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Últimas opiniões enviadas

  • Flavia C. J.

    Essa é uma das sequencias mais subestimadas da Disney. Considero ate melhor que o filme original.

    Primeiramente, acho a trama muito madura e inteligente por ambientar os personagens num cenario de guerra, pois nao poderia existir contraste mais poderoso para uma nova aventura em uma Terra do Nunca. Logo no início fica claro que Jane é o total oposto de sua mãe Wendy, seguindo aquele tropo "sou diferente de meus pais", e sim, Jane é inicialmente toda chata e age como se fosse adulta, mas seu comportamento faz total sentido, pois ela é uma menina que foi forçada a experenciar a guerra muito jovem. Tudo isso moldou sua personalidade a ponto de faze-la querer abandonar sua infância cedo demais. É como se Jane experimentasse uma aventura contrária a de Wendy no primeiro filme: enquanto Wendy não queria deixar de ser criança, mas no fim aceita que isso é necessário, Jane quer ser adulta a todo custo, mas aprende no final a se reconectar com sua criança interior perdida.

    A forma como Wendy é retratada nessa sequencia também é outro acerto do filme: ela cresceu, ja é uma mulher, mas mesmo depois de tantos anos nunca deixou de lado seu Eu criança, continuando no fundo a mesma Wendy divertida, leve, esperançosa e contadora de histórias. Há ate mesmo um breve reencontro entre ela e Peter, que só reforça ainda mais essa mensagem.

    Outro acerto dessa sequência está no próprio Peter Pan. Se no primeiro filme ele era arrogante em excesso, a ponto de soar até narcisista em alguns momentos, aqui eu sinto que eles finalmente acertam o tom do personagem. Peter age como um heroi mais agradável e simpático de acompanhar.

    Capitão Gancho também está ótimo na sequência. No lugar do crocodilo, agora temos um polvo gigante que o persegue. (Uma curiosidade é que a cena em que ele e sua tripulação raptam Jane de seu quarto foi uma das alternativas que Disney e sua equipe pensaram para o Peter Pan original - mas a ideia nunca saiu do storyboard - sendo enfim reaproveitada aqui.)

    Peter pan 2 também traz uma evolução em relação aos relacionamentos femininos: se no primeiro filme todas as garotas disputavam entre si pela atenção de Peter, aqui isso é atenuado, construindo no terceiro ato uma interação entre garotas finalmente positiva atraves de Jane e Sininho, que unem suas forças para salvar o dia.

    O terceiro ato, aliás, é para mim mais poderoso que no original, por que ao contrário do primeiro filme em que Peter parecia um garoto sem fraquezas e invencivel, aqui

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Peter demonstra mais vulnerabilidade, sendo aquele quem precisa ser salvo no final.

    No geral, acho uma sequência digna e sem dúvida uma das minhas favoritas.

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  • Flavia C. J.

    Um clássico da Disney, que mesmo não tendo envelhecido bem em alguns aspectos, sempre foi um dos meus favoritos até hoje.
    Sininho (curiosamente chamada de Tilimtim na dublagem brasileira antiga) é uma personagem que causou polêmica na época, sendo desenhada de forma bem sensual para seu tempo e para um filme destinado a crianças. Sua personalidade ciumenta e forte nesse filme é muito anti-heroica, o oposto do que se esperava de uma personagem feminina da década de 50.
    Agora, é curioso notar alguns aspectos que existem nessa animação que seriam impensáveis em uma obra atual. Um deles foi a forma que Disney e sua equipe retrataram os indígenas, soando ofensivo em alguns momentos. Apenas Tigrinha se salva.
    Outra coisa que chama a atenção, é que todas as personagens femininas nesse filme interagem de forma negativa, competindo umas com as outras pela atenção de Peter. Sininho odeia Wendy a tal ponto de tentar mata-la, as Sereias implicam e atacam Wendy assim que a veem, e mais para a frente ate mesmo Wendy se incomoda com a aproximação de Tigrinha com Peter. É claro que a competição feminina sempre existiu na vida real, mas acho que o SR. DISNEY pesou um pouco a mão aqui, com todas as garotas sendo tóxicas umas com as outras, sem pausa. Acho que esse inclusive é um dos fatores que fazem o Peter Pan de Walt Disney parecer até desagradável em algumas cenas. Em muitos momentos, ele soa mais um rapaz arrogante e narcisista do que heroico, o que sempre prejudicou minha impressão com ele. O próprio Sr. Disney admitiu que não gostou do resultado final do personagem, sentindo que o publico teria dificuldade de se conectar com ele.
    Mas, mesmo com todos esses problemas na construção do personagem, Peter Pan sempre será uma animação nostálgica para mim.

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  • Flavia C. J.

    Um clássico imortal da Disney, que até hoje encanta por seu capricho e roteiro bem escrito. É sempre uma surpresa revisita-lo. O filme funciona, tal como diz a introdução, como uma verdadeira homenagem a todos os cachorros, "sejam eles damas ou vagabundos". Disney e sua equipe conseguem retratar de forma ludica como os cachorros agem e enxergam os humanos de seu ponto de vista. É ainda mais interessante o rumo que a história toma, mostrando como a chegada de um bebê muda a dinâmica e o ambiente, onde o cachorro deixa de ser o centro da atenção, tambem abordando não apenas as diferenças entre classes caninas, que espelham muito as classes sociais humanas, mas também a importancia de viver a liberdade sem se esquecer que existem responsabilidades.
    O filme possui ainda uma das animações mais caprichadas da década de 50 dos estudios Disney, ficando atrás talvez apenas d A Bela Adormecida.
    A química entre Lady e o Vagabundo se forma no sentido dos opostos se atraírem. LADY é doce e ingenua sobre o mundo fora de seu quintal, mas faz de tudo para cuidar de seu lar e donos. Vagabundo é um malandro e tem experiencia de vida que ela nao tem, mas é irresponsavel. O filme possui sequencias musicais memoráveis, com destaque a dos gatos gemeos siameses da insuportável tia Sara, e a imortal cena do prato de espaguete com almôndegas ao som de "Lá Bella Notte", considerada até hoje um dos momentos mais românticos da história da animação - se não o maior.
    E para quem é adulto, é ainda mais interesse pescar mensagens nas entrelinhas, como por exemplo na sutil sugestão na parte em que Lady e Vagabundo dormem juntos, e também na interessantissima personagem Peggy - uma cadeia de rua que é o oposto de Lady, retratada de um modo sutil como se fosse uma espécie de "prostituta, dançarina de cabarés" versão canina, e que rouba a cena sempre que aparece.
    Não menos importante, aquele rato é realmente assustador.

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  • LegenDario
    LegenDario

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  • Amanda
    Amanda

    Obrigada por aceitar, vi algumas das suas críticas e me identifiquei muito :)

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