Não é novidade nenhuma que o Ridley Scott é um apaixonado por batalhas grandiosas e eventos magnânimos, seja no passado, futuro, espaço ou simplesmente uma viagem entre duas amigas… tudo precisa ser grande e majestoso. Merece palmas pela vivacidade em filmar no auge dos seus 85 anos. Joaquin Phoenix caiu como uma luva para viver essa figura controversa da Hstória francesa. Algumas indicações ao Oscar? Provavelmente, principalmente no quesito maquiagem e figurino que saltam os olhos. Que grandes diretores não parem de filmar até seu último suspiro.
Assim como em Força Maior de 2014 e The Square de 2017, Ruben Östlund repete a dose com esse Triângulo da Tristeza, Palma de Ouro em Cannes do ano passado. Eu amei o primeiro, vi certa petulância em no segundo, mas gostei, e nesse terceiro a soberba vai além, chega a naufragar (desculpem o spoiler) ao ir do ponto A ao Z sem a inteligência e perspicácia que ele acha que imprime. Num todo, dei boas risadas porque é uma delícia ver rico se fudendo.
Novo do M. Night Shyamalan e minha relação de amor e ódio continua firme e forte. Me fez questionar minhas crenças, fé e razão vs emoção como se eu tivesse batido a cabeça e tudo aquilo não foi um surto dentro de um pesadelo. Dessa vez eu fiquei torcendo para aquele “final explicado” porque a brisa foi longe demais dessa vez. Mas como é gostoso assistir um Shyamalan independente do resultado ou gosto individual. COMO É BOM!
Como podemos classificar Terra Selvagem (Wind River) por uma perspectiva mais ampla, que nos leve a dialogar com o selvagem que habita o nosso interior. O roteiro é do responsável pelo excelente A Qualquer Custo (Hell or High Water) mas dessa vez ele assina a direção e fica claro o modo como ele trata as suas personagens, desnudando cada um sem receios ou pressa. Temos um flashback que só enaltece a forma como é contada essa história, esclarecendo para o espectador o que foi mostrado na cena inicial, nos antecipando na busca por respostas. Um excelente filme que é bem provável estar entre os indicados ao Oscar 2018.
Uma Mulher Fantástica, do chileno Sebastián Lelio, recebeu o urso de prata de melhor roteiro no 67° Festival de Berlim e também o Prêmio Teddy que elege os melhores filmes com temática LGBT. É inevitável não falar da atriz Daniela Vega, que interpreta a personagem Marina, uma mulher transsexual (lembrando que a própria Daniela Vega é transsexual) que ao sofrer a perda do seu amado vai percorrer uma longa estrada onde a ignorância é recorrente por gente incapaz de entender, ou pelo menos tentar entender, que o preconceito machuca, fere, não só fisicamente, mas principalmente o nosso psicológico. Nada mais justo que essa atriz esteja sendo cotada para receber uma indicação ao Oscar, sendo a primeira na história da academia, atuação impecável! O próprio filme já é o escolhido do Chile para representar o país na premiação. Filmes assim, principalmente em um momento em que vivemos o retrocesso por uma parte conservadora da sociedade (seja no Chile, Estados Unidos ou aqui no Brasil, os imbecis estão ganhando força e isso é preocupante) por isso é necessário e urgente filmes como este. O cinema consegue, como nenhuma outra arte, ser esse catalisador, é importante a representatividade, cada vez mais.
O último domingo foi destinado ao novo filme da Laís Bodanzky: Como Nossos Pais. Um drama que enfatiza essa luta diária da mulher em uma sociedade machista onde, apesar de ser a figura central e de fato segurar todas as agruras, que muitas vezes são invisíveis aos demais, a personagem da Maria Ribeiro (em uma atuação fantástica) consegue lidar com maestria com os desafios jogados em seu colo, como foi quando a sua mãe revela que o pai dela não é o pai, ela foi fruto de um caso extraconjugal. Ou seja, seja no âmbito familiar, profissional e até moral, temos uma força de contornar tudo aquilo de maneira sublime. Para alguns os dramas vividos pela personagem podem ser banais e é aí que entra a empatia. Um ótimo filme.
Ontem eu fui assistir o inebriante Lady Macbeth, e durante a sessão e até o último minuto dos créditos finais, o meu silêncio fez coro com o silêncio da protagonista, silêncio da culpabilidade, silêncio com vontade de gritar. Katherine (personagem da estonteante Florence Pugh) vive uma mentira, exausta daquela rotina, presa em uma sociedade patriarcal, ela busca nos braços de Sebastian (Cosmo Jarvis) o que o marido não dava. Tendo em vista todos os desdobramentos de seus atos, a conduta da jovem vai ser duramente repreendida, em nome da família e dos bons costumes. Mas isso não a impede de continuar a sua aventura amorosa extraconjugal. O filme mescla perfeitamente a densidade do clima com as escolhas da protagonista. Temos uma estreia densa do britânico William Oldroyd e digna de aplausos. A sétima arte agradece.
Baby Driver (Em Ritmo de Fuga aqui no Brasil... desnecessário esse título) estreou no país na última quinta-feira e antes disso já vinha recebendo críticas positivas. No Rotten Tomatoes o filme está com 95% e podemos afirmar que é um pipoca/refrigerante que vale cada centavo do ingresso. Temos roteiro e direção nas mãos do criativo Edgar Wright, e podemos afirmar que é notável a sua liberdade de criação no filme, é uma mistura de vários gêneros e emoções, é surpreendente! O longa é uma agradável surpresa no meio de tanta porcaria que estreia semanalmente nos nossos cinemas. Se você está pensando em ir ao cinema a escolha certa é pegar carona com Baby Driver.
Fui assistir na melhor sala IMAX aqui de São Paulo e o que posso relatar é uma experiência sensorial extraordinária, o filme merece ser visto melhor sala ao seu alcance. Dito isso, não foge dos inúmeros filmes com a segunda guerra mundial de pano de fundo que já foram produzidos até o momento. Tanto esses filmes quanto os de super-heróis já estão saturados e nem o Christopher Nolan conseguiu mudar isso.
Filme de abertura do Festival Latino-Americano de São Paulo 2017. Teve vaias quando o secretário de cultura da gestão Dória subiu no palco e aplausos quando o diretor chamou o elenco para subir no palco e a importância do filme no momento atual. Mais aplausos para o filme que é divertido, colorido e acima de tudo, extremamente importante para a comunidade LGBT e toda a nossa sociedade. Uma sessão memorável como deve ser. Encantado com o protagonista, que ator fabuloso! O longa é um deleite.
Eu não consigo acreditar que vocês estão comparando esse filme com o excelente A Bruxa. A lacuna separando os dois é absurda. Ao Cair da Noite pede para você criar uma expectativa desde o primeiro minuto e segue aumentado essa expectativa até o último, com um clima tenso e o total desespero de uma família na tentativa de sobreviver ao fim dos tempos, vou usar esse termo. O filme acaba e essa expectativa continu, porque não explica o que porra aconteceu. Tudo nos leva a crer que em algum momento algo de fato vai acontecer, algo que consiga sustentar todo aquele clima de tensão, infelizmente nada acontece. "Nossa, mas é uma família tentando sobreviver em um mundo sem perspectivas." Colega, a gente já vive nesse mundo, aquele medo já é real em nossa sociedade cada vez mais decadente. O filme é ruim mesmo. Decepcionante em vários níveis.
É inquestionável como a segunda guerra mundial contribuiu, e continua contribuindo, para a sétima arte produzir os melhores filmes do gênero, dramas que usam a segunda guerra como protagonista ou pano de fundo. Nesse A Viagem de Fanny são crianças judias fugindo da perseguição nazista, numa França ocupada, somos convidados a seguir os passos e torcer por elas. Alguns momentos de alívio, quando uma bola é usada para espantar o cansaço dos menores ou quando eles encontraram um rio e começam a brincar, logo depois de matar a sede, são esses momentos que por alguns instantes fazem eles esquecer que precisam continuar a frequentar fugir, são esses momentos que nos fazem refletir o quão desesperador foi esse período da história, onde crianças são obrigadas a fugir monstros...
E com esse excelente papel o sem sal Andrew Garfield conseguiu me convencer que de fato merece ser reconhecido como um ótimo ator. Temos uma sequência que merece elogios também, nada mais. Até o Último Homem já foi visto um milhão de vezes...
La La Land é encantador do início ao fim, o número musical que abre o filme é um deleite para os apaixonados por esse gênero. O carisma e sintonia da Emma Stone com o Ryan Gosling é algo sensacional. É um verdadeiro festival de nostalgia onde o espectador é convidado a embarcar nessa maravilhosa diversão.
Quando um filme consegue me fazer rir, chorar, tomar susto, ficar tenso e tantos outros sentimentos é porque esse filme é bom pra caralho! Meu, comecei 2017 mais que perfeito para a primeira sessão no cinema. Não posso deixar de mencionar o famigerado ~clichê~ porque é óbvio que temos alguns e que fazem parte do cinema/gênero, mas o filme como um todo é excelente. A sessão era em uníssono com os acontecimentos. Espero que o meu 2017, no quesito cinema, continue assim.
Tirando a sequência inicial, o filme é desprovido de qualquer relação considerada humana ou que exista amor envolvido, esse amor que as protagonistas tanto buscam mas sem abandonar a melancolia profunda ou o desespero por saber que nunca vão ser correspondidas. O que resta, tanto pra elas quanto para nós, espectadores, é a frieza da indiferença e do silêncio.
No início a gente fica curioso é segue, literalmente, a busca do personagem Elon por sua esposa, no meio começa a ficar enfadonho aquela saga e o que nos resta é um final tão ruim quanto o filme. Infelizmente.
É estranho ser o primeiro a comentar um filme aqui no filmow, uma vez que antes de assistir qualquer filme eu passo antes na página do mesmo aqui no site para conferir as opiniões dos usuários. Dito isso, alguém precisa ser o primeiro, e nesse filme do Marco Bellocchio, o responsável pela belíssima ilustração da 40ª Mostra Internacional de Cinema aqui em SP e um dos homenageados dessa edição, você não consegue criar qualquer vínculo, seja com a personagem da Maya Sansa, que vive Annetta, ou qualquer outro personagem. O final é uma das maiores decepções que eu já tive com um filme. Entretanto, algo me fez gostar por um momento do longa, estou refletindo o que exatamente prendeu a minha atenção nesse drama mais raso que um pires.
Quando você vai ao cinema e depois da sessão as suas expectativas sobre o filme são superadas. Foi o que aconteceu com Aquarius, não só as minhas expectativas foram superadas como eu saí de alma lavada do cinema, com um.sorriso de orelha a orelha. Aquarius significa resistência, Clara (Sonia Braga digna de todos os elogios) é a essência desse belíssimo trabalho. O importante é lutar contra os cupins que insistem em destruir as nossas memórias. Vamos ao cinema prestigiar o nosso cinema, o cinema pernambucano. Que orgulho!
Sério que existe reaça golpista aqui no filmow também? Logo aqui no filmow, sério mesmo? Pois saibam que o boicote e o ódio de vocês só vai fazer o filme ganhar mais notoriedade. Parabéns!
Memórias Secretas tem aquele final arrebatador que ao ser revelado estraga a experiência do cinéfilo/espectador. Fui pego de surpresa, fiquei em choque ao final da sessão. Claro, o filme é sensacional, o elenco é excelente, Christopher Plummer genial nos mínimos detalhes. Apesar do roteiro ser arrastado no início, ao decorrer da projeção você se encontra completamente envolvido com aquele personagem. Assistam!
É muito bom quando um filme consegue fazer o espectador rir e chorar sem forçar a barra, apenas com um roteiro que nos faz refletir sobre o nosso próprio cotidiano e uma dupla de protagonistas em perfeita sintonia. É importante deixar claro a importância de Truman para a trama. Excelente!
Foram vários os sentimentos durante a sessão: risos sinceros, coração acelerado em determinada sequência e um choro de raiva e alívio ao mesmo tempo. São raros os filmes que conseguem fazer isso com o espectador. Toda essa mistura de sentimentos era com um gosto amargo na boca, a revolta era grande perante tanta injustiça contra aquelas garotas. Belíssimo!
Napoleão
3.1 320 Assista AgoraNão é novidade nenhuma que o Ridley Scott é um apaixonado por batalhas grandiosas e eventos magnânimos, seja no passado, futuro, espaço ou simplesmente uma viagem entre duas amigas… tudo precisa ser grande e majestoso. Merece palmas pela vivacidade em filmar no auge dos seus 85 anos. Joaquin Phoenix caiu como uma luva para viver essa figura controversa da Hstória francesa. Algumas indicações ao Oscar? Provavelmente, principalmente no quesito maquiagem e figurino que saltam os olhos. Que grandes diretores não parem de filmar até seu último suspiro.
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista AgoraAssim como em Força Maior de 2014 e The Square de 2017, Ruben Östlund repete a dose com esse Triângulo da Tristeza, Palma de Ouro em Cannes do ano passado. Eu amei o primeiro, vi certa petulância em no segundo, mas gostei, e nesse terceiro a soberba vai além, chega a naufragar (desculpem o spoiler) ao ir do ponto A ao Z sem a inteligência e perspicácia que ele acha que imprime. Num todo, dei boas risadas porque é uma delícia ver rico se fudendo.
Batem à Porta
3.1 560 Assista AgoraNovo do M. Night Shyamalan e minha relação de amor e ódio continua firme e forte. Me fez questionar minhas crenças, fé e razão vs emoção como se eu tivesse batido a cabeça e tudo aquilo não foi um surto dentro de um pesadelo. Dessa vez eu fiquei torcendo para aquele “final explicado” porque a brisa foi longe demais dessa vez. Mas como é gostoso assistir um Shyamalan independente do resultado ou gosto individual. COMO É BOM!
Terra Selvagem
3.8 594 Assista AgoraComo podemos classificar Terra Selvagem (Wind River) por uma perspectiva mais ampla, que nos leve a dialogar com o selvagem que habita o nosso interior. O roteiro é do responsável pelo excelente A Qualquer Custo (Hell or High Water) mas dessa vez ele assina a direção e fica claro o modo como ele trata as suas personagens, desnudando cada um sem receios ou pressa. Temos um flashback que só enaltece a forma como é contada essa história, esclarecendo para o espectador o que foi mostrado na cena inicial, nos antecipando na busca por respostas. Um excelente filme que é bem provável estar entre os indicados ao Oscar 2018.
Uma Mulher Fantástica
4.1 422 Assista AgoraUma Mulher Fantástica, do chileno Sebastián Lelio, recebeu o urso de prata de melhor roteiro no 67° Festival de Berlim e também o Prêmio Teddy que elege os melhores filmes com temática LGBT. É inevitável não falar da atriz Daniela Vega, que interpreta a personagem Marina, uma mulher transsexual (lembrando que a própria Daniela Vega é transsexual) que ao sofrer a perda do seu amado vai percorrer uma longa estrada onde a ignorância é recorrente por gente incapaz de entender, ou pelo menos tentar entender, que o preconceito machuca, fere, não só fisicamente, mas principalmente o nosso psicológico. Nada mais justo que essa atriz esteja sendo cotada para receber uma indicação ao Oscar, sendo a primeira na história da academia, atuação impecável! O próprio filme já é o escolhido do Chile para representar o país na premiação. Filmes assim, principalmente em um momento em que vivemos o retrocesso por uma parte conservadora da sociedade (seja no Chile, Estados Unidos ou aqui no Brasil, os imbecis estão ganhando força e isso é preocupante) por isso é necessário e urgente filmes como este. O cinema consegue, como nenhuma outra arte, ser esse catalisador, é importante a representatividade, cada vez mais.
Como Nossos Pais
3.8 444O último domingo foi destinado ao novo filme da Laís Bodanzky: Como Nossos Pais. Um drama que enfatiza essa luta diária da mulher em uma sociedade machista onde, apesar de ser a figura central e de fato segurar todas as agruras, que muitas vezes são invisíveis aos demais, a personagem da Maria Ribeiro (em uma atuação fantástica) consegue lidar com maestria com os desafios jogados em seu colo, como foi quando a sua mãe revela que o pai dela não é o pai, ela foi fruto de um caso extraconjugal. Ou seja, seja no âmbito familiar, profissional e até moral, temos uma força de contornar tudo aquilo de maneira sublime. Para alguns os dramas vividos pela personagem podem ser banais e é aí que entra a empatia. Um ótimo filme.
Lady Macbeth
3.5 158Ontem eu fui assistir o inebriante Lady Macbeth, e durante a sessão e até o último minuto dos créditos finais, o meu silêncio fez coro com o silêncio da protagonista, silêncio da culpabilidade, silêncio com vontade de gritar. Katherine (personagem da estonteante Florence Pugh) vive uma mentira, exausta daquela rotina, presa em uma sociedade patriarcal, ela busca nos braços de Sebastian (Cosmo Jarvis) o que o marido não dava. Tendo em vista todos os desdobramentos de seus atos, a conduta da jovem vai ser duramente repreendida, em nome da família e dos bons costumes. Mas isso não a impede de continuar a sua aventura amorosa extraconjugal. O filme mescla perfeitamente a densidade do clima com as escolhas da protagonista. Temos uma estreia densa do britânico William Oldroyd e digna de aplausos. A sétima arte agradece.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraBaby Driver (Em Ritmo de Fuga aqui no Brasil... desnecessário esse título) estreou no país na última quinta-feira e antes disso já vinha recebendo críticas positivas. No Rotten Tomatoes o filme está com 95% e podemos afirmar que é um pipoca/refrigerante que vale cada centavo do ingresso. Temos roteiro e direção nas mãos do criativo Edgar Wright, e podemos afirmar que é notável a sua liberdade de criação no filme, é uma mistura de vários gêneros e emoções, é surpreendente! O longa é uma agradável surpresa no meio de tanta porcaria que estreia semanalmente nos nossos cinemas. Se você está pensando em ir ao cinema a escolha certa é pegar carona com Baby Driver.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraFui assistir na melhor sala IMAX aqui de São Paulo e o que posso relatar é uma experiência sensorial extraordinária, o filme merece ser visto melhor sala ao seu alcance. Dito isso, não foge dos inúmeros filmes com a segunda guerra mundial de pano de fundo que já foram produzidos até o momento. Tanto esses filmes quanto os de super-heróis já estão saturados e nem o Christopher Nolan conseguiu mudar isso.
Corpo Elétrico
3.5 216Filme de abertura do Festival Latino-Americano de São Paulo 2017. Teve vaias quando o secretário de cultura da gestão Dória subiu no palco e aplausos quando o diretor chamou o elenco para subir no palco e a importância do filme no momento atual. Mais aplausos para o filme que é divertido, colorido e acima de tudo, extremamente importante para a comunidade LGBT e toda a nossa sociedade. Uma sessão memorável como deve ser. Encantado com o protagonista, que ator fabuloso! O longa é um deleite.
Ao Cair da Noite
3.1 976 Assista AgoraEu não consigo acreditar que vocês estão comparando esse filme com o excelente A Bruxa. A lacuna separando os dois é absurda. Ao Cair da Noite pede para você criar uma expectativa desde o primeiro minuto e segue aumentado essa expectativa até o último, com um clima tenso e o total desespero de uma família na tentativa de sobreviver ao fim dos tempos, vou usar esse termo. O filme acaba e essa expectativa continu, porque não explica o que porra aconteceu. Tudo nos leva a crer que em algum momento algo de fato vai acontecer, algo que consiga sustentar todo aquele clima de tensão, infelizmente nada acontece. "Nossa, mas é uma família tentando sobreviver em um mundo sem perspectivas." Colega, a gente já vive nesse mundo, aquele medo já é real em nossa sociedade cada vez mais decadente. O filme é ruim mesmo. Decepcionante em vários níveis.
A Viagem de Fanny
4.0 46 Assista AgoraÉ inquestionável como a segunda guerra mundial contribuiu, e continua contribuindo, para a sétima arte produzir os melhores filmes do gênero, dramas que usam a segunda guerra como protagonista ou pano de fundo. Nesse A Viagem de Fanny são crianças judias fugindo da perseguição nazista, numa França ocupada, somos convidados a seguir os passos e torcer por elas. Alguns momentos de alívio, quando uma bola é usada para espantar o cansaço dos menores ou quando eles encontraram um rio e começam a brincar, logo depois de matar a sede, são esses momentos que por alguns instantes fazem eles esquecer que precisam continuar a frequentar fugir, são esses momentos que nos fazem refletir o quão desesperador foi esse período da história, onde crianças são obrigadas a fugir monstros...
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraE com esse excelente papel o sem sal Andrew Garfield conseguiu me convencer que de fato merece ser reconhecido como um ótimo ator. Temos uma sequência que merece elogios também, nada mais. Até o Último Homem já foi visto um milhão de vezes...
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraLa La Land é encantador do início ao fim, o número musical que abre o filme é um deleite para os apaixonados por esse gênero. O carisma e sintonia da Emma Stone com o Ryan Gosling é algo sensacional. É um verdadeiro festival de nostalgia onde o espectador é convidado a embarcar nessa maravilhosa diversão.
Invasão Zumbi
4.0 2,0K Assista AgoraQuando um filme consegue me fazer rir, chorar, tomar susto, ficar tenso e tantos outros sentimentos é porque esse filme é bom pra caralho! Meu, comecei 2017 mais que perfeito para a primeira sessão no cinema. Não posso deixar de mencionar o famigerado ~clichê~ porque é óbvio que temos alguns e que fazem parte do cinema/gênero, mas o filme como um todo é excelente. A sessão era em uníssono com os acontecimentos. Espero que o meu 2017, no quesito cinema, continue assim.
Estados Unidos Pelo Amor
3.4 14Tirando a sequência inicial, o filme é desprovido de qualquer relação considerada humana ou que exista amor envolvido, esse amor que as protagonistas tanto buscam mas sem abandonar a melancolia profunda ou o desespero por saber que nunca vão ser correspondidas. O que resta, tanto pra elas quanto para nós, espectadores, é a frieza da indiferença e do silêncio.
Elon Não Acredita na Morte
2.8 65No início a gente fica curioso é segue, literalmente, a busca do personagem Elon por sua esposa, no meio começa a ficar enfadonho aquela saga e o que nos resta é um final tão ruim quanto o filme. Infelizmente.
Intrusa
3.1 1É estranho ser o primeiro a comentar um filme aqui no filmow, uma vez que antes de assistir qualquer filme eu passo antes na página do mesmo aqui no site para conferir as opiniões dos usuários. Dito isso, alguém precisa ser o primeiro, e nesse filme do Marco Bellocchio, o responsável pela belíssima ilustração da 40ª Mostra Internacional de Cinema aqui em SP e um dos homenageados dessa edição, você não consegue criar qualquer vínculo, seja com a personagem da Maya Sansa, que vive Annetta, ou qualquer outro personagem. O final é uma das maiores decepções que eu já tive com um filme. Entretanto, algo me fez gostar por um momento do longa, estou refletindo o que exatamente prendeu a minha atenção nesse drama mais raso que um pires.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraQuando você vai ao cinema e depois da sessão as suas expectativas sobre o filme são superadas. Foi o que aconteceu com Aquarius, não só as minhas expectativas foram superadas como eu saí de alma lavada do cinema, com um.sorriso de orelha a orelha. Aquarius significa resistência, Clara (Sonia Braga digna de todos os elogios) é a essência desse belíssimo trabalho. O importante é lutar contra os cupins que insistem em destruir as nossas memórias. Vamos ao cinema prestigiar o nosso cinema, o cinema pernambucano. Que orgulho!
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraAlguém sabe o paradeiro do rafael castilho? Além de apagar todos os comentários o cara sumiu. Não só ele, né... hahahaha
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraSério que existe reaça golpista aqui no filmow também? Logo aqui no filmow, sério mesmo? Pois saibam que o boicote e o ódio de vocês só vai fazer o filme ganhar mais notoriedade. Parabéns!
Memórias Secretas
4.1 353 Assista AgoraMemórias Secretas tem aquele final arrebatador que ao ser revelado estraga a experiência do cinéfilo/espectador. Fui pego de surpresa, fiquei em choque ao final da sessão. Claro, o filme é sensacional, o elenco é excelente, Christopher Plummer genial nos mínimos detalhes. Apesar do roteiro ser arrastado no início, ao decorrer da projeção você se encontra completamente envolvido com aquele personagem.
Assistam!
Truman
3.9 151 Assista AgoraÉ muito bom quando um filme consegue fazer o espectador rir e chorar sem forçar a barra, apenas com um roteiro que nos faz refletir sobre o nosso próprio cotidiano e uma dupla de protagonistas em perfeita sintonia. É importante deixar claro a importância de Truman para a trama. Excelente!
Cinco Graças
4.3 329 Assista AgoraForam vários os sentimentos durante a sessão: risos sinceros, coração acelerado em determinada sequência e um choro de raiva e alívio ao mesmo tempo. São raros os filmes que conseguem fazer isso com o espectador. Toda essa mistura de sentimentos era com um gosto amargo na boca, a revolta era grande perante tanta injustiça contra aquelas garotas. Belíssimo!