Assistir a esse documentário põe tudo numa dimensão ainda maior! Que emoção tanto trabalho e excelência numa produção tão importante e majoritariamente preta. Lendária!!!!!
O ponto principal que me faz avaliar essa versão como melhor do que a outra é que o depoimento do Daniel é muito mais crível e próximo da realidade do que consta nas investigações. Fora isso, a atuação dos atores principais está com muito mais emoção e rola uma aproximação bem maior com o público que assiste. Estudei esse caso por quase um semestre, então alguns elementos que constam nos autos da investigação e até mesmo o momento da chegada da polícia na casa, a notícia da morte dos pais ali, dentre outras coisas, me frustraram um pouco por não aparecerem no filme. Nessa versão, consegui visualizar muito mais a história em si, porque na outra o depoimento dela é bem distorcido (rs). As duas versões servem como um entretenimento pra quem sempre teve curiosidade de entender um pouco melhor a dinâmica das famílias.
Me incomodou bastante a produção (pareceu meio feita às pressas). A atuação da Carla Diaz deixou um pouco a desejar nessa versão, e não sei se pela forçação de “santinha”/“sonsa” que a própria Suzane trouxe mesmo em seu depoimento e/ou o fato de conhecermos a Carla pelo BBB, e ela ter tido essa imagem já. Estudei esse caso por quase um semestre, então alguns elementos que constam nos autos da investigação e até mesmo o momento da chegada da polícia na casa, a notícia da morte dos pais ali, dentre outras coisas, me frustraram um pouco por não aparecerem no filme. Mas entendi que a proposta era essa, dramatizar os depoimentos. As duas versões servem como um entretenimento pra quem sempre teve curiosidade de entender um pouco melhor a dinâmica das famílias.
A grosso modo, é um documentário que colabora para que se estude e se informe ainda mais, justamente porque apresenta muita informação e estatísticas. Não dá para concluir, firmar verdades e/ou certezas de muita coisa apenas com as informações trazidas. É ótimo para justamente levantar hipóteses e, sobretudo, a dúvida. Tem suas tendências, é neoliberal, não faz crítica ao sistema capitalista (que é justamente o cerne da questão – inclusive, de certa maneira, o endossa) e traz algumas percepções por uma análise ainda rasa. Ao que se propõe, fomenta um debate muito importante e urgente. Assusta com os dados e as falas de uma quantidade grande de profissionais atuantes na área, e a maioria até mesmo que colaborou diretamente à própria temática criticada. A produção é muito boa.
Narrativa excelente e o roteiro se desenrola muito bem, respeitando o tempo do turbilhão de sentimentos e emoções que o Ruben tá experimentando. A sonoplastia é impecável e o impacto tanto visual quanto sonoro proporcionado a quem tá assistindo dá uma experiência impressionante. Os momentos vividos na comunidade são emocionantes e didáticos. A exposição de uma necessidade de criações outras, para além do normativo, é delicada e didática. Gostei muito da atuação do Riz!
De forma muito precisa é um filme que apresenta a masculinidade sendo expressa pela cumplicidade e em manifestações extremamente comuns na adolescência, num ambiente altamente coercitivo (que tem suas punições de forma bem falha), com nenhum tipo de educação. Gostei muito da forma crua com que são retratados aspectos de sexualidade, agressividade e tudo o que está circundando ali a realidade desses adolescentes em cumprimento de “detenção juvenil”. Além disso, a abordagem de como um jovem, por necessidades de pertencimento, aprovação e cumprimento de desejos afetivos, sucumbe à realização de atos que até então nem eram imputáveis a ele. Cabe ressaltar que Andrej foi parar na instituição sem ter cometido o crime a qual foi acusado. As atuações são muito boas – e destaco a do Matej Zemljic: excelente. O roteiro não tem grandes destaques, mas cumpriu com a proposta de ser um filme que me desperta interesse ao começar a assistir. A fotografia é ótima! O final fecha com maestria todos os aspectos que foram sendo desdobrados até ali. O desafeto pode ser mesmo catastrófico.
Retrato cotidiano de dinâmicas de classe média, disputas de poder e como o status quo funciona muito bem embrenhando-se nas mínimas ações rotineiras. Não é um filme que se propõe a revelar as coisas e deixar tudo claro, o roteiro faz-se linha de condução, mas não de conclusão. Gostei muito da filmagem e da sonoplastia. Algumas atuações deixam a desejar. E o texto é maravilhoso!
Roteiro óbvio e inconsistente. A direção pecou em muitos aspectos, principalmente em cenas e desdobramentos totalmente fora de qualquer realidade, bem naquele estilo que deixa quem está assistindo muito inconformado e irritado com a burrice das/os personagens. Cheio de caricaturas desnecessárias, furos inaceitáveis e textos ruins. As cenas entre a Dianne Wiest e a Rosamund Pike são boas, porque as duas tiveram uma química muito boa, num bom misto de suspense e até comédia. O final foi a melhor parte.
O maior problema do filme foi o roteiro. Cansativo e excessivo. Paradoxalmente, essa talvez tenha sido também uma das melhores sacadas na produção, uma vez que reflete tanto a dinâmica desse casal exaustivo e disfuncional (ou BEM funcional, dependendo da perspectiva). Os dois se retroalimentam de forma agressiva e extremamente dependente. Isso me gerou muita agonia e angústia. A trilha, o texto e a fotografia são impecáveis. Ademais, pra mim, o ponto alto está nas atuações. PERFEITAS.
A sensibilidade no filme todo me tocou demais e as atuações são incríveis! Desde o começo já dá pra sentir um misto de sensações e sentimentos, por tanto estar sendo mostrado – e de uma forma não tão comum em filmes que retratam realidades chinesas. A tensão sexual entre os dois o tempo todo, a violência no colégio, as aventuras, os textos, as dinâmicas de hierarquia e poder... excelente!
O ponto que destaco como fraco no filme foi o reencontro na fase adulta. Não teve química ali, faltou o que eles tinham de tão valioso na fase da adolescência (e talvez nem fizesse sentido terem depois mesmo).
É visivelmente um filme de baixo orçamento, com alguns pontos fracos justamente por isso. O roteiro tem certa obviedade. No mais, as atuações são excelentes e a trilha sonora dá conta do drama do filme muito bem. Emocionante do começo ao fim, entrou pra minha lista dos filmes que mais chorei assistindo!
depois de algumas horas, cheguei a todos os finais possíveis, de quase todas as maneiras que poderia (descobri agora que faltou duas delas). mesmo assim, tenho apenas uma palavra: perturbador. genial a maneira de nos conduzir ao falso livre-arbítrio de estarmos escolhendo o futuro das personagens, e a maneira como rola uma identificação com a manipulação que fazemos do Stefan. eu amo demais Black Mirror e irei defendê-la sempre pela genialidade de todas essas pessoas envolvidas. incrível, apenas.
Extremamente emocionado com esse documentário. É incontestável que a escola desenvolve um papel fundamental na vida de quem tem acesso a ela. Como bem relataram os próprios participantes do documentário, “a adolescência é o momento mais difícil da vida e também o mais inesquecível”. Nesta fase, descobertas aparecem, há a identificação com os pares e um momento de conflito com o próprio desenvolvimento. O ambiente escolar, sendo um dos mais proeminentes na vida desses sujeitos, colabora com o curso à vida adulta. É indispensável que se reflita e proponham-se formas de aprimorar, solucionar problemas, dignificar e ascender níveis de qualidade a este ambiente, que proporciona e propulsiona caminhos futuros e experiências presentes que moldarão toda a vida do adolescente estudante. Há ainda hoje uma defesa pela meritocracia, que nada mais é do que um discurso ideológico que legitima e perpetua as diferenças de oportunidades. É ingênuo e ignorante pensar que nossa sociedade distribui oportunidades equitativas, que todos partem de um mesmo nível sócio-econômico-cultural e assim alcançam seus méritos por conta própria. O sistema de educação e de distribuição de renda não prioriza que todos tenham acesso a, no mínimo, oportunidades parecidas, para que assim, efetivamente, todos tenham pontos de partida pelo menos próximos. A realidade social do nosso país vai à contramão disso. Cada vez mais, e em proporções que parecem se potencializar, as desigualdades ficam maiores e o caminho ao sucesso, que é direito humano, se torna mais árduo e cheio de obstáculos. Criam-se políticas públicas – de cotas, por exemplo – na intenção de que se solucionem estes problemas, mas a efetividade é mínima (no que concerne a profundidade do tema da desigualdade social). As cotas servem mais como pagamento de uma dívida histórica e como uma provocação para que se discutam os espaços de pretas e pretos, pobres, travestis e transexuais, indígenas, e tantas outras parcelas marginalizadas. Uma discussão necessária e legítima. Ao Estado não cabe cercear que as juventudes tenham sonhos e almejem alcançar seus objetivos, mesmo que utópicos. Aliás, a utopia serve como mola propulsora, como um impulso a buscar cada vez mais aonde se quer chegar. E é papel também das políticas públicas que se criem possibilidades de visões de futuro a estes adolescentes estudantes, de projetos de vida e aportes para que se vivenciem o presente, de forma a agregar na sua construção escolar e educacional. É dever do Estado que se crie espaços e condições para tais sonhos. A escola, como ambiente físico, geradora de conexões sociais e instituição, é o que torna possível esta realidade que parece tão distante a estes jovens. A caminhada pela equidade é diária, é agregadora e depende da união de quem tem seus direitos tolidos, com o objetivo de reivindicar sempre e mais que lhes seja oferecido o que é para e por todas e todos.
Fantástico! Fotografia belíssima e atuações incríveis. Também adorei a direção, Florian Gottschick foi bem feliz. Tudo muito impecável, desde os momentos à mesa do jardim, às cores dos figurinos. A história se desenrola de forma perturbadora e de uma maneira que prende a quem assiste, trazendo perguntas e respostas bem intrínsecas e subjetivas. O final é muito revelador (implicitamente). Um puta dum drama psicológico, nada sobrenatural pra mim (como descrito em todas as sinopses que li). Anna é uma personagem interessantíssima e muito real. Inclusive, palmas à Anna Grisebach pela excelente atuação. Enfim, amei!
Queria ter as palavras pra escrever um comentário decente. Encontrar uma maneira de realmente expressar tudo o que senti durante o filme e como estou me sentindo depois dele. Mas tô atônito. Speechless. Senti muita agonia com todo o sufocamento e angústia sentidos pelo Marc. A traição existiu de várias formas, e em várias personagens. Não seguir suas emoções, seus sentimentos, e não suprir seus desejos, de forma a não prejudicar a vida de alguém, é trair a si mesmo. E é delicado, óbvio. Difícil. Parece egoísta muitas vezes. Enfim... Fora todo o clichê durante o filme e algumas falhas (tipo, quem viu o Kay numa "boate GAY" se todos ali se diziam tão machões e heterossexuais? rs), eu amei o filme. Bonito! Ah! Infelizmente, não espero que tenha um segundo filme, como muitos estão comentando aqui. Não vejo sentido pra uma continuação.
FILMAÇO! Me surpreendi totalmente! Achei o filme bem chato no começo, com essas sacadas de humor bem falhas, umas piadas chatas... Mas mesmo assim insisti em continuar. Não fiz mal! O enredo segue muito bem, a trilha sonora é fantástica e do meio pro final o filme se mostra esplêndido! Tem uns paradoxos interessantes, uns jogos de moral e lealdade que, porra, incríveis! Não apostava nada nele, e confesso, por puro preconceito por conta do nome e da sinopse. Me enganei.
Filme sensível. Com atuações e fotografia espetaculares! Juliane Moore sempre me causando estes sentimentos bons e esta admiração enorme. Ellen Page surpreendeu. A história te prende, te deixa ansioso, causa angústia, revolta, e, pessoalmente, uma identificação desanimadora. Mas a força das personagens e o apoio que elas têm reavivam os ânimos e fazem com que uma esperança muito boa seja criada. E, claro, o chororô rola solto! Hahah (Assistir em boa companhia fez toda a diferença)
Insecure: O Fim
4.7 10Assistir a esse documentário põe tudo numa dimensão ainda maior! Que emoção tanto trabalho e excelência numa produção tão importante e majoritariamente preta. Lendária!!!!!
A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraSangue de Jesus tem poder!!!!! 🤭
A Ilha da Fantasia
2.3 341 Assista AgoraNada se salva nesse filme.
Noite Passada em Soho
3.5 740 Assista AgoraEdição e trilha sonora impecáveis!
A Menina que Matou os Pais
3.1 679 Assista AgoraO ponto principal que me faz avaliar essa versão como melhor do que a outra é que o depoimento do Daniel é muito mais crível e próximo da realidade do que consta nas investigações. Fora isso, a atuação dos atores principais está com muito mais emoção e rola uma aproximação bem maior com o público que assiste.
Estudei esse caso por quase um semestre, então alguns elementos que constam nos autos da investigação e até mesmo o momento da chegada da polícia na casa, a notícia da morte dos pais ali, dentre outras coisas, me frustraram um pouco por não aparecerem no filme. Nessa versão, consegui visualizar muito mais a história em si, porque na outra o depoimento dela é bem distorcido (rs). As duas versões servem como um entretenimento pra quem sempre teve curiosidade de entender um pouco melhor a dinâmica das famílias.
O Menino que Matou Meus Pais
3.0 515 Assista AgoraMe incomodou bastante a produção (pareceu meio feita às pressas). A atuação da Carla Diaz deixou um pouco a desejar nessa versão, e não sei se pela forçação de “santinha”/“sonsa” que a própria Suzane trouxe mesmo em seu depoimento e/ou o fato de conhecermos a Carla pelo BBB, e ela ter tido essa imagem já.
Estudei esse caso por quase um semestre, então alguns elementos que constam nos autos da investigação e até mesmo o momento da chegada da polícia na casa, a notícia da morte dos pais ali, dentre outras coisas, me frustraram um pouco por não aparecerem no filme. Mas entendi que a proposta era essa, dramatizar os depoimentos. As duas versões servem como um entretenimento pra quem sempre teve curiosidade de entender um pouco melhor a dinâmica das famílias.
Retratos de uma Vida: Amy Winehouse
4.0 1Não me canso de conhecer mais e sempre da história dessa grande e visceral artista que nos presenteou com sua existência!!! 💚
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraA grosso modo, é um documentário que colabora para que se estude e se informe ainda mais, justamente porque apresenta muita informação e estatísticas. Não dá para concluir, firmar verdades e/ou certezas de muita coisa apenas com as informações trazidas. É ótimo para justamente levantar hipóteses e, sobretudo, a dúvida. Tem suas tendências, é neoliberal, não faz crítica ao sistema capitalista (que é justamente o cerne da questão – inclusive, de certa maneira, o endossa) e traz algumas percepções por uma análise ainda rasa.
Ao que se propõe, fomenta um debate muito importante e urgente. Assusta com os dados e as falas de uma quantidade grande de profissionais atuantes na área, e a maioria até mesmo que colaborou diretamente à própria temática criticada. A produção é muito boa.
O Som do Silêncio
4.1 986 Assista AgoraNarrativa excelente e o roteiro se desenrola muito bem, respeitando o tempo do turbilhão de sentimentos e emoções que o Ruben tá experimentando. A sonoplastia é impecável e o impacto tanto visual quanto sonoro proporcionado a quem tá assistindo dá uma experiência impressionante.
Os momentos vividos na comunidade são emocionantes e didáticos. A exposição de uma necessidade de criações outras, para além do normativo, é delicada e didática.
Gostei muito da atuação do Riz!
Consequences
3.3 29 Assista AgoraDe forma muito precisa é um filme que apresenta a masculinidade sendo expressa pela cumplicidade e em manifestações extremamente comuns na adolescência, num ambiente altamente coercitivo (que tem suas punições de forma bem falha), com nenhum tipo de educação. Gostei muito da forma crua com que são retratados aspectos de sexualidade, agressividade e tudo o que está circundando ali a realidade desses adolescentes em cumprimento de “detenção juvenil”. Além disso, a abordagem de como um jovem, por necessidades de pertencimento, aprovação e cumprimento de desejos afetivos, sucumbe à realização de atos que até então nem eram imputáveis a ele. Cabe ressaltar que Andrej foi parar na instituição sem ter cometido o crime a qual foi acusado.
As atuações são muito boas – e destaco a do Matej Zemljic: excelente. O roteiro não tem grandes destaques, mas cumpriu com a proposta de ser um filme que me desperta interesse ao começar a assistir. A fotografia é ótima!
O final fecha com maestria todos os aspectos que foram sendo desdobrados até ali. O desafeto pode ser mesmo catastrófico.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraRetrato cotidiano de dinâmicas de classe média, disputas de poder e como o status quo funciona muito bem embrenhando-se nas mínimas ações rotineiras. Não é um filme que se propõe a revelar as coisas e deixar tudo claro, o roteiro faz-se linha de condução, mas não de conclusão.
Gostei muito da filmagem e da sonoplastia. Algumas atuações deixam a desejar. E o texto é maravilhoso!
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraRoteiro óbvio e inconsistente. A direção pecou em muitos aspectos, principalmente em cenas e desdobramentos totalmente fora de qualquer realidade, bem naquele estilo que deixa quem está assistindo muito inconformado e irritado com a burrice das/os personagens. Cheio de caricaturas desnecessárias, furos inaceitáveis e textos ruins. As cenas entre a Dianne Wiest e a Rosamund Pike são boas, porque as duas tiveram uma química muito boa, num bom misto de suspense e até comédia. O final foi a melhor parte.
Malcolm & Marie
3.5 314 Assista AgoraO maior problema do filme foi o roteiro. Cansativo e excessivo. Paradoxalmente, essa talvez tenha sido também uma das melhores sacadas na produção, uma vez que reflete tanto a dinâmica desse casal exaustivo e disfuncional (ou BEM funcional, dependendo da perspectiva). Os dois se retroalimentam de forma agressiva e extremamente dependente. Isso me gerou muita agonia e angústia.
A trilha, o texto e a fotografia são impecáveis. Ademais, pra mim, o ponto alto está nas atuações. PERFEITAS.
Seu Nome Gravado em Mim
4.0 180A sensibilidade no filme todo me tocou demais e as atuações são incríveis! Desde o começo já dá pra sentir um misto de sensações e sentimentos, por tanto estar sendo mostrado – e de uma forma não tão comum em filmes que retratam realidades chinesas. A tensão sexual entre os dois o tempo todo, a violência no colégio, as aventuras, os textos, as dinâmicas de hierarquia e poder... excelente!
O ponto que destaco como fraco no filme foi o reencontro na fase adulta. Não teve química ali, faltou o que eles tinham de tão valioso na fase da adolescência (e talvez nem fizesse sentido terem depois mesmo).
Milagre na Cela 7
4.1 1,2K Assista AgoraÉ visivelmente um filme de baixo orçamento, com alguns pontos fracos justamente por isso. O roteiro tem certa obviedade. No mais, as atuações são excelentes e a trilha sonora dá conta do drama do filme muito bem. Emocionante do começo ao fim, entrou pra minha lista dos filmes que mais chorei assistindo!
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista Agora"O MEU TAMBÉM É BETTY!" foi o AUGE do filme! hahhaha
Todas As Razões Para Esquecer
3.2 231Tudo o que vocês viram nesse filme sobre psicologia NÃO é psicologia!
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4Kdepois de algumas horas, cheguei a todos os finais possíveis, de quase todas as maneiras que poderia (descobri agora que faltou duas delas). mesmo assim, tenho apenas uma palavra: perturbador.
genial a maneira de nos conduzir ao falso livre-arbítrio de estarmos escolhendo o futuro das personagens, e a maneira como rola uma identificação com a manipulação que fazemos do Stefan. eu amo demais Black Mirror e irei defendê-la sempre pela genialidade de todas essas pessoas envolvidas. incrível, apenas.
Nunca Me Sonharam
4.4 23 Assista AgoraExtremamente emocionado com esse documentário.
É incontestável que a escola desenvolve um papel fundamental na vida de quem tem acesso a ela. Como bem relataram os próprios participantes do documentário, “a adolescência é o momento mais difícil da vida e também o mais inesquecível”. Nesta fase, descobertas aparecem, há a identificação com os pares e um momento de conflito com o próprio desenvolvimento. O ambiente escolar, sendo um dos mais proeminentes na vida desses sujeitos, colabora com o curso à vida adulta. É indispensável que se reflita e proponham-se formas de aprimorar, solucionar problemas, dignificar e ascender níveis de qualidade a este ambiente, que proporciona e propulsiona caminhos futuros e experiências presentes que moldarão toda a vida do adolescente estudante.
Há ainda hoje uma defesa pela meritocracia, que nada mais é do que um discurso ideológico que legitima e perpetua as diferenças de oportunidades. É ingênuo e ignorante pensar que nossa sociedade distribui oportunidades equitativas, que todos partem de um mesmo nível sócio-econômico-cultural e assim alcançam seus méritos por conta própria. O sistema de educação e de distribuição de renda não prioriza que todos tenham acesso a, no mínimo, oportunidades parecidas, para que assim, efetivamente, todos tenham pontos de partida pelo menos próximos. A realidade social do nosso país vai à contramão disso. Cada vez mais, e em proporções que parecem se potencializar, as desigualdades ficam maiores e o caminho ao sucesso, que é direito humano, se torna mais árduo e cheio de obstáculos. Criam-se políticas públicas – de cotas, por exemplo – na intenção de que se solucionem estes problemas, mas a efetividade é mínima (no que concerne a profundidade do tema da desigualdade social). As cotas servem mais como pagamento de uma dívida histórica e como uma provocação para que se discutam os espaços de pretas e pretos, pobres, travestis e transexuais, indígenas, e tantas outras parcelas marginalizadas. Uma discussão necessária e legítima.
Ao Estado não cabe cercear que as juventudes tenham sonhos e almejem alcançar seus objetivos, mesmo que utópicos. Aliás, a utopia serve como mola propulsora, como um impulso a buscar cada vez mais aonde se quer chegar. E é papel também das políticas públicas que se criem possibilidades de visões de futuro a estes adolescentes estudantes, de projetos de vida e aportes para que se vivenciem o presente, de forma a agregar na sua construção escolar e educacional. É dever do Estado que se crie espaços e condições para tais sonhos. A escola, como ambiente físico, geradora de conexões sociais e instituição, é o que torna possível esta realidade que parece tão distante a estes jovens. A caminhada pela equidade é diária, é agregadora e depende da união de quem tem seus direitos tolidos, com o objetivo de reivindicar sempre e mais que lhes seja oferecido o que é para e por todas e todos.
Fucking Berlin
3.0 4Quero!
Bright Night
2.8 66Fantástico! Fotografia belíssima e atuações incríveis. Também adorei a direção, Florian Gottschick foi bem feliz. Tudo muito impecável, desde os momentos à mesa do jardim, às cores dos figurinos.
A história se desenrola de forma perturbadora e de uma maneira que prende a quem assiste, trazendo perguntas e respostas bem intrínsecas e subjetivas. O final é muito revelador (implicitamente). Um puta dum drama psicológico, nada sobrenatural pra mim (como descrito em todas as sinopses que li). Anna é uma personagem interessantíssima e muito real. Inclusive, palmas à Anna Grisebach pela excelente atuação.
Enfim, amei!
Queda Livre
3.6 591Queria ter as palavras pra escrever um comentário decente. Encontrar uma maneira de realmente expressar tudo o que senti durante o filme e como estou me sentindo depois dele. Mas tô atônito. Speechless. Senti muita agonia com todo o sufocamento e angústia sentidos pelo Marc. A traição existiu de várias formas, e em várias personagens. Não seguir suas emoções, seus sentimentos, e não suprir seus desejos, de forma a não prejudicar a vida de alguém, é trair a si mesmo. E é delicado, óbvio. Difícil. Parece egoísta muitas vezes.
Enfim... Fora todo o clichê durante o filme e algumas falhas (tipo, quem viu o Kay numa "boate GAY" se todos ali se diziam tão machões e heterossexuais? rs), eu amei o filme. Bonito!
Ah! Infelizmente, não espero que tenha um segundo filme, como muitos estão comentando aqui. Não vejo sentido pra uma continuação.
Na Mira do Chefe
3.7 360FILMAÇO! Me surpreendi totalmente! Achei o filme bem chato no começo, com essas sacadas de humor bem falhas, umas piadas chatas... Mas mesmo assim insisti em continuar. Não fiz mal! O enredo segue muito bem, a trilha sonora é fantástica e do meio pro final o filme se mostra esplêndido! Tem uns paradoxos interessantes, uns jogos de moral e lealdade que, porra, incríveis! Não apostava nada nele, e confesso, por puro preconceito por conta do nome e da sinopse. Me enganei.
Amor Por Direito
4.0 459 Assista AgoraFilme sensível. Com atuações e fotografia espetaculares! Juliane Moore sempre me causando estes sentimentos bons e esta admiração enorme. Ellen Page surpreendeu.
A história te prende, te deixa ansioso, causa angústia, revolta, e, pessoalmente, uma identificação desanimadora. Mas a força das personagens e o apoio que elas têm reavivam os ânimos e fazem com que uma esperança muito boa seja criada.
E, claro, o chororô rola solto! Hahah
(Assistir em boa companhia fez toda a diferença)