Este filme trabalha com conceitos tão debatidos e afirmados na nossa sociedade. Acho muito válido esta discussão para mostrar que a crença em Deus pode ser provada por argumentos tão válidos. Além disso gosto do fato de ser mostrado algumas histórias paralelas a história de Josh que permeiam de alguma forma a crença em Deus ou a falta desta. Valeu a pena ter assistido!
Um bom filme deve contar uma boa história que é amparada pelos aspectos técnicos e pelas atuações bem desenvolvidas. Pois bem, A forma da água de Guilherme Del Toro reúne estes elementos e vai além quando conta a história de Elisa, zeladora muda que se apaixona por um ser aquático de uma forma impactante, pois o diretor insere na sua viagem cinematográfica uma mistura de realidade e ficção, um tom acentuado de poesia, comédia, cultura, suspense e dialoga com as diferenças raciais, de gênero, de classe de forma muito apropriada e simples. É notório que há a uma clara intenção no filme de tentar diminuir as arestas entre as pessoas e os seres ao sugerir comunicação entre uma muda e um homem-anfíbio para que assim possamos olhar para as diferenças que estabelecemos entre os povos e seres de forma tão precipitada. Acredito que assim Del Toro engrandece o cinema e o faz um espetáculo cinematográfico envolvido pela arte, cor, ação, e a realidade atenuada pelos tons memoráveis da fantasia. Lembramos que A forma da água está bem servido com suas 13 indicações, mas nenhuma experiência pode ser mais impactante do que além de ser agraciado com mérito com o Oscar de melhor filme, ser uma contribuição à arte cinematográfica e isto mesmo se não houver prêmios, já foi feito.
Um dos filmes mais interessantes e inteligentes de 2017 que apresenta uma questão indigesta e polêmica como o assassinato e estupro de uma jovem que provoca em sua mãe o desejo por justiça expresso em 3 anúncios direcionados a polícia local. Acredito que este seja um filme para vermos assuntos tabus sendo discutidos de forma coerente e mais do que isso mostrar que os personagens são motivados por ações que não os classificam simplesmente como bons ou maus, mas como seres humanos suscetíveis a falhas e que podem encontrar o eixo perdido no seu caráter ao longo do filme ou nos fazer pensar através de gestos ou atitudes mais inesperados. A força do roteiro se materializa na figura de uma mulher em busca de justiça pelo assassinato da filha e que ao longo do filme vai tomando atitudes tão recorrente dos dias de hoje o fazer justiça com as próprias mãos ou ações. São tantos temas abordados neste filme como: justiça x justiçamento, agressão contra mulher, preconceito racial, ineficiência da polícia, abuso de poder, etc. que são bem amarrados e o faz ser um forte candidato ao Oscar de melhor filme deste ano. Três anúncios para um crime anuncia literalmente que nossas atitudes também podem funcionar como um ato criminoso contra nossa própria existência.
Filme indicado ao Oscar em 6 categorias, incluindo a de melhor filme que chama atenção pela trilha sonora, pelo figurino e pela atuação correta de Daniel Day-Lewis, que diz se despedir da carreira nos cinemas com este longa. A história não desenvolve nada de extraordinário ao mostrar os desentendimentos, as diferenças e a relação meio conturbada entre o costureiro Reynolds e Alma, sua namorada. No começo da narrativa achei meio cansativo e uma atmosfera sem ação, mas depois o longa se restabelece, mas nada que nos faça considerá-la um grande filme.
É um filme que deve ser lembrado pela inteligência empregada nos efeitos especiais, e ser esquecido pela pobreza dos diálogos e do roteiro muito preguiçoso. Não chega a ser um desastre, mas é incompleto cinematograficamente.
A saga Planeta dos macacos: a guerra continua de forma intensa a luta entre macacos e os humanos e se desenrola em situações extremas, como a guerra. Os macacos liderados por César neste filme se colocam em posição de protagonismo por estarem no centro dos conflitos e liderarem uma verdadeira revolução contra um exército intolerante, violento e covarde. Obviamente que toda ação gera uma reação e os humanos são peritos em invadir o espaço dos símios para gerar conflitos. O que impressiona neste cenário cinematográfico é que na verdade o filme nos ajuda a enxergar por trás da guerra homens x macacos, uma luta ainda mais intensa que se alterna entre racionalidade e irracionalidade, humanidade, humildade e ganância, poder e sobrevivência. O roteiro parece que ganha vida através de efeitos especiais realistas e bem feitos que te capturam para o envolvimento com a narrativa. Conclui-se que o filme é um convite a tentarmos entender que a convivência pacífica e a tolerância estre as espécies ainda deve ser a melhor opção contra a guerra.
Lady bird é um filme que enquadra o relacionamento complicado e cheio de enfoques dramáticos de uma jovem e sua mãe, a medida que vai percorrendo as fases do final da adolescência da personagem principal de uma forma natural, simples e cativante. Bem, até aí parece que não há nada de novo que outra produção cinematográfica já não tenha nos mostrado, porém o enfoque que diretora Greta Gerwig acentua no filme transita entre a naturalidade e a simplicidade mostrada através dos diálogos, que na minha opinião soam como verdadeiros e ao mesmo tempo expressivos, pois desnudam a relação mãe-filha, família-amigos, etc. e a procura pela identidade em uma fase onde os questionamentos e as mudanças físicas e comportamentais são intensas. Alem disso não deixa de mostrar as decepções, as aflições, os sonhos e a independência, questões que permeiam o comportamento humano e nos aproxima da narrativa, o que é muito bom! A sequência narrativa é bem organizada dentro de uma lógica cinematográfica que prioriza cada acontecimento na vida da Lady Bird de forma bem tranquila e sem atropelos e um dos méritos do filme é sem dúvida nos convidar a enxergarmos que muitas vezes a beleza e a grandeza de um filme pode muito bem estar na forma bem dosada e simples de contar uma história, valorizando a simplicidade e força das atitudes que a vida do ser humano nos apresenta.
Coloque em cena de um espetáculo cinematográfico personagens diversos que não são compreendidos ou aceitos por serem diferentes de um padrão aceitável e um cara visionário que sonhou e perseguiu o seu sonho de dar voz ao show destas pessoas. Assim resumo o enredo de O rei do show, filme que emociona, diverte e chama atenção para um olhar para o outro e nos brinda com com uma trilha sonora excelente! Possivelmente vai estar entre os indicados ao Oscar 2018 com merecimento!
Clássicos são sempre legais de serem vistos, ainda mais este tão bem refilmado. Destaque para a direção de arte e para as cenas, bem editadas e boa interpretação de Emma Watson.
A velha disputa entre homens e mulheres, onde os indivíduos do sexo masculino tentam a todo custo mostrar sua superioridade e esboçam atitudes e destilam comentários machistas é um tema muito recorrente na mídia, em jornais, revistas, novelas e também em filmes no geral. Porém o filme A guerra dos sexos pincela esta batalha com discussões acaloradas, aproximando o terreno da diferença entre homens e mulheres para uma quadra de tênis, o que é ainda mais interessante. Discute ainda outro temas a homossexualidade, com o conflito da personagem principal com sua própria sexualidade e o espelho que reflete suas ações a situando em um terreno movediço e complicado, o moralismo, o preconceito, a falta de ética nos esportes, etc. Vemos Billie Jean King, interpretada sensivelmente bem por Emma Stone disputar uma queda de braço esportiva contra Bobby Riggs, bem interpretado por Steve Carrel que juntos vão verificar nas quadras de tênis quem será melhor e acirrar os dilemas perpetuados pela sociedade durante séculos. Os personagens coadjuvantes também ajudam a envolver o drama e os diálogos são simples, mas poderiam ser mais desenvolvidos, indo além do lugar comum. Bem, o filme apresenta adequadamente a discussão sobre igualdade de gêneros e apresenta os personagens com suas motivações diversas, sendo que poderia acentuar mais cenas de jogos de tênis para visualizamos mais cada personagem em seu desempenho no esporte, mas não é algo que prejudica o enredo e a qualidade do filme que nos faz pensarmos que não há troféu nem prêmio para a discriminação, pois nossas batalhas pessoais e profissionais são vencidas se respeitarmos e aceitarmos o outro como ele é.
Gostei da forma como as histórias das duas irmãs se entrelaçam e se dividem. Vemos que a vida não foi fácil para elas e encontraram no caminho rastros de dor, sofrimento e solidão. Tendo como pano de fundo o Recife só contribuiu para a narrativa.
O que acontece quando olhamos e nos preocupamos apenas com o capa externa que cobre nosso corpo e sentimentos e com aquilo que está visível somente aos olhos da nossa ignorância? Simplesmente deixamos de enxergar a beleza interior que há no ser humano e no poder transformador da gentileza, atitude que deveria ser estimulada entre todos nós. Bem, é esta reflexão que retiro do filme Extraordinário, história que foi adaptada do livro de R. J. Palácio. O filme nos conta a trajetória de um menino chamado Auggie que nasceu com uma deformidade facial provocada pela síndrome de Treacher Collins e seus dilemas infantis ao se deparar com um mundo hostil e perverso representado por alguns colegas de escola e pela sua própria insatisfação com a sua aparência. O drama é intensificado pelo preconceito, pelos comportamentos, como o bullying, atitude que diminuem nos diminuem enquanto serem humanos. Foi interessante notar que mesmo que o foco da história fosse discutir o cotidiano de Auggie Pullman, interpretado pelo ótimo Jacob Tremblay e sua forma de lidar com o espelho desigual que a sociedade mostra a quem é diferente, houve espaço para entendermos as motivações, o comportamento e um pouco da personalidade de dos outros personagens que servem de paralelo ao drama principal. A narrativa emociona, encanta e informa ao mostrar que os dramas familiares podem ser superados com uma boa dose de entendimento, aceitação e se estimularmos a gentileza dentro de nós e a mostrarmos para o mundo. Recomendo este filme, pois nos ensina a lembrarmos de praticar a tolerância, algo que precisamos pois vivemos em um mundo no qual precisamos receber o outro sem levantarmos a bandeira da indiferença, da intolerância, do ódio ou do preconceito e estendermos a mão com representações de amor, de amizade e fraternidade.
Verifiquei uma atmosfera mais sombria e uma sondagem psicológica em volta da personagem Katniss. Achei o filme bom, continuando a safra de boas histórias da saga d autor Suzane Collins.
Perturbador e cheio de situações mal explicadas pois faltaram conexões argumentativas. O filme me levou a deduzir mais do que ter certeza das razões das atitudes das duas personagens principais. Enfim, o tema do filme é interessante, mas não foi desenvolvido muito bem.
O filme tem uma história interessante, porém não se sustenta na sua tentativa de ser um filme de terror surpreendente, pois tudo soa muito repetitivo com cenas já previamente decifradas por um telespectador que como eu gosta muito deste gênero. O enredo não te leva a lugar nenhum, apenas a constatarmos que há uma floresta que pretende causar medo e suspense e que abriga almas de suicidas. O final também é obvio e ruim ao mesmo tempo. As atuações dos atores tentam ajudar o filme, mas sem sucesso.
Desconcertante na medida que te instiga a querer embarcar na saga de Saul em uma aventura dramática por compaixão e piedade. Os horrores da guerra ainda conseguem produzir filmes que te emocionam!
Descortina os bastidores de uma disputa política e as manobras e jogadas estratégicas para candidatos conquistarem o poder, vencendo eleições. Acredito que a grande sacada do filme é mostrar uma profissional capaz de lidar com crises políticas e difíceis de contornar que pode ajudar e muito a mudar os rumos de uma corrida eleitoral. Por isso palmas para a atuação de Sandra Bullock, pois segurou adequadamente o papel de Jane Bodine, atuando para modificar cenários políticos desfavoráveis e imprimindo beleza, competência e segurança.
Tinha um outra impressão antes de ver o filme, pois pensava que era mais uma bobagem em forma de comedia, mas me enganei, pois conseguiu dosar as cenas engraçadas com a seriedade do tema: morte de amigos. Claro, admito que há uma previsibilidade na condução da história, mas isso não apaga as boas cenas e a construção do filme. Destaque para a gata e talentosa Katherine Heigl que está muito bem!.
Um filme de super-herói na minha modesta opinião deve ser fiel a trajetória e a realidade do personagem principal. E em Mulher maravilha é o que vemos,além de um roteiro bem amarrado, sem brechas e enxertos de situações desnecessárias e uma boa atuação de Gal Gadot como Diana, a mulher maravilha. Em tempos de representação feminina e empoderamento, vemos um belo exemplo nas atitudes fortes e nada convencionais, nem submissas e ingênuas de Diana. Acredito que é um exemplo de filme que pode agradar a todos os públicos por seu discurso forte, bem delineado e cheio de momentos de ação bem dirigidos.
Fazer com que repensemos os valores educacionais alimentados pela sociedade é uma provocação que muito me impressiona no filme, pois são colocados de forma natural e apropriada. Além disso o filme tem alma, pois sabemos que o roteiro é vivo cinematograficamente e vai te provocar a querer entender o personagem Ben e sua forma de educar seus filhos. Vale muito a pena assistir!!!
O filme te prende pelo enredo rico, criativo e cheio de mensagens importantes! Ainda se observa personagens bem construídos e que ajudam a por emoção no filme. Zootopia vem consolidar e justificar seu favoritismo para o Oscar 2017.
Achei que o filme não rende o que deveria, pois o roteiro parece ser resumido e sugere falta de profundidade e criatividade, os diálogos pobres de conteúdo. As histórias poderiam ter sido encontradas em outros filmes de forma até mais criativa e as situações vividas pelos personagens parecem um colcha de retalhos, onde todos sugerem ligações com o dia das mães, mas de forma muito superficial. Acho que pelo talento das atrizes envolvidas os personagens poderiam ter sido melhores, pois estes não estão a altura de nomes como Jennifer Aniston e Julia Roberts. Além disso se o título sugere mãe como maior amor do mundo, este sentimento deveria ser melhor conduzido nas ações dos personagens. O final é previsível, porém é algo que ainda salva a história por fazer uma finalização coerente. Enfim, foi um filme que poderia ter sido uma grande história mas não foi!
Considero um ótimo filme, pois manteve o humor do primeiro e devemos este feito a figura central de dona Hermínia, interpretada muito bem por Paulo Gustavo. Acredito que as situações vividas por esta mãe são cômicas, realistas e por isso acabam refletindo ações do cotidiano que muitas vezes já vivenciamos com nossas mães ou em família. Este olhar atento para os trejeitos, gestos, atitudes passivas captados pelo ator é o que que faz o filme legal de assistir e ser uma das comédias mais engraçadas que tenho conhecimento.
É um filme que visualmente chama a atenção pelo desenho fiel a características físicas que se assemelham a realidade e por mostrar uma personagem como Moana, uma jovem corajosa, cheia de personalidade e que foge a padrões femininos de comportamento comuns em filmes de animação. É uma aventura pra família assistir e se encantar com temática de aventura com tom místico e simples!
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraEste filme trabalha com conceitos tão debatidos e afirmados na nossa sociedade. Acho muito válido esta discussão para mostrar que a crença em Deus pode ser provada por argumentos tão válidos. Além disso gosto do fato de ser mostrado algumas histórias paralelas a história de Josh que permeiam de alguma forma a crença em Deus ou a falta desta. Valeu a pena ter assistido!
A Forma da Água
3.9 2,7KUm bom filme deve contar uma boa história que é amparada pelos aspectos técnicos e pelas atuações bem desenvolvidas. Pois bem, A forma da água de Guilherme Del Toro reúne estes elementos e vai além quando conta a história de Elisa, zeladora muda que se apaixona por um ser aquático de uma forma impactante, pois o diretor insere na sua viagem cinematográfica uma mistura de realidade e ficção, um tom acentuado de poesia, comédia, cultura, suspense e dialoga com as diferenças raciais, de gênero, de classe de forma muito apropriada e simples.
É notório que há a uma clara intenção no filme de tentar diminuir as arestas entre as pessoas e os seres ao sugerir comunicação entre uma muda e um homem-anfíbio para que assim possamos olhar para as diferenças que estabelecemos entre os povos e seres de forma tão precipitada. Acredito que assim Del Toro engrandece o cinema e o faz um espetáculo cinematográfico envolvido pela arte, cor, ação, e a realidade atenuada pelos tons memoráveis da fantasia.
Lembramos que A forma da água está bem servido com suas 13 indicações, mas nenhuma experiência pode ser mais impactante do que além de ser agraciado com mérito com o Oscar de melhor filme, ser uma contribuição à arte cinematográfica e isto mesmo se não houver prêmios, já foi feito.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraUm dos filmes mais interessantes e inteligentes de 2017 que apresenta uma questão indigesta e polêmica como o assassinato e estupro de uma jovem que provoca em sua mãe o desejo por justiça expresso em 3 anúncios direcionados a polícia local. Acredito que este seja um filme para vermos assuntos tabus sendo discutidos de forma coerente e mais do que isso mostrar que os personagens são motivados por ações que não os classificam simplesmente como bons ou maus, mas como seres humanos suscetíveis a falhas e que podem encontrar o eixo perdido no seu caráter ao longo do filme ou nos fazer pensar através de gestos ou atitudes mais inesperados.
A força do roteiro se materializa na figura de uma mulher em busca de justiça pelo assassinato da filha e que ao longo do filme vai tomando atitudes tão recorrente dos dias de hoje o fazer justiça com as próprias mãos ou ações.
São tantos temas abordados neste filme como: justiça x justiçamento, agressão contra mulher, preconceito racial, ineficiência da polícia, abuso de poder, etc. que são bem amarrados e o faz ser um forte candidato ao Oscar de melhor filme deste ano.
Três anúncios para um crime anuncia literalmente que nossas atitudes também podem funcionar como um ato criminoso contra nossa própria existência.
Trama Fantasma
3.7 804 Assista AgoraFilme indicado ao Oscar em 6 categorias, incluindo a de melhor filme que chama atenção pela trilha sonora, pelo figurino e pela atuação correta de Daniel Day-Lewis, que diz se despedir da carreira nos cinemas com este longa. A história não desenvolve nada de extraordinário ao mostrar os desentendimentos, as diferenças e a relação meio conturbada entre o costureiro Reynolds e Alma, sua namorada. No começo da narrativa achei meio cansativo e uma atmosfera sem ação, mas depois o longa se restabelece, mas nada que nos faça considerá-la um grande filme.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraÉ um filme que deve ser lembrado pela inteligência empregada nos efeitos especiais, e ser esquecido pela pobreza dos diálogos e do roteiro muito preguiçoso. Não chega a ser um desastre, mas é incompleto cinematograficamente.
Planeta dos Macacos: A Guerra
4.0 967 Assista AgoraA saga Planeta dos macacos: a guerra continua de forma intensa a luta entre macacos e os humanos e se desenrola em situações extremas, como a guerra. Os macacos liderados por César neste filme se colocam em posição de protagonismo por estarem no centro dos conflitos e liderarem uma verdadeira revolução contra um exército intolerante, violento e covarde. Obviamente que toda ação gera uma reação e os humanos são peritos em invadir o espaço dos símios para gerar conflitos.
O que impressiona neste cenário cinematográfico é que na verdade o filme nos ajuda a enxergar por trás da guerra homens x macacos, uma luta ainda mais intensa que se alterna entre racionalidade e irracionalidade, humanidade, humildade e ganância, poder e sobrevivência.
O roteiro parece que ganha vida através de efeitos especiais realistas e bem feitos que te capturam para o envolvimento com a narrativa.
Conclui-se que o filme é um convite a tentarmos entender que a convivência pacífica e a tolerância estre as espécies ainda deve ser a melhor opção contra a guerra.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraLady bird é um filme que enquadra o relacionamento complicado e cheio de enfoques dramáticos de uma jovem e sua mãe, a medida que vai percorrendo as fases do final da adolescência da personagem principal de uma forma natural, simples e cativante. Bem, até aí parece que não há nada de novo que outra produção cinematográfica já não tenha nos mostrado, porém o enfoque que diretora Greta Gerwig acentua no filme transita entre a naturalidade e a simplicidade mostrada através dos diálogos, que na minha opinião soam como verdadeiros e ao mesmo tempo expressivos, pois desnudam a relação mãe-filha, família-amigos, etc. e a procura pela identidade em uma fase onde os questionamentos e as mudanças físicas e comportamentais são intensas. Alem disso não deixa de mostrar as decepções, as aflições, os sonhos e a independência, questões que permeiam o comportamento humano e nos aproxima da narrativa, o que é muito bom!
A sequência narrativa é bem organizada dentro de uma lógica cinematográfica que prioriza cada acontecimento na vida da Lady Bird de forma bem tranquila e sem atropelos e um dos méritos do filme é sem dúvida nos convidar a enxergarmos que muitas vezes a beleza e a grandeza de um filme pode muito bem estar na forma bem dosada e simples de contar uma história, valorizando a simplicidade e força das atitudes que a vida do ser humano nos apresenta.
O Rei do Show
3.9 897 Assista AgoraColoque em cena de um espetáculo cinematográfico personagens diversos que não são compreendidos ou aceitos por serem diferentes de um padrão aceitável e um cara visionário que sonhou e perseguiu o seu sonho de dar voz ao show destas pessoas. Assim resumo o enredo de O rei do show, filme que emociona, diverte e chama atenção para um olhar para o outro e nos brinda com com uma trilha sonora excelente!
Possivelmente vai estar entre os indicados ao Oscar 2018 com merecimento!
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraClássicos são sempre legais de serem vistos, ainda mais este tão bem refilmado. Destaque para a direção de arte e para as cenas, bem editadas e boa interpretação de Emma Watson.
A Guerra dos Sexos
3.7 316 Assista AgoraA velha disputa entre homens e mulheres, onde os indivíduos do sexo masculino tentam a todo custo mostrar sua superioridade e esboçam atitudes e destilam comentários machistas é um tema muito recorrente na mídia, em jornais, revistas, novelas e também em filmes no geral. Porém o filme A guerra dos sexos pincela esta batalha com discussões acaloradas, aproximando o terreno da diferença entre homens e mulheres para uma quadra de tênis, o que é ainda mais interessante. Discute ainda outro temas a homossexualidade, com o conflito da personagem principal com sua própria sexualidade e o espelho que reflete suas ações a situando em um terreno movediço e complicado, o moralismo, o preconceito, a falta de ética nos esportes, etc.
Vemos Billie Jean King, interpretada sensivelmente bem por Emma Stone disputar uma queda de braço esportiva contra Bobby Riggs, bem interpretado por Steve Carrel que juntos vão verificar nas quadras de tênis quem será melhor e acirrar os dilemas perpetuados pela sociedade durante séculos.
Os personagens coadjuvantes também ajudam a envolver o drama e os diálogos são simples, mas poderiam ser mais desenvolvidos, indo além do lugar comum.
Bem, o filme apresenta adequadamente a discussão sobre igualdade de gêneros e apresenta os personagens com suas motivações diversas, sendo que poderia acentuar mais cenas de jogos de tênis para visualizamos mais cada personagem em seu desempenho no esporte, mas não é algo que prejudica o enredo e a qualidade do filme que nos faz pensarmos que não há troféu nem prêmio para a discriminação, pois nossas batalhas pessoais e profissionais são vencidas se respeitarmos e aceitarmos o outro como ele é.
Entre Irmãs
4.2 205 Assista AgoraGostei da forma como as histórias das duas irmãs se entrelaçam e se dividem. Vemos que a vida não foi fácil para elas e encontraram no caminho rastros de dor, sofrimento e solidão. Tendo como pano de fundo o Recife só contribuiu para a narrativa.
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraO que acontece quando olhamos e nos preocupamos apenas com o capa externa que cobre nosso corpo e sentimentos e com aquilo que está visível somente aos olhos da nossa ignorância? Simplesmente deixamos de enxergar a beleza interior que há no ser humano e no poder transformador da gentileza, atitude que deveria ser estimulada entre todos nós. Bem, é esta reflexão que retiro do filme Extraordinário, história que foi adaptada do livro de R. J. Palácio.
O filme nos conta a trajetória de um menino chamado Auggie que nasceu com uma deformidade facial provocada pela síndrome de Treacher Collins e seus dilemas infantis ao se deparar com um mundo hostil e perverso representado por alguns colegas de escola e pela sua própria insatisfação com a sua aparência.
O drama é intensificado pelo preconceito, pelos comportamentos, como o bullying, atitude que diminuem nos diminuem enquanto serem humanos.
Foi interessante notar que mesmo que o foco da história fosse discutir o cotidiano de Auggie Pullman, interpretado pelo ótimo Jacob Tremblay e sua forma de lidar com o espelho desigual que a sociedade mostra a quem é diferente, houve espaço para entendermos as motivações, o comportamento e um pouco da personalidade de dos outros personagens que servem de paralelo ao drama principal.
A narrativa emociona, encanta e informa ao mostrar que os dramas familiares podem ser superados com uma boa dose de entendimento, aceitação e se estimularmos a gentileza dentro de nós e a mostrarmos para o mundo.
Recomendo este filme, pois nos ensina a lembrarmos de praticar a tolerância, algo que precisamos pois vivemos em um mundo no qual precisamos receber o outro sem levantarmos a bandeira da indiferença, da intolerância, do ódio ou do preconceito e estendermos a mão com representações de amor, de amizade e fraternidade.
Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1
3.8 2,4K Assista AgoraVerifiquei uma atmosfera mais sombria e uma sondagem psicológica em volta da personagem Katniss. Achei o filme bom, continuando a safra de boas histórias da saga d autor Suzane Collins.
Bata Antes de Entrar
2.3 997 Assista AgoraPerturbador e cheio de situações mal explicadas pois faltaram conexões argumentativas. O filme me levou a deduzir mais do que ter certeza das razões das atitudes das duas personagens principais. Enfim, o tema do filme é interessante, mas não foi desenvolvido muito bem.
Floresta Maldita
2.4 489 Assista AgoraO filme tem uma história interessante, porém não se sustenta na sua tentativa de ser um filme de terror surpreendente, pois tudo soa muito repetitivo com cenas já previamente decifradas por um telespectador que como eu gosta muito deste gênero. O enredo não te leva a lugar nenhum, apenas a constatarmos que há uma floresta que pretende causar medo e suspense e que abriga almas de suicidas. O final também é obvio e ruim ao mesmo tempo. As atuações dos atores tentam ajudar o filme, mas sem sucesso.
O Filho de Saul
3.7 254 Assista AgoraDesconcertante na medida que te instiga a querer embarcar na saga de Saul em uma aventura dramática por compaixão e piedade. Os horrores da guerra ainda conseguem produzir filmes que te emocionam!
Especialista em Crise
3.2 105 Assista AgoraDescortina os bastidores de uma disputa política e as manobras e jogadas estratégicas para candidatos conquistarem o poder, vencendo eleições. Acredito que a grande sacada do filme é mostrar uma profissional capaz de lidar com crises
políticas e difíceis de contornar que pode ajudar e muito a mudar os rumos de uma corrida eleitoral. Por isso palmas para a atuação de Sandra Bullock, pois segurou adequadamente o papel de Jane Bodine, atuando para modificar cenários políticos desfavoráveis e imprimindo beleza, competência e segurança.
Juntos Pelo Acaso
3.6 1,7K Assista AgoraTinha um outra impressão antes de ver o filme, pois pensava que era mais uma bobagem em forma de comedia, mas me enganei, pois conseguiu dosar as cenas engraçadas com a seriedade do tema: morte de amigos. Claro, admito que há uma previsibilidade na condução da história, mas isso não apaga as boas cenas e a construção do filme. Destaque para a gata e talentosa Katherine Heigl que está muito bem!.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraUm filme de super-herói na minha modesta opinião deve ser fiel a trajetória e a realidade do personagem principal. E em Mulher maravilha é o que vemos,além de um roteiro bem amarrado, sem brechas e enxertos de situações desnecessárias e uma boa atuação de Gal Gadot como Diana, a mulher maravilha. Em tempos de representação feminina e empoderamento, vemos um belo exemplo nas atitudes fortes e nada convencionais, nem submissas e ingênuas de Diana. Acredito que é um exemplo de filme que pode agradar a todos os públicos por seu discurso forte, bem delineado e cheio de momentos de ação bem dirigidos.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraFazer com que repensemos os valores educacionais alimentados pela sociedade é uma provocação que muito me impressiona no filme, pois são colocados de forma natural e apropriada. Além disso o filme tem alma, pois sabemos que o roteiro é vivo cinematograficamente e vai te provocar a querer entender o personagem Ben e sua forma de educar seus filhos. Vale muito a pena assistir!!!
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraO filme te prende pelo enredo rico, criativo e cheio de mensagens importantes! Ainda se observa personagens bem construídos e que ajudam a por emoção no filme. Zootopia vem consolidar e justificar seu favoritismo para o Oscar 2017.
O Maior Amor do Mundo
3.1 248 Assista AgoraAchei que o filme não rende o que deveria, pois o roteiro parece ser resumido e sugere falta de profundidade e criatividade, os diálogos pobres de conteúdo.
As histórias poderiam ter sido encontradas em outros filmes de forma até mais criativa e as situações vividas pelos personagens parecem um colcha de retalhos, onde todos sugerem ligações com o dia das mães, mas de forma muito superficial.
Acho que pelo talento das atrizes envolvidas os personagens poderiam ter sido melhores, pois estes não estão a altura de nomes como Jennifer Aniston e Julia Roberts. Além disso se o título sugere mãe como maior amor do mundo, este sentimento deveria ser melhor conduzido nas ações dos personagens.
O final é previsível, porém é algo que ainda salva a história por fazer uma finalização coerente.
Enfim, foi um filme que poderia ter sido uma grande história mas não foi!
Minha Mãe é Uma Peça 2
3.5 807Considero um ótimo filme, pois manteve o humor do primeiro e devemos este feito a figura central de dona Hermínia, interpretada muito bem por Paulo Gustavo. Acredito que as situações vividas por esta mãe são cômicas, realistas e por isso acabam refletindo ações do cotidiano que muitas vezes já vivenciamos com nossas mães ou em família. Este olhar atento para os trejeitos, gestos, atitudes passivas captados pelo ator é o que que faz o filme legal de assistir e ser uma das comédias mais engraçadas que tenho conhecimento.
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KÉ um filme que visualmente chama a atenção pelo desenho fiel a características físicas que se assemelham a realidade e por mostrar uma personagem como Moana, uma jovem corajosa, cheia de personalidade e que foge a padrões femininos de comportamento comuns em filmes de animação. É uma aventura pra família assistir e se encantar com temática de aventura com tom místico e simples!