Os Mercenários 2 não é ruim, aliás, está longe disso. O problema do filme realmente está na expectativa criada pelos fãs, o que, provavelmente, vai acabar fazendo com que muitos se decepcionem ao final. É uma seqüência bem equivalente ao seu antecessor, embora agora conte com algumas melhorias, como a mudança para um diretor competente, a expansão dos papéis de Schwarzenegger e Bruce Willis e, claro, o acréscimo de Chuck Norris que rouba a cena. Outro destaque fica para o roteiro que soube explorar muito bem a presença (e a idade) dos astros . É um rápido divertimento descompromissado e explosivo que não deve ser levado a sério. E aqueles que forem ao cinema esperando algo diferente disso, fatalmente irão se frustrar.
Filme abarrotado de clichês e convenções narrativas que parece ter sido feito sob medida para promover o futuro Superman, Henry Cavill, como astro de filme de ação. Cabe dizer que a micro participação de Bruce Willis não salva o longa da mediocridade, servindo apenas para nos fazer pensar que Willis só aceitou fazer o filme porque estava precisando de dinheiro. E Sigourney Weaver parece ter sido contratada com o único propósito de repetir a atuação que desempenhou no igualmente ruim “Sem Saída”, de 2011 (que, aliás, ainda tinha Taylor Lautner como protagonista). Ora, não tem como não notar a semelhança entre a Agente Carrack desse filme e a Dra. Bennett de “Sem Saída”. Somente as locações na Espanha, a cena das capotagens e a curta duração (84 minutos) me impedem de classificar “À Fria Luz do Dia” como “a perda de tempo do ano”.
Não tem as qualidades de Borat, mas também não chega a ser ruim como Brüno. Aqui, Sacha Baron Cohen, infelizmente, se rende a um roteiro bem formulaico que parece ter sido "criado" apenas para se adequar aos padrões comerciais do mercado. As críticas sociais e culturais (principalmente aos EUA) estão presentes e afiadíssimas, assim como as habituais piadas mais ácidas do comediante. Entretanto, são apenas alguns vislumbres bem isolados da verdadeira capacidade de Cohen. Como já foi dito no início, não chega aos pés de Borat, é verdade, mas é divertido o bastante para garantir boas risadas de seu seleto público (fãs de humor negro e simpatizantes do humor forte do britânico).
Depois de meses e mais meses mal conseguindo conter a ansiedade, eis que estreia Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge. E depois de sair emocionalmente devastado após as quase (e nem sentidas) 3 horas de projeção, a satisfação de ver a saga do Homem-Morcego ser fechada com chave de ouro era indescritível. Isso graças ao britânico Christopher Nolan (criador do projeto) que conseguiu amarrar todas as pontas soltas desde o primeiro filme e ainda homenagear os fãs do herói com inúmeras referências às histórias em quadrinhos. Com esse filme, Nolan mostra que tinha tudo calculadamente planejado desde o início e de quebra consegue o que muitos cineastas tanto perseguiram, mas que fracassaram: encerrar uma trilogia de forma satisfatória. Nesse épico terceiro capítulo (sim, pois a saga nada mais é do que um grande filme dividido em três atos) há surpresas, reviravoltas, e cenas marcantes que dificilmente serão esquecidas pelos cinéfilos. Vale destacar também o ótimo elenco que além de trazer os veteranos de franquia em ótima forma (especialmente Christian Bale e Michael Caine) apresenta ótimas adições, como é o caso de Tom Hardy e sua impressionante atuação como Bane e a surpreendente Anne Hathaway que através de uma abordagem diferente, faz uma versão da Mulher-Gato que nada deixa a desejar àquela vivida por Michelle Pfeiffer. Já Marion Cotillard é a única componente fora do tom, cuja personagem (encarnada sem o talento habitual de sua intérprete) demora para dizer a que veio. Mesmo atingindo o objetivo (em cheio, aliás), é preciso dizer que o filme não é isento de falhas, mas a história consegue atingir um patamar tão alto que os defeitos apresentados aqui acabam soando pequenos demais. Dito isso, é fundamental ressaltar a importância de conferir os dois filmes anteriores antes de assistir ao capítulo final, sob pena de não pescar as referências (e até mesmo as falas) que Christopher Nolan resgata. Enfim, esteja preparado para o inevitável fim, pois ele vem como um rolo compressor.
Divertido, bem escrito e com elenco inspirado. Acho que isso já é o suficiente para driblar a "simplicidade" do filme. E ainda há uma participação mais do que especial dos astros da série original (da qual o filme foi adaptado), resultando na melhor cena do longa.
O novo Homem-Aranha de "espetacular" só tem o título. Fraco, o longa-metragem fica muito atrás dos dois primeiros capítulos da trilogia anterior, se equiparando apenas com o terceiro e detestado filme da série. Reboot?Reinício?História não contada? Que nada, Marc Webb gasta uma hora inteira mostrando e explicando tudo aquilo que vimos e já sabíamos desde o primeiro filme, perdendo tempo e entediando o espectador. Completamente desnecessário, o filme só não é pior graças ao bom 3D (responsável pelas melhores cenas do filme) e ao competente elenco, que tem o carismático Andrew Garfield superando com facilidade o Aranha do apático Tobey Maguire e Denis Leary roubando a cena como o Policial Stacy. E só.
Um filme com Robert DeNiro e Paul Dano realmente poderia ser melhor. Paul Weitz não conseguiu escrever um roteiro à altura de seu elenco, e os buracos na trama vão ficando ainda mais evidentes conforme a história avança.
O prelúdio da série Alien é um filme que no geral, não é ruim. Passa longe disso. Tem efeitos especiais embasbacantes (de cair o queixo mesmo), prende a atenção e mantém o espectador interessado até o fim, e de quebra conta com a performance avassaladora de Michael Fassbender como o andróide. Porém, acaba frustrando o espectador que buscava aquele algo mais no filme, e que foi tão alardeado pela produção durante a época de divulgação. Toda aquela "ambição" citada pelos produtores que parecia permear todo o filme, acaba se resumindo a questões bobas que nem sempre são respondidas. E quando são acabam decepcionando mais ainda pela tendência de Scott à religião. Sem contar que nem o diretor mantém o ritmo "filosófico", deixando tudo de lado a partir da metade do filme. No final das contas, Prometheus não é muito diferente das típicas superproduções hollywoodianas: cumpre bem o seu papel em entreter o espectador mas não oferece muito além disso.
MIB 3 deve ser a primeira boa surpresa entre os blockbusters do ano. Depois da decepção que foi o segundo, parece que os envolvidos realmente trabalharam duro pra colocar a franquia nos eixos de novo. Tem aquele besteirol de sempre e também a ausência de personagens clássicos, mas o roteiro reserva espaço para boas sacadas envolvendo a viagem no tempo e ainda introduz um lado emocional - até então inédito na série - que deve cativar o espectador. Surpreendentemente ou não, MIB 3 vale o ingresso.
Bobo, vazio, clichê, artificial... ou seja, um típico filme "dirigido por McG". Aliás, fui muito ingênuo em acreditar que ele realmente tinha mudado depois que dirigiu o quarto "Exterminador do Futuro". Mas, ao que parece, jogou fora tudo o que aprendeu e voltou a ser o velho McG de sempre...
Um filme muito divertido mesmo. E seu grande mérito está justamente em se assumir como um grande filme pipoca. Chega a lembrar Transformers 3 em alguns momentos graças a sua estrutura, mas ainda bem que temos Joss Whedon no lugar de Michael Bay. Aliás, Whedon estava inspiradíssimo ao escrever os diálogos do filme, e, principalmente, as tiradas dos personagens.
Um filme que tem a infelicidade de lembrar (e muito) o fraquíssimo "Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles. A atmosfera quase amadora do filme nos faz lamentar a presença do ótimo Emile Hirsch, que não convence como protagonista e de bônus encarna um papel puramente estereotipado. Péssimo roteiro, atuações ruins e direção pior ainda sacramentam o fracasso deste projeto como filme.
Os Mercenários 2
3.5 2,3K Assista AgoraOs Mercenários 2 não é ruim, aliás, está longe disso. O problema do filme realmente está na expectativa criada pelos fãs, o que, provavelmente, vai acabar fazendo com que muitos se decepcionem ao final. É uma seqüência bem equivalente ao seu antecessor, embora agora conte com algumas melhorias, como a mudança para um diretor competente, a expansão dos papéis de Schwarzenegger e Bruce Willis e, claro, o acréscimo de Chuck Norris que rouba a cena. Outro destaque fica para o roteiro que soube explorar muito bem a presença (e a idade) dos astros . É um rápido divertimento descompromissado e explosivo que não deve ser levado a sério. E aqueles que forem ao cinema esperando algo diferente disso, fatalmente irão se frustrar.
Fuga Implacável
2.6 201 Assista AgoraFilme abarrotado de clichês e convenções narrativas que parece ter sido feito sob medida para promover o futuro Superman, Henry Cavill, como astro de filme de ação. Cabe dizer que a micro participação de Bruce Willis não salva o longa da mediocridade, servindo apenas para nos fazer pensar que Willis só aceitou fazer o filme porque estava precisando de dinheiro. E Sigourney Weaver parece ter sido contratada com o único propósito de repetir a atuação que desempenhou no igualmente ruim “Sem Saída”, de 2011 (que, aliás, ainda tinha Taylor Lautner como protagonista). Ora, não tem como não notar a semelhança entre a Agente Carrack desse filme e a Dra. Bennett de “Sem Saída”. Somente as locações na Espanha, a cena das capotagens e a curta duração (84 minutos) me impedem de classificar “À Fria Luz do Dia” como “a perda de tempo do ano”.
O Ditador
3.2 1,8K Assista AgoraNão tem as qualidades de Borat, mas também não chega a ser ruim como Brüno. Aqui, Sacha Baron Cohen, infelizmente, se rende a um roteiro bem formulaico que parece ter sido "criado" apenas para se adequar aos padrões comerciais do mercado. As críticas sociais e culturais (principalmente aos EUA) estão presentes e afiadíssimas, assim como as habituais piadas mais ácidas do comediante. Entretanto, são apenas alguns vislumbres bem isolados da verdadeira capacidade de Cohen. Como já foi dito no início, não chega aos pés de Borat, é verdade, mas é divertido o bastante para garantir boas risadas de seu seleto público (fãs de humor negro e simpatizantes do humor forte do britânico).
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraDepois de meses e mais meses mal conseguindo conter a ansiedade, eis que estreia Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge. E depois de sair emocionalmente devastado após as quase (e nem sentidas) 3 horas de projeção, a satisfação de ver a saga do Homem-Morcego ser fechada com chave de ouro era indescritível. Isso graças ao britânico Christopher Nolan (criador do projeto) que conseguiu amarrar todas as pontas soltas desde o primeiro filme e ainda homenagear os fãs do herói com inúmeras referências às histórias em quadrinhos. Com esse filme, Nolan mostra que tinha tudo calculadamente planejado desde o início e de quebra consegue o que muitos cineastas tanto perseguiram, mas que fracassaram: encerrar uma trilogia de forma satisfatória. Nesse épico terceiro capítulo (sim, pois a saga nada mais é do que um grande filme dividido em três atos) há surpresas, reviravoltas, e cenas marcantes que dificilmente serão esquecidas pelos cinéfilos. Vale destacar também o ótimo elenco que além de trazer os veteranos de franquia em ótima forma (especialmente Christian Bale e Michael Caine) apresenta ótimas adições, como é o caso de Tom Hardy e sua impressionante atuação como Bane e a surpreendente Anne Hathaway que através de uma abordagem diferente, faz uma versão da Mulher-Gato que nada deixa a desejar àquela vivida por Michelle Pfeiffer. Já Marion Cotillard é a única componente fora do tom, cuja personagem (encarnada sem o talento habitual de sua intérprete) demora para dizer a que veio. Mesmo atingindo o objetivo (em cheio, aliás), é preciso dizer que o filme não é isento de falhas, mas a história consegue atingir um patamar tão alto que os defeitos apresentados aqui acabam soando pequenos demais. Dito isso, é fundamental ressaltar a importância de conferir os dois filmes anteriores antes de assistir ao capítulo final, sob pena de não pescar as referências (e até mesmo as falas) que Christopher Nolan resgata. Enfim, esteja preparado para o inevitável fim, pois ele vem como um rolo compressor.
Anjos da Lei
3.6 1,4K Assista AgoraDivertido, bem escrito e com elenco inspirado. Acho que isso já é o suficiente para driblar a "simplicidade" do filme. E ainda há uma participação mais do que especial dos astros da série original (da qual o filme foi adaptado), resultando na melhor cena do longa.
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraO novo Homem-Aranha de "espetacular" só tem o título. Fraco, o longa-metragem fica muito atrás dos dois primeiros capítulos da trilogia anterior, se equiparando apenas com o terceiro e detestado filme da série. Reboot?Reinício?História não contada? Que nada, Marc Webb gasta uma hora inteira mostrando e explicando tudo aquilo que vimos e já sabíamos desde o primeiro filme, perdendo tempo e entediando o espectador. Completamente desnecessário, o filme só não é pior graças ao bom 3D (responsável pelas melhores cenas do filme) e ao competente elenco, que tem o carismático Andrew Garfield superando com facilidade o Aranha do apático Tobey Maguire e Denis Leary roubando a cena como o Policial Stacy. E só.
A Família Flynn
3.5 157 Assista AgoraUm filme com Robert DeNiro e Paul Dano realmente poderia ser melhor. Paul Weitz não conseguiu escrever um roteiro à altura de seu elenco, e os buracos na trama vão ficando ainda mais evidentes conforme a história avança.
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraO prelúdio da série Alien é um filme que no geral, não é ruim. Passa longe disso. Tem efeitos especiais embasbacantes (de cair o queixo mesmo), prende a atenção e mantém o espectador interessado até o fim, e de quebra conta com a performance avassaladora de Michael Fassbender como o andróide. Porém, acaba frustrando o espectador que buscava aquele algo mais no filme, e que foi tão alardeado pela produção durante a época de divulgação. Toda aquela "ambição" citada pelos produtores que parecia permear todo o filme, acaba se resumindo a questões bobas que nem sempre são respondidas. E quando são acabam decepcionando mais ainda pela tendência de Scott à religião. Sem contar que nem o diretor mantém o ritmo "filosófico", deixando tudo de lado a partir da metade do filme. No final das contas, Prometheus não é muito diferente das típicas superproduções hollywoodianas: cumpre bem o seu papel em entreter o espectador mas não oferece muito além disso.
MIB: Homens de Preto 3
3.5 2,0K Assista AgoraMIB 3 deve ser a primeira boa surpresa entre os blockbusters do ano. Depois da decepção que foi o segundo, parece que os envolvidos realmente trabalharam duro pra colocar a franquia nos eixos de novo. Tem aquele besteirol de sempre e também a ausência de personagens clássicos, mas o roteiro reserva espaço para boas sacadas envolvendo a viagem no tempo e ainda introduz um lado emocional - até então inédito na série - que deve cativar o espectador. Surpreendentemente ou não, MIB 3 vale o ingresso.
Guerra é Guerra!
3.3 1,5K Assista AgoraBobo, vazio, clichê, artificial... ou seja, um típico filme "dirigido por McG". Aliás, fui muito ingênuo em acreditar que ele realmente tinha mudado depois que dirigiu o quarto "Exterminador do Futuro". Mas, ao que parece, jogou fora tudo o que aprendeu e voltou a ser o velho McG de sempre...
Viagem 2: A Ilha Misteriosa
3.0 629 Assista AgoraClichê do início ao fim. Um verdadeiro caça-níquel hollywoodiano. E o pior é que nem os "efeitos artificiais" tiraram o filme da mesmice.
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraUm filme muito divertido mesmo. E seu grande mérito está justamente em se assumir como um grande filme pipoca. Chega a lembrar Transformers 3 em alguns momentos graças a sua estrutura, mas ainda bem que temos Joss Whedon no lugar de Michael Bay. Aliás, Whedon estava inspiradíssimo ao escrever os diálogos do filme, e, principalmente, as tiradas dos personagens.
A Hora da Escuridão
2.4 842 Assista AgoraUm filme que tem a infelicidade de lembrar (e muito) o fraquíssimo "Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles. A atmosfera quase amadora do filme nos faz lamentar a presença do ótimo Emile Hirsch, que não convence como protagonista e de bônus encarna um papel puramente estereotipado. Péssimo roteiro, atuações ruins e direção pior ainda sacramentam o fracasso deste projeto como filme.