Existem muitas coisas que são mesmo inexplicáveis. Uma dessas coisas é um personagem tão carismático e cativante como Lupin III, criado há quase 50 anos, ainda ser muito pouco conhecido no Ocidente. Lupin é muito famoso no Japão e na Itália, mas fora disso, é um personagem ainda obscuro em terras brasileiras. Tanto que, eu em pessoa, fã de obras animadas desde criança, sejam japonesas ou norte americanas, só fiquei a conhecer sobre Lupin através da obra O Castelo de Cagliostro, de Hayao Miyazaki. Uma descoberta praticamente aleatória no Netflix. E que descoberta! Ao assistir o Castelo de Cagliostro, me apaixonei instantaneamente por Lupin e seu universo de personagens. Miyazaki foi a porta para que eu fosse a traz de outros animes e filmes de Lupin - como O Segredo de Mamo (1978) e trabalhos mais modernos como Lupin Parte 4 - Italiano (2014) e Lupin Parte 5 (2018). Muitas vezes a vibe dos traços e das perseguições policiais que há no universo de Lupin me fez lembrar as Aventuras de Tintin, outra série antiga que aprecio, mas , que Hergé me perdoe - Lupin consegue a proeza de ser mais carismático que Tintin, por ser um protagonista anti-heroico e falho, por isso mesmo mais interessante e divertido de se acompanhar. Assim, me questiono: como pode um personagem como Lupin, que é por resumo aquele típico malandro e canalha com um bom coração, não ser um sucesso no Ocidente, uma vez que o Ocidente abraça fácil esses tipos de personagens? Uma pergunta que deixo aberta, pois como disse logo acima, há coisas que parecem não haver explicação. O filme O Castelo de Cagliostro é a mais despretensiosa obra de Miyazaki, certamente por ser seu primeiro trabalho. A história é muito simples e familiar de acompanhar, e em nenhum momento se torna cansativa. Miyazaki demonstra ser um bom diretor desde cedo. Apesar do filme seguir um ritmo mais frenético e de humor pastelão que foge à regra dos filmes mais clássicos de Miyazaki, existem momentos que notamos a mão Miyazakiana em O Castelo de Cagliostro - e como assisti a outros filmes e obras de Lupin, noto isso nitidamente - como por exemplo, no momento em que Lupin senta em um muro e fica observando a paisagem com um semblante sério e reflexivo, um sino distante tocando. Uma cena tranquila e parada, onde nada parece acontecer, o que é marca registrada de Miyazaki e que não são próprias de outras obras de Lupin III. Outras marcas Miyazakianas são o próprio Castelo de Cagliostro - sabemos que o diretor japonês é fissurado em Castelos -, cenas com máquinas aéreas e partes do castelo que se movimentam, personagens femininas bem construídas para a época, cabelos que se arrepiam quando sentem um calafrio ou desconforto, etc. A animação também contêm cenas de ação muito bem feitas, ao ponto de me arriscar a dizer que seja o melhor filme animado de ação que já vi na vida. A cena de inicio de perseguição de carro é tão boa que não fica atrás de muitos filmes de ação em carne osso. Outra parte excelente e marcante é quando Lupin leva um tiro no telhado do Castelo. Embora fãs mais fanáticos de Lupin III aleguem que o Lupin de Miyazaki não é fiel ào Lupin do mangá e dos animes, uma vez que nesse filme ele é mais cavalheiro e menos vicioso, O Castelo de Cagliostro é provavelmente a melhor obra introdutória ao personagem para quem nunca ouviu falar dele. Foi o meu caso e recomendo fortemente. O Castelo de Gagliostro já está no meu top 5 de favoritos do Miyazaki, sem duvida.
Um grande filme de Tarantino. Trilha sonora de primeira, senso de humor excelente, longos diálogos muito bem construídos que terminam em explosões de violência épicas e memoráveis. Resumindo: Tarantino. Dr. King Schultz de Christoph Waltz é provavelmente o melhor personagem de todo filme, com um carisma único e um sarcasmo sem igual. Os vilões também são um destaque à parte. Leonardo diCaprio brilha como Calvin Candie, trazendo a nós um vilão odioso, mas divertíssimo. No entanto o cara que para mim rouba a cena é Stephen, de Samuel L. Jackson, que de um aparentemente inofensivo "Preto da Casa" se revela surpreendentemete como o grande vilão da trama. Cinco estrelas muito merecidas.
Achei criativa a idéia de varios papai noéis através dos tempos que vão passando seu posto de pai para filho. A personagem Bryony me conquistou, ela é a personagem feminina que mais aparece, mas nao se encaixa no nosso padrão de beleza e não é um interesse amoroso do protagonista. 2 estrelinhas só por isso. O filme aborda o conflito existente entre nossos dias modernos e tecnologicos onde o velho espírito natalino acaba ficando de lado. Só achei o tom da historia excessivamente bobinho, por isso me deu sono em alguns momentos.... Não é uma obra-prima, mas é legal.
Quando a primeira cena de um filme é um mastro em riste, a gente já fica imediatamente ciente do que nos espera. O filme é apenas um pornô com história com respingos de violência. Ha quem considere isso uma arte; pra mim foi um porre.
"O Pai da Noiva" é aquele tipico filme família de sessão da tarde dos anos 90. A historia tem um humor bem inocente e leve comparado àos dias de hoje. Mas eu confesso que adoro esse filme. A historia mostra com humor e sensibilidade como é o relacionamento de pais e filhas quando elas crescem e enfim se casam. Steve Martin tem uma boa atuação e encarna com perfeição as reações que qualquer pai teria. Todo homem que tem filha já passou ou vai passar pelas mesmas situações que George Banks. O personagem gay desse filme (que nao me lembro o nome) é uma comédia também...
Esse filme é a explicação do por que pessoas que não entendem porra nenhuma de games nunca devem fazer um filme sobre personagens de videogames, para começar. Na verdade, "Super Mario Bros." não deveria ter saído sequer do papel por um motivo muito simples: Mario nunca vai funcionar com atores reais. Mario e Luigi são personagens cartoonescos em um universo colorido e bonitinho. Eles foram criados assim e é assim que devem permanecer. Querer encarná-los num filme sombrio com atores de carne e osso é apenas uma péssima idéia.
Sou fã da Disney, mas pra mim essa é a sequencia da Disney mais inutil de todos os tempos. Sim, ao contrário das outras sequencias esse tem uma bonita animação, mas mesmo assim, a historia nao tem nenhum propósito relevante que justifique existir. Mesmo o primeiro Bambi já não tinha lá muita história interessante pra contar. Sim, eu sei que Bambi de 1942 é um clássico, mas eu sempre o vi mais como uma obra de experimentação do estúdio. Mas em questão de história, é meio... Meh.
Meu Deus, esse eu assisti no cinema com meu pai, e o pior é que eu nem era criança, ja tinha 14 anos já kkkkkkk Naquela epoca eu nao tinha o habito de ler resenhas de um filme antes de assisti-lo, eu so chegava no cinema e ia pelo cartaz. So que eu nem me toquei que o filme era tão infantil, alem disso fomos no trem do oba oba do 3D. Perdemos 1 hora e meia de nossas vidas que nunca mais poderemos recuperar.
Sim, As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl é trash, e a mim me passa uma forte sensação de Jetix e Fox Kids. Ele nao deveria ter ido aos cinemas, ele deveria ter sido lançado direto para aqueles canais (hoje extintos).
Não é segredo que Moore possui uma visão politica voltada à esquerda, e vejo algumas criticas voltadas nesse sentido, dizendo que esse documentário peca por ser politicamente tendecioso. Claro, esse documentário é tendecioso, mas o que as pessoas precisam entender é que nao existe documentario 100% imparcial. Em cada obra seu diretor sempre deixará uma parcela de seu ponto de vista politico ou ideologico, seja isso escancarado ou nas entrelinhas. Mas Moore não se limita ào simples mantra "diga não às armas, desarmamento já". Claro, existem esses momentos, especialmente na tocante sequencia onde Moore, junto a duas vitimas sobreviventes do ataque de Columbine, vão até a empresa que vende as balas que atingiram eles, para protestar pacificamente para seu proibimento. Moore vai muito mais a fundo na raiz do problema. Ele compara o EUA a outros países, com destaque ao Canadá, cuja população também possui fácil acesso à armas, mas onde atentados e mortes com armas de fogo é radicalmente menor. Então, o que faz os norte-americanos tão violentos e tão agressivos comparados ao resto do mundo diante das armas? Moore faz diversas vezes essa pergunta para si mesmo, para todas as muitas pessoas que entrevista e para o espectador, nos forçando uma reflexão pessoal. Uma entrevista que eu acho fantástica é a do rockeiro Marilyn Manson, que, com seu visual "porra-louca", realmente nos surpreende ao proferir as palavras mais sábias e sensatas dentre todos os entrevistados, cabendo com perfeição no ensinamento: "jamais julgue alguém apenas pela sua aparência".
Assim, Michael Moore sugere que a violencia norte-americana não é causada pelo numero de armas ou facil acesso destas na população, e sim pela cultura do medo fomentada pela midia, que todo dia bombardeia na população noticias pessimistas e violentas. Embora a violencia exista e deva ser enfrentada, a mídia alimenta a violencia de modo sensacionalista e doentio, criando um ciclo vicioso onde ao invés da politica focar em melhorias sociais que trabalhem com racionalidade as raizes da violencia, a resposta da sociedade é, ao contrário, puramente instintiva e emotiva, com atos de mais opressão e violencia. Embrenhando-se nesse assunto, Moore comenta sobre o racismo que existe em solo americano, onde a bandidagem muitas vezes é pintada pela midia como um homem de pele negra, o que contribui para o agravante do racismo. Ele também faz ácidas criticas à hipocrisia existente nos adultos de querer ensinar a seus filhos que fazer chacinas em escolasé errado, ao mesmo tempo em que estes mesmos adultos apóiam as guerras e chacinas que sua nação faz ao redor do mundo. Nesse documentario, Moore realmente toca na ferida aberta dos EUA, sendo que em muitas dessas feridas nós podemos fazer paralelo com nosso problemas em terras brasileiras; o medo, a violencia, o sensacionalismo bombardeado pela midia e o racismo são exemplos.
Esse é o meu documentário "favorito" sobre o 11 de setembro. Os outros documentários fazem analises mais distantes, frias, racionais e contestadoras sobre os ataques, e tem sua grande importancia, claro, mas esse aqui é 100% imersivo, pois ele é todo contado do ponto de vista de quem sentiu o terror na pele. Ele passa a sensação de medo, confusão e perplexidade que as pessoas proximas estavam a sentir, e por isso ele te transporta para aquelas horas. Voce que assiste tem a plena sensação que também estava lá sofrendo com a galera. Documentário muito impressionante e impactante.
BvsS custa a engrenar e são tantas historias que o diretor quis contar num unico filme que achei confuso e senti que perdeu o foco. Tambem achei o tom da historia melodramático, pomposo e pretensioso demais. Um filme de super-heroi se levar tão a sério assim chega a ser até engraçado. Os vilões foram bem caricatos. Não gostei não.
Esse filme me traumatizou na infancia. Na epoca eu acreditei q tudo era real e passei semanas dormindo com a luz acesa. A Bruxa de Blair retrata muito bem o desespero de 3 pessoas totalmente perdidas numa floresta escura. Quem ou o que esta fazendo aqueles barulhos? Quem construiu aqueles galhos esquisitos? Quem esta perseguindo eles? O que aconteceu com eles? Não sabemos e é isso que dá medo nesse filme. É um terror psicologico, que começa lento, e a medida que o tempo passa a situaçao vai ficando mais e mais tensa e insuportável. Os ultimos 5 minutos desse filme são o inferno na Terra. Eu so assisti esse filme uma vez ha muito tempo e aquela cena ficou gravada na minha memoria ate hoje.
Um dos melhores filmes sobre Nativos Americanos já feito. Diferente de muitos filmes faroeste onde os Indios são geralmente os vilões ou simples coadjuvantes, em "Dança com Lobos" eles recebem o protagonismo que merecem. Se você é apaixonado pela cultura indígena norte americana, então irá se deleitar com Dança com Lobos. Eu me pergunto, por quê existem tão poucos filmes como Dança com Lobos? A história é um tanto longa e lenta em alguns momentos, mas nada é fora do lugar. Você se pegará admirando as belas paisagens, e admirando aquele povo indígena, sua vida, seu dia-dia e sua cultura.
Você termina o filme sentindo aquela vontade de deixar sua casa e sua cidade para trás, mudar seu nome para algo relacionado à natureza e virar um Indio assim como aconteceu com o soldado protagonista.
Claro, o tom da história é bem romanceada. Os vilões e mocinhos seguem bem aquela idéia do Mau x Bem ("homens brancos muito maus" Versus "Os nobres e bons selvagens"). Além disso, o romance de Dança com Lobos (Kevin Costner) com Christine, uma mulher branca criada pelos indios, é bem conservador. Por quê John Dunbar não poderia ter se apaixonado por uma nativa? Ok, o filme é de 1990, mas penso que o casal romântico poderia ter sido mais ousado. De qualquer forma, esse é um filme muito sólido e um grande clássico, indispensável para quem é fã de westerns.
Filme bem esquecível. Sim, o filme é pipoca e dá pra passar o tempo, mas no final é só mais outro filme com grandes efeitos especiais mas sem nenhum personagem marcante. A história é basicamente o campones simples e heroico que conhece a princesa que quer ser livre, e eles se apaixonam e ele vira um rei no final, ja vimos isso muitas vezes. Nao se preocupem, isso nao é spoiler. Voce ja sabe que isso acontecerá nos 3 primeiros minutos do filme. E Isabelle é a unica personagem mulher do filme e ela faz o papel de donzela em perigo. Não consegui gostar de nenhum personagem - todos são unidimensionais - então, quando um cara é morto lá no meio do filme e há uma espécie de funeral simbólico a ele, eu não poderia me importar menos. E eu acho que voce que está lendo provavelmente nao se importará emocionalmente com esses personagens. Em um determinado ponto, eu não estava nem aí se o heroi e a mocinha fossem devorados pelos gigantes, eu só torcia para o filme terminar logo. E os gigantes? Todos são esteriótipos preguiçosos de criaturas grandalhonas violentas e incivilizadas. E o que dizer daquele rip-off de Gollum de duas cabeças? Era pra ser engraçado? Era pra ser assustador? E por que não há gigantes mulheres? Como eles se reproduzem? Como surgiu aquela sociedade de gigantes? Por que nao ha crianças gigantes? Se eles decidiram nos mostrar um filme com vários gigantes, isso é o mínimo que o filme poderia nos elucidar. Mas não. O filme é tão genérico e superficial que nem isso explicam. Crianças, que não costumam se atentar a esses "pequenos detalhes", devem apreciar isso, eu penso (embora esqueçam a historia 5 horas depois, como eu disse, é um filme esquecivel), mas adultos provavelmente vão se aborrecer com a história.
Um Documentário poderoso. Apresentado em 3 Volumes de 1 hora e meia duração cada, HUMANO fala sobre o Amor no sentido puro da palavra, fala a respeito do machismo e a homofobia ainda bem presentes no mundo, sobre guerras e conflitos, vingança e perdão, a humilhante pobreza de muitos e a riqueza indiferente de poucos. Mostra também como o sistema atual é injusto e como o Trabalho para a maioria das pessoas é extenuante, estressante e infeliz, fazendo-as gastar sua vida a troco de um Dinheiro que pode comprar tudo, menos qualidade de vida ou Amor genuino. HUMANO deixa claro que a violência contra o próximo e o desprezo pelos menos favorecidos, independente por quais motivos sejam, é algo inutil e desnecessário, pois em todos os rostos e em todo os olhos, sejam esses pobres ou ricos, brancos ou negros, vitimas ou criminosos, heteros ou homossexuais, velhos ou crianças, vemos que todas essas pessoas são Seres-Humanos, cada um com suas particularidades, culturas e historias diferentes, sim, mas seres-humanos acima de tudo. HUMANO nos faz olhar para dentro de nós e fazer tais questionamentos: Por que eu fico me matando de trabalhar durante a vida inteira, em um emprego que me faz mais mal do que bem, apenas para acumular o máximo de bens que eu puder, se quando eu morrer não vou levar nada comigo? Se todo mundo lá no fundo é Igual a todo mundo, então por que tratamos o outro tão mal ? Por que insistimos em ver no outro uma ameaça, um inimigo, e não uma criatura a ser compreendida, ouvida e respeitada ? Por que nós insistimos em nos acharmos superiores ou piores que os outros ? Se todos - ou pelo menos, a maioria - fizessem tais questionamentos e começassem a enxergar em cada rosto conhecido e desconhecido um Ser-Humano, certamente o mundo não seria esse lugar tão cheio de pobreza, desigualdade e conflitos.
Filmes faroeste, apesar de terem saido um pouco de moda, são um dos meus gêneros favoritos do cinema. Por isso tinha expectativas esperançosas sobre esse filme, mesmo tendo ouvido que foi um fiasco de bilheteria e de critica - sempre tento dar uma chance a um filme. Então o que podia dar errado? TUDO! Acho que o principal problema é que o filme tenta ser tudo: tenta ser um western épico, engraçado, dramático, violento, tenta delinear um romance, mas no meio de todo esse balaio a impressão que tive é que ele não se parece com um faroeste genuino. Sem duvida, um dos maiores problemas é o protagonista: Eles já começaram errando já na escolha do ator pra interpretar Lone Ranger, uma vez que Armie Hammer é um rosto e um nome basicamente desconhecido para o grande publico - o que é sempre um risco. Aqui, Armie encarna um personagem sem brilho, politicamente correto ate o talo e excessivamente feito de bobo e idiota, de modo que não alcança o respeito necessário aos olhos do publico, uma vez que, em um genero faroeste, é esperado que o heroi principal seja um cara frio, durão e badass, e aqui Lone Ranger é muito certinho, abobalhado ao máximo. Eu sei que a ideia por trás da historia era
vermos o carinha de terno e gravata se transformando em um heroi fodão mas essa transformação é muito demorada, e em 2/3 do filme o que temos é um John Reid extremamente chato e irritante sendo totalmente eclipsado por Johnny Depp.
Alem disso, ha a tentativa de delinear um romance mixuruca que nao empolga, nao convence e nao acrescenta nada para a historia. Agora, sobre Tonto, não há duvidas de que ele rouba todas as cenas do filme. Porém ate Depp me incomodou. Na minha opinião, eles deveriam ter escolhido um ator indígena para Tonto. Primeiro que todos nós sabemos que Depp não é indigena, o que por si só prejudica a nossa suspensão de descrença. O figurino do seu personagem também ficou estranho, ele não se parece com um nativo americano em tudo. E para piorar, Depp simplesmente ligou o piloto automático de Jack Sparrow. É praticamente impossível não olhar para Tonto e não enxergar um Sparrow fingindo ser indio e fazendo palhaçadas no velho oeste. Os vilões sofrem do mesmo problema, eles parecem piratas do Caribe vestidos com roupas de cowboy e que cairam de pára-quedas no oeste. O roteiro então, é uma bagunça. Nunca decide que tipo de historia quer contar. Saltando de cenas de ação, para cenas violentas e pesadas, para cenas inuteis de puro tédio, para piadas fora do tom que beiram o trash, por exemplo:
O que foi aquela cena "what the fuck?" dos coelhos? E a Helena B. Carter atirando com uma arma dentro da bota, então? Era pra ser engraçado?
Eu acho que essas coisas devem ser deixadas para filmes do Seth MacFarlane e não para filmes faroestes epicos. Quero dizer, o que esse filme pretendia ser? Um epico para adultos, um filme da Disney voltado a familia ou uma parodia trash estilo "Um Milhao de Maneiras de Pegar na Pistola"? Eu acho que os caras deviam ter se decidido entre uma dessas alternativas, por que juntar tudo num mesmo balaio, tentar ser tudo ao mesmo tempo não dá certo. Putz, esse texto ficou gigante (assim como a duração do filme), acho que ninguem vai ler isso aqui. Mas realmente esse filme é uma bomba completa, não recomendo. Mas eu curti demais o cabelo da personagem da Helena B. Carter, embora, e dei uma estrelinha por isso.
Cult absoluto. É aquele filme que realmente não é para todos, ou vc vai amar ou vai odiar isso. Eu me racho de rir com esse filme. A graça para mim vêm das situações absurdas, dos personagens bizarros e das expressões que os personagens fazem que por si só já são engraçadas. Penso que muitas pessoas vão se identificar com esse filme, vão se ver representados em algum personagem, principalmente aqueles que faziam parte da fauna adolescente dos excluídos e esquisitos, um período da vida complicado. Eu gosto do personagem de Napoleon, pois ele não se faz de vitima durante a historia, não odeia as meninas que dão o fora nele nem tenta pisar nos outros pra ficar por cima. Ele se aceita do jeito que é e se vira da melhor forma que pode. Pode parecer um absurdo, mas eu acho que Napoleon Dynamite é um exemplo nerd a ser seguido.
Se vc gosta de Uma Família da Pesada, gostou do filme TED e gosta de filmes Westerns certamente vai se divertir demais com esse filme. Aqui temos uma tipica historia do Seth MacFarlane: piadas escatológicas, nonsense puro, retardado ate dizer chega, que segue a filosofia: "tão ruim que é bom". Bem, eu amo filmes westerns e me diverti muito. O filme é bem ambientado à época, os cenários, com o deserto e os cânions ao fundo são deslumbrantes.
Na minha opinião esse filme é melhor que o primeiro. É um filme mais divertido de acompanhar pois Culkin fica sozinho em uma enorme cidade e não apenas na sua casa. Alem disso o filme possui momentos muito memoráveis, como a senhora dos pombos, Culkin dentro do hotel e a lendaria cena dele ferrando a dupla de bandidos dentro da casa. Toda pessoa que nasceu no planeta Terra no inicio dos anos 90 já assistiu esse filme pelo menos uma vez na vida. Não importa quantas vezes eu o assista, ele me diverte do inicio ao fim. Um clássico absoluto e um dos melhores filmes infantis natalinos. Alem disso esse filme é como se fosse um registro histórico, pois foi lançado em 1992, epoca que as torres gemeas estavam imponentemente de pé e ninguem sonhava no que as iria acontecer. Hoje revendo elas no filme é muito curioso.
Um dos filmes mais fofos e divertidos que já vi. Imagine um cara solteirão e egocêntrico descobrir da noite para o dia que é pai de uma criança que ele nem sabia que existia? Só essa situação já é hilariante por si só. Dwayne Johnson e Madison Pettis esbanjam entrosamento. Treinando o Papai certamente não é um filme que inventa a roda; ele apenas cumpre o que promete: ser uma diversão leve para toda família.
A cena do John indo de encontro e conhecendo Flash Gordon é a melhor definição do que é ser Nerd que eu já vi num filme ate hj, eu como uma nerd de 25 anos me identifiquei, ñ consegui parar de rir kkkkkkkkkk
O Castelo de Cagliostro
4.0 146 Assista AgoraExistem muitas coisas que são mesmo inexplicáveis.
Uma dessas coisas é um personagem tão carismático e cativante como Lupin III, criado há quase 50 anos, ainda ser muito pouco conhecido no Ocidente. Lupin é muito famoso no Japão e na Itália, mas fora disso, é um personagem ainda obscuro em terras brasileiras. Tanto que, eu em pessoa, fã de obras animadas desde criança, sejam japonesas ou norte americanas, só fiquei a conhecer sobre Lupin através da obra O Castelo de Cagliostro, de Hayao Miyazaki. Uma descoberta praticamente aleatória no Netflix. E que descoberta!
Ao assistir o Castelo de Cagliostro, me apaixonei instantaneamente por Lupin e seu universo de personagens. Miyazaki foi a porta para que eu fosse a traz de outros animes e filmes de Lupin - como O Segredo de Mamo (1978) e trabalhos mais modernos como Lupin Parte 4 - Italiano (2014) e Lupin Parte 5 (2018). Muitas vezes a vibe dos traços e das perseguições policiais que há no universo de Lupin me fez lembrar as Aventuras de Tintin, outra série antiga que aprecio, mas , que Hergé me perdoe - Lupin consegue a proeza de ser mais carismático que Tintin, por ser um protagonista anti-heroico e falho, por isso mesmo mais interessante e divertido de se acompanhar.
Assim, me questiono: como pode um personagem como Lupin, que é por resumo aquele típico malandro e canalha com um bom coração, não ser um sucesso no Ocidente, uma vez que o Ocidente abraça fácil esses tipos de personagens? Uma pergunta que deixo aberta, pois como disse logo acima, há coisas que parecem não haver explicação.
O filme O Castelo de Cagliostro é a mais despretensiosa obra de Miyazaki, certamente por ser seu primeiro trabalho. A história é muito simples e familiar de acompanhar, e em nenhum momento se torna cansativa. Miyazaki demonstra ser um bom diretor desde cedo. Apesar do filme seguir um ritmo mais frenético e de humor pastelão que foge à regra dos filmes mais clássicos de Miyazaki, existem momentos que notamos a mão Miyazakiana em O Castelo de Cagliostro - e como assisti a outros filmes e obras de Lupin, noto isso nitidamente - como por exemplo, no momento em que Lupin senta em um muro e fica observando a paisagem com um semblante sério e reflexivo, um sino distante tocando. Uma cena tranquila e parada, onde nada parece acontecer, o que é marca registrada de Miyazaki e que não são próprias de outras obras de Lupin III. Outras marcas Miyazakianas são o próprio Castelo de Cagliostro - sabemos que o diretor japonês é fissurado em Castelos -, cenas com máquinas aéreas e partes do castelo que se movimentam, personagens femininas bem construídas para a época, cabelos que se arrepiam quando sentem um calafrio ou desconforto, etc.
A animação também contêm cenas de ação muito bem feitas, ao ponto de me arriscar a dizer que seja o melhor filme animado de ação que já vi na vida. A cena de inicio de perseguição de carro é tão boa que não fica atrás de muitos filmes de ação em carne osso. Outra parte excelente e marcante é quando Lupin leva um tiro no telhado do Castelo.
Embora fãs mais fanáticos de Lupin III aleguem que o Lupin de Miyazaki não é fiel ào Lupin do mangá e dos animes, uma vez que nesse filme ele é mais cavalheiro e menos vicioso, O Castelo de Cagliostro é provavelmente a melhor obra introdutória ao personagem para quem nunca ouviu falar dele.
Foi o meu caso e recomendo fortemente. O Castelo de Gagliostro já está no meu top 5 de favoritos do Miyazaki, sem duvida.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraUm grande filme de Tarantino. Trilha sonora de primeira, senso de humor excelente, longos diálogos muito bem construídos que terminam em explosões de violência épicas e memoráveis. Resumindo: Tarantino. Dr. King Schultz de Christoph Waltz é provavelmente o melhor personagem de todo filme, com um carisma único e um sarcasmo sem igual. Os vilões também são um destaque à parte. Leonardo diCaprio brilha como Calvin Candie, trazendo a nós um vilão odioso, mas divertíssimo. No entanto o cara que para mim rouba a cena é Stephen, de Samuel L. Jackson, que de um aparentemente inofensivo "Preto da Casa" se revela surpreendentemete como o grande vilão da trama. Cinco estrelas muito merecidas.
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraCom Edna e Gelado de volta, minha vida estará completa.
Operação Presente
3.7 280 Assista AgoraAchei criativa a idéia de varios papai noéis através dos tempos que vão passando seu posto de pai para filho. A personagem Bryony me conquistou, ela é a personagem feminina que mais aparece, mas nao se encaixa no nosso padrão de beleza e não é um interesse amoroso do protagonista. 2 estrelinhas só por isso. O filme aborda o conflito existente entre nossos dias modernos e tecnologicos onde o velho espírito natalino acaba ficando de lado. Só achei o tom da historia excessivamente bobinho, por isso me deu sono em alguns momentos.... Não é uma obra-prima, mas é legal.
Caligula
3.1 489 Assista AgoraQuando a primeira cena de um filme é um mastro em riste, a gente já fica imediatamente ciente do que nos espera. O filme é apenas um pornô com história com respingos de violência. Ha quem considere isso uma arte; pra mim foi um porre.
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KEu acho que esse filme vai popularizar o nome Moana assim como Frozen popularizou o nome Elsa... Prevejo várias Moanas nascendo nos proximos anos..
O Pai da Noiva
3.1 197"O Pai da Noiva" é aquele tipico filme família de sessão da tarde dos anos 90. A historia tem um humor bem inocente e leve comparado àos dias de hoje. Mas eu confesso que adoro esse filme. A historia mostra com humor e sensibilidade como é o relacionamento de pais e filhas quando elas crescem e enfim se casam. Steve Martin tem uma boa atuação e encarna com perfeição as reações que qualquer pai teria. Todo homem que tem filha já passou ou vai passar pelas mesmas situações que George Banks. O personagem gay desse filme (que nao me lembro o nome) é uma comédia também...
Super Mario Bros.
1.8 434Esse filme é a explicação do por que pessoas que não entendem porra nenhuma de games nunca devem fazer um filme sobre personagens de videogames, para começar. Na verdade, "Super Mario Bros." não deveria ter saído sequer do papel por um motivo muito simples: Mario nunca vai funcionar com atores reais. Mario e Luigi são personagens cartoonescos em um universo colorido e bonitinho. Eles foram criados assim e é assim que devem permanecer. Querer encarná-los num filme sombrio com atores de carne e osso é apenas uma péssima idéia.
Bambi 2
3.2 59 Assista AgoraSou fã da Disney, mas pra mim essa é a sequencia da Disney mais inutil de todos os tempos. Sim, ao contrário das outras sequencias esse tem uma bonita animação, mas mesmo assim, a historia nao tem nenhum propósito relevante que justifique existir. Mesmo o primeiro Bambi já não tinha lá muita história interessante pra contar. Sim, eu sei que Bambi de 1942 é um clássico, mas eu sempre o vi mais como uma obra de experimentação do estúdio. Mas em questão de história, é meio... Meh.
As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl em 3-D
2.2 440 Assista AgoraMeu Deus, esse eu assisti no cinema com meu pai, e o pior é que eu nem era criança, ja tinha 14 anos já kkkkkkk Naquela epoca eu nao tinha o habito de ler resenhas de um filme antes de assisti-lo, eu so chegava no cinema e ia pelo cartaz. So que eu nem me toquei que o filme era tão infantil, alem disso fomos no trem do oba oba do 3D. Perdemos 1 hora e meia de nossas vidas que nunca mais poderemos recuperar.
Sim, As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl é trash, e a mim me passa uma forte sensação de Jetix e Fox Kids. Ele nao deveria ter ido aos cinemas, ele deveria ter sido lançado direto para aqueles canais (hoje extintos).
Tiros em Columbine
4.2 350Não é segredo que Moore possui uma visão politica voltada à esquerda, e vejo algumas criticas voltadas nesse sentido, dizendo que esse documentário peca por ser politicamente tendecioso. Claro, esse documentário é tendecioso, mas o que as pessoas precisam entender é que nao existe documentario 100% imparcial. Em cada obra seu diretor sempre deixará uma parcela de seu ponto de vista politico ou ideologico, seja isso escancarado ou nas entrelinhas. Mas Moore não se limita ào simples mantra "diga não às armas, desarmamento já". Claro, existem esses momentos, especialmente na tocante sequencia onde Moore, junto a duas vitimas sobreviventes do ataque de Columbine, vão até a empresa que vende as balas que atingiram eles, para protestar pacificamente para seu proibimento. Moore vai muito mais a fundo na raiz do problema. Ele compara o EUA a outros países, com destaque ao Canadá, cuja população também possui fácil acesso à armas, mas onde atentados e mortes com armas de fogo é radicalmente menor. Então, o que faz os norte-americanos tão violentos e tão agressivos comparados ao resto do mundo diante das armas? Moore faz diversas vezes essa pergunta para si mesmo, para todas as muitas pessoas que entrevista e para o espectador, nos forçando uma reflexão pessoal. Uma entrevista que eu acho fantástica é a do rockeiro Marilyn Manson, que, com seu visual "porra-louca", realmente nos surpreende ao proferir as palavras mais sábias e sensatas dentre todos os entrevistados, cabendo com perfeição no ensinamento: "jamais julgue alguém apenas pela sua aparência".
Assim, Michael Moore sugere que a violencia norte-americana não é causada pelo numero de armas ou facil acesso destas na população, e sim pela cultura do medo fomentada pela midia, que todo dia bombardeia na população noticias pessimistas e violentas. Embora a violencia exista e deva ser enfrentada, a mídia alimenta a violencia de modo sensacionalista e doentio, criando um ciclo vicioso onde ao invés da politica focar em melhorias sociais que trabalhem com racionalidade as raizes da violencia, a resposta da sociedade é, ao contrário, puramente instintiva e emotiva, com atos de mais opressão e violencia. Embrenhando-se nesse assunto, Moore comenta sobre o racismo que existe em solo americano, onde a bandidagem muitas vezes é pintada pela midia como um homem de pele negra, o que contribui para o agravante do racismo. Ele também faz ácidas criticas à hipocrisia existente nos adultos de querer ensinar a seus filhos que fazer chacinas em escolasé errado, ao mesmo tempo em que estes mesmos adultos apóiam as guerras e chacinas que sua nação faz ao redor do mundo. Nesse documentario, Moore realmente toca na ferida aberta dos EUA, sendo que em muitas dessas feridas nós podemos fazer paralelo com nosso problemas em terras brasileiras; o medo, a violencia, o sensacionalismo bombardeado pela midia e o racismo são exemplos.
Sem Saída
3.3 734Filme mais irritante de todos os tempos. O final é de cair o cu da bunda.
102 Minutos que Mudaram o Mundo
4.2 22Esse é o meu documentário "favorito" sobre o 11 de setembro. Os outros documentários fazem analises mais distantes, frias, racionais e contestadoras sobre os ataques, e tem sua grande importancia, claro, mas esse aqui é 100% imersivo, pois ele é todo contado do ponto de vista de quem sentiu o terror na pele. Ele passa a sensação de medo, confusão e perplexidade que as pessoas proximas estavam a sentir, e por isso ele te transporta para aquelas horas. Voce que assiste tem a plena sensação que também estava lá sofrendo com a galera. Documentário muito impressionante e impactante.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraBvsS custa a engrenar e são tantas historias que o diretor quis contar num unico filme que achei confuso e senti que perdeu o foco. Tambem achei o tom da historia melodramático, pomposo e pretensioso demais. Um filme de super-heroi se levar tão a sério assim chega a ser até engraçado. Os vilões foram bem caricatos. Não gostei não.
A Bruxa de Blair
3.1 1,6KEsse filme me traumatizou na infancia. Na epoca eu acreditei q tudo era real e passei semanas dormindo com a luz acesa. A Bruxa de Blair retrata muito bem o desespero de 3 pessoas totalmente perdidas numa floresta escura. Quem ou o que esta fazendo aqueles barulhos? Quem construiu aqueles galhos esquisitos? Quem esta perseguindo eles? O que aconteceu com eles? Não sabemos e é isso que dá medo nesse filme. É um terror psicologico, que começa lento, e a medida que o tempo passa a situaçao vai ficando mais e mais tensa e insuportável. Os ultimos 5 minutos desse filme são o inferno na Terra. Eu so assisti esse filme uma vez ha muito tempo e aquela cena ficou gravada na minha memoria ate hoje.
Dança com Lobos
4.0 494Um dos melhores filmes sobre Nativos Americanos já feito.
Diferente de muitos filmes faroeste onde os Indios são geralmente os vilões ou simples coadjuvantes, em "Dança com Lobos" eles recebem o protagonismo que merecem. Se você é apaixonado pela cultura indígena norte americana, então irá se deleitar com Dança com Lobos. Eu me pergunto, por quê existem tão poucos filmes como Dança com Lobos?
A história é um tanto longa e lenta em alguns momentos, mas nada é fora do lugar. Você se pegará admirando as belas paisagens, e admirando aquele povo indígena, sua vida, seu dia-dia e sua cultura.
Você termina o filme sentindo aquela vontade de deixar sua casa e sua cidade para trás, mudar seu nome para algo relacionado à natureza e virar um Indio assim como aconteceu com o soldado protagonista.
Além disso, o romance de Dança com Lobos (Kevin Costner) com Christine, uma mulher branca criada pelos indios, é bem conservador. Por quê John Dunbar não poderia ter se apaixonado por uma nativa? Ok, o filme é de 1990, mas penso que o casal romântico poderia ter sido mais ousado.
De qualquer forma, esse é um filme muito sólido e um grande clássico, indispensável para quem é fã de westerns.
Jack, o Caçador de Gigantes
3.0 891 Assista AgoraFilme bem esquecível. Sim, o filme é pipoca e dá pra passar o tempo, mas no final é só mais outro filme com grandes efeitos especiais mas sem nenhum personagem marcante.
A história é basicamente o campones simples e heroico que conhece a princesa que quer ser livre, e eles se apaixonam e ele vira um rei no final, ja vimos isso muitas vezes. Nao se preocupem, isso nao é spoiler. Voce ja sabe que isso acontecerá nos 3 primeiros minutos do filme. E Isabelle é a unica personagem mulher do filme e ela faz o papel de donzela em perigo.
Não consegui gostar de nenhum personagem - todos são unidimensionais - então, quando um cara é morto lá no meio do filme e há uma espécie de funeral simbólico a ele, eu não poderia me importar menos. E eu acho que voce que está lendo provavelmente nao se importará emocionalmente com esses personagens.
Em um determinado ponto, eu não estava nem aí se o heroi e a mocinha fossem devorados pelos gigantes, eu só torcia para o filme terminar logo.
E os gigantes? Todos são esteriótipos preguiçosos de criaturas grandalhonas violentas e incivilizadas. E o que dizer daquele rip-off de Gollum de duas cabeças? Era pra ser engraçado? Era pra ser assustador?
E por que não há gigantes mulheres? Como eles se reproduzem? Como surgiu aquela sociedade de gigantes? Por que nao ha crianças gigantes?
Se eles decidiram nos mostrar um filme com vários gigantes, isso é o mínimo que o filme poderia nos elucidar. Mas não. O filme é tão genérico e superficial que nem isso explicam.
Crianças, que não costumam se atentar a esses "pequenos detalhes", devem apreciar isso, eu penso (embora esqueçam a historia 5 horas depois, como eu disse, é um filme esquecivel), mas adultos provavelmente vão se aborrecer com a história.
Humano - Uma Viagem pela Vida
4.7 326 Assista AgoraUm Documentário poderoso.
Apresentado em 3 Volumes de 1 hora e meia duração cada, HUMANO fala sobre o Amor no sentido puro da palavra, fala a respeito do machismo e a homofobia ainda bem presentes no mundo, sobre guerras e conflitos, vingança e perdão, a humilhante pobreza de muitos e a riqueza indiferente de poucos. Mostra também como o sistema atual é injusto e como o Trabalho para a maioria das pessoas é extenuante, estressante e infeliz, fazendo-as gastar sua vida a troco de um Dinheiro que pode comprar tudo, menos qualidade de vida ou Amor genuino.
HUMANO deixa claro que a violência contra o próximo e o desprezo pelos menos favorecidos, independente por quais motivos sejam, é algo inutil e desnecessário, pois em todos os rostos e em todo os olhos, sejam esses pobres ou ricos, brancos ou negros, vitimas ou criminosos, heteros ou homossexuais, velhos ou crianças, vemos que todas essas pessoas são Seres-Humanos, cada um com suas particularidades, culturas e historias diferentes, sim, mas seres-humanos acima de tudo.
HUMANO nos faz olhar para dentro de nós e fazer tais questionamentos: Por que eu fico me matando de trabalhar durante a vida inteira, em um emprego que me faz mais mal do que bem, apenas para acumular o máximo de bens que eu puder, se quando eu morrer não vou levar nada comigo? Se todo mundo lá no fundo é Igual a todo mundo, então por que tratamos o outro tão mal ? Por que insistimos em ver no outro uma ameaça, um inimigo, e não uma criatura a ser compreendida, ouvida e respeitada ? Por que nós insistimos em nos acharmos superiores ou piores que os outros ?
Se todos - ou pelo menos, a maioria - fizessem tais questionamentos e começassem a enxergar em cada rosto conhecido e desconhecido um Ser-Humano, certamente o mundo não seria esse lugar tão cheio de pobreza, desigualdade e conflitos.
O Cavaleiro Solitário
3.2 1,4K Assista AgoraFilmes faroeste, apesar de terem saido um pouco de moda, são um dos meus gêneros favoritos do cinema. Por isso tinha expectativas esperançosas sobre esse filme, mesmo tendo ouvido que foi um fiasco de bilheteria e de critica - sempre tento dar uma chance a um filme.
Então o que podia dar errado?
TUDO! Acho que o principal problema é que o filme tenta ser tudo: tenta ser um western épico, engraçado, dramático, violento, tenta delinear um romance, mas no meio de todo esse balaio a impressão que tive é que ele não se parece com um faroeste genuino.
Sem duvida, um dos maiores problemas é o protagonista:
Eles já começaram errando já na escolha do ator pra interpretar Lone Ranger, uma vez que Armie Hammer é um rosto e um nome basicamente desconhecido para o grande publico - o que é sempre um risco. Aqui, Armie encarna um personagem sem brilho, politicamente correto ate o talo e excessivamente feito de bobo e idiota, de modo que não alcança o respeito necessário aos olhos do publico, uma vez que, em um genero faroeste, é esperado que o heroi principal seja um cara frio, durão e badass, e aqui Lone Ranger é muito certinho, abobalhado ao máximo. Eu sei que a ideia por trás da historia era
vermos o carinha de terno e gravata se transformando em um heroi fodão mas essa transformação é muito demorada, e em 2/3 do filme o que temos é um John Reid extremamente chato e irritante sendo totalmente eclipsado por Johnny Depp.
Agora, sobre Tonto, não há duvidas de que ele rouba todas as cenas do filme. Porém ate Depp me incomodou. Na minha opinião, eles deveriam ter escolhido um ator indígena para Tonto. Primeiro que todos nós sabemos que Depp não é indigena, o que por si só prejudica a nossa suspensão de descrença. O figurino do seu personagem também ficou estranho, ele não se parece com um nativo americano em tudo. E para piorar, Depp simplesmente ligou o piloto automático de Jack Sparrow. É praticamente impossível não olhar para Tonto e não enxergar um Sparrow fingindo ser indio e fazendo palhaçadas no velho oeste.
Os vilões sofrem do mesmo problema, eles parecem piratas do Caribe vestidos com roupas de cowboy e que cairam de pára-quedas no oeste.
O roteiro então, é uma bagunça. Nunca decide que tipo de historia quer contar. Saltando de cenas de ação, para cenas violentas e pesadas, para cenas inuteis de puro tédio, para piadas fora do tom que beiram o trash, por exemplo:
O que foi aquela cena "what the fuck?" dos coelhos? E a Helena B. Carter atirando com uma arma dentro da bota, então? Era pra ser engraçado?
Quero dizer, o que esse filme pretendia ser? Um epico para adultos, um filme da Disney voltado a familia ou uma parodia trash estilo "Um Milhao de Maneiras de Pegar na Pistola"? Eu acho que os caras deviam ter se decidido entre uma dessas alternativas, por que juntar tudo num mesmo balaio, tentar ser tudo ao mesmo tempo não dá certo.
Putz, esse texto ficou gigante (assim como a duração do filme), acho que ninguem vai ler isso aqui. Mas realmente esse filme é uma bomba completa, não recomendo. Mas eu curti demais o cabelo da personagem da Helena B. Carter, embora, e dei uma estrelinha por isso.
Napoleon Dynamite
3.5 388Cult absoluto. É aquele filme que realmente não é para todos, ou vc vai amar ou vai odiar isso. Eu me racho de rir com esse filme. A graça para mim vêm das situações absurdas, dos personagens bizarros e das expressões que os personagens fazem que por si só já são engraçadas.
Penso que muitas pessoas vão se identificar com esse filme, vão se ver representados em algum personagem, principalmente aqueles que faziam parte da fauna adolescente dos excluídos e esquisitos, um período da vida complicado.
Eu gosto do personagem de Napoleon, pois ele não se faz de vitima durante a historia, não odeia as meninas que dão o fora nele nem tenta pisar nos outros pra ficar por cima. Ele se aceita do jeito que é e se vira da melhor forma que pode.
Pode parecer um absurdo, mas eu acho que Napoleon Dynamite é um exemplo nerd a ser seguido.
Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola
3.1 548 Assista AgoraSe vc gosta de Uma Família da Pesada, gostou do filme TED e gosta de filmes Westerns certamente vai se divertir demais com esse filme. Aqui temos uma tipica historia do Seth MacFarlane: piadas escatológicas, nonsense puro, retardado ate dizer chega, que segue a filosofia: "tão ruim que é bom". Bem, eu amo filmes westerns e me diverti muito. O filme é bem ambientado à época, os cenários, com o deserto e os cânions ao fundo são deslumbrantes.
Esqueceram de Mim 2: Perdido em Nova York
3.3 544 Assista AgoraNa minha opinião esse filme é melhor que o primeiro. É um filme mais divertido de acompanhar pois Culkin fica sozinho em uma enorme cidade e não apenas na sua casa. Alem disso o filme possui momentos muito memoráveis, como a senhora dos pombos, Culkin dentro do hotel e a lendaria cena dele ferrando a dupla de bandidos dentro da casa. Toda pessoa que nasceu no planeta Terra no inicio dos anos 90 já assistiu esse filme pelo menos uma vez na vida. Não importa quantas vezes eu o assista, ele me diverte do inicio ao fim. Um clássico absoluto e um dos melhores filmes infantis natalinos. Alem disso esse filme é como se fosse um registro histórico, pois foi lançado em 1992, epoca que as torres gemeas estavam imponentemente de pé e ninguem sonhava no que as iria acontecer. Hoje revendo elas no filme é muito curioso.
Treinando o Papai
2.9 320 Assista AgoraUm dos filmes mais fofos e divertidos que já vi. Imagine um cara solteirão e egocêntrico descobrir da noite para o dia que é pai de uma criança que ele nem sabia que existia? Só essa situação já é hilariante por si só. Dwayne Johnson e Madison Pettis esbanjam entrosamento. Treinando o Papai certamente não é um filme que inventa a roda; ele apenas cumpre o que promete: ser uma diversão leve para toda família.
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraA cena do John indo de encontro e conhecendo Flash Gordon é a melhor definição do que é ser Nerd que eu já vi num filme ate hj, eu como uma nerd de 25 anos me identifiquei, ñ consegui parar de rir kkkkkkkkkk