Ryan Murphy é realmente um sujeito genial. A cada novo trabalho, fico encantado com a forma com que conduz histórias, diálogos e experiências. "Pose" me atingiu de forma brutal. Claro que há no final alguns desenlaces bem açucarados, mas há temas tão complexos e pesados no caminho, que esperamos por eles.
Os personagens são cativantes, com traumas com os quais nos solidarizamos e nos identificamos. E o elenco, como todo trabalho do Murphy, sabe trabalhar isso muito bem. E aliás, que elenco, hein?
Encantadora. É um trabalho artístico muito bem feito, que se esmera nos detalhes. A produção manteve a essência dos anos 1980, mas trouxe para os dias de hoje, a partir das possibilidades tecnológicas que antes não estavam à disposição.
Certamente a obra não teria o mesmo impacto se fosse computadorizada e totalmente tecnológica. Esse híbrido, que mistura antigo e novo, criou um universo lúdico que é de uma beleza enorme. Quero mais.
A segunda temporada tornou a história ainda mais complexa e difícil de acompanhar. Incrível. É, para mim, uma das melhores séries que foram lançadas nos últimos anos. Espero realmente que consigam manter a qualidade até o final, sem que se percam na trama intrincada que nos é apresentada.
Merece atenção também a trilha sonora e todo o cuidado de produção. A ambientação torna tudo mais empolgante. Os alemães estão de parabéns. Não apenas apresentaram uma história original, mas muito bem feita.
No início os dramas das mulheres - na maioria brancas e ricas - incomoda um pouco. Parecem fúteis, vindos de um mundo à parte. Mas a série é muito bem feita e dotada de uma carga emocional bastante forte, que envolve e leva a questões do dia a dia. É uma produção de grandes atuações femininas, memoráveis, e de uma força única e catalisadora.
Impressionante o trabalho feito em cima da série. O cuidado com os detalhes é gigantesco - e você se sente realmente na União Soviética dos anos 1980. Talvez as coisas não fossem exatamente assim e as pessoas não se vestissem e falassem da forma como são apresentadas na produção, mas é tudo tão bom que não é possível pensar o contrário.
"Chernobyl" convence. Choca e emociona. Tudo é meticuloso: da fotografia, que lembra muito as imagens que se têm da região, às atuações dos atores. O resultado é impactante e no final só lamentamos não podermos acompanhar mais os desdobramentos - ainda hoje misteriosos e incalculáveis.
O início é bem mediano, mas a série cresce no decorrer dos episódios. Ao final, há um grande desenvolvimento dos personagens que torna a produção muito interessante. Há questões inexplicadas e com pouco embasamento, mas isso não chega a atrapalhar a história. As próximas temporadas precisam apenas alinhar melhor as coisas.
Sou apaixonado pela série e aguardo sempre ansiosamente por cada temporada. Essa tem elementos muito interessantes - como o foco na decrepitude do corpo humano -, mas também coisas que a tornam um pouco arrastada. A personagem da Lisa Kudrow, por exemplo, surge na história sem muito sentido. É mal aproveitada e simplesmente desaparece sem fazer falta.
Gosto do crescimento dos personagens e das problemáticas abordadas. Além de entretenimento, é uma série que proporciona reflexão nas pequenas coisas da vida. Só espero que as temporadas sigam melhor fechadas como as primeiras. Personagens e pontos aleatórios, sem exploração, dão uma impressão de mera ocupação de tempo.
A temporada tem algumas questões positivas, como o melhor desenvolvimento dos personagens principais, e outras negativas - como é de se esperar. Os dois primeiros episódios, por exemplo, seguem em um ritmo lento e a coisa demora um pouco a ganhar fôlego. Além disso, algumas pessoas parecem entrar nesse momento apenas para, no futuro, serem relevantes à história.
São maravilhosas, entretanto, as referências apresentadas. Elas se cruzam e se misturam, e de repente nos deparamos com algo citado que fez muito sucesso no passado, além de filmes que lembram determinadas passagens e cenas. A série chega a ser mais anos 80 do que muita coisa da época.
A série é extremamente envolvente. Explora a questão dos criminosos sob uma ótica nova, sem o suspense característico das produções do gênero. Há elementos comuns delas, como a trilha sonora, mas não o mesmo desenrolar e roteiro: o foco está nos agentes e em como uma pesquisa com assassinos se constrói - e também os afeta.
É interessante o olhar para o momento histórico em que os personagens vivem. Nos anos 70, muitos criminosos em série surgem e simplesmente não há um entendimento para o que está acontecendo. Se por um lado há o movimento hippie pregando a paz e o amor, por outro há essa violência que permeia todo o momento.
Essa temporada não teve reviravoltas finais, mas consolidou a amizade das protagonistas. Foi uma bela construção ao longo de três temporadas. De coração aberto, elas mostraram que não vivem uma sem a outra - mesmo com todas as diferenças e o contraste gigante.
É uma série gostosa demais de se ver. Trata de temas muito importantes e que não são muito discutidos - como a sexualidade na terceira idade -, mas de uma forma leve e engraçada.
A pior coisa é não ter mais episódios para assistir. Os personagens e o elenco são tão carismáticos, e desempenham um trabalho tão bom, que tudo em Grace and Frankie transborda a amor e boas energias.
Que maravilhoso resgate essa série traz. Não apenas Ryan Murphy brilha novamente, como todo o elenco - em especial, claro, Susan Sarandon e Jessica Lange. Elas trazem de volta, com esplendor, duas lendas do cinema, que ainda hoje emocionam e causam fascínio.
Como fã incondicional da Bette, fiquei com receio de ela não ser bem interpretada. Entretanto, levei um susto: Susan conseguiu encarnar realmente a atriz, e o resultado foi uma grande estrela representando outra, como poucas vezes se vê.
Por fim, cabe mencionar que é conhecida a rixa existente entre a dupla de "O que teria acontecido a Baby Jane?". Contudo, a série mostra o quanto fatores externos - leia-se aqui a indústria cinematográfica - fomentaram uma inimizade que nem existiria normalmente.
É, mais do que outra história sobre o cinema, uma justiça a Bette e Joan. Os fatos precisavam ser contados.
A ambientação dos anos 80 é maravilhosa. É impossível ficar sem vontade de jogar Atari ou assistir aos clássicos da Sessão da Tarde - como os Goonies. Apesar de apresentar um bom suspense, a série se destaca por meio desse apelo nostálgico. Inclusive através da maravilhosa trilha sonora, bem ao estilo "Tron".
Winona Ryder, sumida das telas, surge aqui com destaque. E parece que os anos nem passaram para ela. A Netflix está fazendo um bom trabalho com suas produções. Não é que a série seja um primor. Mas, sem dúvida, cai no gosto facilmente e tem bastante potencial.
Há uma queda de qualidade em comparação à segunda temporada. A temática é boa e os personagens também, e a própria história tem muitos momentos grandiosos, mas o conjunto deixa a desejar - infelizmente.
Os últimos episódios nem de longe mantêm aquela expectativa de antes. Na verdade, o roteiro apresenta vários furos e alguns elementos utilizados - como as constantes ressuscitações de personagens - deixam o desenrolar menos interessante.
Ponto forte para as atuações. Jessica Lange brilha uma vez mais, assim como Kathy Bates - que surge na série com uma personagem detestável, que nos mergulha nos desejos de vingança mais sórdidos.
Uma obra-prima da televisão mundial, e não apenas da polonesa. Todo o conjunto elaborado por Kieslowski é sensacional e fica praticamente impossível selecionar um ou outro episódio - na falta de um termo melhor - como preferido.
Apesar de o diretor construir a série a partir dos Dez Mandamentos, isso nem sempre fica claro, pois todas as histórias são profundas e possuem diversas nuances. É preciso interpretação e completa entrega à apreciação do trabalho.
É um conjunto complexo e muito rico. E isto não apenas no que diz respeito às histórias, mas também nos quesitos técnicos - como a sensacional fotografia. Kieslowski dirige o trabalho com maestria, Todos os detalhes são minuciosamente cuidados.
Ao final, há uma grande análise da vida humana, com seus dilemas e imperfeições. Há muita dor, muita dureza, mas também beleza, se soubermos procurá-la. Indico, por fim, que se assista aos filmes "Não Matarás" e "Não Amarás", porque não são inteiramente iguais aos episódios.- inclusive em desfecho.
A série surpreende a cada episódio, seja pelos temas, abordagens ou situações. É muito interessante a forma como a velhice é tratada. Apesar do drama inerente à história, tudo possui muita leveza - em uma mescla dramática e cômica.
Nessa segunda temporada a amizade de Grace e Frankie se torna mais forte, e é uma delícia ver o quanto as diferenças entre as personagens as mantêm mais completas. Isto é visível ao final, principalmente: há um belo encerramento de um clico.
Nunca me canso de dizer, ainda, o quanto Jane Fonda e Lily Tomlin estão maravilhosas. Todo o elenco é bom, mas a química entre as atrizes é especialmente agradável.
Que ideia ótima, que elenco incrível. Só as musas Jane Fonda e Lily Tomlin formam um atrativo à parte. Mas, para além disso, a série aborda temas tabus de forma cômica, sem cair no humor exagerado. É leve e delicada, na medida certa, mesmo quando discute o sexo ou o uso de drogas na terceira idade. Os personagens são muito bem construídos e, embora seja inevitável se identificar mais com um ou outro, todos acabam cativando.
A temporada começou arrastada e lenta, mas ganhou fôlego nos últimos episódios, principalmente nos dois últimos - que foram incríveis e trouxeram coisas aguardadas pelos fãs há muito tempo. Interessante que depois de muita luta e muito sangue derramado a série voltou ao dilema inicial, que é quem ficará com a coroa. O coração ficou apertado por algumas mortes, mas também a alma ficou lavada por outras - e pela expectativa do que virá a seguir.
A série possui uma trama bastante envolvente. Mas ela tem, também, alguns problemas que incomodam. Além da lentidão em alguns episódios, que faz com que queiramos passar a história adiante, existe a questão dos suspeitos. Ao longo dos acontecimentos vemos que surgirão indícios apontando a autoria do crime para um personagem ou outro, mas que eles serão descartados - ao final surgirá uma nova alternativa. Ainda não assisti à segunda temporada e talvez essa percepção mude. Contudo, não posso negar que fiquei um pouco frustrado.
Ótimas interpretações e personagens. Uma história que prende a atenção e nos deixa verdadeiramente tensos e angustiados. Entretanto, o final é bastante decepcionante, como já foi citado. O início da série é muito mais bem produzido. O final deixa a desejar e até causa desanimo com relação a assistir à segunda temporada. O que, todavia, não tira os méritos da série.
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Pose (1ª Temporada)
4.7 434Ryan Murphy é realmente um sujeito genial. A cada novo trabalho, fico encantado com a forma com que conduz histórias, diálogos e experiências. "Pose" me atingiu de forma brutal. Claro que há no final alguns desenlaces bem açucarados, mas há temas tão complexos e pesados no caminho, que esperamos por eles.
Os personagens são cativantes, com traumas com os quais nos solidarizamos e nos identificamos. E o elenco, como todo trabalho do Murphy, sabe trabalhar isso muito bem. E aliás, que elenco, hein?
O Cristal Encantado: A Era da Resistência
4.5 67 Assista AgoraEncantadora. É um trabalho artístico muito bem feito, que se esmera nos detalhes. A produção manteve a essência dos anos 1980, mas trouxe para os dias de hoje, a partir das possibilidades tecnológicas que antes não estavam à disposição.
Certamente a obra não teria o mesmo impacto se fosse computadorizada e totalmente tecnológica. Esse híbrido, que mistura antigo e novo, criou um universo lúdico que é de uma beleza enorme. Quero mais.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897A segunda temporada tornou a história ainda mais complexa e difícil de acompanhar. Incrível. É, para mim, uma das melhores séries que foram lançadas nos últimos anos. Espero realmente que consigam manter a qualidade até o final, sem que se percam na trama intrincada que nos é apresentada.
Merece atenção também a trilha sonora e todo o cuidado de produção. A ambientação torna tudo mais empolgante. Os alemães estão de parabéns. Não apenas apresentaram uma história original, mas muito bem feita.
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraNo início os dramas das mulheres - na maioria brancas e ricas - incomoda um pouco. Parecem fúteis, vindos de um mundo à parte. Mas a série é muito bem feita e dotada de uma carga emocional bastante forte, que envolve e leva a questões do dia a dia. É uma produção de grandes atuações femininas, memoráveis, e de uma força única e catalisadora.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraImpressionante o trabalho feito em cima da série. O cuidado com os detalhes é gigantesco - e você se sente realmente na União Soviética dos anos 1980. Talvez as coisas não fossem exatamente assim e as pessoas não se vestissem e falassem da forma como são apresentadas na produção, mas é tudo tão bom que não é possível pensar o contrário.
"Chernobyl" convence. Choca e emociona. Tudo é meticuloso: da fotografia, que lembra muito as imagens que se têm da região, às atuações dos atores. O resultado é impactante e no final só lamentamos não podermos acompanhar mais os desdobramentos - ainda hoje misteriosos e incalculáveis.
The Rain (1ª Temporada)
3.3 314 Assista AgoraO início é bem mediano, mas a série cresce no decorrer dos episódios. Ao final, há um grande desenvolvimento dos personagens que torna a produção muito interessante. Há questões inexplicadas e com pouco embasamento, mas isso não chega a atrapalhar a história. As próximas temporadas precisam apenas alinhar melhor as coisas.
Grace and Frankie (4ª Temporada)
4.4 113Sou apaixonado pela série e aguardo sempre ansiosamente por cada temporada. Essa tem elementos muito interessantes - como o foco na decrepitude do corpo humano -, mas também coisas que a tornam um pouco arrastada. A personagem da Lisa Kudrow, por exemplo, surge na história sem muito sentido. É mal aproveitada e simplesmente desaparece sem fazer falta.
Gosto do crescimento dos personagens e das problemáticas abordadas. Além de entretenimento, é uma série que proporciona reflexão nas pequenas coisas da vida. Só espero que as temporadas sigam melhor fechadas como as primeiras. Personagens e pontos aleatórios, sem exploração, dão uma impressão de mera ocupação de tempo.
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KA temporada tem algumas questões positivas, como o melhor desenvolvimento dos personagens principais, e outras negativas - como é de se esperar. Os dois primeiros episódios, por exemplo, seguem em um ritmo lento e a coisa demora um pouco a ganhar fôlego. Além disso, algumas pessoas parecem entrar nesse momento apenas para, no futuro, serem relevantes à história.
São maravilhosas, entretanto, as referências apresentadas. Elas se cruzam e se misturam, e de repente nos deparamos com algo citado que fez muito sucesso no passado, além de filmes que lembram determinadas passagens e cenas. A série chega a ser mais anos 80 do que muita coisa da época.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 803 Assista AgoraA série é extremamente envolvente. Explora a questão dos criminosos sob uma ótica nova, sem o suspense característico das produções do gênero. Há elementos comuns delas, como a trilha sonora, mas não o mesmo desenrolar e roteiro: o foco está nos agentes e em como uma pesquisa com assassinos se constrói - e também os afeta.
É interessante o olhar para o momento histórico em que os personagens vivem. Nos anos 70, muitos criminosos em série surgem e simplesmente não há um entendimento para o que está acontecendo. Se por um lado há o movimento hippie pregando a paz e o amor, por outro há essa violência que permeia todo o momento.
Grace and Frankie (3ª Temporada)
4.4 118Essa temporada não teve reviravoltas finais, mas consolidou a amizade das protagonistas. Foi uma bela construção ao longo de três temporadas. De coração aberto, elas mostraram que não vivem uma sem a outra - mesmo com todas as diferenças e o contraste gigante.
É uma série gostosa demais de se ver. Trata de temas muito importantes e que não são muito discutidos - como a sexualidade na terceira idade -, mas de uma forma leve e engraçada.
A pior coisa é não ter mais episódios para assistir. Os personagens e o elenco são tão carismáticos, e desempenham um trabalho tão bom, que tudo em Grace and Frankie transborda a amor e boas energias.
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 283Que maravilhoso resgate essa série traz. Não apenas Ryan Murphy brilha novamente, como todo o elenco - em especial, claro, Susan Sarandon e Jessica Lange. Elas trazem de volta, com esplendor, duas lendas do cinema, que ainda hoje emocionam e causam fascínio.
Como fã incondicional da Bette, fiquei com receio de ela não ser bem interpretada. Entretanto, levei um susto: Susan conseguiu encarnar realmente a atriz, e o resultado foi uma grande estrela representando outra, como poucas vezes se vê.
Por fim, cabe mencionar que é conhecida a rixa existente entre a dupla de "O que teria acontecido a Baby Jane?". Contudo, a série mostra o quanto fatores externos - leia-se aqui a indústria cinematográfica - fomentaram uma inimizade que nem existiria normalmente.
É, mais do que outra história sobre o cinema, uma justiça a Bette e Joan. Os fatos precisavam ser contados.
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraA ambientação dos anos 80 é maravilhosa. É impossível ficar sem vontade de jogar Atari ou assistir aos clássicos da Sessão da Tarde - como os Goonies. Apesar de apresentar um bom suspense, a série se destaca por meio desse apelo nostálgico. Inclusive através da maravilhosa trilha sonora, bem ao estilo "Tron".
Winona Ryder, sumida das telas, surge aqui com destaque. E parece que os anos nem passaram para ela. A Netflix está fazendo um bom trabalho com suas produções. Não é que a série seja um primor. Mas, sem dúvida, cai no gosto facilmente e tem bastante potencial.
American Horror Story: Coven (3ª Temporada)
3.8 2,1KHá uma queda de qualidade em comparação à segunda temporada. A temática é boa e os personagens também, e a própria história tem muitos momentos grandiosos, mas o conjunto deixa a desejar - infelizmente.
Os últimos episódios nem de longe mantêm aquela expectativa de antes. Na verdade, o roteiro apresenta vários furos e alguns elementos utilizados - como as constantes ressuscitações de personagens - deixam o desenrolar menos interessante.
Ponto forte para as atuações. Jessica Lange brilha uma vez mais, assim como Kathy Bates - que surge na série com uma personagem detestável, que nos mergulha nos desejos de vingança mais sórdidos.
O Decálogo
4.7 108Uma obra-prima da televisão mundial, e não apenas da polonesa. Todo o conjunto elaborado por Kieslowski é sensacional e fica praticamente impossível selecionar um ou outro episódio - na falta de um termo melhor - como preferido.
Apesar de o diretor construir a série a partir dos Dez Mandamentos, isso nem sempre fica claro, pois todas as histórias são profundas e possuem diversas nuances. É preciso interpretação e completa entrega à apreciação do trabalho.
É um conjunto complexo e muito rico. E isto não apenas no que diz respeito às histórias, mas também nos quesitos técnicos - como a sensacional fotografia. Kieslowski dirige o trabalho com maestria, Todos os detalhes são minuciosamente cuidados.
Ao final, há uma grande análise da vida humana, com seus dilemas e imperfeições. Há muita dor, muita dureza, mas também beleza, se soubermos procurá-la. Indico, por fim, que se assista aos filmes "Não Matarás" e "Não Amarás", porque não são inteiramente iguais aos episódios.- inclusive em desfecho.
Grace and Frankie (2ª Temporada)
4.4 151A série surpreende a cada episódio, seja pelos temas, abordagens ou situações. É muito interessante a forma como a velhice é tratada. Apesar do drama inerente à história, tudo possui muita leveza - em uma mescla dramática e cômica.
Nessa segunda temporada a amizade de Grace e Frankie se torna mais forte, e é uma delícia ver o quanto as diferenças entre as personagens as mantêm mais completas. Isto é visível ao final, principalmente: há um belo encerramento de um clico.
Nunca me canso de dizer, ainda, o quanto Jane Fonda e Lily Tomlin estão maravilhosas. Todo o elenco é bom, mas a química entre as atrizes é especialmente agradável.
Grace and Frankie (1ª Temporada)
4.3 299 Assista AgoraQue ideia ótima, que elenco incrível. Só as musas Jane Fonda e Lily Tomlin formam um atrativo à parte. Mas, para além disso, a série aborda temas tabus de forma cômica, sem cair no humor exagerado. É leve e delicada, na medida certa, mesmo quando discute o sexo ou o uso de drogas na terceira idade. Os personagens são muito bem construídos e, embora seja inevitável se identificar mais com um ou outro, todos acabam cativando.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KA temporada começou arrastada e lenta, mas ganhou fôlego nos últimos episódios, principalmente nos dois últimos - que foram incríveis e trouxeram coisas aguardadas pelos fãs há muito tempo. Interessante que depois de muita luta e muito sangue derramado a série voltou ao dilema inicial, que é quem ficará com a coroa. O coração ficou apertado por algumas mortes, mas também a alma ficou lavada por outras - e pela expectativa do que virá a seguir.
The Killing (1ª Temporada)
4.3 330 Assista AgoraA série possui uma trama bastante envolvente. Mas ela tem, também, alguns problemas que incomodam. Além da lentidão em alguns episódios, que faz com que queiramos passar a história adiante, existe a questão dos suspeitos. Ao longo dos acontecimentos vemos que surgirão indícios apontando a autoria do crime para um personagem ou outro, mas que eles serão descartados - ao final surgirá uma nova alternativa. Ainda não assisti à segunda temporada e talvez essa percepção mude. Contudo, não posso negar que fiquei um pouco frustrado.
American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)
4.2 2,2KÓtimas interpretações e personagens. Uma história que prende a atenção e nos deixa verdadeiramente tensos e angustiados. Entretanto, o final é bastante decepcionante, como já foi citado. O início da série é muito mais bem produzido. O final deixa a desejar e até causa desanimo com relação a assistir à segunda temporada. O que, todavia, não tira os méritos da série.