Peguei o filme pela metade (inclusive, pretendo ver o início) e é um filme mais arrastado, porém gostei muito da direção de arte, trilha sonora e da ambientação, além dos atores.
A mensagem final é muito bonita e o melhor de tudo é que a história é verídica, não é novidade, mas é sempre emocionante ver o quanto uma simples boa atitude pode gerar tantas outras na vida de tantas pessoas.
Obs: E o filme que eles assistem naquele cinema é um filme MARAVILHOSO chamado "A felicidade não se compra" de (1946), recomendo muito esse filme também! Tem na plataforma Lumine.Tv ou no site Lapumia . Org pra baixar. Amei essa referência que o filme fez a este outro filme mais antigo, porém lindo e com um final emocionante.
Muito bom, é o 5º (quinto) filme do Capra que assisto e apesar do idealismo às vezes surreal dos fatos, sempre proporciona boas reflexões sobre os valores humanos.
Complementando, faço deste comentário, minhas palavras:
"Adoro os filmes do Capra por serem um mundo a parte, onde as pessoas realmente se preocupam com valores básicos como caráter, respeito e bondade. Meet John Doe ainda traz algumas criticas ao sistema politico. Mostra que políticos não se importam com as necessidades da população, apenas com suas próprias. O enredo rodar em torno de uma empresa jornalística sensacionalista, que manipula através das informações passadas, mostra também que ninguém consegue controlar um povo que possui liberdade de pensamento.
Ver Capra faz bem, né? Em tempos tão sombrios, traz uma esperança na humanidade... Aqui, um pouquinho menos otimista mas, ainda assim, cheio de mensagenzinhas que aquecem o coração. E é incrível que esse filme tenha quase 80 anos, porque permanece absurdamente atual.
Em "Adorável Vagabundo" (1941), Frank Capra consegue mais uma vez transmitir a esperança no homem comum, que através de pequenos gestos cotidianos, pode fazer a diferença no mundo e inspirar o próximo.
Os filmes do Frank Capra possuem mensagens muito bonitas sobre a vida e a tudo o que verdadeiramente importa, resgatando até mesmo alguns valores esquecidos nos dias de hoje.
Senti que nesse filme -entre outros que já assisti do Capra- esse possui um apelo sentimental maior, talvez soando até um pouco piegas em alguns momentos, mas, eu admiro muito a capacidade dele de despertar em nós esse sentimento de viver aquilo o que ele mostra, uma vontade de viver neste mundo criado por ele e que talvez, seja possível de alguma forma..
Adorei os personagens principais (e olha que sou uma grande fã de James Stewart), mas o papel deste personagem caiu muito bem para o ator Gary Cooper e a atriz Barbara Stanwyck (que é belíssima) me lembrou muito a Donna Reed também, que contracenou com James Stewart em "A felicidade não se compra". Capra tem bom gosto para atores também, diga-se de passsagem.
Sempre que eu posso, indico filmes do Frank Capra para as pessoas, mesmo que sejam antigos, ainda cumprem bem a sua função como arte e toca os nossos corações para sermos pessoas melhores, valorizando a vida, a família, os amigos e Deus.
Esse estilo da época deixa tudo com um ar nostálgico que remete aos tempos em que valores como a ordem, família, heroísmo e fé predominava entre os homens e mulheres.
A história é bem interessante e diferente, sendo o final ao meu ver, incrível. Pois, demonstra que o personagem tomando aquela decisão entendeu que havia coisas maiores em jogo do que o que ele sentia, sendo assim, fez não o que queria, mas o que era certo, dando uma grande lição de amor e de renúncia, o verdadeiro amor que é dotado de sacrifícios.
Se tornou um dos meus favoritos, quero inclusive assistir novamente em breve.
Filme um pouco parado e arrastado, mas com uma reflexão muito interessante e importante sobre a vida e a morte.
Para mim a única coisa que valeu a pena foi as reflexões sobre isso, já que de resto achei um pouco vago, principalmente o lance do circo, até entendo, mas, achei meio bobo.
Enfim, nota 8.5. ;)
Essa frase valeu todo o filme:
"Nos sentimos vivos quando descobrimos os planos da morte. Aprendemos amar quando sabemos que não poderemos estar lá para o amor. A morte fala de vida. "Morrer é uma forma difícil de se aprender sobre a vida".
Um filme bonito, com uma história que apesar de previsível, ainda sim é diferenciada na proposta de trazer os espíritos natalinos do passado, presente e futuro personificados.
Por alguns anos eu fui igual o personagem principal, que via o Natal como uma data comercial e sem muito sentido, até a minha conversão recentemente, além de passar a apreciar mais as tradições depois de entender o porquê elas existem, e através desses dois fatores, em 2020 decidi comprar uma árvore de Natal, coloquei umas músicas natalinas e eu e a minha família assistimos ao meu filme favorito (que também se passa no Natal) chamado "A felicidade não se compra", um belíssimo filme diga-se de passagem, e foi o melhor natal que eu tive até o momento, consegui resgatar em mim e na minha família esse espírito Natalino tão importante e que nos proporcionou muita alegria.
Que o espírito do natal passado, presente e futuro possa visitar e tocar cada pessoa que assistir esse filme e despertar quem sabe, esse mesmo impacto que teve no personagem.
Um recado sem data de validade: Um feliz natal á todos! Que Deus os abençoe! :)
Obs: Amei especialmente a cena onde o espírito natalino do presente mostra a importância da vida humana, mesmo quando se trata de uma pessoa deficiente ou com uma vida difícil, quando o espírito se refere ao filho mais novo que não consegue andar. Uma linda defesa da vida também, algo pouco louvado nos dias de hoje, infelizmente.
Enfim, já me estendi demais, resumindo: Adorei o filme, nota 10! :)
Uma história linda e apesar do final ser previsto, ainda sim nos toca o coração ao ver o drama de cada pessoa e de cada família daquela aldeia, despertando em nós a piedade através desse cenário de caos, o que torna este filme uma grande obra de arte, além de ser baseado em fatos reais.
Ao terminar de assistir o filme, é inevitável não sentir um sopro de esperança na humanidade e no impacto que a educação tem nas nossa vidas.
E a frase final é belíssima: "Deus é como o vento que tudo toca".
Um filme muito bonito e uma história bem construída, além de ter ótimos atores, uma trilha sonora adequada e uma ambientação belíssima, além de nostálgica por se passar no mês Natalino.
Cada coisa na história vai levando à outra e de forma fluída e gostosa de assistir, como num jogo de dominó, onde uma única peça move todas as outras.
Se tornou um dos meus filmes favoritos e acredito que seja uma bela forma de mostrar para pessoas que passaram pela mesma situação que o ator, que apesar dos pesares, há uma beleza oculta nisso tudo, na vida, no amor, no tempo e até mesmo na morte.
Aquele estilo todo dos anos 90 que ainda predominava no início dos anos 2000 e o contexto do Natal nos EUA, deram uma imersão ainda maior e nostálgica para a história.
Pontos negativos e na última parte tem um leve spoiler: Achei um pouco demorado e parado. Outra coisa que não gostei foi a escolha da atriz que fez a esposa dele, porque achei ela bem chatinha e aquele corte que fizeram nela me fez lembrar da Chloe de Smallville, que também era chata pra cacete aí eu fiquei com essa referência negativa em mente hahaha), e por fim a terceira coisa que não gostei foi ele ter mudado de ideia nos 45 do segundo tempo, meio que "do nada", sendo que antes ele estava cagando e andando pro relacionamento.
Me lembrou muito o filme "A felicidade não se compra" (meu filme favorito) rs mas passou longe de ser tão bom quanto.
Mais uma vez Frank Capra transmitindo belíssimas lições de humanidade através de seus filmes.
No começo pensei que esse seria mais um filme de romance e com menos reflexões, mas, me enganei quando percebi na metade do filme, para onde a história estava caminhando.
A crítica sobre a mentalidade burguesa que existe até hoje e o quanto isso muitas vezes cria pessoas que se tornam insensíveis para a realidade e toda aquela vida farta e glamourosa esconde pessoas de uma vacuidade moral, vivem apenas de aparências, destroem coisas e sonhos e se refugiam nas suas riquezas e descasos, suprimindo a própria família e relações humanas por causa disso (e só pra deixar claro, mentalidade burguesa é diferente de mentalidade capitalista) rs Outra obra que demonstra essa mentalidade é o filme "O grande Gatsby" e a série "Mad Men".
Esse filme me cativou bastante e adorei que no final teve um desfecho explícito e explicado.
Ahh.. Frank Capra e seus filmes com histórias sempre belíssimas e emocionantes!
A performance do James Stewart é brilhante e a história é tão atual, apesar da obra ser tão antiga, que chega a ser distópico.
Capra resgata valores éticos e princípios morais muitas vezes esquecidos, nos faz refletir sobre tantos aspectos elevados da vida humana, que somente por assistir aos seus filmes, me sinto mais humana, e, uma esperança na humanidade que às vezes fica esquecida dentro de mim, renasce e volta a florescer.
Quem é apaixonado por histórias boas -assim como eu-, pode assistir os filmes de Capra sem hesitar.
E finalizo com um comentário que vi aqui:
"Típica da assinatura de Capra: heróis com grande resiliência moral e idealistas. Cenas com falas marcantes. Ainda que o final possa ser por demais otimista, entender que “Não há país que faça com que essas regras [Constituição] funcionem sem homens que tenham aprendido o que são os direitos humanos” me parece algo que não pode ser esquecido, sobretudo nos difíceis dias de hoje. Que tenham aprendido E que respeitem os direitos humanos."
Nota 9.9 (só não dei dez porque queria ver mais detalhes do final)
Uma história simples e bonita. Não é só sobre amizade, mas também sobre redenção.
É também uma forma de mostrar que ao invés de querermos que pessoas especiais se comportem de forma "normal", nós é que devemos aprender a lidar com as diferenças que eles possuem, e precisamos parar de fazer aquela cara de vergonha alheia diante de uma situação dessas, até porque uma pessoa especial não tem a mesma percepção que a nossa.
O filme é mais paradinho, mas convenhamos, as pessoas estão muito mal acostumadas com filmes com tiroteio e carros voando o tempo todo enquanto um jogo de luzes e diversos barulhos explodem na caixa de som, só relaxem e curtam uma boa história, que vale muito mais do que qualquer filminho de ação do começo ao final que prende a tua atenção, mas te deixa sendo o mesmo paspalho como pessoa igual de quando começou a assistir o filme.
Um bom filme sobre a velhice, amizade e alguns tabus da época, uma excelente trilha sonora e uma belíssima direção de arte e fotografia.
Morgan Freeman sempre impecável, a atriz também atuou muito bem e a personagem dela consegue ser cativante depois de algum tempo e é a representação perfeita da frase "Algumas pessoas precisam ser amadas antes de se tornarem amáveis", essa frase também se encaixa bem no desenho "A bela e a fera", e vejo que este conto de fadas reverbera em várias outras obras, mas de formas diferentes, mas não menos belas.
(Só não dou dez porque achei que o desfecho foi muito rápido e poderia ser um pouquinho melhor, acertando a amizade da personagem com o seu filho e ela ter ficado em casa ao invés de ter ido para aquele lugar).
Filme muito bom e não que isso fosse novidade, afinal, as pessoas que eu conheço sempre o elogiam.
Uma direção de arte belíssima, inclusive aquele efeito do começo e do final do filme, voltando para a cena inicial, além de mostrar cruamente e cruelmente o que é a guerra, sem romantizá-la.
É claro que há aspectos nacionalistas e neste sentido, apenas digo uma coisa: No mundo sempre vai existir nações poderosas tentando dominar as nações menos poderosas, então, seja você contra ou a favor do nacionalismo ou da guerra, um exército em uma nação é uma garantia de resistência para impedir (ou tentar pelo menos) um mal maior, botem isso na cabeça, porque o mundo não é um unicórnio de asas coloridas, onde "pessoas fazem amor e não guerra", essas frases bonitas mas que são desconexas com a realidade, só serve para enganar tr0uxas e atrapalhar quem realmente está fazendo algo bom nesse sentido.
Uma história heróica e que merece ser lembrada. O FILME FEZ POR MERECER!
Um bom filme, o discurso final no tribunal pra mim é o ápice dele.
Apesar de discordar da imagem depreciativa que eles tentam passar dos cristãos, sendo que na verdade o problema da falta de caráter está no ser humano e não na religião em si, afinal, temos pessoas desonestas em todo tipo de cargo/profissão.
Mas de resto, gostei muito e a música que toca nos créditos é maravilhosa.
Um clássico! Se tornou o meu filme nacional favorito até o momento (2021).
No começo parece uma novela da Globo, mas, depois o filme começa a ganhar seu ar mais artístico e poético, onde a história começa a conversar com o nosso eu particular, em que vemos naqueles personagens um pouco de nós, um pouco do nosso Brasil.
E foi na cena do julgamento que o filme ganhou meu coração, ali é a cereja do bolo.
Que cena incrível, bela e que nos faz refletir sobre a redenção e a morte, algo muito pouco falado no cinema no geral, ainda mais no cinema nacional.
Repostando um comentário que vi e define bem a minha experiência em relação a este filme:
Tem uns Spoiler né, fazê o quê!
Tem gente rue não está à venda. Tem cara que não se dobra por nada! "Quem tem a Verdade é soberano" Sir Thomas More não era um cavaleiro, mas ele tinha uma armadura indestrutível! Ele não era rei, mas ele era coroado pelo carater. Ele morreu, mas Sir Thomas More, venceu a morte. O que é viver então? Será que somente sobreviver é preciso? Mas e a honra da verdade quem carrega? Quem carrega o piano? É difícil responder pelos outros. Acho que cada um faz aquilo que consegue entender. Thomas More sabia das consequências do jogo, sabia da sua obrigação. Não é pra ter pena de Thomas More. É foda ser injustiçado, mas ele morreu pela verdade e humilhou um país inteiro. O mérito dele em ser honrado jamais seria recompensado por quem o julgou. A inocência não é um ato, a inocência é um estado de ser, é a capacidade dos íntegros. Deve ter sido uma dor alucinante ver os pedaços do pai espalhado pela cidade, como é de costume naquela época depois de julgamentos desse. Acho que eu mataria o rei. "O Homem Que Não Vendeu Sua Alma" de Fred Zinnemann é um filmaço! A história é poderosa, cerebral e segue lenta, mas com dialogos fortes, intensos, cheio de armadilhas e verdade. A direção de Fred capricha nessa parte e foca quase tudo no poder das falas. A atuação do elenco é formidável! Paul Scofield vive Thomas More quase que de forma intelectual e fria, não que isso seja um defeito, ele era uma rocha, e sua resiliência era quase inalterável pelos vendavais da calúnia que o atingira. A sua vóz, com um poder teatral construía momentos dramaticos poderosos como na cena do julgamento. Leo McKern (Thomas Cromwell) quando entra em cena preenche toda atenção com sua enorme capacidade dramática e com seu vozeirão, mas se arrebenta na rocha Thomas More. No elenco ainda tem John Hurt e Orson Welles, mas você nem vê. Paul Scofield e Leo McKern tem todo o filme pra si. Clássico!
Um filme distópico com elementos de ficção científica e comédia, o qual faz uma crítica sobre a Cultura do Emburrecimento.
O filme é bem simples, com uma sátira que muitas vezes é aquele humor brega e tosco, mas, ainda sim traz uma crítica bastante válida e com uma mensagem importante para os dias de hoje, principalmente, já que temos tantos "Felipe Neto" por aí, tantos vasos sanitários no meio de uma sala branca sendo chamado de "arte", tantas músicas decadentes exaltando os instintos mais primitivos do homem ao invés de elevá-lo, et cetera.
Não é um filme pra assistir esperando que seja uma mega produção, com humor inteligente etc nada disso. Mas, ainda sim vale a pena pela mensagem.
Um dos filmes mais emocionantes com viagem no tempo que eu já assisti.
No começo o filme já me prendeu a atenção e conforme o decorrer da história, ela só vai ficando cada vez melhor.
O que foi aquela cena na praia no final? Linda :')
Nota 10! Se tornou um dos meus favoritos, gostei mais inclusive do que "A incrível história de Adaline", embora ambos sejam bons, mas "Questão de tempo" eu achei ainda melhor.
Um bom filme, com elementos nostálgicos da época (anos 80) rs
Há várias mensagens no filme (SPOILER A SEGUIR):
1. Que o estudo não resolve o problema da vaidade da vida, mas, te permite expressá-la e conversar com profundidade;
2. Que algumas coisas são sedutoras, mas não funcionam na realidade (como o romance de um velho com uma jovem);
3. Que pessoas profundas não são necessariamente as melhores para se relacionar;
4. O oceano é o símbolo do Infinito, por isso a frase final: "O Oceano, François, o oceano existe..."
Fora as diversas lições como o conselho do professor para a jovem sobre ter a mente aberta na juventude, sobre dar sentido à vida, mesmo que no final todos morram.
A experiência vale a pena sob a óptica filosófica.
Vou repostar um comentário que eu vi e eu partilho a opinião em tudo sobre esse desenho (leiam até o final, antes de falarem algo sobre), eu modifiquei o final baseado na minha opinião:
Provavelmente teria gostado muito mais se fosse um filme sério sobre um músico de jazz em Nova York em crise existencial, e não um filme da Pixar. O roteiro traz mensagens muito boas, e todas as cenas que envolvem música são absolutamente lindas, mas Soul tenta passar uma mensagem madura enquanto coloca algumas piadinhas fora de hora e estabelece regras só para ocasionalmente jogá-las pela janela, sem muita preocupação com consistência, entre outros aspectos que são tratados de forma muito casual pelo que eles representam: quer dizer que Joe foi a primeira pessoa na história da humanidade que realmente não queria morrer, e que só ele tentou escapar? Apesar de todas regras, porque é tão fácil furar a "barreira" e cair no pré vida? Quer dizer que 22 foi a única "alma" até o momento que não queria nascer, e Joe era o único que poderia salvá-la? Porque esse sistema complexo de controle de "almas" não tem uma base de dados elaborada para busca, sistema de registro de nomes, e os cálculos são feitos na base do ábaco? Bom, eu sei que o propósito real no filme foi tirar o sarro de pessoas cuja profissão é controlar e checar a conta no fim do dia, e é um trabalho chato, mas alguém tem que fazê-lo, e se você se acha engraçadão e na posição de menosprezar essa profissão, porque não faz você mesmo então, palhaço (só pra deixar claro, não sou contador, mas falta de controle orçamentário e de responsabilidade financeira são problemas bem reais)? Se o "pirata metafísico" conseguia abrir portais, por que o drama em relação ao selo? Como esse esquema de "aptidão" funciona para pessoas que serão psicopatas, assassinos, traficantes, piromaníacos, ou pedófilos, por exemplo? Se as "almas" não têm tato ou paladar, como elas escutam e conversam, se som é percebido pelos seres humanos na forma de tato, através de vibrações nos canais auriculares? Ninguém aponta o fato de que essa história de "possessão" é muito perturbadora? Tentam explicar que é tudo hipotético, mas é uma explicação preguiçosa, porque através dessa argumentação, podemos até falar que, hipoteticamente, Mallu Magalhães é um boa cantora que arrasa no samba, e que o atual presidente é um sujeito inteligente, articulado e tolerante.
É nessa hora que alguém surge e fala "para de reclamar, é um filme pra criança!"; mas vários adultos consideram os filmes da Pixar, mesmo os mais recentes, como obras-primas maduras, e convenientemente só usam o argumento acima quando alguém faz alguma crítica, e a Pixar geralmente tenta fazer as duas coisas, ao mesmo tempo, e isso acabo gerando inconsistência; e eu sempre avalio os filmes pelos mesmos critérios.
Apesar das reclamações, no geral achei bom, divertido, com algumas cenas tocantes, animação boa, e as partes na cidade, em especial, são muito bem executadas. Dos filmes da Pixar após Divertidamente e Toy Story 1 e 3, esse foi provavelmente o que eu mais gostei; claro, não vi todos, mas colocaria acima de "Viva, a vida é uma festa".
Somos Todos Iguais
3.7 127 Assista AgoraPeguei o filme pela metade (inclusive, pretendo ver o início) e é um filme mais arrastado, porém gostei muito da direção de arte, trilha sonora e da ambientação, além dos atores.
A mensagem final é muito bonita e o melhor de tudo é que a história é verídica, não é novidade, mas é sempre emocionante ver o quanto uma simples boa atitude pode gerar tantas outras na vida de tantas pessoas.
Obs: E o filme que eles assistem naquele cinema é um filme MARAVILHOSO chamado "A felicidade não se compra" de (1946), recomendo muito esse filme também! Tem na plataforma Lumine.Tv ou no site Lapumia . Org pra baixar. Amei essa referência que o filme fez a este outro filme mais antigo, porém lindo e com um final emocionante.
Nota 10!
O Galante Mr. Deeds
4.0 68 Assista AgoraMuito bom, é o 5º (quinto) filme do Capra que assisto e apesar do idealismo às vezes surreal dos fatos, sempre proporciona boas reflexões sobre os valores humanos.
Nota 9.5! ;)
Adorável Vagabundo
4.0 42 Assista AgoraComplementando, faço deste comentário, minhas palavras:
"Adoro os filmes do Capra por serem um mundo a parte, onde as pessoas realmente se preocupam com valores básicos como caráter, respeito e bondade. Meet John Doe ainda traz algumas criticas ao sistema politico. Mostra que políticos não se importam com as necessidades da população, apenas com suas próprias. O enredo rodar em torno de uma empresa jornalística sensacionalista, que manipula através das informações passadas, mostra também que ninguém consegue controlar um povo que possui liberdade de pensamento.
Ver Capra faz bem, né? Em tempos tão sombrios, traz uma esperança na humanidade...
Aqui, um pouquinho menos otimista mas, ainda assim, cheio de mensagenzinhas que aquecem o coração. E é incrível que esse filme tenha quase 80 anos, porque permanece absurdamente atual.
Em "Adorável Vagabundo" (1941), Frank Capra consegue mais uma vez transmitir a esperança no homem comum, que através de pequenos gestos cotidianos, pode fazer a diferença no mundo e inspirar o próximo.
Adorável Vagabundo
4.0 42 Assista AgoraOs filmes do Frank Capra possuem mensagens muito bonitas sobre a vida e a tudo o que verdadeiramente importa, resgatando até mesmo alguns valores esquecidos nos dias de hoje.
Senti que nesse filme -entre outros que já assisti do Capra- esse possui um apelo sentimental maior, talvez soando até um pouco piegas em alguns momentos, mas, eu admiro muito a capacidade dele de despertar em nós esse sentimento de viver aquilo o que ele mostra, uma vontade de viver neste mundo criado por ele e que talvez, seja possível de alguma forma..
Adorei os personagens principais (e olha que sou uma grande fã de James Stewart), mas o papel deste personagem caiu muito bem para o ator Gary Cooper e a atriz Barbara Stanwyck (que é belíssima) me lembrou muito a Donna Reed também, que contracenou com James Stewart em "A felicidade não se compra". Capra tem bom gosto para atores também, diga-se de passsagem.
Sempre que eu posso, indico filmes do Frank Capra para as pessoas, mesmo que sejam antigos, ainda cumprem bem a sua função como arte e toca os nossos corações para sermos pessoas melhores, valorizando a vida, a família, os amigos e Deus.
Nota 10! ;)Q
Casablanca
4.3 1,0K Assista AgoraFilme incrível!
Esse estilo da época deixa tudo com um ar nostálgico que remete aos tempos em que valores como a ordem, família, heroísmo e fé predominava entre os homens e mulheres.
A história é bem interessante e diferente, sendo o final ao meu ver, incrível. Pois, demonstra que o personagem tomando aquela decisão entendeu que havia coisas maiores em jogo do que o que ele sentia, sendo assim, fez não o que queria, mas o que era certo, dando uma grande lição de amor e de renúncia, o verdadeiro amor que é dotado de sacrifícios.
Se tornou um dos meus favoritos, quero inclusive assistir novamente em breve.
Nota 10! ;)
Minha Vida
3.6 159Filme um pouco parado e arrastado, mas com uma reflexão muito interessante e importante sobre a vida e a morte.
Para mim a única coisa que valeu a pena foi as reflexões sobre isso, já que de resto achei um pouco vago, principalmente o lance do circo, até entendo, mas, achei meio bobo.
Enfim, nota 8.5. ;)
Essa frase valeu todo o filme:
"Nos sentimos vivos quando descobrimos os planos da morte.
Aprendemos amar quando sabemos que não poderemos estar lá para o amor.
A morte fala de vida.
"Morrer é uma forma difícil de se aprender sobre a vida".
Um Conto de Natal
3.8 22 Assista AgoraUm filme bonito, com uma história que apesar de previsível, ainda sim é diferenciada na proposta de trazer os espíritos natalinos do passado, presente e futuro personificados.
Por alguns anos eu fui igual o personagem principal, que via o Natal como uma data comercial e sem muito sentido, até a minha conversão recentemente, além de passar a apreciar mais as tradições depois de entender o porquê elas existem, e através desses dois fatores, em 2020 decidi comprar uma árvore de Natal, coloquei umas músicas natalinas e eu e a minha família assistimos ao meu filme favorito (que também se passa no Natal) chamado "A felicidade não se compra", um belíssimo filme diga-se de passagem, e foi o melhor natal que eu tive até o momento, consegui resgatar em mim e na minha família esse espírito Natalino tão importante e que nos proporcionou muita alegria.
Que o espírito do natal passado, presente e futuro possa visitar e tocar cada pessoa que assistir esse filme e despertar quem sabe, esse mesmo impacto que teve no personagem.
Um recado sem data de validade: Um feliz natal á todos! Que Deus os abençoe! :)
Obs: Amei especialmente a cena onde o espírito natalino do presente mostra a importância da vida humana, mesmo quando se trata de uma pessoa deficiente ou com uma vida difícil, quando o espírito se refere ao filho mais novo que não consegue andar.
Uma linda defesa da vida também, algo pouco louvado nos dias de hoje, infelizmente.
Enfim, já me estendi demais, resumindo: Adorei o filme, nota 10! :)
O Menino que Descobriu o Vento
4.3 741Uma história linda e apesar do final ser previsto, ainda sim nos toca o coração ao ver o drama de cada pessoa e de cada família daquela aldeia, despertando em nós a piedade através desse cenário de caos, o que torna este filme uma grande obra de arte, além de ser baseado em fatos reais.
Ao terminar de assistir o filme, é inevitável não sentir um sopro de esperança na humanidade e no impacto que a educação tem nas nossa vidas.
E a frase final é belíssima: "Deus é como o vento que tudo toca".
Nota 10 :')
Beleza Oculta
3.7 888 Assista AgoraUm filme muito bonito e uma história bem construída, além de ter ótimos atores, uma trilha sonora adequada e uma ambientação belíssima, além de nostálgica por se passar no mês Natalino.
Cada coisa na história vai levando à outra e de forma fluída e gostosa de assistir, como num jogo de dominó, onde uma única peça move todas as outras.
Se tornou um dos meus filmes favoritos e acredito que seja uma bela forma de mostrar para pessoas que passaram pela mesma situação que o ator, que apesar dos pesares, há uma beleza oculta nisso tudo, na vida, no amor, no tempo e até mesmo na morte.
Nota 10!
Um Homem de Família
3.6 335 Assista AgoraUma história bonita e emocionante.
Aquele estilo todo dos anos 90 que ainda predominava no início dos anos 2000 e o contexto do Natal nos EUA, deram uma imersão ainda maior e nostálgica para a história.
Pontos negativos e na última parte tem um leve spoiler:
Achei um pouco demorado e parado. Outra coisa que não gostei foi a escolha da atriz que fez a esposa dele, porque achei ela bem chatinha e aquele corte que fizeram nela me fez lembrar da Chloe de Smallville, que também era chata pra cacete aí eu fiquei com essa referência negativa em mente hahaha), e por fim a terceira coisa que não gostei foi ele ter mudado de ideia nos 45 do segundo tempo, meio que "do nada", sendo que antes ele estava cagando e andando pro relacionamento.
Me lembrou muito o filme "A felicidade não se compra" (meu filme favorito) rs mas passou longe de ser tão bom quanto.
Enfim, nota 8.0!
Do Mundo Nada Se Leva
4.2 112 Assista AgoraMais uma vez Frank Capra transmitindo belíssimas lições de humanidade através de seus filmes.
No começo pensei que esse seria mais um filme de romance e com menos reflexões, mas, me enganei quando percebi na metade do filme, para onde a história estava caminhando.
A crítica sobre a mentalidade burguesa que existe até hoje e o quanto isso muitas vezes cria pessoas que se tornam insensíveis para a realidade e toda aquela vida farta e glamourosa esconde pessoas de uma vacuidade moral, vivem apenas de aparências, destroem coisas e sonhos e se refugiam nas suas riquezas e descasos, suprimindo a própria família e relações humanas por causa disso (e só pra deixar claro, mentalidade burguesa é diferente de mentalidade capitalista) rs Outra obra que demonstra essa mentalidade é o filme "O grande Gatsby" e a série "Mad Men".
Esse filme me cativou bastante e adorei que no final teve um desfecho explícito e explicado.
Nota 10!
A Mulher Faz o Homem
4.3 171 Assista AgoraAhh.. Frank Capra e seus filmes com histórias sempre belíssimas e emocionantes!
A performance do James Stewart é brilhante e a história é tão atual, apesar da obra ser tão antiga, que chega a ser distópico.
Capra resgata valores éticos e princípios morais muitas vezes esquecidos, nos faz refletir sobre tantos aspectos elevados da vida humana, que somente por assistir aos seus filmes, me sinto mais humana, e, uma esperança na humanidade que às vezes fica esquecida dentro de mim, renasce e volta a florescer.
Quem é apaixonado por histórias boas -assim como eu-, pode assistir os filmes de Capra sem hesitar.
E finalizo com um comentário que vi aqui:
"Típica da assinatura de Capra: heróis com grande resiliência moral e idealistas. Cenas com falas marcantes. Ainda que o final possa ser por demais otimista, entender que “Não há país que faça com que essas regras [Constituição] funcionem sem homens que tenham aprendido o que são os direitos humanos” me parece algo que não pode ser esquecido, sobretudo nos difíceis dias de hoje. Que tenham aprendido E que respeitem os direitos humanos."
Nota 9.9 (só não dei dez porque queria ver mais detalhes do final)
Meu Nome é Radio
4.0 495 Assista AgoraUma história simples e bonita. Não é só sobre amizade, mas também sobre redenção.
É também uma forma de mostrar que ao invés de querermos que pessoas especiais se comportem de forma "normal", nós é que devemos aprender a lidar com as diferenças que eles possuem, e precisamos parar de fazer aquela cara de vergonha alheia diante de uma situação dessas, até porque uma pessoa especial não tem a mesma percepção que a nossa.
O filme é mais paradinho, mas convenhamos, as pessoas estão muito mal acostumadas com filmes com tiroteio e carros voando o tempo todo enquanto um jogo de luzes e diversos barulhos explodem na caixa de som, só relaxem e curtam uma boa história, que vale muito mais do que qualquer filminho de ação do começo ao final que prende a tua atenção, mas te deixa sendo o mesmo paspalho como pessoa igual de quando começou a assistir o filme.
Nota 9.5!
Conduzindo Miss Daisy
3.9 417 Assista AgoraUm bom filme sobre a velhice, amizade e alguns tabus da época, uma excelente trilha sonora e uma belíssima direção de arte e fotografia.
Morgan Freeman sempre impecável, a atriz também atuou muito bem e a personagem dela consegue ser cativante depois de algum tempo e é a representação perfeita da frase "Algumas pessoas precisam ser amadas antes de se tornarem amáveis", essa frase também se encaixa bem no desenho "A bela e a fera", e vejo que este conto de fadas reverbera em várias outras obras, mas de formas diferentes, mas não menos belas.
Nota 9.5!
(Só não dou dez porque achei que o desfecho foi muito rápido e poderia ser um pouquinho melhor, acertando a amizade da personagem com o seu filho e ela ter ficado em casa ao invés de ter ido para aquele lugar).
O Resgate do Soldado Ryan
4.2 1,7K Assista AgoraFilme muito bom e não que isso fosse novidade, afinal, as pessoas que eu conheço sempre o elogiam.
Uma direção de arte belíssima, inclusive aquele efeito do começo e do final do filme, voltando para a cena inicial, além de mostrar cruamente e cruelmente o que é a guerra, sem romantizá-la.
É claro que há aspectos nacionalistas e neste sentido, apenas digo uma coisa: No mundo sempre vai existir nações poderosas tentando dominar as nações menos poderosas, então, seja você contra ou a favor do nacionalismo ou da guerra, um exército em uma nação é uma garantia de resistência para impedir (ou tentar pelo menos) um mal maior, botem isso na cabeça, porque o mundo não é um unicórnio de asas coloridas, onde "pessoas fazem amor e não guerra", essas frases bonitas mas que são desconexas com a realidade, só serve para enganar tr0uxas e atrapalhar quem realmente está fazendo algo bom nesse sentido.
Uma história heróica e que merece ser lembrada. O FILME FEZ POR MERECER!
Nota 10!
Tempo de Matar
4.1 569 Assista AgoraUm bom filme, o discurso final no tribunal pra mim é o ápice dele.
Apesar de discordar da imagem depreciativa que eles tentam passar dos cristãos, sendo que na verdade o problema da falta de caráter está no ser humano e não na religião em si, afinal, temos pessoas desonestas em todo tipo de cargo/profissão.
Mas de resto, gostei muito e a música que toca nos créditos é maravilhosa.
Nota 9.10 para o filme!
O Auto da Compadecida
4.3 2,3K Assista AgoraUm clássico! Se tornou o meu filme nacional favorito até o momento (2021).
No começo parece uma novela da Globo, mas, depois o filme começa a ganhar seu ar mais artístico e poético, onde a história começa a conversar com o nosso eu particular, em que vemos naqueles personagens um pouco de nós, um pouco do nosso Brasil.
E foi na cena do julgamento que o filme ganhou meu coração, ali é a cereja do bolo.
Que cena incrível, bela e que nos faz refletir sobre a redenção e a morte, algo muito pouco falado no cinema no geral, ainda mais no cinema nacional.
Nota 10! <3
O Homem Que Não Vendeu Sua Alma
3.9 97 Assista AgoraRepostando um comentário que vi e define bem a minha experiência em relação a este filme:
Tem uns Spoiler né, fazê o quê!
Tem gente rue não está à venda. Tem cara que não se dobra por nada! "Quem tem a Verdade é soberano" Sir Thomas More não era um cavaleiro, mas ele tinha uma armadura indestrutível! Ele não era rei, mas ele era coroado pelo carater. Ele morreu, mas Sir Thomas More, venceu a morte. O que é viver então? Será que somente sobreviver é preciso? Mas e a honra da verdade quem carrega? Quem carrega o piano? É difícil responder pelos outros. Acho que cada um faz aquilo que consegue entender. Thomas More sabia das consequências do jogo, sabia da sua obrigação. Não é pra ter pena de Thomas More. É foda ser injustiçado, mas ele morreu pela verdade e humilhou um país inteiro. O mérito dele em ser honrado jamais seria recompensado por quem o julgou. A inocência não é um ato, a inocência é um estado de ser, é a capacidade dos íntegros. Deve ter sido uma dor alucinante ver os pedaços do pai espalhado pela cidade, como é de costume naquela época depois de julgamentos desse. Acho que eu mataria o rei.
"O Homem Que Não Vendeu Sua Alma" de Fred Zinnemann é um filmaço! A história é poderosa, cerebral e segue lenta, mas com dialogos fortes, intensos, cheio de armadilhas e verdade. A direção de Fred capricha nessa parte e foca quase tudo no poder das falas. A atuação do elenco é formidável! Paul Scofield vive Thomas More quase que de forma intelectual e fria, não que isso seja um defeito, ele era uma rocha, e sua resiliência era quase inalterável pelos vendavais da calúnia que o atingira. A sua vóz, com um poder teatral construía momentos dramaticos poderosos como na cena do julgamento. Leo McKern (Thomas Cromwell) quando entra em cena preenche toda atenção com sua enorme capacidade dramática e com seu vozeirão, mas se arrebenta na rocha Thomas More. No elenco ainda tem John Hurt e Orson Welles, mas você nem vê. Paul Scofield e Leo McKern tem todo o filme pra si. Clássico!
Idiocracia
3.1 588Um filme distópico com elementos de ficção científica e comédia, o qual faz uma crítica sobre a Cultura do Emburrecimento.
O filme é bem simples, com uma sátira que muitas vezes é aquele humor brega e tosco, mas, ainda sim traz uma crítica bastante válida e com uma mensagem importante para os dias de hoje, principalmente, já que temos tantos "Felipe Neto" por aí, tantos vasos sanitários no meio de uma sala branca sendo chamado de "arte", tantas músicas decadentes exaltando os instintos mais primitivos do homem ao invés de elevá-lo, et cetera.
Não é um filme pra assistir esperando que seja uma mega produção, com humor inteligente etc nada disso. Mas, ainda sim vale a pena pela mensagem.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraUma história simples e que apesar desse cenário bem teen, ainda sim trouxe uma história bem adulta e madura sobre a vida.
Se o filme tivesse só os primeiros vinte minutos e últimos dez minutos, eu já teria amado.
O que é aquela reflexão no final? Uma linda lição sobre aproveitarmos o momento :')
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraUm filme bem pesado, que se você tiver num dia frágil emocionalmente, eu não recomendaria.
É uma história muito intensa e emocionante, que apesar de todo sofrimento, há uma bela lição no final.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraUm dos filmes mais emocionantes com viagem no tempo que eu já assisti.
No começo o filme já me prendeu a atenção e conforme o decorrer da história, ela só vai ficando cada vez melhor.
O que foi aquela cena na praia no final? Linda :')
Nota 10! Se tornou um dos meus favoritos, gostei mais inclusive do que "A incrível história de Adaline", embora ambos sejam bons, mas "Questão de tempo" eu achei ainda melhor.
Recomendo que assistam.
Boda Branca
3.7 29Um bom filme, com elementos nostálgicos da época (anos 80) rs
Há várias mensagens no filme (SPOILER A SEGUIR):
1. Que o estudo não resolve o problema da vaidade da vida, mas, te permite expressá-la e conversar com profundidade;
2. Que algumas coisas são sedutoras, mas não funcionam na realidade (como o romance de um velho com uma jovem);
3. Que pessoas profundas não são necessariamente as melhores para se relacionar;
4. O oceano é o símbolo do Infinito, por isso a frase final: "O Oceano, François, o oceano existe..."
Fora as diversas lições como o conselho do professor para a jovem sobre ter a mente aberta na juventude, sobre dar sentido à vida, mesmo que no final todos morram.
A experiência vale a pena sob a óptica filosófica.
Soul
4.3 1,4KVou repostar um comentário que eu vi e eu partilho a opinião em tudo sobre esse desenho (leiam até o final, antes de falarem algo sobre), eu modifiquei o final baseado na minha opinião:
Provavelmente teria gostado muito mais se fosse um filme sério sobre um músico de jazz em Nova York em crise existencial, e não um filme da Pixar. O roteiro traz mensagens muito boas, e todas as cenas que envolvem música são absolutamente lindas, mas Soul tenta passar uma mensagem madura enquanto coloca algumas piadinhas fora de hora e estabelece regras só para ocasionalmente jogá-las pela janela, sem muita preocupação com consistência, entre outros aspectos que são tratados de forma muito casual pelo que eles representam: quer dizer que Joe foi a primeira pessoa na história da humanidade que realmente não queria morrer, e que só ele tentou escapar? Apesar de todas regras, porque é tão fácil furar a "barreira" e cair no pré vida? Quer dizer que 22 foi a única "alma" até o momento que não queria nascer, e Joe era o único que poderia salvá-la? Porque esse sistema complexo de controle de "almas" não tem uma base de dados elaborada para busca, sistema de registro de nomes, e os cálculos são feitos na base do ábaco? Bom, eu sei que o propósito real no filme foi tirar o sarro de pessoas cuja profissão é controlar e checar a conta no fim do dia, e é um trabalho chato, mas alguém tem que fazê-lo, e se você se acha engraçadão e na posição de menosprezar essa profissão, porque não faz você mesmo então, palhaço (só pra deixar claro, não sou contador, mas falta de controle orçamentário e de responsabilidade financeira são problemas bem reais)? Se o "pirata metafísico" conseguia abrir portais, por que o drama em relação ao selo? Como esse esquema de "aptidão" funciona para pessoas que serão psicopatas, assassinos, traficantes, piromaníacos, ou pedófilos, por exemplo? Se as "almas" não têm tato ou paladar, como elas escutam e conversam, se som é percebido pelos seres humanos na forma de tato, através de vibrações nos canais auriculares? Ninguém aponta o fato de que essa história de "possessão" é muito perturbadora? Tentam explicar que é tudo hipotético, mas é uma explicação preguiçosa, porque através dessa argumentação, podemos até falar que, hipoteticamente, Mallu Magalhães é um boa cantora que arrasa no samba, e que o atual presidente é um sujeito inteligente, articulado e tolerante.
É nessa hora que alguém surge e fala "para de reclamar, é um filme pra criança!"; mas vários adultos consideram os filmes da Pixar, mesmo os mais recentes, como obras-primas maduras, e convenientemente só usam o argumento acima quando alguém faz alguma crítica, e a Pixar geralmente tenta fazer as duas coisas, ao mesmo tempo, e isso acabo gerando inconsistência; e eu sempre avalio os filmes pelos mesmos critérios.
Apesar das reclamações, no geral achei bom, divertido, com algumas cenas tocantes, animação boa, e as partes na cidade, em especial, são muito bem executadas. Dos filmes da Pixar após Divertidamente e Toy Story 1 e 3, esse foi provavelmente o que eu mais gostei; claro, não vi todos, mas colocaria acima de "Viva, a vida é uma festa".