Se tornou o meu filme favorito, confesso que ao terminar de assistir, eu fiquei pensando "Não entendi muito esse filme", apesar das belíssimas cenas, frases e trilha sonora terem me prendido bastante a atenção.
No entanto, fiz uma pesquisa sobre algumas análises mais aprofundadas a respeito dessa obra de arte, e encontrei uma EXPLICAÇÃO MARAVILHOSA, LEAL E SURPREENDENTE, QUE ME FEZ CHORAR EMOCIONADA ENQUANTO LIA O TEXTO.
Recomendo á TODOS os que assistiram este filme, a lerem essa análise, pesquisem assim no google "Pensar a realidade blog A árvore da vida".
Eu não consegui colar o link aqui porque configura como "spam", mas leiam tudo porque é o melhor filme já feito na minha opinião até agora, arte de verdade.
Primeiro lugar: A maioria dos comentários aqui que dizem que o filme não é bom, estão mentindo.
Eu sei que em filmes de super-heróis é esperado que tenha muitas cenas de ação, luzes piscando e efeitos sonoros de tiros, bombas e porradaria.
Mas, o que faz um herói é justamente a sua grandeza baseado em seus atributos, por exemplo, astúcia, bravura, humildade, sabedoria, virtude e acima de tudo isso, a verdade.
O filme pode ter ação e tudo o que eu citei, mas, se não tiver uma mensagem heróica, que nos inspira, que nos ensina algo bom, se torna só mais um filme de ação pra entreter, sem transmitir valor algum que é do próprio herói carregar dentro de si.
Esse filme não se aprofunda muito nos personagens, mas na mensagem que o mundo (ainda mais atual, que exige "direitos" o tempo todo, um mundo que usa o vitimismo de pretexo para se tornar alguém mau e/ou conseguir vantagem às custas do bem estar alheio, egoísta e que sempre coloca o individualismo acima do amor ao próximo, é um mundo fadado à destruição mesmo), e nisso o filme cumpriu bem a sua missão.
Nota 10, tão bom quanto o primeiro (e sem lacração tbm). Mas, a maioria ainda não está pronto para essa conversa.
Vi esse comentário e partilho da mesma opinião, por isso vou repostá-lo:
"O diretor tinha uma baita história com potencial nas mãos. Poderia ter feito um baita terror/suspense/ação sem precedentes no cinema brasileiro, aí o pelo que ele opta? Caricaturas entremeadas por diálogos saídos de teatro amador universitário. Pelo amor de Deus. Quando Hollywood realiza filmes que precisam de estrangeiros ou personagens estrangeiros, todo mundo fala inglês. Se a história se passa na França, no Japão, na Iugoslávia, não interessa, todo mundo fala inglês. Aqui contrataram atores americanos (e o Udo Kier) e nem pra obrigarem os caras a falarem o texto em português. Aí lançam uma versão dublada (pelo que me disseram foi uma opção do diretor já para as telonas e que foi apenas aproveitada pela TV) absolutamente tosca lembrando um Casseta & Planeta.
Outra coisa, aparece vários personagens que você pensa: "nossa, esses aí vão ser decisivos em alguma cena". Absolutamente nada. O Tal de Pacote não fez nada de útil. A Teresa, que parecia protagonizar alguma coisa, foi esquecida no decorrer da história. E o tal do Lunga, que decepção, só fazia cara de bravo, cortou um ou outro cara é só. Longe de ser o herói (ou anti-herói) que poderia ser e que o filme tentou vender no inicio.
A "batalha final" é anticlimática. E só dá raiva do desperdício. Beleza querer fazer crítica social, mas não se esqueça de fazer o filme evoluir, diretor. Que amadorismo. Aliás, diretores, porque são dois (não me perguntem o porquê)."
Que animação bem feita, bem colorida e que prende a atenção do telespectador!
Uma história bem bonitinha também, com uma trilha sonora incrível, além de ser bem divertida, eu dei algumas boas risadas assistindo (e olha que sou meio chata) hahaha
Muito bem feita, nota 10!
"Obrigada Stan Lee, por nos lembrar que não somos os únicos" (super-heróis/homem aranha) ♥
Um bom filme e além de tudo é uma história real, o que torna tudo ainda mais emocionante.
Mas, eu gostei mais da mensagem que o filme passa do que da forma como essa história é mostrada. A mensagem é também um reflexo de muitas famílias, em que os pais são abusivos com os filhos, são adultos extremamente frustrados e problemáticos, com traumas de infância não resolvidos e que acabam despejando toda a culpa, responsabilidade e raiva geralmente nos próprios filhos.
Quantos casos de filhas (geralmente meninas e as mais velhas da família) não tiveram que cuidar dos próprios irmãos porque os pais negligenciaram esse cuidado e educação? Quantos pais não tiveram pais também abusivos e vão replicando esses comportamentos para as gerações posteriores? É preciso lutar contra todos esses demônios: Herança genética com inclinações para coisas ruins, é preciso lutar para manter a sanidade em meio à insanidade e ainda sim muitas vezes é preciso lutar sem forças.
É uma pena que pessoas igual ao pai deles tenha que ficar de frente com a morte para se arrependerem, mas pelo menos se arrependeram, mesmo que no final de tudo. Penso que a filha principal tomou a melhor decisão possível, porque humanamente falando o pai dela não merecia o perdão e nem o apoio dela, mas, ela transcendeu a própria humanidade dela indo mais além, o perdoando, o apoiando e com isso quebrou esse ciclo de violência, de maus tratos, de negligência familiar, ela deu fim ao ciclo destrutivo da família.
Resumindo, a história é nota 10, mas o filme dou nota 8.
Um dos meus heróis favoritos, a Mitologia Grega se for lida e interpretada literalmente pode parecer loucura, mas, ela carrega em si tantos simbolismos interessantíssimos que foi o que me fez ficar apaixonada por artes que falassem sobre.
Além da mensagem principal do filme que é "Um herói não se mede pela força física, e sim, pela força do coração", dois pontos que eu particularmente gostei bastante foi essa tentativa de explicar a estátua de Vênus de Milo de não possuir os braços, quando Hércules atira uma pedra (algo assim) e os braços da estátua caem, deixando ela como ela realmente foi esculpida e o outro ponto é quando a Meg percebe que está amando Hércules e ela encosta "sem querer" no cupido e a flecha dele toca ela, fazendo uma alusão de que ela teve a flecha do cupido do amor cravada em si. Fora a belíssima trilha sonora, minhas músicas favoritas "Vencer distancias" e "Zero ao herói".
Uma verdadeira obra de arte, nota 10! ;)
Obs: Apesar das modificações que fizeram em algumas partes do mito, ainda sim eu achei que ficou bem dinâmico e lembrando que é só uma porta de entrada para que quem sabe crianças se interessem sobre e passem a ler os livros com as histórias originais e mais leais.
Que obra de arte! Filme poético, uma direção de arte maravilhosa, roteiro incrível e um tanto artístico, inspirador e tudo muito bem dosado.
Olha que eu sou chata pra filmes, ainda mais com essa temática, mas, acertaram em cheio e o contexto só tornou tudo ainda mais interessante e diferente dessa coisa muito clichê de hoje em dia.
A parte do livro e a referência á ele no final, depois a música tocando na cena final e aquela reação da Héloïse. Tudo perfeito, uma verdadeira arte!
Obs: Me apaixonei também pela Héloïse hahaha
Esse filme entrou na minha lista de top 3 favoritos com essa temática, excelente!
É um filme razoável, apesar de ter consideráveis 1 hora e 48 minutos de duração, penso eu que foram muito mal utilizadas.
Atenção Spoiler: Primeiramente por focar muito na parte da bebedeira (ok, sei que é para enfatizar que o cara é alcoolátra), mas exageraram e perderam tempo e oportunidades de desenvolverem melhor a relação dele com os alunos/time e com o Padre, que por sinal, colocara uma figura tão importante e que em todo momento se demonstrou meio distante e frio no que condiz à função de um Padre, ainda mais sabendo tudo o que o Jack havia passado, acho que poderiam ter feito um filme muito mais emocionante se o Padre tivesse sido o responsável por incentivá-lo a procurar ajuda e não um acidente de carro meio que do nada de uma desconhecida que decidiu pagar bebida pra ele do nada, ficou bem vago e mal desenvolvido isso tudo, acabaram dando lugar á um contexto vazio quanto poderia dar contexto em uma razão muito mais envolvente, emocionante e real. Fora que ficou meio que tudo sem desfecho, talvez tenha sido intencional, mas pra obra ficar boa e sem desfecho ela já tem que ser uma obra prima por si só, o que não é o caso do filme, e isso acabou corrorobrando pro filme perder oportunidades que tinha muito boas para se tornar bem melhor. Fim do Spoiler.
A proposta não é ruim, mas foi mal desenvolvida. Nota 7.0!
Filme incrível! Eu adoro essas narrativas em que uma pessoa comum e até subestimada acaba sendo convocada pelas circunstâncias a realizar algo que o torne grande e melhor do que antes, é um filme que diz respeito muito bem sobre a vocação, afinal, a vocação é a articulação entre chamado e circunstância.
O filme aborda isso com maestria e ainda nos surpreende no final (pelo menos eu fiquei surpresa sim, embora não duvidasse de aquilo ser possível, afinal logo no começo é dito algo meio que como um alerta mesmo). Gostei inclusive de não romantizarem a guerra e a paz "a todo custo", e o final é um tapa na cara do telespectador que fica ali torcendo pela vitória do rei, afinal, a gente meio que acaba ficando cego junto com ele e sedentos por sangue a tal ponto de nem sequer suspeitarmos que talvez haja outra explicação para aquela guerra.
Gostei muito de algumas frases ditas no filme, dos personagens e de todo o desfecho da história, a única crítica é que aquela morte no final eu acho que poderia ter sido melhor elaborada hahaha fora isso, nota 10!
Uma curiosidade, mas não menos importante: O filme é uma adaptação LIVRE de obras de Shakespeare:
"Inspirado nas obras de Shakespeare O longa é inspirado em “Henrique 4º” e “Henrique 5º”, peças de William Shakespeare.
Esse filme sobre a pintora canadense Maudie Lewis, me fez pensar na seguinte coisa (além de ter feito meus olhos encherem d'água em alguns momentos): viver responsavelmente é dar tudo, entregar tudo e amar as próprias circunstâncias - sem reservas, sem muito cálculo, sem o tédio do plano perfeito para si mesmo.
Pobre, rejeitada pela família e com atrofias musculares desde o nascimento, Maudie fez da sua existência uma arte (até mais impressionante do que seus quadros simples, coloridos e ingênuos). Toda vez que o mundo lhe dizia não, ou literalmente lhe golpeava, violentava ou dava de embros em sinal de desprezo, ela respondia com um sim; com uma tela pintada num pedaço de papelão achado no quintal, ou uma flor numa parede suja de um casebre miserável.
Sorria. Aceitava a dureza - dos outros, da vida - como parte mesma do viver. E o mais tocante na sua história é justamente aquilo que também podemos ver em outras biografias artísticas, como a de Gorki, ou a da nossa brasileira (catadora de lixo e escritora) Carolina de Jesus: a aridez se suporta com delicadeza, como se tudo que é seco pudesse ser (ao menos) umedecido pela doçura de um poema, ou quadro, ou romance.
Esses personagens, e tanto outros admiráveis, famosos ou não, servem como recordação para os mais esquecidos de nós: os homens podem suavizar a existência a partir de um modo de estar e ver o mundo. A partir de um olhar que não se deixa corromper, pois nenhuma circunstância, por dura que seja, pode justificar uma opção preferencial pelo desespero.
Maudie sustenta, a despeito de tudo, um coração vivo, que pulsa num ritmo harmonioso mesmo que tudo em volta seja um som angustiante. É a vitória da simplicidade sobre os complexos, da beleza sobre a feíura, da vida sobre a morte.
Se dependesse da avaliação média do filme e de alguns comentários, eu não teria assistido.
Porém, como uma pessoa que costuma ter bom gosto pra filmes me indicou, eu insisti em ver o filme e me surpreendi, pois é uma história muito bonita cheia de metáforas e uma dose bem moderada de ciência e de ficção científica, além do romance propriamente em si.
É um filme que apesar de alguns poucos clichês, ele ainda consegue ser bastante inusitado e criativo em vários outros aspectos, ao meu ver, é uma lição de que nunca é tarde para amar, nunca é tarde para se redimir, nunca é tarde para ser feliz, nunca é tarde para viver a vida, não importa a sua idade.
Muitas vezes nós tentamos nos esquivar das perdas da vida, mas, o amor só tem sentido quando quem amamos (inclusive nós) estamos condicionados à perda, pois é a consciência de que tudo terá um fim que nos causa essa urgência de falar o "eu te amo" hoje e não amanhã, de fazer aquela ligação que não faz pra alguém querido há anos, de pedir perdão para alguém que você magoou, a consciência da morte nos faz amarmos melhor e sermos melhor uns com os outros, não apenas nossos parceiros conjugais, mas com todas as pessoas as quais amamos.
Após terminar o filme, essa obra me deixou um tanto reflexiva. Nota 9.5!
E pra finalizar, um texto que representa também a mensagem do filme:
“Amar é, antes de tudo, tornar-se vulnerável… Se você quer, com certeza, manter seu coração intacto, então não deve dá-lo a ninguém, nem mesmo a um animal. Envolva-o cuidadosamente com distrações e pequenos luxos; evite todos os embaraços; tranque-o na segurança do cofre de seu egoísmo. Mas neste cofre — seguro, escuro, inerte e sem ar — seu coração mudará. Ele não se quebrará; — tornar-se-á inquebrável, impenetrável, irredimível… O único lugar fora do céu onde você pode ficar absolutamente livre do perigo de amar é o inferno.”
O filme trata-se de uma história real, embora fora majoritariamente modificada na versão cinemática. No entanto, ainda sim tudo neste filme se encaixa, como as luvas nas mãos. Quem dera os filmes musicais de hoje em dia fossem tão bons quanto os de antigamente geralmente eram.
Logo nas primeiras cenas me encantei com a primeira canção cantada nas montanhas por Julie Andrews (ela é atriz e também cantora, não bastava ser linda, ainda é extremamente talentosa), enquanto ela canta "the sound of music" lembrei-me de uma frase de Nietzsche "A filosofia é o exílio voluntário entre montanhas geladas." e logo ao fundo vemos as montanhas enquanto ela dança e canta solitária naquele lugar e aquele lugar é o seu refúgio, conforme ela menciona depois para uma das freiras.
No decorrer do filme, embora Julie Andrews ganhe nossa atenção mais do que qualquer outra coisa, seja pelo talento e beleza, ainda é possível apreciarmos outros detalhes do filme que merecem atenção, como a família grande do capitão, que apesar da filha mais velha ser a que mais teve participação, ainda sim cada filho ganha nosso coração por suas personalidades, além disso, dá até uma breve vontade de ter SETE FILHOS hahahahaha mas a vontade vem rápido e passa rápido, embora filhos para mim são um sinal de esperança, quando dizem "não vou colocar filho neste mundo, não vale a pena" a verdade é que o mundo sempre vai ser mundo, com sua pluralidade de benevolência e sordidez, logo, filhos são uma esperança, esperança que podemos transformar o mundo em um lugar melhor, não total paraíso, mas ao menos impedi-lo que se torne um inferno completo.
Voltando ao filme, achei que todos os atores se encaixaram bem no papel em que foram designados, as canções são belíssimas tanto em letras quanto em melodias.
E tem uma cena no final, que não vou mencionar qual, mas para mim evidencia como que o nazismo, um regime cruelmente frio e homicida seduziu a mente de jovens imaturos mas cheios de falsas aparências, esperançosos de serem reconhecidos por suas monstruosidades disfarçadas de troféis e medalhas, e ainda logo em seguida, quando aquelas pessoas estão atrás dos objetos, para mim não é um suspense pelo suspense, é para chocar mesmo e mostrar o medo que as pessoas sentiam naquela época e o quão isso foi apavorante.
E por fim, mas não menos importante, "A noviça rebelde" deixa-nos reflexivos e com uma nostalgia de filmes tão interessantes, bem feitos e profundos como este. Entrou para a história e viverá em nossos corações por muitas gerações ainda, penso eu. É um filme que merece a eternidade.
Resumidamente:
Maria é a voz da arte e do colorido numa existencia cinzenta. É a força da música ressoando nas colinas silenciosas.
Um filme que para quem nunca assistiu pode até subestimar e achar que é só uma ficção científica meio juvenil e sem muito sentido, mas o filme acaba por surpreender primeiramente por se passar numa época onde tudo parece admirável, pelo menos olhando superficialmente: A forma das pessoas se vestirem, a arquitetura da época, os carros da época, as músicas da época (inclusive, que trilha sonora fantástica!), as propagandas da época etc e com tudo isso nos causa uma nostalgia tão gostosa, pelo menos para quem viveu nos anos 80 e/ou 90 e pegou um pouco desse estilo de vida, sabe do que estou falando.
O filme contempla a ficção científica, mas também aborda tantos outros temas tão profundamente humanos que por diversas vezes me peguei emocionada com algumas cenas, e nada mais intrigante que histórias sobre viagens no tempo, é incrível como que o universo se manifesta de forma tão ordenada e ao mesmo tempo caótica, dependendo das nossas escolhas, em que uma mínima escolha/ação pode causar uma enorme consequência, tem muitas obras nesse estilo que eu amo, como por exemplo o filme "Efeito borboleta" e o brilhantíssimo e emocionante jogo "Life is strange 1".
Enfim, esse filme se tornou um clássico e não foi à toa, é divertido, emocionante e memorável.
Eu amo filmes de guerra e de todos os que assisti até agora, este '1917' me chamou a atenção por vários motivos, um deles é que o filme aborda a guerra no sentido literal e também no sentido digamos que psicológico e metafísico da existência. Veja:
“O tempo é o inimigo”. Esse é o slogan de marketing do épico da Primeira Guerra Mundial 1917, de Sam Mendes, vencedor deste ano do Globo de Ouro de melhor drama. Desde Dunkirk, de Christopher Nolan, o tempo em si tem sido muito destacado como o inimigo mais assustador de um filme de guerra. Tanto em Dunkirk quanto em 1917, o inimigo ostensivo (o exército alemão) é praticamente invisível. Claro, vemos suas balas, bombas e bunkers; mas nós (na maioria das vezes) não vemos seus rostos. Isso ocorre porque tanto Mendes como Nolan, querem que o público se concentre em um vilão mais universal e aterrorizante: o tempo e a morte de parentes próximos.
Todos nós enfrentamos esse vilão — cuja arma é simplesmente uma presença onipresente que constantemente nos lembra que nosso tempo é limitado; nossas vidas são como vapor. No que vamos gastar essa vida preciosa? Buscaremos preservar a nós mesmos e prolongar nossa vida o máximo que pudermos? Ou nos entregaremos a uma causa maior que nós mesmos, mesmo que nos custe a vida?
Obs: Direção de arte, trilha sonora com "Wayfaring stranger" e fotografia estão belíssimos também, é um filme onde quando o silêncio predomina, é quando somente ele pode nos trazer frutos que a palavra não pode descrever, portanto, amai o silêncio, no filme e em alguns momentos da vida que também exigem esse tipo de contemplação.
Assisti o filme e pude notar algumas críticas quanto ao filme, mas acredito que isso ocorra não porque o filme em si é ruim mas sim porque a maioria dessas pessoas possuem uma miséria imaginária absurda, e vou explicar os motivos pelos quais eu gostei do filme (leiam até o final, porque eu fiz uma breve sinopse no começo mas para reforçar o que vou explicar ao final):
O filme conta a história de Noah, um cara legal, que é apaixonado pela sua amiga Avery. Em certo momento ele descobre que pode, através de uma cabine de fotos, voltar no tempo. E então começa a saga de Noah para tentar de TODAS as formas conquistar o coração da Avery e ele falha miseravelmente em todas as suas tentativas.
Noah volta no tempo várias vezes e em cada tentativa ele usa uma estratégia diferente para conquistar o amor de Avery: O moço bobinho, o garanhão exibido e arrogante, o cara que sabe o que ela gosta, o cara que ela gostaria de casar (bem sucedido, pai de família, compreensivo). Acontece que Noah não consegue conquistar a Avery de forma alguma.
O destino de Avery é ficar com o bonito e legal Ethan.
E agora vem a observação que muitos não conseguiram perceber:
Noah NÃO COMPREENDEU que fingir ser alguém que não é para conquistar o coração de outra pessoa é totalmente absurdo. Ninguém consegue viver com uma máscara 24h por dia. E ninguém gosta de estar ao lado de outra pessoa que concorda em tudo com você. Todos nós somos diferentes, nem que seja um pouco.
Noah não compreendeu que é uma pessoa egoísta que só pensa na sua própria felicidade. Ele não consegue dar conta que somente ele seria feliz naquela relação, a Avery não seria feliz.
O ÚNICO momento do filme que Noah realmente AMOU (amor caridade) foi quando ele olhou para toda aquela situação e concluiu que queria ver a Avery feliz, mesmo que não fosse ao lado dele.
E então acontece a melhor parte da história, mas não vou falar para não estragar o filme.
Às vezes o amor da sua vida está ao seu lado e você nem percebe, porque está procurando no lugar errado e olhando para pessoas erradas.
Repostando o que o nosso colega Helder disse aqui abaixo, saliento após assistir o filme que:
9.6 - Um filmaço! Ponto Final! Exclamação! O novo filme de Sam Mendes, conceituado realizador inglês, que se arrisca a vencer um 2º Óscar por este filme (depois do ganho pelo, também, excelente "Beleza Americana"), é uma excelente obra cinematográfica, não só pelo facto de ser filmado num plano-sequência bastante inovador e criativo e pela soberba fotografia (de Roger Deakins), mas também pela forma imersiva com que transporta o espectador "quase para dentro do ecrã", fazendo este "torcer", como se estivesse também lá, pelos personagens principais. A história em si, retrata os horrores da 1ª Guerra Mundial (algo que é também acentuado pelo carácter "gráfico" e "forte" de algumas das imagens retratadas na película), ao acompanharmos dois soldados, aparentemente colegas de armas e amigos, destacados para impedir o avanço de uma unidade no campo de batalha, em risco de caírem num armadilha do inimigo. A adicionar a esta missão arriscada, que exige a ambos atravessarem as linhas avançadas dos Alemães, existe o facto, de um dos soldados destacados ter um irmão na unidade avançada no terreno e que corre risco de vida, e o outro ser algo relutante na forma como encara a própria missão (não só por ter sido "recrutado" à força pelo outro colega/amigo de armas, mas também pelo "arriscar a vida" desnecessariamente por uma simples "medalha de honra ou bravura"). Destaque ainda, para a banda sonora de excelentíssima qualidade, da autoria de Thomas Newman, colocada e colada, também ela de forma soberba às imagens como já dito acima excelentes que nos passam pelos olhos! Acrescento, ainda, um tom algo humorístico em parte do diálogo entre os dois personagens principais e por outro lado, o contraste com as imagens fortes (como referido acima) a retratar os horrores da guerra! Um filme muito recomendável!!! Aconselho vivamente!!! P.S. - Curiosidade: O filme é baseado em histórias do avô "português" de Sam Mendes, a quem este homenageia e dedica a película!
Filme sensacional! Quem não gostou provavelmente não entendeu... Hahaha Ok, sem fazer piadas agora, falando sério, após assistirem o filme, leiam a análise nos meus stories sobre essa obra incrível, pelo menos deem uma chance para entenderem melhor o filme, deixei salvo nos stories do meu instagram (não precisa me seguir não, apenas estou partilhando a análise mesmo) para ajudar na compreensão, mas só pra lembrar, tem spoiler, enfim, procura lá nos stories salvos "Coringa": @flaviamfs
Eu poderia dizer tudo o que disse lá por aqui, mas acho que nos stories fica mais dinâmico.
O filme começa meio parado, até que um tempo depois acontece a explosão de acontecimentos e por sinal, bem intensos.
O filme foi bastante fiel em mostrar a verdade (nua e crua) do divórcio/separação, principalmente quando se tem filho em jogo, é cruel para todos, mas acredito eu ser muito mais para o filho em si, falo por experiência própria. E muitos casos a criança não deixa de amar os pais, mas deixa de amar a si própria, achando que o problema é com ela e não com eles, por mera ingenuidade.
A direção de arte do filme foi excelente em empregar alguns detalhes como por exemplo a cena do portão em que cada um fica de um lado, separando-os literalmente e ao mesmo tempo simbolizando a separação metaforicamente.
Um ponto negativo ao meu ver foi aquela tentativa de criticar o Cristianismo de forma blasfema, pois penso que foi sim desnecessário e antes do Cristianismo a mulher era tratada apenas como um objeto e com o advento deste, ela passou a ser vista como um ser humano que merece respeito, dizer o contrário é desconhecer a história da Igreja, pelo menos no que diz respeito ao Catolicismo. E veja, não foi uma crítica inteligente, foi somente para "lacrar" e fazer propaganda de uma ideologia de esquerda, isso ficou bem nítido, ou seja, foram motivos pueris.
No que tange ao final do filme, achei que terminou como deveria ser, afinal a proposta do filme é justamente mostrar esta dura e triste realidade. Que sirva de lição para todos aqueles que estão em um relacionamento ou pretendem estar um dia, escolham MUITO BEM com quem irão se casar e ter filhos, pois trata-se de grandes responsabilidades e de muita maturidade, paciência e sacrifícios, mas que também é um privilégio e recompensador.
Uma verdadeira obra prima! Um dos melhores filmes que já assisti e que apesar do ano que foi lançado, ainda se encaixa na nossa presente realidade como as luvas em mãos.
Um filme profético que mostra a verdadeira face do politicamente correto e suas consequências, onde "palavras machucam", policiais são desarmados, não existe mais contato físico, não se pode mais ingerir bebidas alcoólicas, alguns tipos de alimentos, comportamentos masculinos são reprimidos, as armas estão nas mãos da criminalidade e toda a opinião considerada fora dos padrões sociais é duramente punida.
E claro, o prefeito-governador da cidade utiliza-se dessa ideologia utópica para aumentar o seu próprio poder, pois promete o céu para a população sob métodos infernais.
Fora as diversas referências às outras obras ou artistas do século XX mencionadas no filme que são clássicos e me causaram uma nostalgia e tanto!
Filme brilhante e emocionante, não apenas por tratar-se de uma história real, mas também porque fala sobre coragem, servir e acreditar em algo maior que si próprio, os três pilares essenciais para uma vida plena e com um sentido nobre, que por sinal não foi fácil, mas através desses pilares que Desmond sustentava, ele tornou não apenas sua vida mais fácil, mas a de outros homens também.
Isso me inspira a querer servir aos outros como ele fez, não necessariamente indo para a guerra, mas de todas as outras formas possíveis, afinal é como dizem "Não se pode salvar todo mundo, mas todo mundo pode salvar alguém."
O fato de terem duvidado da capacidade dele, seja devido ao seu porte físico ou ao fato dele não querer pegar em uma arma, também ensina como que algumas vezes o desdém dos outros pode se transformar em nós em uma força gigante de querer provar o contrário, não por arrogância, mas porque acreditamos ser capazes e somos, e de buscarmos melhorar como pessoas e de ajudá-las futuramente e até mesmo mudá-las sobre seus princípios e achismos equivocados, tornando-as também pessoas melhores que aprendem a não julgar os outros sem conhecê-los.
E assim como Deus tinha um propósito para Desmond, Ele tem para todos, e essa história é uma prova disso. Nem todos conseguirão sobreviver às guerras de infantaria ou do dia-a-dia de uma pessoa comum, mas enquanto houver em nós os pilares que sustentam a vida humana, não teremos vivido em vão.
"Enquanto alguns tiram vidas, eu vou estar as salvando. Com o mundo tão comprometido a se separar, para mim não parece ser algo ruim querer juntá-lo um pouco novamente."
A música que dá o título ao filme, transcende as crenças ou descrenças ao meu ver, pois aborda um assunto não apenas sobre um milagre/Deus, mas também sobre perdão, família, sacrifício, paz e amor, tudo o que permeia os seres humanos, que por sinal também permeia a vontade de Cristo, e aposto que tocou o coração de vários a quem também já perderam alguém como o próprio cantor, e feliz daqueles que encontraram a redenção, nem que seja no último minuto de suas vidas.
Eu só posso imaginar o quão maravilhoso é contemplar todas essas virtudes, apesar dos pesares que vivemos e passamos, mas como dizia Viktor Frankl (um sobrevivente dos campos de concentração nazista):
"Não somos produtos de nossas circunstâncias, somos produtos de nossas decisões".
Inclusive, para quem está em busca de um sentido pra vida e está passando por alguma dificuldade, recomendo o livro deste supracitado, chamado "Em busca de sentido", ou ainda do Jordan Peterson "12 regras para a vida - um antídoto para o caos", além de belas canções como essa.
Rezo/oro para que todos aqueles que não puderam ter um momento de redenção com alguém nesta vida, possam ter um reencontro onde isso será possível. (Recomendo que assistam também á um vídeo de um brasileiro que passa por isso, mas decidiu ser diferente e hoje ajuda pessoas que estão enfrentando pai/mãe ausentes, por qualquer motivo que seja: "Do Que Minhas Filhas Precisam | Marcos Piangers": https://www.youtube.com/watch?v=DP5b3_1ONhc
"[...] Rodeado por sua glória, o que meu coração sentirá? Eu vou dançar para ti Jesus ou maravilhado contigo ficarei imóvel? Ficarei de pé em sua presença ou de joelhos cairei? Será que eu cantarei Aleluia ou vou ser ao menos capaz de falar Eu só posso imaginar..."
Melhor filme do gênero que assisti até hoje, sem final triste ou de morte (como a maioria desse gênero acaba sendo);
Sem apelação sexual, apesar das poucas cenas, mas pareceram naturais com o contexto da história;
Amo filmes na década de 50, os figurinos, cenários, trilha sonora e todos os demais adornos acabam sendo encantadores e elegantes, atrizes ótimas também e um romance um tanto maduro e agradável aos olhos.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraSe tornou o meu filme favorito, confesso que ao terminar de assistir, eu fiquei pensando "Não entendi muito esse filme", apesar das belíssimas cenas, frases e trilha sonora terem me prendido bastante a atenção.
No entanto, fiz uma pesquisa sobre algumas análises mais aprofundadas a respeito dessa obra de arte, e encontrei uma EXPLICAÇÃO MARAVILHOSA, LEAL E SURPREENDENTE, QUE ME FEZ CHORAR EMOCIONADA ENQUANTO LIA O TEXTO.
Recomendo á TODOS os que assistiram este filme, a lerem essa análise, pesquisem assim no google "Pensar a realidade blog A árvore da vida".
Eu não consegui colar o link aqui porque configura como "spam", mas leiam tudo porque é o melhor filme já feito na minha opinião até agora, arte de verdade.
Um filme extremamente profundo e belo. :')
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraPrimeiro lugar: A maioria dos comentários aqui que dizem que o filme não é bom, estão mentindo.
Eu sei que em filmes de super-heróis é esperado que tenha muitas cenas de ação, luzes piscando e efeitos sonoros de tiros, bombas e porradaria.
Mas, o que faz um herói é justamente a sua grandeza baseado em seus atributos, por exemplo, astúcia, bravura, humildade, sabedoria, virtude e acima de tudo isso, a verdade.
O filme pode ter ação e tudo o que eu citei, mas, se não tiver uma mensagem heróica, que nos inspira, que nos ensina algo bom, se torna só mais um filme de ação pra entreter, sem transmitir valor algum que é do próprio herói carregar dentro de si.
Esse filme não se aprofunda muito nos personagens, mas na mensagem que o mundo (ainda mais atual, que exige "direitos" o tempo todo, um mundo que usa o vitimismo de pretexo para se tornar alguém mau e/ou conseguir vantagem às custas do bem estar alheio, egoísta e que sempre coloca o individualismo acima do amor ao próximo, é um mundo fadado à destruição mesmo), e nisso o filme cumpriu bem a sua missão.
Nota 10, tão bom quanto o primeiro (e sem lacração tbm). Mas, a maioria ainda não está pronto para essa conversa.
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraVi esse comentário e partilho da mesma opinião, por isso vou repostá-lo:
"O diretor tinha uma baita história com potencial nas mãos. Poderia ter feito um baita terror/suspense/ação sem precedentes no cinema brasileiro, aí o pelo que ele opta? Caricaturas entremeadas por diálogos saídos de teatro amador universitário. Pelo amor de Deus. Quando Hollywood realiza filmes que precisam de estrangeiros ou personagens estrangeiros, todo mundo fala inglês. Se a história se passa na França, no Japão, na Iugoslávia, não interessa, todo mundo fala inglês. Aqui contrataram atores americanos (e o Udo Kier) e nem pra obrigarem os caras a falarem o texto em português. Aí lançam uma versão dublada (pelo que me disseram foi uma opção do diretor já para as telonas e que foi apenas aproveitada pela TV) absolutamente tosca lembrando um Casseta & Planeta.
Outra coisa, aparece vários personagens que você pensa: "nossa, esses aí vão ser decisivos em alguma cena". Absolutamente nada. O Tal de Pacote não fez nada de útil. A Teresa, que parecia protagonizar alguma coisa, foi esquecida no decorrer da história. E o tal do Lunga, que decepção, só fazia cara de bravo, cortou um ou outro cara é só. Longe de ser o herói (ou anti-herói) que poderia ser e que o filme tentou vender no inicio.
A "batalha final" é anticlimática. E só dá raiva do desperdício. Beleza querer fazer crítica social, mas não se esqueça de fazer o filme evoluir, diretor. Que amadorismo. Aliás, diretores, porque são dois (não me perguntem o porquê)."
Klaus
4.3 610 Assista AgoraBelíssimo e emocionante!
História boa, trilha sonora incrível e uma animação muito bonita, direção de arte está muito bem feita também.
Se tornou a minha animação de Natal favorita, nota 10!
:')
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista AgoraQue animação bem feita, bem colorida e que prende a atenção do telespectador!
Uma história bem bonitinha também, com uma trilha sonora incrível, além de ser bem divertida, eu dei algumas boas risadas assistindo (e olha que sou meio chata) hahaha
Muito bem feita, nota 10!
"Obrigada Stan Lee, por nos lembrar que não somos os únicos" (super-heróis/homem aranha) ♥
O Castelo de Vidro
3.8 269 Assista AgoraUm bom filme e além de tudo é uma história real, o que torna tudo ainda mais emocionante.
Mas, eu gostei mais da mensagem que o filme passa do que da forma como essa história é mostrada. A mensagem é também um reflexo de muitas famílias, em que os pais são abusivos com os filhos, são adultos extremamente frustrados e problemáticos, com traumas de infância não resolvidos e que acabam despejando toda a culpa, responsabilidade e raiva geralmente nos próprios filhos.
Quantos casos de filhas (geralmente meninas e as mais velhas da família) não tiveram que cuidar dos próprios irmãos porque os pais negligenciaram esse cuidado e educação? Quantos pais não tiveram pais também abusivos e vão replicando esses comportamentos para as gerações posteriores? É preciso lutar contra todos esses demônios: Herança genética com inclinações para coisas ruins, é preciso lutar para manter a sanidade em meio à insanidade e ainda sim muitas vezes é preciso lutar sem forças.
É uma pena que pessoas igual ao pai deles tenha que ficar de frente com a morte para se arrependerem, mas pelo menos se arrependeram, mesmo que no final de tudo. Penso que a filha principal tomou a melhor decisão possível, porque humanamente falando o pai dela não merecia o perdão e nem o apoio dela, mas, ela transcendeu a própria humanidade dela indo mais além, o perdoando, o apoiando e com isso quebrou esse ciclo de violência, de maus tratos, de negligência familiar, ela deu fim ao ciclo destrutivo da família.
Resumindo, a história é nota 10, mas o filme dou nota 8.
Hércules
3.8 587 Assista AgoraUm dos meus heróis favoritos, a Mitologia Grega se for lida e interpretada literalmente pode parecer loucura, mas, ela carrega em si tantos simbolismos interessantíssimos que foi o que me fez ficar apaixonada por artes que falassem sobre.
Além da mensagem principal do filme que é "Um herói não se mede pela força física, e sim, pela força do coração", dois pontos que eu particularmente gostei bastante foi essa tentativa de explicar a estátua de Vênus de Milo de não possuir os braços, quando Hércules atira uma pedra (algo assim) e os braços da estátua caem, deixando ela como ela realmente foi esculpida e o outro ponto é quando a Meg percebe que está amando Hércules e ela encosta "sem querer" no cupido e a flecha dele toca ela, fazendo uma alusão de que ela teve a flecha do cupido do amor cravada em si. Fora a belíssima trilha sonora, minhas músicas favoritas "Vencer distancias" e "Zero ao herói".
Uma verdadeira obra de arte, nota 10! ;)
Obs: Apesar das modificações que fizeram em algumas partes do mito, ainda sim eu achei que ficou bem dinâmico e lembrando que é só uma porta de entrada para que quem sabe crianças se interessem sobre e passem a ler os livros com as histórias originais e mais leais.
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 904 Assista AgoraQue obra de arte! Filme poético, uma direção de arte maravilhosa, roteiro incrível e um tanto artístico, inspirador e tudo muito bem dosado.
Olha que eu sou chata pra filmes, ainda mais com essa temática, mas, acertaram em cheio e o contexto só tornou tudo ainda mais interessante e diferente dessa coisa muito clichê de hoje em dia.
A parte do livro e a referência á ele no final, depois a música tocando na cena final e aquela reação da Héloïse. Tudo perfeito, uma verdadeira arte!
Obs: Me apaixonei também pela Héloïse hahaha
Esse filme entrou na minha lista de top 3 favoritos com essa temática, excelente!
Nota 10 =)
O Caminho de Volta
3.3 83 Assista AgoraÉ um filme razoável, apesar de ter consideráveis 1 hora e 48 minutos de duração, penso eu que foram muito mal utilizadas.
Atenção Spoiler: Primeiramente por focar muito na parte da bebedeira (ok, sei que é para enfatizar que o cara é alcoolátra), mas exageraram e perderam tempo e oportunidades de desenvolverem melhor a relação dele com os alunos/time e com o Padre, que por sinal, colocara uma figura tão importante e que em todo momento se demonstrou meio distante e frio no que condiz à função de um Padre, ainda mais sabendo tudo o que o Jack havia passado, acho que poderiam ter feito um filme muito mais emocionante se o Padre tivesse sido o responsável por incentivá-lo a procurar ajuda e não um acidente de carro meio que do nada de uma desconhecida que decidiu pagar bebida pra ele do nada, ficou bem vago e mal desenvolvido isso tudo, acabaram dando lugar á um contexto vazio quanto poderia dar contexto em uma razão muito mais envolvente, emocionante e real. Fora que ficou meio que tudo sem desfecho, talvez tenha sido intencional, mas pra obra ficar boa e sem desfecho ela já tem que ser uma obra prima por si só, o que não é o caso do filme, e isso acabou corrorobrando pro filme perder oportunidades que tinha muito boas para se tornar bem melhor. Fim do Spoiler.
A proposta não é ruim, mas foi mal desenvolvida. Nota 7.0!
O Rei
3.6 406Filme incrível! Eu adoro essas narrativas em que uma pessoa comum e até subestimada acaba sendo convocada pelas circunstâncias a realizar algo que o torne grande e melhor do que antes, é um filme que diz respeito muito bem sobre a vocação, afinal, a vocação é a articulação entre chamado e circunstância.
O filme aborda isso com maestria e ainda nos surpreende no final (pelo menos eu fiquei surpresa sim, embora não duvidasse de aquilo ser possível, afinal logo no começo é dito algo meio que como um alerta mesmo). Gostei inclusive de não romantizarem a guerra e a paz "a todo custo", e o final é um tapa na cara do telespectador que fica ali torcendo pela vitória do rei, afinal, a gente meio que acaba ficando cego junto com ele e sedentos por sangue a tal ponto de nem sequer suspeitarmos que talvez haja outra explicação para aquela guerra.
Gostei muito de algumas frases ditas no filme, dos personagens e de todo o desfecho da história, a única crítica é que aquela morte no final eu acho que poderia ter sido melhor elaborada hahaha fora isso, nota 10!
Uma curiosidade, mas não menos importante: O filme é uma adaptação LIVRE de obras de Shakespeare:
"Inspirado nas obras de Shakespeare
O longa é inspirado em “Henrique 4º” e “Henrique 5º”, peças de William Shakespeare.
Maudie: Sua Vida e Sua Arte
4.1 194 Assista AgoraEsse filme sobre a pintora canadense Maudie Lewis, me fez pensar na seguinte coisa (além de ter feito meus olhos encherem d'água em alguns momentos): viver responsavelmente é dar tudo, entregar tudo e amar as próprias circunstâncias - sem reservas, sem muito cálculo, sem o tédio do plano perfeito para si mesmo.
Pobre, rejeitada pela família e com atrofias musculares desde o nascimento, Maudie fez da sua existência uma arte (até mais impressionante do que seus quadros simples, coloridos e ingênuos). Toda vez que o mundo lhe dizia não, ou literalmente lhe golpeava, violentava ou dava de embros em sinal de desprezo, ela respondia com um sim; com uma tela pintada num pedaço de papelão achado no quintal, ou uma flor numa parede suja de um casebre miserável.
Sorria. Aceitava a dureza - dos outros, da vida - como parte mesma do viver. E o mais tocante na sua história é justamente aquilo que também podemos ver em outras biografias artísticas, como a de Gorki, ou a da nossa brasileira (catadora de lixo e escritora) Carolina de Jesus: a aridez se suporta com delicadeza, como se tudo que é seco pudesse ser (ao menos) umedecido pela doçura de um poema, ou quadro, ou romance.
Esses personagens, e tanto outros admiráveis, famosos ou não, servem como recordação para os mais esquecidos de nós: os homens podem suavizar a existência a partir de um modo de estar e ver o mundo. A partir de um olhar que não se deixa corromper, pois nenhuma circunstância, por dura que seja, pode justificar uma opção preferencial pelo desespero.
Maudie sustenta, a despeito de tudo, um coração vivo, que pulsa num ritmo harmonioso mesmo que tudo em volta seja um som angustiante. É a vitória da simplicidade sobre os complexos, da beleza sobre a feíura, da vida sobre a morte.
Nota 10/10. ♥
A Incrível História de Adaline
3.7 1,5K Assista AgoraSe dependesse da avaliação média do filme e de alguns comentários, eu não teria assistido.
Porém, como uma pessoa que costuma ter bom gosto pra filmes me indicou, eu insisti em ver o filme e me surpreendi, pois é uma história muito bonita cheia de metáforas e uma dose bem moderada de ciência e de ficção científica, além do romance propriamente em si.
É um filme que apesar de alguns poucos clichês, ele ainda consegue ser bastante inusitado e criativo em vários outros aspectos, ao meu ver, é uma lição de que nunca é tarde para amar, nunca é tarde para se redimir, nunca é tarde para ser feliz, nunca é tarde para viver a vida, não importa a sua idade.
Muitas vezes nós tentamos nos esquivar das perdas da vida, mas, o amor só tem sentido quando quem amamos (inclusive nós) estamos condicionados à perda, pois é a consciência de que tudo terá um fim que nos causa essa urgência de falar o "eu te amo" hoje e não amanhã, de fazer aquela ligação que não faz pra alguém querido há anos, de pedir perdão para alguém que você magoou, a consciência da morte nos faz amarmos melhor e sermos melhor uns com os outros, não apenas nossos parceiros conjugais, mas com todas as pessoas as quais amamos.
Após terminar o filme, essa obra me deixou um tanto reflexiva. Nota 9.5!
E pra finalizar, um texto que representa também a mensagem do filme:
“Amar é, antes de tudo, tornar-se vulnerável… Se você quer, com certeza, manter seu coração intacto, então não deve dá-lo a ninguém, nem mesmo a um animal. Envolva-o cuidadosamente com distrações e pequenos luxos; evite todos os embaraços; tranque-o na segurança do cofre de seu egoísmo. Mas neste cofre — seguro, escuro, inerte e sem ar — seu coração mudará. Ele não se quebrará; — tornar-se-á inquebrável, impenetrável, irredimível… O único lugar fora do céu onde você pode ficar absolutamente livre do perigo de amar é o inferno.”
C. S. Lewis
A Noviça Rebelde
4.2 802 Assista AgoraUm clássico e adorável!
O filme trata-se de uma história real, embora fora majoritariamente modificada na versão cinemática. No entanto, ainda sim tudo neste filme se encaixa, como as luvas nas mãos. Quem dera os filmes musicais de hoje em dia fossem tão bons quanto os de antigamente geralmente eram.
Logo nas primeiras cenas me encantei com a primeira canção cantada nas montanhas por Julie Andrews (ela é atriz e também cantora, não bastava ser linda, ainda é extremamente talentosa), enquanto ela canta "the sound of music" lembrei-me de uma frase de Nietzsche "A filosofia é o exílio voluntário entre montanhas geladas." e logo ao fundo vemos as montanhas enquanto ela dança e canta solitária naquele lugar e aquele lugar é o seu refúgio, conforme ela menciona depois para uma das freiras.
No decorrer do filme, embora Julie Andrews ganhe nossa atenção mais do que qualquer outra coisa, seja pelo talento e beleza, ainda é possível apreciarmos outros detalhes do filme que merecem atenção, como a família grande do capitão, que apesar da filha mais velha ser a que mais teve participação, ainda sim cada filho ganha nosso coração por suas personalidades, além disso, dá até uma breve vontade de ter SETE FILHOS hahahahaha mas a vontade vem rápido e passa rápido, embora filhos para mim são um sinal de esperança, quando dizem "não vou colocar filho neste mundo, não vale a pena" a verdade é que o mundo sempre vai ser mundo, com sua pluralidade de benevolência e sordidez, logo, filhos são uma esperança, esperança que podemos transformar o mundo em um lugar melhor, não total paraíso, mas ao menos impedi-lo que se torne um inferno completo.
Voltando ao filme, achei que todos os atores se encaixaram bem no papel em que foram designados, as canções são belíssimas tanto em letras quanto em melodias.
E tem uma cena no final, que não vou mencionar qual, mas para mim evidencia como que o nazismo, um regime cruelmente frio e homicida seduziu a mente de jovens imaturos mas cheios de falsas aparências, esperançosos de serem reconhecidos por suas monstruosidades disfarçadas de troféis e medalhas, e ainda logo em seguida, quando aquelas pessoas estão atrás dos objetos, para mim não é um suspense pelo suspense, é para chocar mesmo e mostrar o medo que as pessoas sentiam naquela época e o quão isso foi apavorante.
E por fim, mas não menos importante, "A noviça rebelde" deixa-nos reflexivos e com uma nostalgia de filmes tão interessantes, bem feitos e profundos como este. Entrou para a história e viverá em nossos corações por muitas gerações ainda, penso eu. É um filme que merece a eternidade.
Resumidamente:
Maria é a voz da arte e do colorido numa existencia cinzenta. É a força da música ressoando nas colinas silenciosas.
Simples assim! ♥
Nota 10.
De Volta Para o Futuro
4.4 1,8K Assista AgoraUm filme que para quem nunca assistiu pode até subestimar e achar que é só uma ficção científica meio juvenil e sem muito sentido, mas o filme acaba por surpreender primeiramente por se passar numa época onde tudo parece admirável, pelo menos olhando superficialmente: A forma das pessoas se vestirem, a arquitetura da época, os carros da época, as músicas da época (inclusive, que trilha sonora fantástica!), as propagandas da época etc e com tudo isso nos causa uma nostalgia tão gostosa, pelo menos para quem viveu nos anos 80 e/ou 90 e pegou um pouco desse estilo de vida, sabe do que estou falando.
O filme contempla a ficção científica, mas também aborda tantos outros temas tão profundamente humanos que por diversas vezes me peguei emocionada com algumas cenas, e nada mais intrigante que histórias sobre viagens no tempo, é incrível como que o universo se manifesta de forma tão ordenada e ao mesmo tempo caótica, dependendo das nossas escolhas, em que uma mínima escolha/ação pode causar uma enorme consequência, tem muitas obras nesse estilo que eu amo, como por exemplo o filme "Efeito borboleta" e o brilhantíssimo e emocionante jogo "Life is strange 1".
Enfim, esse filme se tornou um clássico e não foi à toa, é divertido, emocionante e memorável.
Nota 10! ;)
1917
4.2 1,8K Assista AgoraEu amo filmes de guerra e de todos os que assisti até agora, este '1917' me chamou a atenção por vários motivos, um deles é que o filme aborda a guerra no sentido literal e também no sentido digamos que psicológico e metafísico da existência. Veja:
“O tempo é o inimigo”. Esse é o slogan de marketing do épico da Primeira Guerra Mundial 1917, de Sam Mendes, vencedor deste ano do Globo de Ouro de melhor drama. Desde Dunkirk, de Christopher Nolan, o tempo em si tem sido muito destacado como o inimigo mais assustador de um filme de guerra. Tanto em Dunkirk quanto em 1917, o inimigo ostensivo (o exército alemão) é praticamente invisível. Claro, vemos suas balas, bombas e bunkers; mas nós (na maioria das vezes) não vemos seus rostos. Isso ocorre porque tanto Mendes como Nolan, querem que o público se concentre em um vilão mais universal e aterrorizante: o tempo e a morte de parentes próximos.
Todos nós enfrentamos esse vilão — cuja arma é simplesmente uma presença onipresente que constantemente nos lembra que nosso tempo é limitado; nossas vidas são como vapor. No que vamos gastar essa vida preciosa? Buscaremos preservar a nós mesmos e prolongar nossa vida o máximo que pudermos? Ou nos entregaremos a uma causa maior que nós mesmos, mesmo que nos custe a vida?
Obs: Direção de arte, trilha sonora com "Wayfaring stranger" e fotografia estão belíssimos também, é um filme onde quando o silêncio predomina, é quando somente ele pode nos trazer frutos que a palavra não pode descrever, portanto, amai o silêncio, no filme e em alguns momentos da vida que também exigem esse tipo de contemplação.
Quando Nos Conhecemos
3.2 382 Assista AgoraAssisti o filme e pude notar algumas críticas quanto ao filme, mas acredito que isso ocorra não porque o filme em si é ruim mas sim porque a maioria dessas pessoas possuem uma miséria imaginária absurda, e vou explicar os motivos pelos quais eu gostei do filme (leiam até o final, porque eu fiz uma breve sinopse no começo mas para reforçar o que vou explicar ao final):
O filme conta a história de Noah, um cara legal, que é apaixonado pela sua amiga Avery. Em certo momento ele descobre que pode, através de uma cabine de fotos, voltar no tempo. E então começa a saga de Noah para tentar de TODAS as formas conquistar o coração da Avery e ele falha miseravelmente em todas as suas tentativas.
Noah volta no tempo várias vezes e em cada tentativa ele usa uma estratégia diferente para conquistar o amor de Avery: O moço bobinho, o garanhão exibido e arrogante, o cara que sabe o que ela gosta, o cara que ela gostaria de casar (bem sucedido, pai de família, compreensivo). Acontece que Noah não consegue conquistar a Avery de forma alguma.
O destino de Avery é ficar com o bonito e legal Ethan.
E agora vem a observação que muitos não conseguiram perceber:
Noah NÃO COMPREENDEU que fingir ser alguém que não é para conquistar o coração de outra pessoa é totalmente absurdo. Ninguém consegue viver com uma máscara 24h por dia. E ninguém gosta de estar ao lado de outra pessoa que concorda em tudo com você. Todos nós somos diferentes, nem que seja um pouco.
Noah não compreendeu que é uma pessoa egoísta que só pensa na sua própria felicidade. Ele não consegue dar conta que somente ele seria feliz naquela relação, a Avery não seria feliz.
O ÚNICO momento do filme que Noah realmente AMOU (amor caridade) foi quando ele olhou para toda aquela situação e concluiu que queria ver a Avery feliz, mesmo que não fosse ao lado dele.
E então acontece a melhor parte da história, mas não vou falar para não estragar o filme.
Às vezes o amor da sua vida está ao seu lado e você nem percebe, porque está procurando no lugar errado e olhando para pessoas erradas.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraRepostando o que o nosso colega Helder disse aqui abaixo, saliento após assistir o filme que:
9.6 - Um filmaço! Ponto Final! Exclamação! O novo filme de Sam Mendes, conceituado realizador inglês, que se arrisca a vencer um 2º Óscar por este filme (depois do ganho pelo, também, excelente "Beleza Americana"), é uma excelente obra cinematográfica, não só pelo facto de ser filmado num plano-sequência bastante inovador e criativo e pela soberba fotografia (de Roger Deakins), mas também pela forma imersiva com que transporta o espectador "quase para dentro do ecrã", fazendo este "torcer", como se estivesse também lá, pelos personagens principais. A história em si, retrata os horrores da 1ª Guerra Mundial (algo que é também acentuado pelo carácter "gráfico" e "forte" de algumas das imagens retratadas na película), ao acompanharmos dois soldados, aparentemente colegas de armas e amigos, destacados para impedir o avanço de uma unidade no campo de batalha, em risco de caírem num armadilha do inimigo. A adicionar a esta missão arriscada, que exige a ambos atravessarem as linhas avançadas dos Alemães, existe o facto, de um dos soldados destacados ter um irmão na unidade avançada no terreno e que corre risco de vida, e o outro ser algo relutante na forma como encara a própria missão (não só por ter sido "recrutado" à força pelo outro colega/amigo de armas, mas também pelo "arriscar a vida" desnecessariamente por uma simples "medalha de honra ou bravura").
Destaque ainda, para a banda sonora de excelentíssima qualidade, da autoria de Thomas Newman, colocada e colada, também ela de forma soberba às imagens como já dito acima excelentes que nos passam pelos olhos! Acrescento, ainda, um tom algo humorístico em parte do diálogo entre os dois personagens principais e por outro lado, o contraste com as imagens fortes (como referido acima) a retratar os horrores da guerra!
Um filme muito recomendável!!! Aconselho vivamente!!!
P.S. - Curiosidade: O filme é baseado em histórias do avô "português" de Sam Mendes, a quem este homenageia e dedica a película!
Uma Vida Oculta
3.9 154Alguém tem o link pra download com legenda em português ou dublado? Se tiver, agradeço.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraFilme sensacional! Quem não gostou provavelmente não entendeu... Hahaha Ok, sem fazer piadas agora, falando sério, após assistirem o filme, leiam a análise nos meus stories sobre essa obra incrível, pelo menos deem uma chance para entenderem melhor o filme, deixei salvo nos stories do meu instagram (não precisa me seguir não, apenas estou partilhando a análise mesmo) para ajudar na compreensão, mas só pra lembrar, tem spoiler, enfim, procura lá nos stories salvos "Coringa": @flaviamfs
Eu poderia dizer tudo o que disse lá por aqui, mas acho que nos stories fica mais dinâmico.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraO filme começa meio parado, até que um tempo depois acontece a explosão de acontecimentos e por sinal, bem intensos.
O filme foi bastante fiel em mostrar a verdade (nua e crua) do divórcio/separação, principalmente quando se tem filho em jogo, é cruel para todos, mas acredito eu ser muito mais para o filho em si, falo por experiência própria. E muitos casos a criança não deixa de amar os pais, mas deixa de amar a si própria, achando que o problema é com ela e não com eles, por mera ingenuidade.
A direção de arte do filme foi excelente em empregar alguns detalhes como por exemplo a cena do portão em que cada um fica de um lado, separando-os literalmente e ao mesmo tempo simbolizando a separação metaforicamente.
Um ponto negativo ao meu ver foi aquela tentativa de criticar o Cristianismo de forma blasfema, pois penso que foi sim desnecessário e antes do Cristianismo a mulher era tratada apenas como um objeto e com o advento deste, ela passou a ser vista como um ser humano que merece respeito, dizer o contrário é desconhecer a história da Igreja, pelo menos no que diz respeito ao Catolicismo. E veja, não foi uma crítica inteligente, foi somente para "lacrar" e fazer propaganda de uma ideologia de esquerda, isso ficou bem nítido, ou seja, foram motivos pueris.
No que tange ao final do filme, achei que terminou como deveria ser, afinal a proposta do filme é justamente mostrar esta dura e triste realidade. Que sirva de lição para todos aqueles que estão em um relacionamento ou pretendem estar um dia, escolham MUITO BEM com quem irão se casar e ter filhos, pois trata-se de grandes responsabilidades e de muita maturidade, paciência e sacrifícios, mas que também é um privilégio e recompensador.
Nota 8.5 =)
O Demolidor
3.3 405 Assista AgoraUma verdadeira obra prima! Um dos melhores filmes que já assisti e que apesar do ano que foi lançado, ainda se encaixa na nossa presente realidade como as luvas em mãos.
Um filme profético que mostra a verdadeira face do politicamente correto e suas consequências, onde "palavras machucam", policiais são desarmados, não existe mais contato físico, não se pode mais ingerir bebidas alcoólicas, alguns tipos de alimentos, comportamentos masculinos são reprimidos, as armas estão nas mãos da criminalidade e toda a opinião considerada fora dos padrões sociais é duramente punida.
E claro, o prefeito-governador da cidade utiliza-se dessa ideologia utópica para aumentar o seu próprio poder, pois promete o céu para a população sob métodos infernais.
Fora as diversas referências às outras obras ou artistas do século XX mencionadas no filme que são clássicos e me causaram uma nostalgia e tanto!
Nota 10! ;)
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraFilme brilhante e emocionante, não apenas por tratar-se de uma história real, mas também porque fala sobre coragem, servir e acreditar em algo maior que si próprio, os três pilares essenciais para uma vida plena e com um sentido nobre, que por sinal não foi fácil, mas através desses pilares que Desmond sustentava, ele tornou não apenas sua vida mais fácil, mas a de outros homens também.
Isso me inspira a querer servir aos outros como ele fez, não necessariamente indo para a guerra, mas de todas as outras formas possíveis, afinal é como dizem "Não se pode salvar todo mundo, mas todo mundo pode salvar alguém."
O fato de terem duvidado da capacidade dele, seja devido ao seu porte físico ou ao fato dele não querer pegar em uma arma, também ensina como que algumas vezes o desdém dos outros pode se transformar em nós em uma força gigante de querer provar o contrário, não por arrogância, mas porque acreditamos ser capazes e somos, e de buscarmos melhorar como pessoas e de ajudá-las futuramente e até mesmo mudá-las sobre seus princípios e achismos equivocados, tornando-as também pessoas melhores que aprendem a não julgar os outros sem conhecê-los.
E assim como Deus tinha um propósito para Desmond, Ele tem para todos, e essa história é uma prova disso. Nem todos conseguirão sobreviver às guerras de infantaria ou do dia-a-dia de uma pessoa comum, mas enquanto houver em nós os pilares que sustentam a vida humana, não teremos vivido em vão.
"Enquanto alguns tiram vidas, eu vou estar as salvando. Com o mundo tão comprometido a se separar, para mim não parece ser algo ruim querer juntá-lo um pouco novamente."
Nota 10!
Eu Só Posso Imaginar
3.8 86Filme emocionante, simples assim.
A música que dá o título ao filme, transcende as crenças ou descrenças ao meu ver, pois aborda um assunto não apenas sobre um milagre/Deus, mas também sobre perdão, família, sacrifício, paz e amor, tudo o que permeia os seres humanos, que por sinal também permeia a vontade de Cristo, e aposto que tocou o coração de vários a quem também já perderam alguém como o próprio cantor, e feliz daqueles que encontraram a redenção, nem que seja no último minuto de suas vidas.
Eu só posso imaginar o quão maravilhoso é contemplar todas essas virtudes, apesar dos pesares que vivemos e passamos, mas como dizia Viktor Frankl (um sobrevivente dos campos de concentração nazista):
"Não somos produtos de nossas circunstâncias, somos produtos de nossas decisões".
Inclusive, para quem está em busca de um sentido pra vida e está passando por alguma dificuldade, recomendo o livro deste supracitado, chamado "Em busca de sentido", ou ainda do Jordan Peterson "12 regras para a vida - um antídoto para o caos", além de belas canções como essa.
Rezo/oro para que todos aqueles que não puderam ter um momento de redenção com alguém nesta vida, possam ter um reencontro onde isso será possível. (Recomendo que assistam também á um vídeo de um brasileiro que passa por isso, mas decidiu ser diferente e hoje ajuda pessoas que estão enfrentando pai/mãe ausentes, por qualquer motivo que seja: "Do Que Minhas Filhas Precisam | Marcos Piangers": https://www.youtube.com/watch?v=DP5b3_1ONhc
"[...] Rodeado por sua glória, o que meu coração sentirá?
Eu vou dançar para ti Jesus ou maravilhado contigo ficarei imóvel?
Ficarei de pé em sua presença ou de joelhos cairei?
Será que eu cantarei Aleluia ou vou ser ao menos capaz de falar
Eu só posso imaginar..."
:')
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraMelhor filme do gênero que assisti até hoje, sem final triste ou de morte (como a maioria desse gênero acaba sendo);
Sem apelação sexual, apesar das poucas cenas, mas pareceram naturais com o contexto da história;
Amo filmes na década de 50, os figurinos, cenários, trilha sonora e todos os demais adornos acabam sendo encantadores e elegantes, atrizes ótimas também e um romance um tanto maduro e agradável aos olhos.
Muito bom, nota 10.