Este é, sem dúvida, o mais canastrão da franquia. A cara de pau já começa com o novo "médico/apresentador" (um sujeito pra lá de esquisito, que está sempre fazendo caretas arregalando os olhos) dizendo que está ali porque o Dr. Gross (o "médico" dos anteriores) morreu. Rápida verificação: este filme é de 1990; Michael Carr só faleceu em 2003. Esse é o teor de credibilidade da coisa. Cheio de encenações toscas e cenas de violência risíveis de tão falsas, provavelmente só a sequência gastronômica dos cãezinhos é verdadeira. Apesar de tudo, achei muito interessante
Cansativo. O visual Nosferatu do Murnau que tomou RedBull e ganhou asas até que é interessante, mas o roteiro é raso e o final é previsível, mesmo para quem não leu "Drácula", porque a cena de abertura já entrega o resultado dessa viagem. Destaque:
Eu jurava que já tinha visto esse documentário, mas ao decidir revê-lo, percebi que havia me enganado: o que eu vi era "Titanic: 20 anos depois", também conduzido pelo James Cameron, e mais focado em comparar os fatos históricos reais com os apresentados no filme dele. Já neste "Fantasmas do Abismo" ele deixa o filme de lado e abraça a paixão pelo Titanic verdadeiro, através das repetidas incursões feitas aos destroços do navio em 2001. E, por falar em anos 2000, não dá para não notar a diferença entre os submersíveis da época e as latas de Red Bull bancadas por bilionários atualmente. Não me refiro apenas à parte física, que era bem mais robusta, mas a todo o suporte para comunicação e assistência, com equipes de prontidão o tempo todo. Mesmo assim, entrar nesses troços é de dar medo e fazer pensar duas vezes, por isso me identifiquei totalmente com o Bill Paxton ansioso perguntando "Que barulho é esse? É normal? Isso é oxigênio? Quanto ainda tem? O que a gente faz numa emergência? Preciso mijar, vire pra lá."
"Moro numa cobertura de luxo com meu amante genérico do Peter Facinelli, que não marca muita presença, mas me deixa liberar o brioco geral pros meus chegados; só que agora eu me apaixonei por um outro genérico do Ryan Goslin e ele também tem namorado, e eu não sei lidar com esse quadrado amoroso."
Tive que dividir em duas prestações para poder ver completo, e o esforço não valeu a pena: além de ser longo demais, o casal protagonista impossibilita qualquer tentativa de empatia, porque são detestavelmente sonsos e egoístas. A única cena que eu gostei foi a do
Ano Novo em que a merda toda vem à tona pra cima do Mark, que é flagrado, desmascarado e surrado pelo namorado do Warren durante a festa na frente de todo mundo.
Por que o Wolfgang é o verdadeiro rei dessa bagaça? Porque mata os parentes de que não gosta, mija no túmulo deles e invade casamentos fantasiado de elefante.
Forte crítica social, clima tenso, zumbis assustadores e vorazes à moda antiga, cenas sangrentas com ótimos efeitos práticos e um bando de mercenários fodões especialistas em massacrar a zumbizada. Estou falando de "Terra dos mortos", do mestre Romero. Já este projeto do Snyder... o que tem de megalomaníaco tem de vazio.
Tão ruim que depois de assistir eu pesquisei para saber se o Romero perdeu uma aposta ou tinha uma dívida de jogo e aí teve que rodar essa porcaria. É de um amadorismo inacreditável para ter saído da mesma mente brilhante que fez "A noite dos mortos-vivos". Péssimo: Pior ainda que o lixo megalomaníaco "Army of the dead", do Snyder.
Para quem gosta de Stephen King, Lovecraft e Dan Brown, esta série é um prato cheio. Eu topei com ela por acaso e, como não tinha expectativa nenhuma, acabei me surpreendendo positivamente. Adoro histórias de mistério envolvendo conspirações, e se tiver o sobrenatural no pacote, melhor ainda. Aqui deu para ver muitas influências de filmes clássicos do terror, como “O enigma de outro mundo”, “O exorcista”, “Poltergeist”, “A profecia”, “O nevoeiro” e até o livro “Sob a redoma”, do King. Assim, a série costura várias temáticas do gênero, de possessões a monstros aracnídeos gigantes. Em termos de atuação, com certeza o maior destaque vai para Eduard Fernández no papel do padre misterioso e durão. Já quanto aos outros dois protagonistas, o buraco é mais embaixo: com o Paco e a Elena a série acaba derrapando num tom de tensão sexual muito novelesco, mas felizmente esse não é o foco da produção. Aliás, achei a Elena uma personagem bem irritante que causa mais problemas do que ajuda, além de ser ordinária e só recorrer ao Paco na hora do sufoco.
Quando o marido “volta”, ela esquece tudo à sua volta e dá uma bela trepada de boas-vindas, mas quando ele se revela literalmente um monstro e a espanca, ela só se lembra de pedir socorro ao Paco. Depois, quando ela vai para a França com um mauricinho (mais uma foda épica) e começa o quebra-pau no restaurante chique, para quem ela liga choramingando para pedir ajuda? Paco, que está em outro PAÍS!
Tirando esse “novelismo”, é uma série que instiga a assistir “só mais um episódio”, com ótimos efeitos visuais, maquiagem e momentos de horror; além disso, o último episódio da temporada é de uma capirotagem deliciosa.
sacaneou ao usar "filtro preto e branco" justamente na cena mais sangrenta: a luta da Noiva contra "os 88". Que coisa linda seria ver todas aquelas mutilações em cores vibrantes! Afinal, quando a cor retorna dá para notar que ele não economizou suco de tomate no cenário e nos figurinos.
No mais, é uma produção deliciosamente ágil e divertida, com boas reviravoltas e ótimas sequências de ação com aquela violência estilizada que é marca registrada do Tarantino. Uma Thurman está impecável como protagonista, mas aqui eu só tive olhos para a Lucy Liu: essa mulher ultrapassa qualquer padrão de beleza neste filme.
Eu acho que os filmes de terror convencionais estão tão saturados de mesmice que quando um decide mudar qualquer detalhe da “fórmula” gera um hype absurdo. É o caso deste aqui, que tem youtuber ovacionando como “filmaço” e “cinema autoral”, como se ser produzido pela A24 elevasse o Ti West ao nível do Ari Aster ou do Robert Eggers. OK, faz uma homenagem (nada sutil, por sinal) ao “Massacre da serra elétrica” (turma de idiotas viajando de van pelo Texas dos anos 70) e até subverte o clichê do “quem-trepa-morre”, mas é só isso. É um puta exagero, por exemplo, dizer que os primeiros 2/3 do filme são de “preparação de atmosfera” ou “construção de personagens”: é só encheção de linguiça mesmo. Como slasher, tem bons momentos, com cenas violentas bem sangrentas, mas como eu disse, elas só ocorrem de fato no terceiro ato. Até lá, é um desfile de put@ria (afinal, é o “tema”) e situações imbecis como
jump scares, cenas desnecessárias (o “quase” ataque do jacaré no banho) personagens se separando no meio da noite (um deles descalço e seminu) ou gritando escandalosamente quando deveria estar calada para não chamar atenção.
Enfim, para quem curte o gênero é um exemplar válido, mas para quem estiver se iludindo com a promessa de melhor filme de terror do ano, é melhor diminuir as expectativas.
Em resumo, é uma espécie de versão cômica da primeira temporada de "American Horror Story": família se muda para uma mansão com passado sinistro e lá eles terão que lidar com seus próprios demônios psicossexuais. Adorei a atuação sarcástica da Courteney Cox. Aliás, o humor é bem "britânico": através dos diálogos, mal-entendidos e situações bizarras nas relações entre os personagens. A princípio me frustrou um pouco porque, sendo uma série do Starz, eu esperava algo mais gráfico e "ultrajante" para preencher o vácuo que ainda sinto pelo cancelamento de "Ash vs. Evil Dead", mas a associação terror/humor aqui não segue o caminho do trash. Ainda assim, achei bem divertida, exceto pelo último episódio, que teve um desfecho broxante.
Não decepciona, mas pelo hype eu esperava muito mais, especialmente do vilão principal. Como os vilões do Batman geralmente não têm superpoderes, eu acho legal manter certo mistério sobre as obsessões e psicoses deles. Então, ver o Charada
explicando suas motivações com discurso coitadista sobre injustiça social foi bem pé no saco.
Sobre a duração, compartilho da opinião de que é exagerada e acaba gerando momentos cansativos, mas por outro lado possibilita que a gente capte muitas referências das HQs, que vão desde enquadramentos e o filtro vermelho até menções do roteiro. Algumas influências: “Ano Zero”, “Ano Um”, “O longo Dia das Bruxas”, “Vitória sombria”, “Cataclismo” e “Terra de ninguém”. Quanto ao protagonista, Pattinson está muito bem no modo emo gótico, e minha única queixa é com o design do uniforme, especificamente da máscara: não gostei da posição das orelhas quase atrás da cabeça porque isso deixou a testa dele muito grande e estufada (parece que tem até uma costura ali, meio "monstro de Frankenstein"). Com uma testa de touro dessas, o Batman não precisa usar os punhos: com uma cabeçada derruba as portas da boate do Pinguim fácil, fácil.
Se em "Shrek Terceiro" a franquia do verdão já demonstrava sinais de cansaço criativo, aqui ela pediu arrego de vez. Esta "parte final" é bem esquecível e sem graça. Faltou criatividade sobretudo na concepção do vilão, que parece um remendo de Farquaad (por ser um nanico ganancioso) com a Fada Madrinha (por usar trapaças mágicas para usurpar um reino). O melhor personagem aqui é o ogro cozinheiro.
OK, a miniatura do Chris Evans ficou uma gracinha, mas eles poderiam ter economizado CG se escalassem o Scott Eastwood para ser o Capitão antes das vitaminas.
Assim como o superestimado "Gravidade", os únicos méritos deste filme estão na fotografia espacial belíssima e nos efeitos visuais exuberantes. Quanto à história, achei a mais absurda das produções do Emmerich, tanto na ameaça em si quanto no drama insosso do personagem do Patrick Wilson, xerocado descaradamente do John Cusack em "2012":
No meu caso, a satisfação de ver esse filme se justificou apenas pela presença da turma de "Sense8" reunida novamente: achei emocionante rever Daniela, Will, Wolfgang, Capheus II, Rajan, Zakia e Amanita trabalhando juntos sob a asa da mamãe Wachowski. Pena que o filme em si não faz jus à participação desse elenco maravilhoso e nem ao hype dos trailers. Até o discurso metalinguístico soa forçado e um tanto datado, devido ao longo intervalo de quase vinte anos desde o último filme da (até então) trilogia.
Por ser um filme independente, até que me surpreendeu. O sr. Zach Salazar se esforçou bastante para produzir, escrever, dirigir e editar isso sozinho. Achei bem melhor do que aquela série horrível da MTV. A história e os personagens são rasos, não tem a metalinguagem da franquia original com piadas sobre os clichês do terror, e o assassino da vez é totalmente óbvio. Mesmo assim, é bem filmado e editado, tem umas cenas sangrentas legais e, o melhor de tudo, é bem curto: menos de 63 minutos; praticamente a duração de um episódio de série.
Faces da Morte 4
2.8 13Este é, sem dúvida, o mais canastrão da franquia. A cara de pau já começa com o novo "médico/apresentador" (um sujeito pra lá de esquisito, que está sempre fazendo caretas arregalando os olhos) dizendo que está ali porque o Dr. Gross (o "médico" dos anteriores) morreu. Rápida verificação: este filme é de 1990; Michael Carr só faleceu em 2003.
Esse é o teor de credibilidade da coisa. Cheio de encenações toscas e cenas de violência risíveis de tão falsas, provavelmente só a sequência gastronômica dos cãezinhos é verdadeira. Apesar de tudo, achei muito interessante
a sequência da seita satânica que contrabandeava cabeças humanas.
Drácula: A Última Viagem do Deméter
2.9 230 Assista AgoraCansativo. O visual Nosferatu do Murnau que tomou RedBull e ganhou asas até que é interessante, mas o roteiro é raso e o final é previsível, mesmo para quem não leu "Drácula", porque a cena de abertura já entrega o resultado dessa viagem.
Destaque:
a cena do personagem infectado sendo queimado pelo sol no mastro do navio.
Megatubarão 2
2.3 277 Assista AgoraEu torci pelo polvo.
The Rocky Horror Picture Show
4.1 1,3K Assista AgoraQuero um remake desse filme com o Alexander Skarsgård no papel do Rocky!
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 297 Assista AgoraO filme está classificado aqui no Filmow como sendo dos gêneros comédia, romance e FAMÍLIA, mas com certeza não é a família tradicional brasileira.
Fantasmas do Abismo
3.6 54Eu jurava que já tinha visto esse documentário, mas ao decidir revê-lo, percebi que havia me enganado: o que eu vi era "Titanic: 20 anos depois", também conduzido pelo James Cameron, e mais focado em comparar os fatos históricos reais com os apresentados no filme dele.
Já neste "Fantasmas do Abismo" ele deixa o filme de lado e abraça a paixão pelo Titanic verdadeiro, através das repetidas incursões feitas aos destroços do navio em 2001. E, por falar em anos 2000, não dá para não notar a diferença entre os submersíveis da época e as latas de Red Bull bancadas por bilionários atualmente. Não me refiro apenas à parte física, que era bem mais robusta, mas a todo o suporte para comunicação e assistência, com equipes de prontidão o tempo todo.
Mesmo assim, entrar nesses troços é de dar medo e fazer pensar duas vezes, por isso me identifiquei totalmente com o Bill Paxton ansioso perguntando "Que barulho é esse? É normal? Isso é oxigênio? Quanto ainda tem? O que a gente faz numa emergência? Preciso mijar, vire pra lá."
Ao Seu Lado
3.0 72 Assista AgoraQue draminha besta, hein?
"Moro numa cobertura de luxo com meu amante genérico do Peter Facinelli, que não marca muita presença, mas me deixa liberar o brioco geral pros meus chegados; só que agora eu me apaixonei por um outro genérico do Ryan Goslin e ele também tem namorado, e eu não sei lidar com esse quadrado amoroso."
Tive que dividir em duas prestações para poder ver completo, e o esforço não valeu a pena: além de ser longo demais, o casal protagonista impossibilita qualquer tentativa de empatia, porque são detestavelmente sonsos e egoístas. A única cena que eu gostei foi
a do
Ano Novo em que a merda toda vem à tona pra cima do Mark, que é flagrado, desmascarado e surrado pelo namorado do Warren durante a festa na frente de todo mundo.
Sex/Life (2ª Temporada)
3.1 37Com razão o Cooper está tão revoltado:
o melhor "amigo" dele e o amante da esposa têm paus de jumento,
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraPor que o Wolfgang é o verdadeiro rei dessa bagaça?
Porque mata os parentes de que não gosta, mija no túmulo deles e invade casamentos fantasiado de elefante.
O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro (1ª Temporada)
3.5 243 Assista AgoraA mulher do Andrew Lincoln, no último episódio, parece a Tatiana Feltrin. É igualmente chata, inclusive.
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 955Forte crítica social, clima tenso, zumbis assustadores e vorazes à moda antiga, cenas sangrentas com ótimos efeitos práticos e um bando de mercenários fodões especialistas em massacrar a zumbizada. Estou falando de "Terra dos mortos", do mestre Romero.
Já este projeto do Snyder... o que tem de megalomaníaco tem de vazio.
O Homem do Norte
3.7 938 Assista AgoraShakespeare + Mitologia nórdica? Curti!
A Ilha dos Mortos
2.2 346Tão ruim que depois de assistir eu pesquisei para saber se o Romero perdeu uma aposta ou tinha uma dívida de jogo e aí teve que rodar essa porcaria. É de um amadorismo inacreditável para ter saído da mesma mente brilhante que fez "A noite dos mortos-vivos". Péssimo: Pior ainda que o lixo megalomaníaco "Army of the dead", do Snyder.
Madrugada dos Mortos
3.5 1,4K Assista AgoraSaudades da época em que o Snyder ainda não sabia da existência do slow motion e nem era viciado no comodismo preguiçoso do chroma key.
30 Moedas (1° Temporada)
3.2 31 Assista AgoraPara quem gosta de Stephen King, Lovecraft e Dan Brown, esta série é um prato cheio. Eu topei com ela por acaso e, como não tinha expectativa nenhuma, acabei me surpreendendo positivamente. Adoro histórias de mistério envolvendo conspirações, e se tiver o sobrenatural no pacote, melhor ainda.
Aqui deu para ver muitas influências de filmes clássicos do terror, como “O enigma de outro mundo”, “O exorcista”, “Poltergeist”, “A profecia”, “O nevoeiro” e até o livro “Sob a redoma”, do King. Assim, a série costura várias temáticas do gênero, de possessões a monstros aracnídeos gigantes.
Em termos de atuação, com certeza o maior destaque vai para Eduard Fernández no papel do padre misterioso e durão. Já quanto aos outros dois protagonistas, o buraco é mais embaixo: com o Paco e a Elena a série acaba derrapando num tom de tensão sexual muito novelesco, mas felizmente esse não é o foco da produção. Aliás, achei a Elena uma personagem bem irritante que causa mais problemas do que ajuda, além de ser ordinária e só recorrer ao Paco na hora do sufoco.
Quando o marido “volta”, ela esquece tudo à sua volta e dá uma bela trepada de boas-vindas, mas quando ele se revela literalmente um monstro e a espanca, ela só se lembra de pedir socorro ao Paco. Depois, quando ela vai para a França com um mauricinho (mais uma foda épica) e começa o quebra-pau no restaurante chique, para quem ela liga choramingando para pedir ajuda? Paco, que está em outro PAÍS!
Tirando esse “novelismo”, é uma série que instiga a assistir “só mais um episódio”, com ótimos efeitos visuais, maquiagem e momentos de horror; além disso, o último episódio da temporada é de uma capirotagem deliciosa.
Kill Bill: Volume 1
4.2 2,3K Assista AgoraPara mim este filme é quase perfeito. Digo "quase" porque achei que o Tarantino
sacaneou ao usar "filtro preto e branco" justamente na cena mais sangrenta: a luta da Noiva contra "os 88". Que coisa linda seria ver todas aquelas mutilações em cores vibrantes! Afinal, quando a cor retorna dá para notar que ele não economizou suco de tomate no cenário e nos figurinos.
No mais, é uma produção deliciosamente ágil e divertida, com boas reviravoltas e ótimas sequências de ação com aquela violência estilizada que é marca registrada do Tarantino.
Uma Thurman está impecável como protagonista, mas aqui eu só tive olhos para a Lucy Liu: essa mulher ultrapassa qualquer padrão de beleza neste filme.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraEu acho que os filmes de terror convencionais estão tão saturados de mesmice que quando um decide mudar qualquer detalhe da “fórmula” gera um hype absurdo. É o caso deste aqui, que tem youtuber ovacionando como “filmaço” e “cinema autoral”, como se ser produzido pela A24 elevasse o Ti West ao nível do Ari Aster ou do Robert Eggers.
OK, faz uma homenagem (nada sutil, por sinal) ao “Massacre da serra elétrica” (turma de idiotas viajando de van pelo Texas dos anos 70) e até subverte o clichê do “quem-trepa-morre”, mas é só isso. É um puta exagero, por exemplo, dizer que os primeiros 2/3 do filme são de “preparação de atmosfera” ou “construção de personagens”: é só encheção de linguiça mesmo. Como slasher, tem bons momentos, com cenas violentas bem sangrentas, mas como eu disse, elas só ocorrem de fato no terceiro ato. Até lá, é um desfile de put@ria (afinal, é o “tema”) e situações imbecis como
jump scares, cenas desnecessárias (o “quase” ataque do jacaré no banho) personagens se separando no meio da noite (um deles descalço e seminu) ou gritando escandalosamente quando deveria estar calada para não chamar atenção.
Enfim, para quem curte o gênero é um exemplar válido, mas para quem estiver se iludindo com a promessa de melhor filme de terror do ano, é melhor diminuir as expectativas.
Shining Vale (1ª Temporada)
3.4 7Em resumo, é uma espécie de versão cômica da primeira temporada de "American Horror Story": família se muda para uma mansão com passado sinistro e lá eles terão que lidar com seus próprios demônios psicossexuais. Adorei a atuação sarcástica da Courteney Cox. Aliás, o humor é bem "britânico": através dos diálogos, mal-entendidos e situações bizarras nas relações entre os personagens. A princípio me frustrou um pouco porque, sendo uma série do Starz, eu esperava algo mais gráfico e "ultrajante" para preencher o vácuo que ainda sinto pelo cancelamento de "Ash vs. Evil Dead", mas a associação terror/humor aqui não segue o caminho do trash. Ainda assim, achei bem divertida, exceto pelo último episódio, que teve um desfecho broxante.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraNão decepciona, mas pelo hype eu esperava muito mais, especialmente do vilão principal. Como os vilões do Batman geralmente não têm superpoderes, eu acho legal manter certo mistério sobre as obsessões e psicoses deles. Então, ver o Charada
explicando suas motivações com discurso coitadista sobre injustiça social foi bem pé no saco.
Sobre a duração, compartilho da opinião de que é exagerada e acaba gerando momentos cansativos, mas por outro lado possibilita que a gente capte muitas referências das HQs, que vão desde enquadramentos e o filtro vermelho até menções do roteiro. Algumas influências: “Ano Zero”, “Ano Um”, “O longo Dia das Bruxas”, “Vitória sombria”, “Cataclismo” e “Terra de ninguém”.
Quanto ao protagonista, Pattinson está muito bem no modo emo gótico, e minha única queixa é com o design do uniforme, especificamente da máscara: não gostei da posição das orelhas quase atrás da cabeça porque isso deixou a testa dele muito grande e estufada (parece que tem até uma costura ali, meio "monstro de Frankenstein"). Com uma testa de touro dessas, o Batman não precisa usar os punhos: com uma cabeçada derruba as portas da boate do Pinguim fácil, fácil.
Shrek Para Sempre
3.4 1,3K Assista AgoraSe em "Shrek Terceiro" a franquia do verdão já demonstrava sinais de cansaço criativo, aqui ela pediu arrego de vez. Esta "parte final" é bem esquecível e sem graça. Faltou criatividade sobretudo na concepção do vilão, que parece um remendo de Farquaad (por ser um nanico ganancioso) com a Fada Madrinha (por usar trapaças mágicas para usurpar um reino).
O melhor personagem aqui é o ogro cozinheiro.
Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraOK, a miniatura do Chris Evans ficou uma gracinha, mas eles poderiam ter economizado CG se escalassem o Scott Eastwood para ser o Capitão antes das vitaminas.
Moonfall: Ameaça Lunar
2.4 550 Assista AgoraDos mesmos produtores da Terra plana:
a Lua mecânica construída por alienígenas.
Assim como o superestimado "Gravidade", os únicos méritos deste filme estão na fotografia espacial belíssima e nos efeitos visuais exuberantes.
Quanto à história, achei a mais absurda das produções do Emmerich, tanto na ameaça em si quanto no drama insosso do personagem do Patrick Wilson, xerocado descaradamente do John Cusack em "2012":
homem fracassado com um filho problemático e uma ex-esposa que está com um novo marido mauricinho que morre no final.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraNo meu caso, a satisfação de ver esse filme se justificou apenas pela presença da turma de "Sense8" reunida novamente: achei emocionante rever Daniela, Will, Wolfgang, Capheus II, Rajan, Zakia e Amanita trabalhando juntos sob a asa da mamãe Wachowski. Pena que o filme em si não faz jus à participação desse elenco maravilhoso e nem ao hype dos trailers. Até o discurso metalinguístico soa forçado e um tanto datado, devido ao longo intervalo de quase vinte anos desde o último filme da (até então) trilogia.
Scream: Legacy
2.8 8Por ser um filme independente, até que me surpreendeu. O sr. Zach Salazar se esforçou bastante para produzir, escrever, dirigir e editar isso sozinho. Achei bem melhor do que aquela série horrível da MTV. A história e os personagens são rasos, não tem a metalinguagem da franquia original com piadas sobre os clichês do terror, e o assassino da vez é totalmente óbvio. Mesmo assim, é bem filmado e editado, tem umas cenas sangrentas legais e, o melhor de tudo, é bem curto: menos de 63 minutos; praticamente a duração de um episódio de série.