiradores do presidente, até tem menções aos discursos, mas o filme não os usa para criar impacto, deveria ter usado. Tecnicamente é perfeito, Daniel-Day-Lewis talvez leve mesmo o Oscar de Melhor Ator, ele merece, está perfeito, é impressionante sua transformação, mas o que mais gostei foi da interpretação de Sally Field e do grande Tommy Lee Jones que rouba a cena, maravilhoso. Sobre a trama, é historicamente importante, mas Spielberg poderia ter sido mais Spielberg, não no quesito explosões e efeitos, mas em emoção mesmo. Assistir o julgamento da união homoafetiva na Tv Justiça aqui no Brasil foi muito mais emocionante, Spielberg poderia ter assistido para se inspirar.
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraNão curto criticar filmes, evito ao máximo e sempre procuro pelas qualidades por pior que o filme seja, mas este é o tipo de filme que me incomoda, primeiro, o filme poderia se resumir em uma hora e meia facilmente, mas tudo bem, a demora do filme em chegar à captura de Bin Laden acaba reproduzindo a demora deste evento na real life, senti falta de uma trilha sonora pra pelo menos aguentarmos o martírio deste filme que serve mais para lavar a alma do povo Americano do que objeto de arte cinematográfica, e com ele, Kathryn Bigelow consegue duas coisas: Destruir minha paixão por Jessica Chastain. Contribuir para minha certeza sobre não gostar de Kathryn Bigelow. Entendo porque o povo americano gosta do filme, ele é um grito preso na garganta, mas sei lá, os filmes dela, e este principalmente, soam como propaganda da eficiência de seus exércitos. Já vi filmes sobre patriotismo americano que são mais legais que os filmes de Kathryn Bigelow, em breve ela se candidata a presidência, e pode ganhar, afinal, está fazendo um bom trabalho e transformando uma festa de arte cinematográfica em panfletagem política. Gostei do final sobre a captura de Bin Laden, porém, indiferente do fator "matou ou não matou", nem no filme é mostrado a cara do terrorista (do ator que o fez), e claro que uma mulher que está obcecada por encontrá-lo reconheceria como sendo ele qualquer velho barbudo do oriente médio, bem conveniente para ambos os lados.
O Último Desafio
3.4 841 Assista AgoraA Nova crítica Cinematográfica que cresceu mais aprofundada e filosófica nos últimos anos, querendo sempre o que há de melhor para o cinema, não está preparada para julgar filmes do Schwarzenegger, é engraçado alguns críticos detonando seu novo filme, não é o tipo de filme que pede por análises complexas, é um filme que apela para o saudosismo dos fãs do astro, é filme de ação e tiroteio e como tal tem que ser aceito assim. O velho Schwarzenegger mostrando que está com a corda toda, faz brincadeiras com a própria idade, mistura o faroeste com filme automobilístico, é mais brincadeira no gênero do que algo para se pensar, ainda assim é corajoso ao brincar com um xerife de certa idade que estava "quase aposentado" numa cidade também de "aposentados" que se encontram atacados pelos filmes de ação da cidade grande. Filme ideal para grande diversão, cinema também é entretenimento, não só "conteúdo", embora a relação do protagonista ou do ator com a existência deste filme seja o próprio conteúdo.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraEste filme é o melhor retrato do anarcocapitalista atual, garotinhos fúteis, mas mesmo assim, é interessante como Danny Boyle não usa de moralismos e não tenta criar uma regra de como deve ou não se viver, apenas retrata este tipo de pessoas, o mundo dos drogados e toda aquela porralokice sem sentido, eu acho o filme super divertido, é engraçado, a linguagem dele é dinâmica e os delírios deliciosos, quando saiu sofreu certo preconceito exatamente por não trazer uma lição de moral no final, às vezes não é necessário lição de moral, apenas retratar as coisas como elas são, e quer saber, cada um faz o que quer com sua vida. O contraste mais interessante do filme é com aquele cara careta que se mostra tão ou mais desprezível do que os fumetas, o careta é o mais perigoso, taí, gostei, fugiu do convencional e ainda retratou boa realidade.
As Mil Palavras
3.1 703 Assista AgoraO filme é mais interessante como drama do que comédia, achei super bacana a maneira como lidaram com isso de não poder falar, ainda mais para um cara que só falava, e tanta besteira, o mais legal foi a parte da demonstração de amor, em tempos que todo mundo diz eu te amo, vulgarizando a palavra, para esta declaração de amor que não quer dizer mais nada porque qualquer um pode falar mesmo sem sentimento, ele obriga o ser humano a demonstrar invés de tagarelar sobre, bem melhor, Eddie Murphy está ótimo como ator (principalmente nos momentos de drama), conseguiu me surpreender, não acho justo ele estar concorrendo ao Framboesa, às vezes tenho a impressão de que a comédia e certos comediantes sofrem de perseguição, ou é o mundo que está ficando mais chato com este gênero.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraDefinitivamente o melhor filme que está concorrendo ao Oscar, impressionante, se os casaizinhos apaixonados sabem o que é amor estão enganados, este filme é a verdadeira prova do que é amor, não é um filme para qualquer um ver, vejo gente que assistirá pelo título em busca de um filme fácil e para suspirar, vejo gente que criticará porque o filme é parado, mas o filme está perfeito, não precisa de nenhum adicional sensacionalista, é cru e direto, Amor é um soco no estômago, assisti pela segunda vez e pela segunda vez fiquei atônito, ambos merecem o prêmio de melhores atores, personagens que podem até não dizer nada, mas com seus olhares e sofrimento conseguem arrancar nossa atenção, é como o próprio protagonista diz, mesmo que depois de anos esqueçamos do filme, ainda lembraremos do sentimento de quando assistimos, sem palavras, Michael Haneke é um dos poucos diretores hoje em dia que tem coragem de falar de temas importantes e da forma certa, perto dele qualquer filme fica pequeno.
O Exótico Hotel Marigold
3.8 503 Assista AgoraFilme agradável para ver na sessão da tarde, traz um elenco grandioso em ótimas atuações, Maggie Smith e Judi Dentch estão mesmo ótimas, roteiro redondinho e ... cheio de clichês. O filme não fica ruim por causa dos clichês, mas isso faz com que ele não seja extraordinário, e tinha tudo para ser. No começo o filme soa superficial, a velha história de querer forçar um sentimento no público por causa do despertar pela vida que estes senhores e senhoras trazem, teve um Q de Cocoon, mas as tramas são diferentes, e fica interessante quando se aprofunda nos dramas pessoais deles. Sei lá, é um filme agradável, eu não veria de novo e não acrescentou nada a minha vida.
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraAdoro os personagens excêntricos de Wes Anderson, fiquei surpreendido pela história, principalmente pela maneira de contá-la, falar sobre amores juvenis podem soar bobos, mas aqui o diretor se salva mostrando em contraste os adultos que não viveram seus grandes amores, Bruce Willis e Edward Norton estão muito bem, adoro adultos infantilizados retratados no cinema, ao mesmo tempo que retratam bem nosso sentimento, também vão contra a sociedade perfeita de homens responsáveis e tudo mais. Fotografia muito boa, não vi um defeito técnico e nem de roteiro, felizmente um filme sobre amor juvenil de forma respeitosa.
O Som do Trovão
2.4 205Fácil entender porque o filme desagrada tanto, os efeitos especiais são terríveis, medonhos às vezes, mas não consigo não gostar do filme, acho a história incrível, acredito que a trama consegue superar a falta de qualidade técnica, é mais um filme de viagem no tempo, mas não acho que é batida, já que as mudanças temporais acontecem de forma diferente, elas surgem aos poucos e sempre que surgem causam certa tensão por não sabermos o que vai acontecer com o mundo e com os protagonistas, as últimas mudanças são ótimas, impactantes, tenho um carinho por este filme, gosto quando boas histórias superam a baixa qualidade visual. E tem o Sir Ben Kingsley, vilãozinho um tanto caricato, mas mesmo assim não perde a elegância, sempre é bom vê-lo atuando...
Cova Rasa
3.9 312Vi por causa do diretor Danny Boyle que está me surpreendendo, e aos poucos a gente percebe a linguagem diferenciada dele tratar dos filmes, podem não ser grandes histórias, mas arranca grandes interpretações e os filmes são dinâmicos, aqui Ewan McGregor rouba a cena em diversos momentos, e o que era pra ser uma amizade, se transforma em um jogo psicológico pelo dinheiro, apesar do clima tenso, é ótimo ver a transformação das personagens, desde o rapaz que era careta virar um verdadeiro maníaco, até Ewan que começa brilhando, vai ficando ofuscado e nos surpreende ao final, o filme conseguiu ser engraçado apesar da seriedade, que final maravilhoso.
Lunar
3.8 686 Assista AgoraCom este filme passei a admirar Sam Rockwell e Duncan Jones, Sam está incrível interpretando várias versões de si mesmo, sendo iguais em essência, mas diferentes por causa do tempo de existência, já Duncam é a maior promessa da ficção científica que volta a exigir de nosso cérebro, depois deste filme ele fez "Contra o Tempo" que também é ótimo. O filme é uma homenagem aos filmes do gênero, mas sem ser uma paródia ou cópia, ele tem qualidade particular, também nos faz refletir sobre nosso comportamento e brinca até com as explorações das grandes empresas. Filme parado, mas extremamente inteligente, agrada fácil quem gostou do clássico "2001 - Uma Odisseia no Espaço", e traz um computador, Gerty, que é bem mais carismático.
O Vingador do Futuro
3.0 1,6K Assista AgoraAssisti até querendo gostar do filme, não gosto quando eles são bombardeados, mas infelizmente concordo com a maioria dos fãs do original que este Remake não teve a mesma graça do anterior, primeiro que o carisma de Arnold é insuperável, segundo que ter Marte faz toda diferença, os efeitos são extraordinários, mas nem só de efeitos vive o cinema, às vezes há graça na tosquisse, isso porque não estamos levando em consideração que na época do original, ele foi bem avançado e levou prêmio no Oscar de Melhores Efeitos. Doeu os olhos ver tanto efeito e nenhuma história, mesmo que aqui a parte política fale mais alta; tiraram o mistério, tiraram o final aberto para questionamentos, e isso destrói a magia do filme. No final a gente não se indaga, "Será que era isso?", a gente simplesmente diz "Ah ta, era isso".
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraTipo de clássico que a gente fica com medo de assistir por não querer desgostá-lo, felizmente amei o filme, não é um filme para se assistir esperando por uma ficção científica cheia de tiroteios e aventura, como há tantas por aí, ela é mais filosófica, consegue retratar bem a jornada do homem desde o despertar de sua consciência até a ideia de uma transcendência, é quase uma ode a raça humana; para quem gosta de filosofia e música clássica este filme é maravilhoso, quando terminei eu estava chocado, entendo porque faz parte de todas as listas de melhores, Stanley Kubrick é mesmo um gênio, ficção diferente de todas as outras.
Elefante
4.0 2Pela primeira vez procuro por informações de um filme na Internet e não acho, confesso que assisti achando que se tratava do filme de Gus Van Sant e era um filme Russo do desconhecido Vladimir Karabanov. O filme é muito bom, melhor que muito filme de estrada por aí, tanto o Elefante, quanto Anastasiya Smetanina e Sergei Shnurov estão incríveis, a garota participa das melhores cenas visuais, quando ela cruza a tela com o Elefante, com aqueles cenários de fundo, campo aberto, é uma bela poesia visual, já Sergei (Zarezin) começa quase indiferente pelo Elefante que vai pro matadouro e acaba fundindo a jornada do animal a sua própria história de redenção. É um filme encantador, conseguiu me surpreender.
O Diário de Tati
2.4 271Estou ficando muito chato para filmes, sei lá, quer personagem mais caricato e fora de época do que Tati? Aquela garota com gírias do século passado, interpretado por uma senhora, nada contra a idade, afinal, Roberto Bolaños não era nenhum garoto e fez um personagem extraordinário, mas Heloísa Périssé chega a ser até mesmo um desrespeito aos adolescentes, e pior que isso é ver garotas que não são assim, influenciadas pela personagem Tati, perderem parte do cérebro somente para falarem desta forma antiquada e se sentirem "descoladas", quem fala "fala sério" para este filme sou eu, "fala sério", cruzes. Uma trama que começa parada, não lembra nem um pouco o bloco "Papo Irado" que ela tinha no Fantástico, que tinha até certa graça, depois a história prossegue de forma previsível, o final todo do filme a gente prevê nos minutos iniciais do filme, e aquela música cheia de gírias, que coisa irritante e sem sentido. Este filme concorre lado a lado com "Cinderala Baiana" de Carla Perez, que coisa medonha.
Sinfonia de Paris
3.7 133 Assista AgoraÉ um ótimo musical, a cena de dança final com 17 minutos é encantadora, tudo bem que o final que ia por um lado corajoso acaba se tornando clichê, mas o que eu gosto naquela cidade é seus clichês retratados. Tudo aqui é perfeito, desde o relacionamento do pintor com uma "incentivadora" que oscila entre querer provar sua admiração e realmente estar caidinha por ele, até o amigo frustrado que gostaria de ter a mesma oportunidade, a cena quando este se depara com uma apresentação onde ele é todos os integrantes do conjunto é incrível. O filme é encantador, Gene Kelly é sinônimo de bom filme.
A Rainha
3.7 377Achei que foi um filme diferente e corajoso, ficou longe do que muitos poderiam querer que é a comoção mundial pela morte da princesa Diana, achei que a interpretação de Helen Mirren foi perfeita, porém, não existiu momento algum para o personagem ter um grande momento, curti de montão essa abordagem pelos olhos da Rainha, uma mulher que chega a ser real, já que ninguém é obrigado a gostar de ninguém, a família real também é uma família que tem suas rivalidades, brigas e problemas internos, passando longe da adoração mundial que o mundo tinha por Diana, não critico a família, eles são pessoas que não são obrigadas a gostar uns dos outros, o mais incrível é ver como um povo pode condenar os outros quando não lhe devotam amores aos seus ídolos.
John Carter: Entre Dois Mundos
3.2 1,6K Assista AgoraMas que desespero das pessoas em mostrar seu desconforto por este filme, acho que diferente de elogios em demasia que sempre me frustam quando assisto, criticas em demasia sempre me surpreendem, já que vou assistir esperando por uma bela porcaria e acabo me divertindo. O filme não é a sétima maravilha do mundo, mas tem bons momentos, tem efeitos interessantes, achei criativo a maneira como ele vai de um mundo para o outro, e é aquela coisa, filme da Disney para assistir com a garotada ou com os amigos, rir e se impressionar com as batalhas, às vezes a maneira como assistimos ajuda a melhorar o filme. Nem sei o que achar do filme, gostei daquele monstrinho "cão", a princesa era uma bela capa de Playboy, e as guerras são épicas, tem vilão FDP e o herói prova que não é só um rostinho bonito e musculoso quebrando tudo pelo mundo, é também inteligente, então tá bom, eu não esperava muita coisa mesmo, consegui ser surpreendido.
Amor Impossível
3.2 352 Assista AgoraEm primeiro lugar, o filme não é um péssimo romance porque o título não propõe nada disso, foi pessimamente traduzido para "Amor Impossível", quando deveria ser fiel e até irônico com o seu real "Pesca de Salmão no Iêmen", é o tipo de filme que decepciona por causa do péssimo título, causando uma expectativa errada, e se mesmo assim o romance parece parado e monótono, oras, você esperava o que de um filme sobre pesca? rs. Brincadeiras à parte, embora a brincadeira tenha servido para sermos tolerantes com o filme, toda questão sobre a pesca vem mais como uma metáfora desta ideia do xeique em trazer esperança para aquele lugar inabitável através da pesca de salmões, e nada melhor que estas criaturas que muitas vezes nadam contra a corrente e vão da água salgada para a doce, e vice-versa, é um simples peixe metaforizando nossas necessidades de sair do conforto e desbravar qualquer novidade, em busca de esperança. É um belo filme, conseguiram fazer de algo tão específico qualquer coisa de aproveitável se refletirmos, mereceu a indicação do Globo de Ouro.
A Negociação
3.0 264Richard Gere, não sou fã de Richard Gere, mas este filme foi feito pra ele, um bom enredo que consegue suprir as impossibilidades do ator, brincadeiras à parte, Richard estava muito bem, a trama prende a atenção, é realmente inteligente, acho que existiam negociações além da negociação, tudo pelos negócios, mas o que mais amei foi o final que retrata muito bem as máscaras de muitos bom samaritanos por aí, um filme sem mocinhos, ou com mocinhos impotentes. Interesses e mais interesses, vale ser conferido.
127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraPra mim, a grande qualidade de Danny Boyle é na maneira que ele conta suas histórias, em 127 Horas a tela muitas vezes se divide em 3, uma mostrando a realidade, outro mostrando talvez uma memória e algum delírio, Algumas histórias reais são fascinantes, esta eu não acreditava no que estava vendo, e parece que durante o filme a intenção era destruir por completo qualquer possibilidade de Aron escapar, era quase como se ele estivesse fadado a morrer de tédio, sufocante. Trilha maravilhosa, os tons amarelados lindos e dando a entender certo tipo de insolação ou delírio, mesmo que o protagonista não fique exposto ao sol, e o astro James Franco que consegue segurar um filme sozinho, todas as cenas que ele tem com a câmera são de impressionar, principalmente quando ele se entrevista, que atuação linda. James Franco subiu em meu conceito.