Nada de surpreendente e de criativo é colocado com intensidade neste filme que tenta sinalizar um roteiro com uma história que mistura decepção amorosa, sexo e suspense. As cenas de suspense se misturam com o ambiente sexual que em nada te faz ficar tão surpreendido, mas como um entretenimento para horas de lazer cumpre bem o papel. Bom foi presenciar Giovanna Lancellotti em um personagem diferente dos que estamos acostumados a ver na TV e Camila de Lucas estreando bem são um ponto positivo da película brasileira com inspirações um tanto quanto óbvias e que replicam o mais do mesmo em histórias já conhecidas do nosso imaginário cinematográfico.
O filme possui um péssimo roteiro, reforça o machismo, a misoginia, coloca a mulher em lugar de submissão e descrédito total. Os diálogos chegam a beirar o mal gosto, atuações são medianas e não há uma história que consiga envolver e surpreender. As cenas de sexo nem sequer ajudam na proposta que a história pretender contar. O filme é um erro cinematográfico e consegue ser pior que 50 tons de cinza. Inacreditável!.
Geralmente, um filme biográfico procura misturar fatos emblemáticos da vida da pessoa biografada e um compromisso com um retrato próximo da realidade misturado a toques de ficção que colocam pimenta na obra retratada. Porém, o que se vê em Blonde é um amontoado de recortes de partes da vida de Marilyn Monroe desde a infância sem um amplo compromisso com uma descrição linear e cronológica dos fatos e sem fazer jus a uma coerência necessária a qualquer biografia que se preze em pelo menos esboçar aspectos do real e do entretenimento. O filme retrata a existência efervescente da estrela de Hollywood com seus altos e baixos, passando por sua carreira pulsante e contraditória denotando uma clara tentativa de colocar a atriz em um lugar de persona non grata que impressiona pela impulsividade, frivolidade, sensualidade e sexualidade e vício em drogas, faltando um abordagem mais completa da sua personalidade. Parece que a visão do diretor Andrew Dominik se amparou na obra de Joyce Carol Oates, o que faz o filme ser um pouco chocante por conferir um tom maior aos aspectos negativos do que positivos da vida da estrela, o que nos faz que questionemos um pouco. Além disso o que se observa é um painel biográfico mesclado por tons polêmicos, machistas, divisivos, reducionistas e pouco atrativos. No fim, Ana de Armas constrói uma interpretação digna e verdadeira de Marilyn, o que faz o filme não ser um completo desserviço ficcional. Fica a impressão de que a suposição e a especulação ganhou o terreno fácil, do filme, uma pena, pois a grande musa do cinema merecia mais.
Geralmente, um filme biográfico procura misturar fatos emblemáticos da vida da pessoa biografada e um compromisso com um retrato próximo da realidade misturado a toques de ficção que colocam pimenta na obra retratada. Porém, o que se vê em Blonde é um amontoado de recortes de partes da vida de Marilyn Monroe desde a infância sem um amplo compromisso com uma descrição linear e cronológica dos fatos e sem fazer jus a uma coerência necessária a qualquer biografia que se preze em pelo menos esboçar aspectos do real e do entretenimento.
O filme retrata a existência efervescente da estrela de Hollywood com seus altos e baixos, passando por sua carreira pulsante e contraditória denotando, uma clara tentativa de colocar a atriz em um lugar de persona non grata que impressiona pela impulsividade, frivolidade, sensualidade e sexualidade e vício em drogas, faltando um abordagem mais completa da sua personalidade e atitudes.
Parece que a visão do diretor Andrew Dominik se amparou na obra de Joyce Carol Oates, o que faz o filme ser um pouco chocante por conferir um tom maior aos aspectos negativos do que positivos da vida da estrela, o que nos faz que questionemos um pouco. Além disso o que se observa é um painel biográfico mesclado por tons polêmicos, machistas, divisivos, reducionistas e pouco atrativos.
No fim, Ana de Armas constrói uma interpretação digna e verdadeira de Marilyn, o que faz o filme não ser um completo desserviço ficcional. Fica a impressão de que a suposição e a especulação ganhou o terreno fácil, do filme, uma pena, pois a grande musa do cinema merecia mais.
O filme é uma sequência piorada da versão anterior transmitida nos anos 80. É possível vermos alguns momentos engraçados nas cenas, mas a película não avança no que chamamos de roteiro inteligente, pois falta maturidade na história. É uma comédia com diálogos rasos, interpretações exageradas, clichês desnecessários. Recomendo para quem quer relaxar sem esperar grandes histórias.
Oitava série é um filme simples, sem arroubos cinematográficos e despretensioso, pois não pretende ser mais do que propõe, que é mostrar os desafios, conflitos, inadequações de uma jovem de 13 anos em uma jornada particular em busca de autoconhecimento e de aceitação. Transita entre os temas conflitos familiares, interesses amorosos e amizades mal e bem sucedidas, que são os assuntos comuns que vivenciamos na adolescência. Tudo isso com pano de fundo, está a internet que muitas vezes dita a comunicação entre jovens e o mundo. Alias, o filme é um retrato não exatamente fiel deste período, porém verdadeiro e com uma direção que preserva e concentra a atenção no cotidiano de Kayla, protagonista vivida por Elsie Fisher tentando aprender a viver e a se locomover socialmente. Recomento a quem tiver oportunidade de assistir que assim o faça, pois de alguma forma algo fato poderá chamar a atenção, mesmo que seja um filme que gostem em sua totalidade.
Filme muito intenso que mostra um jovem tentando recolher os cacos da sua personalidade enquanto passa pela adolescência e vida adulta. Particularmente achei que a história fica devendo em profundidade e em fornecer mais informações sobre a relação dos personagens e soa exagerado em algumas cenas. Acredito que o diretor poderia ter extraído mais do filme como um todo. Porém o meu reconhecimento vai para Glenn Close e Amy Adams como mãe é filha. Elas ajudam a estruturar a narrativa. Talvez recebam uma indicação ao Oscar.
Foi um filme que assisti para passar o tempo na quarentena. Em resumo o roteiro poderia ser melhor trabalhado, pois as cenas e os diálogos não são engraçados, visto que a história é interessante. Faltaram piadas mais engraçadas, uma boa dose de humor inteligente e revigorar o texto com melhores sacadas engraçadas. Além disso há situações muito mal explicadas e sem noção. Com a premissa de achar sua mãe e seus irmãos que foram separados desde o nascimento, Alan se mete em aventuras e situações diversas, cômicas e comprometedoras a medida que está prestes a ser pai. Os seis personagens criados por Marlan Wayans são razoáveis até certo ponto e alguns caricatos demais, o que não ajuda tanto ao enredo . Enfim, algumas poucas risadas ajudam a passar o tempo, mas nada estrondosamente engraçado será encontrado neste filme.
Como filme de terror ainda precisaria colocar melhores ingredientes para se construir uma atmosfera satisfatória de medo e de suspense. A história é batida e o desenvolvimento e final da narrativa não ajudam muito.
O filme é uma tanto quanto desconjuntado, pois é uma obra feita pra tentar entreter com algum suspense, mas não é tão eficiente neste sentido. As cenas de suspense não causam tanto medo e surpresa e até o final nada justifica a ação do pequeno alienígena, só a necessidade de sair matando quem se põe no seu caminho em busca de ser o maioral e "conquistar a terra". Aliás, Brandon é um menino com poderes sobrenaturais e uma figura um tanto quanto controversa e não convencional para se considerar um ET. Prende um pouco a atenção para se tentar observar a ação das cenas violentas, mas para mim é somente isso.
O inicio deste filme é sem nenhuma graça, o que não agrada muito, mas para passar o tempo diverte em alguns poucos momentos. É um filme superficial e com pouco conteúdo, porém esboça alguma mensagem sobre a importância de persistir nos estudos, mas quando tenta misturar humor e comédia com as peripécias do personagem Teddy Walker falha pra caramba.
A história de terror em volta de uma boneca dada de presente pelo personagem John a sua mulher Mia, que supomos estar atrelada a eventos sobrenaturais e satânicos, desencadeando um acontecimento traumático que ocorre na residencia deste casal promete ser algo com algum propósito amedrontador, porém só promete mesmo. O filme Annabelle demora a apresentar um clima de suspense e terror satisfatório, possuindo uma linha narrativa muito pobre e tímida para envolver o telespectador nas cenas de medo, provavelmente por culpa do roteiro. Vê-se cenas que demonstram o velho clichê com situações que supomos poderiam ser assustadoras, mas o problema é que supostamente podemos imaginar o que acontecerá, e quando realmente ocorre não nos revela tanta surpresa ou espanto. Penso que o problema é a duração de cenas iniciais que antecedem aquelas de são pensadas para dar medo, pois não preparam o telespectador para que o clima de suspense seja criado em seguida. A atuação dos atores até que convence e possuem o nível de dramaticidade adequado, dando mais destaque para Annabelle Wallis, a Mia e a atmosfera criada para a história envolvendo o casal é válida. Enfim, obviamente a história da boneca que está como porta-voz do mal promete, mas não entrega um bom filme de terror e isto é uma pena!
Com uma discussão sobre desigualdade social, forças que se degladiam em uma luta de classes na busca por sobrevivência. O poço dirigido por Galder Gaztelu-Urrutia dialoga um pouco a nossa atualidade e nos faz repensar nossas atitudes de forma reflexiva e bem oportuna. Entendo o o filme como uma exposição alegórica sobre a nossa humanidade em um luta para sobreviver em condições adversas e inadequadas mostrada através de pessoas comuns que são colocadas em uma plataforma dividida por números, onde são obrigadas a dividir os alimentos e viverem confinadas através de regras e condições, muitas vezes humilhantes que os levam a atitudes extremas que se distanciam do bom senso e do que entendemos como aceitável. Observa-se no filme assassinatos, canibalismo, comportamentos irracionais frente a fartura de comida e a história se inicia pela figura do personagem Trimagasi, um idoso, que apresenta uma postura mais reivindicativa e questionadora, mas ao mesmo tempo conhece melhor o confinamento que lhe é exposto e explica a sistemática de funcionamento e as regras do poço para o seu colega de isolamento Goreng. Este demonstra em alguns momentos, mais bom senso e racionalidade no que se refere a situação imposta a ambos e depois nos acompanha até o fim da narrativa para explicar muitas questões que nos ajudam a perceber sobre até onde vamos quando somos jogados e presos em uma "prisão" e temos que sobreviver, incluindo outras questões como sobreviver de forma que consiga pensar no outro desenvolvendo um padrão de comportamento em meio a uma adversidade, etc. Um dos pontos altos do filme é dialogar com uma mensagem cada vez mais necessária hoje em dia: pensar no outro é importante e um ato solidário, e diante da situação atual em que estamos vivendo, torna-se cada vez mais urgente.
Este filme tem uma boa premissa, mostrar uma discussão sobre o mundo da internet, através da criação de aplicativos para encontros desenvolvido por dois colegas de faculdade que reforça o machismo e a diferença entre os sexos. Porém é mais do mesmo: clichês adolescentes, relacionamentos sem profundidade, o avanço da internet na conexão com as nossas vidas, mas tudo feito sem retoque e com um roteiro um tanto quanto ridículo. Não avança no desenvolvimento dos conflitos necessários.O título do filme sem comentários!!! Enfim, serviu para passar o tempo!
Este documentário eficientemente dirigido por Pietra Costa sedimenta os acontecimentos políticos que abalaram nossa democracia já desgastada por desmandos e desvios de corrupção. Analisa a história política que envolveu o impeachment de Dilma e a derrocada de Luiz Inácio Lula da Silva, e a atuação de Eduardo Cunha como presidente do congresso. Deixa transparecer os interesses políticos escusos de muitos partidos, revela as manobras eleitoreiras e políticas para a tomada do Poder. Tudo isso feito tratado objetivamente com um viés contundente, mas honesto. Bato palmas para o documentário por ele não apenas narrar e documentar a natureza dos fatos que ajudam a contar esta história, mas também por entrelaçar aspectos pessoais com os depoimentos surpreendentes que costuram o fio narrativo da obra de forma criativa e realista sem glamorizar os acontecimentos.
Entendi que os dramas políticos que tomaram contam do nosso país e que são mostrados passo a passo, nos fazem entender até que ponto nossa democracia ainda se mantém frágil e vacilante. Concluo achando que mesmo que nosso olhar seja um pouco desavisado para entender como a política é maléfica e ambiciosa certas vezes e está a serviço de interesses capitalistas, é necessário acordar para o que está estampado na nossa frente, raciocinando sobre os indícios da história para que assim deixemos cair o véu da ingenuidade.
É uma embalagem bela e atraente, mas por dentro pão bolorento. Achei as cenas e seus enquadramentos bem feitos e o suspense também faz sentido, porém é uma história dentro de outra que não funciona muito bem no meu ponto de vista, pois tem muitos furos e dilemas interrompidos e mal explicados. Serve pelo menos para assistir se você não estiver fazendo nada muito importante!
O filme carrega aquela objetividade, talento da edição e montagem com alguma coerência, mas acho que faltou mais conteúdo. Parabéns a Claire Foy pela atuação da esposa de Neil Armstrong. Não teve força para garantir indicações a melhor filme e direção, mas vale a pena assistir para entender a vida do primeiro homem a pisar na lua e as implicações que levaram ao acontecimento deste dia histórico.
Operação Red Sparrow traz toda a frieza e o clima de suspense e investigação russos com um clima muito bem delineado pelo serviço da Sparrow (Jennifer Lawrence) que é uma sedutora infiltrada que oferece prazer e espionagem a serviço do governo russo, transformando o filme em uma obra reveladora no sentido de trazer a tona o jogo politico russo e sua artimanhas para manipular e impor seu poder. Senti falta de acreditar em um envolvimento relevante entre o agente da Cia (Nate Nash) e Lawrence, pois não deu uma química romântica entre ambos, como se faltasse algo a se dizer na relação. As cenas de violência e sexo são cruas e potentes, combinando com o ar sombrio e frio do longa. Porém penso que a história nos convida a pensar na forma dura de se tratar as relações, transformando o sexo em uma moeda de troca altamente engessada e superficial a serviço de interesses dominantes. As atuações de alguns personagens também caminham entre um pouco de exagero e apatia, a exceção de Lawrence que impacta com seu visual de russa introspectiva e sedutora. No fim o clima de suspense que envolve Red Sparrow dialoga sobre as posições morais e profissionais da personagem Dominika de Lawrence e sua relação pouco convencional com o tio e protetora com a mãe. Pode se dizer que as reviravoltas do drama russo são bem interessantes e chamam a atenção. Por isso entendo que vale a pena gastar um pouco mais duas horas para tentar entender a trama.
O sonho de cantar permeia a vida destes personagens de sing e cada um apresenta seu dom de forma bem dinâmica, mostrando suas potencialidades. Esta ideia de mostrar shows musicais em um filme de animação foi muito positiva e acredito que é um bom filme para assistir nas férias!
No silêncio residem muitas descobertas, é assim que vejo o filme com segredos e situações sendo mostradas calmamente e de forma silenciosa. O roteiro consegue fazer de um acontecimento marcante entre mãe e filha uma colcha de retalhos de emoções que nós prende e isso é bom!
Gostei dos momentos de suspense e medo e a explicação dada sobre a boneca. Achei melhor que o primeiro filme no que se refere à tensão, à construção das cenas, diálogos que justificam mais o gênero terror e que são mais presentes e evidentes neste longa.
O Lado Bom de Ser Traída
1.8 145Nada de surpreendente e de criativo é colocado com intensidade neste filme que tenta sinalizar um roteiro com uma história que mistura decepção amorosa, sexo e suspense.
As cenas de suspense se misturam com o ambiente sexual que em nada te faz ficar tão surpreendido, mas como um entretenimento para horas de lazer cumpre bem o papel. Bom foi presenciar Giovanna Lancellotti em um personagem diferente dos que estamos acostumados a ver na TV e Camila de Lucas estreando bem são um ponto positivo da película brasileira com inspirações um tanto quanto óbvias e que replicam o mais do mesmo em histórias já conhecidas do nosso imaginário cinematográfico.
365 Dias
1.5 879 Assista AgoraO filme possui um péssimo roteiro, reforça o machismo, a misoginia, coloca a mulher em lugar de submissão e descrédito total. Os diálogos chegam a beirar o mal gosto, atuações são medianas e não há uma história que consiga envolver e surpreender.
As cenas de sexo nem sequer ajudam na proposta que a história pretender contar.
O filme é um erro cinematográfico e consegue ser pior que 50 tons de cinza. Inacreditável!.
Blonde
2.6 443 Assista AgoraGeralmente, um filme biográfico procura misturar fatos emblemáticos da vida da pessoa biografada e um compromisso com um retrato próximo da realidade misturado a toques de ficção que colocam pimenta na obra retratada. Porém, o que se vê em Blonde é um amontoado de recortes de partes da vida de Marilyn Monroe desde a infância sem um amplo compromisso com uma descrição linear e cronológica dos fatos e sem fazer jus a uma coerência necessária a qualquer biografia que se preze em pelo menos esboçar aspectos do real e do entretenimento.
O filme retrata a existência efervescente da estrela de Hollywood com seus altos e baixos, passando por sua carreira pulsante e contraditória denotando uma clara tentativa de colocar a atriz em um lugar de persona non grata que impressiona pela impulsividade, frivolidade, sensualidade e sexualidade e vício em drogas, faltando um abordagem mais completa da sua personalidade.
Parece que a visão do diretor Andrew Dominik se amparou na obra de Joyce Carol Oates, o que faz o filme ser um pouco chocante por conferir um tom maior aos aspectos negativos do que positivos da vida da estrela, o que nos faz que questionemos um pouco. Além disso o que se observa é um painel biográfico mesclado por tons polêmicos, machistas, divisivos, reducionistas e pouco atrativos.
No fim, Ana de Armas constrói uma interpretação digna e verdadeira de Marilyn, o que faz o filme não ser um completo desserviço ficcional. Fica a impressão de que a suposição e a especulação ganhou o terreno fácil, do filme, uma pena, pois a grande musa do cinema merecia mais.
Blonde
2.6 443 Assista AgoraGeralmente, um filme biográfico procura misturar fatos emblemáticos da vida da pessoa biografada e um compromisso com um retrato próximo da realidade misturado a toques de ficção que colocam pimenta na obra retratada. Porém, o que se vê em Blonde é um amontoado de recortes de partes da vida de Marilyn Monroe desde a infância sem um amplo compromisso com uma descrição linear e cronológica dos fatos e sem fazer jus a uma coerência necessária a qualquer biografia que se preze em pelo menos esboçar aspectos do real e do entretenimento.
O filme retrata a existência efervescente da estrela de Hollywood com seus altos e baixos, passando por sua carreira pulsante e contraditória denotando, uma clara tentativa de colocar a atriz em um lugar de persona non grata que impressiona pela impulsividade, frivolidade, sensualidade e sexualidade e vício em drogas, faltando um abordagem mais completa da sua personalidade e atitudes.
Parece que a visão do diretor Andrew Dominik se amparou na obra de Joyce Carol Oates, o que faz o filme ser um pouco chocante por conferir um tom maior aos aspectos negativos do que positivos da vida da estrela, o que nos faz que questionemos um pouco. Além disso o que se observa é um painel biográfico mesclado por tons polêmicos, machistas, divisivos, reducionistas e pouco atrativos.
No fim, Ana de Armas constrói uma interpretação digna e verdadeira de Marilyn, o que faz o filme não ser um completo desserviço ficcional. Fica a impressão de que a suposição e a especulação ganhou o terreno fácil, do filme, uma pena, pois a grande musa do cinema merecia mais.
Um Príncipe em Nova York 2
2.8 459 Assista AgoraO filme é uma sequência piorada da versão anterior transmitida nos anos 80. É possível vermos alguns momentos engraçados nas cenas, mas a película não avança no que chamamos de roteiro inteligente, pois falta maturidade na história.
É uma comédia com diálogos rasos, interpretações exageradas, clichês desnecessários.
Recomendo para quem quer relaxar sem esperar grandes histórias.
Oitava Série
3.8 336 Assista AgoraOitava série é um filme simples, sem arroubos cinematográficos e despretensioso, pois não pretende ser mais do que propõe, que é mostrar os desafios, conflitos, inadequações de uma jovem de 13 anos em uma jornada particular em busca de autoconhecimento e de aceitação.
Transita entre os temas conflitos familiares, interesses amorosos e amizades mal e bem sucedidas, que são os assuntos comuns que vivenciamos na adolescência. Tudo isso com pano de fundo, está a internet que muitas vezes dita a comunicação entre jovens e o mundo. Alias, o filme é um retrato não exatamente fiel deste período, porém verdadeiro e com uma direção que preserva e concentra a atenção no cotidiano de Kayla, protagonista vivida por Elsie Fisher tentando aprender a viver e a se locomover socialmente.
Recomento a quem tiver oportunidade de assistir que assim o faça, pois de alguma forma algo fato poderá chamar a atenção, mesmo que seja um filme que gostem em sua totalidade.
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraFilme muito intenso que mostra um jovem tentando recolher os cacos da sua personalidade enquanto passa pela adolescência e vida adulta. Particularmente achei que a história fica devendo em profundidade e em fornecer mais informações sobre a relação dos personagens e soa exagerado em algumas cenas. Acredito que o diretor poderia ter extraído mais do filme como um todo. Porém o meu reconhecimento vai para Glenn Close e Amy Adams como mãe é filha. Elas ajudam a estruturar a narrativa. Talvez recebam uma indicação ao Oscar.
Seis Vezes Confusão
2.3 154 Assista AgoraFoi um filme que assisti para passar o tempo na quarentena. Em resumo o roteiro poderia ser melhor trabalhado, pois as cenas e os diálogos não são engraçados, visto que a história é interessante.
Faltaram piadas mais engraçadas, uma boa dose de humor inteligente e revigorar o texto com melhores sacadas engraçadas. Além disso há situações muito mal explicadas e sem noção. Com a premissa de achar sua mãe e seus irmãos que foram separados desde o nascimento, Alan se mete em aventuras e situações diversas, cômicas e comprometedoras a medida que está prestes a ser pai. Os seis personagens criados por Marlan Wayans são razoáveis até certo ponto e alguns caricatos demais, o que não ajuda tanto ao enredo .
Enfim, algumas poucas risadas ajudam a passar o tempo, mas nada estrondosamente engraçado será encontrado neste filme.
Os Órfãos
1.8 365Como filme de terror ainda precisaria colocar melhores ingredientes para se construir uma atmosfera satisfatória de medo e de suspense. A história é batida e o desenvolvimento e final da narrativa não ajudam muito.
Brightburn: Filho das Trevas
2.7 607 Assista AgoraO filme é uma tanto quanto desconjuntado, pois é uma obra feita pra tentar entreter com algum suspense, mas não é tão eficiente neste sentido. As cenas de suspense não causam tanto medo e surpresa e até o final nada justifica a ação do pequeno alienígena, só a necessidade de sair matando quem se põe no seu caminho em busca de ser o maioral e "conquistar a terra". Aliás, Brandon é um menino com poderes sobrenaturais e uma figura um tanto quanto controversa e não convencional para se considerar um ET.
Prende um pouco a atenção para se tentar observar a ação das cenas violentas, mas para mim é somente isso.
Operação Supletivo - Agora Vai!
2.8 59 Assista AgoraO inicio deste filme é sem nenhuma graça, o que não agrada muito, mas para passar o tempo diverte em alguns poucos momentos. É um filme superficial e com pouco conteúdo, porém esboça alguma mensagem sobre a importância de persistir nos estudos, mas quando tenta misturar humor e comédia com as peripécias do personagem Teddy Walker falha pra caramba.
Annabelle 2: A Criação do Mal
3.3 1,1K Assista AgoraAcredito que este filme é melhor que o primeiro, pela construção das cenas e do clima de suspense e terror melhor sustentados.
Annabelle
2.7 2,7K Assista AgoraA história de terror em volta de uma boneca dada de presente pelo personagem John a sua mulher Mia, que supomos estar atrelada a eventos sobrenaturais e satânicos, desencadeando um acontecimento traumático que ocorre na residencia deste casal promete ser algo com algum propósito amedrontador, porém só promete mesmo.
O filme Annabelle demora a apresentar um clima de suspense e terror satisfatório, possuindo uma linha narrativa muito pobre e tímida para envolver o telespectador nas cenas de medo, provavelmente por culpa do roteiro.
Vê-se cenas que demonstram o velho clichê com situações que supomos poderiam ser assustadoras, mas o problema é que supostamente podemos imaginar o que acontecerá, e quando realmente ocorre não nos revela tanta surpresa ou espanto. Penso que o problema é a duração de cenas iniciais que antecedem aquelas de são pensadas para dar medo, pois não preparam o telespectador para que o clima de suspense seja criado em seguida.
A atuação dos atores até que convence e possuem o nível de dramaticidade adequado, dando mais destaque para Annabelle Wallis, a Mia e a atmosfera criada para a história envolvendo o casal é válida.
Enfim, obviamente a história da boneca que está como porta-voz do mal promete, mas não entrega um bom filme de terror e isto é uma pena!
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraCom uma discussão sobre desigualdade social, forças que se degladiam em uma luta de classes na busca por sobrevivência. O poço dirigido por Galder Gaztelu-Urrutia dialoga um pouco a nossa atualidade e nos faz repensar nossas atitudes de forma reflexiva e bem oportuna.
Entendo o o filme como uma exposição alegórica sobre a nossa humanidade em um luta para sobreviver em condições adversas e inadequadas mostrada através de pessoas comuns que são colocadas em uma plataforma dividida por números, onde são obrigadas a dividir os alimentos e viverem confinadas através de regras e condições, muitas vezes humilhantes que os levam a atitudes extremas que se distanciam do bom senso e do que entendemos como aceitável.
Observa-se no filme assassinatos, canibalismo, comportamentos irracionais frente a fartura de comida e a história se inicia pela figura do personagem Trimagasi, um idoso, que apresenta uma postura mais reivindicativa e questionadora, mas ao mesmo tempo conhece melhor o confinamento que lhe é exposto e explica a sistemática de funcionamento e as regras do poço para o seu colega de isolamento Goreng. Este demonstra em alguns momentos, mais bom senso e racionalidade no que se refere a situação imposta a ambos e depois nos acompanha até o fim da narrativa para explicar muitas questões que nos ajudam a perceber sobre até onde vamos quando somos jogados e presos em uma "prisão" e temos que sobreviver, incluindo outras questões como sobreviver de forma que consiga pensar no outro desenvolvendo um padrão de comportamento em meio a uma adversidade, etc.
Um dos pontos altos do filme é dialogar com uma mensagem cada vez mais necessária hoje em dia: pensar no outro é importante e um ato solidário, e diante da situação atual em que estamos vivendo, torna-se cada vez mais urgente.
Deslize
1.2 207 Assista AgoraEste filme tem uma boa premissa, mostrar uma discussão sobre o mundo da internet, através da criação de aplicativos para encontros desenvolvido por dois colegas de faculdade que reforça o machismo e a diferença entre os sexos. Porém é mais do mesmo: clichês adolescentes, relacionamentos sem profundidade, o avanço da internet na conexão com as nossas vidas, mas tudo feito sem retoque e com um roteiro um tanto quanto ridículo.
Não avança no desenvolvimento dos conflitos necessários.O título do filme sem comentários!!! Enfim, serviu para passar o tempo!
Internet: O Filme
1.5 317Filme desconexo, roteiro pobre, cenas sem muita coerência cinematográfica, algumas atuações risíveis. Pronto um resumo rápido do filme!
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KEste documentário eficientemente dirigido por Pietra Costa sedimenta os acontecimentos políticos que abalaram nossa democracia já desgastada por desmandos e desvios de corrupção. Analisa a história política que envolveu o impeachment de Dilma e a derrocada de Luiz Inácio Lula da Silva, e a atuação de Eduardo Cunha como presidente do congresso. Deixa transparecer os interesses políticos escusos de muitos partidos, revela as manobras eleitoreiras e políticas para a tomada do
Poder. Tudo isso feito tratado objetivamente com um viés contundente, mas honesto. Bato palmas para o documentário por ele não apenas narrar e documentar a natureza dos fatos que ajudam a contar esta história, mas também por entrelaçar aspectos pessoais com os depoimentos surpreendentes que costuram o fio narrativo da obra de forma criativa e realista sem glamorizar os acontecimentos.
Entendi que os dramas políticos que tomaram contam do nosso país e que são mostrados passo a passo, nos fazem entender até que ponto nossa democracia ainda se mantém frágil e vacilante. Concluo achando que mesmo que nosso olhar seja um pouco desavisado para entender como a política é maléfica e ambiciosa certas vezes e está a serviço de interesses capitalistas, é necessário acordar para o que está estampado na nossa frente, raciocinando sobre os indícios da história para que assim deixemos cair o véu da ingenuidade.
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraFoi um grande impacto assistir este filme, assim fecho mais uma leva de grandes filmes de super-heróis!!
As Boas Maneiras
3.5 647 Assista AgoraÉ uma embalagem bela e atraente, mas por dentro pão bolorento. Achei as cenas e seus enquadramentos bem feitos e o suspense também faz sentido, porém é uma história dentro de outra que não funciona muito bem no meu ponto de vista, pois tem muitos furos e dilemas interrompidos e mal explicados. Serve pelo menos para assistir se você não estiver fazendo nada muito importante!
O Primeiro Homem
3.6 649 Assista AgoraO filme carrega aquela objetividade, talento da edição e montagem com alguma coerência, mas acho que faltou mais conteúdo. Parabéns a Claire Foy pela atuação da esposa de Neil Armstrong. Não teve força para garantir indicações a melhor filme e direção, mas vale a pena assistir para entender a vida do primeiro homem a pisar na lua e as implicações que levaram ao acontecimento deste dia histórico.
Operação Red Sparrow
3.3 598 Assista AgoraOperação Red Sparrow traz toda a frieza e o clima de suspense e investigação russos com um clima muito bem delineado pelo serviço da Sparrow (Jennifer Lawrence) que é uma sedutora infiltrada que oferece prazer e espionagem a serviço do governo russo, transformando o filme em uma obra reveladora no sentido de trazer a tona o jogo politico russo e sua artimanhas para manipular e impor seu poder.
Senti falta de acreditar em um envolvimento relevante entre o agente da Cia (Nate Nash) e Lawrence, pois não deu uma química romântica entre ambos, como se faltasse algo a se dizer na relação. As cenas de violência e sexo são cruas e potentes, combinando com o ar sombrio e frio do longa. Porém penso que a história nos convida a pensar na forma dura de se tratar as relações, transformando o sexo em uma moeda de troca altamente engessada e superficial a serviço de interesses dominantes. As atuações de alguns personagens também caminham entre um pouco de exagero e apatia, a exceção de Lawrence que impacta com seu visual de russa introspectiva e sedutora.
No fim o clima de suspense que envolve Red Sparrow dialoga sobre as posições morais e profissionais da personagem Dominika de Lawrence e sua relação pouco convencional com o tio e protetora com a mãe. Pode se dizer que as reviravoltas do drama russo são bem interessantes e chamam a atenção. Por isso entendo que vale a pena gastar um pouco mais duas horas para tentar entender a trama.
Sing: Quem Canta Seus Males Espanta
3.8 569O sonho de cantar permeia a vida destes personagens de sing e cada um apresenta seu dom de forma bem dinâmica, mostrando suas potencialidades. Esta ideia de mostrar shows musicais em um filme de animação foi muito positiva e acredito que é um bom filme para assistir nas férias!
Julieta
3.8 529 Assista AgoraNo silêncio residem muitas descobertas, é assim que vejo o filme com segredos e situações sendo mostradas calmamente e de forma silenciosa. O roteiro consegue fazer de um acontecimento marcante entre mãe e filha uma colcha de retalhos de emoções que nós prende e isso é bom!
Annabelle 2: A Criação do Mal
3.3 1,1K Assista AgoraGostei dos momentos de suspense e medo e a explicação dada sobre a boneca. Achei melhor que o primeiro filme no que se refere à tensão, à construção das cenas, diálogos que justificam mais o gênero terror e que são mais presentes e evidentes neste longa.