filmow.com/usuario/felipelucas357
    Você está em
  1. > Home
  2. > Usuários
  3. > felipelucas357
31 years, Rio de Janeiro (BRA)
Usuário desde Abril de 2014
Grau de compatibilidade cinéfila
Baseado em 0 avaliações em comum

Últimas opiniões enviadas

  • Felipe

    Tempestade: Planeta em Fúria (Geostorm 2017) é um filme do gênero catástrofe dirigido e escrito por Dean Delvin (conhecido por sua produção em Godzilla 1998 e a duologia Independence Day 1996/2016) e conta a história da Terra no ano de 2019. Após a mudança climática catastrófica ter posto em perigo a própria sobrevivência do planeta, os governos mundiais se unem e criam o Programa “Dutch Boy”, que consiste em uma rede mundial de satélites em torno do planeta, armados com tecnologias destinadas a prevenir desastres naturais. Depois de proteger com sucesso o planeta por dois anos, algo começa a dar errado.

    O filme conta a história dos irmãos Jake (Gerard Butler – 300, Fantasma da Opera) e Max (Jim Sturgess – Across the Universe, Quebrando a Banca): o primeiro, o irmão mais velho é um gênio de engenharia, responsável por todo o processo de criação e construção do “Dutch Boy”; o segundo segue carreira política e “mais responsável”.

    Gerard Butler entrega uma atuação muito boa, fazendo o personagem durão que não segue regras e não atende à cadeia de comando e se acha melhor que todo mundo - território confortável para o ator, que já interpretou personagens similares. Já Jim Sturgess tem uma atuação menos empolgante, o que tem mais a ver com a falta de desenvolvimento do personagem do que com o ator em si.

    Delvin tenta retratar um drama familiar, mas o faz sem sutileza, quase que jogando na cara do espectador. Você vê os personagens brigando, tendo discussões e “fazendo promessas”, mas não entende de verdade o porquê. Trata-se de tentativa frustrada – e frustrante – de disfarçar a natureza do próprio filme, que é um filme catástrofe, jogando um pouco desse drama para o espectador, o que em alguns momentos soa quase como “falso”, já que as motivações não são bem exploradas para situações apresentadas na tela.

    Mostrando que essa é a sua especialidade, Delvin entrega muito bem o aspecto “catástrofe” do filme, com um ótimo CGI e destruição em massa liberada. Temos até uma palinha da nossa Cidade Maravilhosa, mais genérica que nunca, com direito a orla de Copacabana com prédios aleatórios, becos sem saída e gaivotas. É um daqueles filmes que vale a pena ver no cinema naquelas cadeiras especiais que se movimentam junto com a ação.

    Temos participação de outros rostos conhecidos no filme como Ed Harris (de Westworld e Uma Mente Brilhante) e Andy Garcia (Os Intocáveis e Onze Homens e um Segredo) que trazem sua experiência - junto com Butler – e, embora interpretem personagens secundários, acabam “roubando a cena” de Jim Sturgess.

    Como todo bom filme catástrofe Hollywoodiano, Tempestade: Planeta em Fúria acaba passando aquele famoso sentimento de que só os americanos podem salvar o mundo no final, embora tente a todo momento desviar deste clichê, fazendo até algumas piadas com o tema.

    Em uma jogada de gênio, Tempestade sai nos cinemas em momento extremamente propício, em razão do próprio momento que o mundo está enfrentando alguns dos piores desastres naturais da história logo após a controversa saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas – aspecto bastante explorado no filme, como aquele famoso bordão “somos todos uma só humanidade, todos temos só um futuro”, que infelizmente fica perdido no meio de tanto CGI e atuações medianas.

    Tempestade é um daqueles filmes que entrega o que promete e nada mais que isso. Às vezes tenta desviar de sua natureza e trazer um pouco mais de drama, mas no final acaba sendo só mais um sobre o fim do mundo, pelo menos um dos bons.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Felipe

    Jogos Mortais: Jigsaw (Jigsaw 2017) é o oitavo filme da franquia “Jogos Mortais”. Dirigido pelos irmãos Michael e Peter Spierig (2019 – O Ano da Extinção) e escrito por Peter Goldfinger e Josh Stolberg (os dois também responsáveis por “Piranhas 3D”), o filme começa com o aparecimento misterioso de corpos espalhados pela cidade, cada um tendo sofrido um fim único e medonho. À medida que a investigação avança, todas as evidências apontam para um suspeito: John Kramer, o homem conhecido como Jigsaw, morto há 10 anos.

    O filme conta a história do médico legista Logan Nelson (Matt Passmore – Máquina Mortífera), sua assistente Eleanor Bonneville (Hannah Emily Anderson – que fez uma ponta em Nikita) e do Detetive Halloran (Callum Keith Rennie – Californication e Amnesia) que são obrigados a unir forças para solucionar os misteriosos assassinatos.

    As atuações do filme não empolgam e o próprio filme, que pode ser considerado “leve” em comparação com seus antecessores, não traz mais do que o esperado, causando uma sensação de esgotamento da franquia.

    Os irmãos Spierig tentam trazer algo novo para a tela e, ao mesmo tempo, homenagear o legado da franquia, com easter eggs e fan service, mas falhando no desafio de criar um filme empolgante. Mesmo os “jogos” desenvolvidos por Jigsaw – desafios a ser enfrentados por suas vítimas – são mais leves do que nos filmes anteriores, distanciando-se dos elementos de “gore” a que os fãs estão acostumados e esperam ver na telona.

    No final das contas, o filme é praticamente um reboot e uma tentativa de ressureição da saga no cinema. Quem sabe o que os possíveis - prováveis - próximos filmes podem trazer com a nova história trazida por este, o único que se tem certeza é que não se fazem filmes de terror gore como antigamente.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Felipe

    O Touro Ferdinando (Ferdinand 2017 - 2018 ) é uma animação dirigida pelo carioca Carlos Saldanha (Era do Gelo 2002 e Rio 2011), o filme conta a história de Ferdinando que é um touro com um temperamento calmo e tranquilo, que prefere sentar-se embaixo

    Resultado de imagem para o touro ferdinando poster

    de uma árvore e relaxar ao invés de correr por aí bufando e batendo cabeça com os outros. A medida que vai crescendo, ele se torna forte e grande, mas com o mesmo pensamento.

    Ferdinando que é dublado originalmente pelo famoso lutador de WWE John Cena e aqui no Brasil pelo dublador Duda Ribeiro e vem no “momento certo”, fazendo uma crítica ao machismo, mostrando que mesmo sendo um enorme touro forte você não precisa ser violento, não importa o que os outros achem que você deve ser, e também mostra que “Ser esquisito é normal”, fazendo do filme um exemplo de tolerância mostrado da maneira mais lúdica possível.

    Os personagens secundários são cativantes dando ênfase para a divertida cabra Lupe, dublada originalmente por Kate McKinnon e aqui no Brasil por Thalita Carauta. É interessante também ver a diversidade trazida à tona com diferentes touros, cada um com sua personalidade, personagens que são a cara do “preconceito”, como os belos cavalos que tratam os touros como inferiores, simplesmente por não serem iguais a eles.

    O filme ainda traz um pouco da ideia de direito dos animais e traz mais uma vez à tona a polêmica sobre as touradas Espanholas, de até onde a tradição pode continuar trazendo sofrimento para os animais e se é realmente algo que precisa ser continuado.

    No final das contas, a animação é muito bonita e colorida, a história tem seus momentos altos mas acaba de arrastando em outros. O filme tenta trazer um “que” da PIXAR (a empresa Blue Sky que é produtora do filme, assim como de Rio e Era do Gelo foi comprada pela Disney) mas acaba falhando trazendo uma bonita história sobre tolerância mas que não traz aquele diferencial de sofisticação de roteiro que encontramos nos filmes PIXAR, mas isso não tira o mérito educativo que o filme pode trazer para os jovens Padawans sobre a importância de ser quem você é, não importa o que os outros esperem de você, e que cada indivíduo tem sua peculiaridade, isso não te faz melhor, nem pior que ninguém.

    Faço uma menção honrosa ao curta feito pela Disney em 1938 que também conta a história de Ferdinando e foi ganhador do Oscar, que consegue trazer também essa ideia de tolerância e de “ser feliz do seu jeito” em uma época bem diferente (ou talvez nem tanto assim) da que vivemos.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Nenhum recado para Felipe.

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.