"Não quero ser cruel, mas lhe direi sem rodeios o que considero seus defeitos. E espero, sinceramente, que te influencie. Como a maioria das pessoas, você não é capaz de enfrentar mais de um medo na vida. Você também passa todo o seu tempo fugindo do seu primeiro medo para a sua primeira esperança. Tenha cuidado para não cair na sua própria armadilha e terminar sempre na mesma posição em que começou. Não aconselho a passar a sua vida cercado de coisas que você chama de necessárias para a sua existência, independentemente de serem, ou não, interessantes. Acredito com sinceridade que apenas aqueles homens que podem combater dentro de si próprio uma segunda tragédia e não a primeira repetidamente são dignos de ser chamados de maduros. Quando você achar que alguém está indo em frente, certifique-se de que esse alguém não esteja, na verdade, parado no mesmo lugar. A fim de seguir em frente, você precisa deixar pra trás coisas que a maioria das pessoas reluta em deixar. Sua primeira dor você a carrega consigo como um imã em seu coração, porque toda a ternura vem daí. Terá de carregá-la por toda sua vida, mas não pode viver em circulo em torno dela. Terá de desistir da busca daquelas coisas que servem apenas para ocultar sua face de você. Terá a ilusão de que elas são diferentes e múltiplas, mas são sempre as mesmas. Se você está interessado numa vida segura, talvez essas palavras não sejam pra você."
Nem a atuação da Frances McDormand, que, basicamente, sustenta o filme, consegue salvá-lo. Uma tentativa forçada de utilizar o humor para tratar temas complexos, abordando-os de forma completamente superficial, de modo que o tom tragicômico não é capaz de omitir tanta pretensão incutida em cenas exageradas, grosseiramente caricatas e estúpidas. Para finalizar o Oscar Bait, um plano sequência quase tão aleatório quanto o próprio filme. Definitivamente, a ironia é um recurso de linguagem muito sofisticado.
"Cantiga de amor sem eira nem beira, vira o mundo de cabeça para baixo, suspende a saia das mulheres, tira os óculos dos homens, o amor, seja como for, é o amor.
Meu bem, não chores, hoje tem filme de Carlito.
O amor bate na porta o amor bate na aorta, fui abrir e me constipei. Cardíaco e melancólico, o amor ronca na horta entre pés de laranjeira entre uvas meio verdes e desejos já maduros.
Entre uvas meio verdes, meu amor, não te atormentes. Certos ácidos adoçam a boca murcha dos velhos e quando os dentes não mordem e quando os braços não prendem o amor faz uma cócega o amor desenha uma curva propõe uma geometria.
Amor é bicho instruído.
Olha: o amor pulou o muro o amor subiu na árvore em tempo de se estrepar. Pronto, o amor se estrepou. Daqui estou vendo o sangue que escorre do corpo andrógino. Essa ferida, meu bem, às vezes não sara nunca às vezes sara amanhã.
Daqui estou vendo o amor irritado, desapontado, mas também vejo outras coisas: vejo corpos, vejo almas vejo beijos que se beijam ouço mãos que se conversam e que viajam sem mapa. Vejo muitas outras coisas que não posso compreender..."
Quando o hype é alto, a gente desconfia. Fui assistir ao filme já pensando que seria mais um caso de filmes superestimados que se destacam no Oscar. Felizmente estava equivocado. La La Land foi uma ótima surpresa. Emma Stone e Ryan Gosling estão incríveis e em ótima sintonia. É incrível como tantas críticas são feitas de forma tão delicada e, ao meu ver, o ponto em comum entre elas é a forma como nos ligamos uns aos outros e às coisas. Ao mesmo tempo em que se retrata o belo de uma Hollywood que não existe mais, a nostalgia não ofusca a crítica ao nosso tempo. O quanto a modernidade afetou o nosso sentir? Por que transformamos a arte em capital? Quando foi que deixamos de sentir a música para comprar hits eletrônicos? Nada é mais como antigamente, a realidade não é como gostaríamos, tampouco podemos ter tudo que desejamos, como o próprio cinema nos fez acreditar, e o final do filme nos lembrou disso. La La Land é mais do que uma história de amor entre duas pessoas. É sobre uma história de amor entre pessoas e seus próprios sonhos, e o fruto deste romance é a reflexão sobre o que de fato faz a nossa alma dançar.
filme horroroso, atuações péssimas, cenas desnecessárias, diálogos irritantemente imaturos, uma forçação de barra absurda para parecer um filme descolado vibes amores imaginários. thiago pethit, por favor, fique só na música, para o nosso bem.
Realmente gostei deste filme e do questionamento a uma ideologia cristã católica que mais aprisiona do que liberta, que mais oprime do que acalenta. Amar ainda é um ato político e Mateusz Kosciukiewicz (quero ver digitar sem copiar e colar) lembra o Kit Harington (vulgo Jon Snow).
Alan Turing é maior até do que o próprio filme. Uma pena que poucas pessoas tenham conhecimento de sua história, genialidade e luta para se fazer valer apesar do preconceito e da ignorância. Interpretação excelente do Benedict Cumberbatch.
Cativante do começo ao fim. Profundo, tocante, sensível e real. A vida fica menos difícil quando há alguém que nos faz enxergar flores entre os espinhos.
Um dos piores filmes do Tim Burton. Senti falta da atmosfera sombria que ele é capaz de criar tão magistralmente, embora eu tenha consciência de que essa não foi a intenção dele em relação ao filme - o que me entristece, pois o filme tinha tudo para ser retratado com uma linguagem mais poética-. No entanto, sair da zona de conforto, definitivamente, não foi tão interessante quanto o estilo que já é sua marca. O terceiro ato foi a parte mais decepcionante do filme e me pareceu ter sido feito às pressas. É um bom filme para se pensar na mercantilização da arte e em como os setores culturais estão cada vez mais imersos na busca indiscriminada de lucro. Também gostei de ver sendo tratada a questão da autonomia - ou falta dela - das mulheres daquela época; circunstância que, infelizmente, levou Margaret Keane a viver à sombra de seu marido por muito tempo.
Filme totalmente desnecessário. Meia estrela para a trilha sonora e meia estrela para a Emmy Rossum, que, de modo impressionante, conseguiu brilhar mesmo aparecendo pouquíssimas vezes. Prestem atenção nessa mulher. Só digo isso.
É impressionante como esse filme é amplo e ligado a diferentes campos do conhecimento; o que permite um novo ângulo de visão e intersecções de diferenças cada vez que você o assiste. Os instintos humanos são estabelecidos como forças lutando umas contra as outras no interior de nossa inconsciência. Quando os hominídeos estão diante de um objeto que lhes é totalmente estranho, eles o contemplam com expressão de dúvida e de medo. Neste momento, a realidade passa a ser questionada e surge a racionalidade. Na medida em que os personagens se aprofundam no desconhecido - e o que é mais desconhecido para o homem senão o Universo? - mais esses instintos se reúnem em torno de um único princípio: a vontade de poder (em todas as suas significações e acepções). Esse desconhecido se desdobra em forças aquém da consciência e se desdobra em si próprio quando possibilita diferentes juízos. Nós inventamos nosso mundo. Não são os sentidos que corrompem o conhecimento; seu testemunho é perfeito, já que são “feitos” precisamente para isso. É a razão que os modifica e transmite à consciência uma imagem ou som distorcido - genialmente representados no filme -. Os sistemas morais do homem se modificam, se transformam, não são destruídos e sim repensados. Conforme o homem evolui, uma nova possibilidade moral é criada. O bebê no fim do filme representa, pra mim, exatamente isso. Uma nova moral que só seria possível após passar a limpo todas as morais da humanidade, despir de preconceitos e entender que tudo é humano, demasiado humano. Fazendo uma analogia, o filme nos causa estranhamento tanto quanto o objeto desconhecido causou aos primatas, proporcionando assim o questionamento, e por conseguinte, a racionalização.
O filme é absolutamente incrível e inspirador. Além de abordar a questão da segregação racial nos EUA, também narra a história de uma jornalista que não se preocupa em se casar e constituir uma família, como o restante das mulheres de sua idade, sendo, portanto, um grito de liberdade de todas as frequências contra todos os protocolos sociais racistas, machistas e sexistas. A narração feita por mulheres, negras e além de tudo empregadas domésticas empodera a participação coletiva das minorias para a construção dos direitos sociais e permite uma reflexão acerca da importância das vozes do feminismo afroamericano (não apenas nas décadas de sessenta e setenta, como também nos dias atuais). Filme para chorar, torcer, rir, refletir sobre preconceitos e estigmas os quais deveríamos combater ao invés de perpetuar, e sobretudo, relembrar-nos de que o silêncio é sempre uma arma na mão de quem quer nos oprimir.
Adorei a releitura (principalmente no que tange ao feminismo). A história poderia ter sido mais explorada, mas o filme já vale só pela Angelina Maravilhosa Jolie.
Eu adoro filmes de terror sobre espantalhos, e eles costumam ser bem trash mesmo. Não dá pra criar muita expectativa e esperar uma obra-prima. No entanto, este filme terminou de forma bem decepcionante. O final inconcluso o arruinou.
Como eu esperava, um dos piores filmes que já assisti. Que era clichê eu já sabia, mas não esperava que conseguisse quebrar absolutamente todos os protocolos de um péssimo filme. O tom trágico/romântico é tão forçado e piegas que consegue até prender a atenção de alguns, pelo visto. Do tipo que dá pra falar: não gostei e sim, faria melhor.
Severina
3.4 52 Assista Agora"Não quero ser cruel, mas lhe direi sem rodeios o que considero seus defeitos. E espero, sinceramente, que te influencie. Como a maioria das pessoas, você não é capaz de enfrentar mais de um medo na vida. Você também passa todo o seu tempo fugindo do seu primeiro medo para a sua primeira esperança. Tenha cuidado para não cair na sua própria armadilha e terminar sempre na mesma posição em que começou. Não aconselho a passar a sua vida cercado de coisas que você chama de necessárias para a sua existência, independentemente de serem, ou não, interessantes. Acredito com sinceridade que apenas aqueles homens que podem combater dentro de si próprio uma segunda tragédia e não a primeira repetidamente são dignos de ser chamados de maduros. Quando você achar que alguém está indo em frente, certifique-se de que esse alguém não esteja, na verdade, parado no mesmo lugar. A fim de seguir em frente, você precisa deixar pra trás coisas que a maioria das pessoas reluta em deixar. Sua primeira dor você a carrega consigo como um imã em seu coração, porque toda a ternura vem daí. Terá de carregá-la por toda sua vida, mas não pode viver em circulo em torno dela. Terá de desistir da busca daquelas coisas que servem apenas para ocultar sua face de você. Terá a ilusão de que elas são diferentes e múltiplas, mas são sempre as mesmas. Se você está interessado numa vida segura, talvez essas palavras não sejam pra você."
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraNem a atuação da Frances McDormand, que, basicamente, sustenta o filme, consegue salvá-lo. Uma tentativa forçada de utilizar o humor para tratar temas complexos, abordando-os de forma completamente superficial, de modo que o tom tragicômico não é capaz de omitir tanta pretensão incutida em cenas exageradas, grosseiramente caricatas e estúpidas. Para finalizar o Oscar Bait, um plano sequência quase tão aleatório quanto o próprio filme. Definitivamente, a ironia é um recurso de linguagem muito sofisticado.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraLembrei de "O Amor Bate na Aorta", do Drummond:
"Cantiga de amor sem eira
nem beira,
vira o mundo de cabeça
para baixo,
suspende a saia das mulheres,
tira os óculos dos homens,
o amor, seja como for,
é o amor.
Meu bem, não chores,
hoje tem filme de Carlito.
O amor bate na porta
o amor bate na aorta,
fui abrir e me constipei.
Cardíaco e melancólico,
o amor ronca na horta
entre pés de laranjeira
entre uvas meio verdes
e desejos já maduros.
Entre uvas meio verdes,
meu amor, não te atormentes.
Certos ácidos adoçam
a boca murcha dos velhos
e quando os dentes não mordem
e quando os braços não prendem
o amor faz uma cócega
o amor desenha uma curva
propõe uma geometria.
Amor é bicho instruído.
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem,
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
Daqui estou vendo o amor
irritado, desapontado,
mas também vejo outras coisas:
vejo corpos, vejo almas
vejo beijos que se beijam
ouço mãos que se conversam
e que viajam sem mapa.
Vejo muitas outras coisas
que não posso compreender..."
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraQuando o hype é alto, a gente desconfia. Fui assistir ao filme já pensando que seria mais um caso de filmes superestimados que se destacam no Oscar. Felizmente estava equivocado. La La Land foi uma ótima surpresa. Emma Stone e Ryan Gosling estão incríveis e em ótima sintonia. É incrível como tantas críticas são feitas de forma tão delicada e, ao meu ver, o ponto em comum entre elas é a forma como nos ligamos uns aos outros e às coisas. Ao mesmo tempo em que se retrata o belo de uma Hollywood que não existe mais, a nostalgia não ofusca a crítica ao nosso tempo. O quanto a modernidade afetou o nosso sentir? Por que transformamos a arte em capital? Quando foi que deixamos de sentir a música para comprar hits eletrônicos? Nada é mais como antigamente, a realidade não é como gostaríamos, tampouco podemos ter tudo que desejamos, como o próprio cinema nos fez acreditar, e o final do filme nos lembrou disso. La La Land é mais do que uma história de amor entre duas pessoas. É sobre uma história de amor entre pessoas e seus próprios sonhos, e o fruto deste romance é a reflexão sobre o que de fato faz a nossa alma dançar.
Amores Urbanos
3.3 97filme horroroso, atuações péssimas, cenas desnecessárias, diálogos irritantemente imaturos, uma forçação de barra absurda para parecer um filme descolado vibes amores imaginários.
thiago pethit, por favor, fique só na música, para o nosso bem.
O Guarda-Costas
3.4 698 Assista AgoraO filme é TÃO ruim em TANTOS aspectos, mas Whitney é a protagonista, então, quem se importa? <3
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraEspero que o documentário contemple a grandiosidade da Amy. Mal posso esperar. <3
Em Nome De...
3.4 82Realmente gostei deste filme e do questionamento a uma ideologia cristã católica que mais aprisiona do que liberta, que mais oprime do que acalenta. Amar ainda é um ato político e Mateusz Kosciukiewicz (quero ver digitar sem copiar e colar) lembra o Kit Harington (vulgo Jon Snow).
Uma Canção
3.2 275Bonzinho para assistir em um fim de tarde. O enredo ficou devendo muito, porém Anne Hathaway consegue deixar tudo lindo.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraAlan Turing é maior até do que o próprio filme. Uma pena que poucas pessoas tenham conhecimento de sua história, genialidade e luta para se fazer valer apesar do preconceito e da ignorância. Interpretação excelente do Benedict Cumberbatch.
Temporário 12
4.3 590Cativante do começo ao fim. Profundo, tocante, sensível e real. A vida fica menos difícil quando há alguém que nos faz enxergar flores entre os espinhos.
Respire
3.8 290 Assista AgoraAssisti aleatoriamente e a surpresa foi melhor ainda. Uma mistura de "Después de Lucía" com "La vie d'Adèle". Recomendo.
Grandes Olhos
3.8 1,1K Assista grátisUm dos piores filmes do Tim Burton. Senti falta da atmosfera sombria que ele é capaz de criar tão magistralmente, embora eu tenha consciência de que essa não foi a intenção dele em relação ao filme - o que me entristece, pois o filme tinha tudo para ser retratado com uma linguagem mais poética-. No entanto, sair da zona de conforto, definitivamente, não foi tão interessante quanto o estilo que já é sua marca. O terceiro ato foi a parte mais decepcionante do filme e me pareceu ter sido feito às pressas. É um bom filme para se pensar na mercantilização da arte e em como os setores culturais estão cada vez mais imersos na busca indiscriminada de lucro. Também gostei de ver sendo tratada a questão da autonomia - ou falta dela - das mulheres daquela época; circunstância que, infelizmente, levou Margaret Keane a viver à sombra de seu marido por muito tempo.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraAmy Dunne é mais do que uma personagem, é inspiração.
Before I Disappear
3.8 96Filme totalmente desnecessário. Meia estrela para a trilha sonora e meia estrela para a Emmy Rossum, que, de modo impressionante, conseguiu brilhar mesmo aparecendo pouquíssimas vezes. Prestem atenção nessa mulher. Só digo isso.
O Lobo Atrás da Porta
4.0 1,3K Assista AgoraLeandra Leal brincando com os nossos sentimentos. Dá-lhe Brasil!
Na Cadência do Amor
4.0 92Filme para assistir com lágrima no canto dos olhos. Sensibilidade pura, passada de forma totalmente despretensiosa.
Tatuagem
4.2 923“O símbolo da liberdade é o cu, pois é democrático e todo mundo tem”. Poderia ser Nietzsche, mas é Clécio Wanderley.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraÉ impressionante como esse filme é amplo e ligado a diferentes campos do conhecimento; o que permite um novo ângulo de visão e intersecções de diferenças cada vez que você o assiste. Os instintos humanos são estabelecidos como forças lutando umas contra as outras no interior de nossa inconsciência. Quando os hominídeos estão diante de um objeto que lhes é totalmente estranho, eles o contemplam com expressão de dúvida e de medo. Neste momento, a realidade passa a ser questionada e surge a racionalidade. Na medida em que os personagens se aprofundam no desconhecido - e o que é mais desconhecido para o homem senão o Universo? - mais esses instintos se reúnem em torno de um único princípio: a vontade de poder (em todas as suas significações e acepções). Esse desconhecido se desdobra em forças aquém da consciência e se desdobra em si próprio quando possibilita diferentes juízos. Nós inventamos nosso mundo. Não são os sentidos que corrompem o conhecimento; seu testemunho é perfeito, já que são “feitos” precisamente para isso. É a razão que os modifica e transmite à consciência uma imagem ou som distorcido - genialmente representados no filme -. Os sistemas morais do homem se modificam, se transformam, não são destruídos e sim repensados. Conforme o homem evolui, uma nova possibilidade moral é criada. O bebê no fim do filme representa, pra mim, exatamente isso. Uma nova moral que só seria possível após passar a limpo todas as morais da humanidade, despir de preconceitos e entender que tudo é humano, demasiado humano. Fazendo uma analogia, o filme nos causa estranhamento tanto quanto o objeto desconhecido causou aos primatas, proporcionando assim o questionamento, e por conseguinte, a racionalização.
Piaf - Um Hino ao Amor
4.3 1,1K Assista AgoraTerminei o filme com uma estranha sensação de estar sentindo Edith Piaf. Obrigado, Marion Cotillard.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraO filme é absolutamente incrível e inspirador. Além de abordar a questão da segregação racial nos EUA, também narra a história de uma jornalista que não se preocupa em se casar e constituir uma família, como o restante das mulheres de sua idade, sendo, portanto, um grito de liberdade de todas as frequências contra todos os protocolos sociais racistas, machistas e sexistas. A narração feita por mulheres, negras e além de tudo empregadas domésticas empodera a participação coletiva das minorias para a construção dos direitos sociais e permite uma reflexão acerca da importância das vozes do feminismo afroamericano (não apenas nas décadas de sessenta e setenta, como também nos dias atuais). Filme para chorar, torcer, rir, refletir sobre preconceitos e estigmas os quais deveríamos combater ao invés de perpetuar, e sobretudo, relembrar-nos de que o silêncio é sempre uma arma na mão de quem quer nos oprimir.
"You is kind. You is smart. You is important." <3
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraAdorei a releitura (principalmente no que tange ao feminismo). A história poderia ter sido mais explorada, mas o filme já vale só pela Angelina Maravilhosa Jolie.
O Espantalho
2.3 351 Assista AgoraEu adoro filmes de terror sobre espantalhos, e eles costumam ser bem trash mesmo. Não dá pra criar muita expectativa e esperar uma obra-prima. No entanto, este filme terminou de forma bem decepcionante. O final inconcluso o arruinou.
Um Amor Para Recordar
3.6 3,3K Assista AgoraComo eu esperava, um dos piores filmes que já assisti. Que era clichê eu já sabia, mas não esperava que conseguisse quebrar absolutamente todos os protocolos de um péssimo filme. O tom trágico/romântico é tão forçado e piegas que consegue até prender a atenção de alguns, pelo visto. Do tipo que dá pra falar: não gostei e sim, faria melhor.