Sangue, suor e lágrimas. Diante da natureza crua e sem perdão da cena inicial, percebemos que estamos de um filme que foge do âmbito comum dos filmes de heróis, se é que esse filme pode ser classificado com um. Logan - que aqui já pode ser chamado de “senhor” - está velho, com seus poderes quase que ineficientes e se tornando um alcoólatra, aparece mais cético do que nunca, vivendo de trabalhos como um motorista amargurado de limusine. Sua vida se resume a trabalhar e ajudar Caliban, um albino mutante e Charles Xavier, um nonagenário a tomar seus remédios, já que sua mente não trabalha mais como antes (explicado pelo mesmo, em uma das melhores e mais tristes cenas do filme). Tudo muda quando uma mulher chamada Gabriela pede para Logan levar uma criança até Dakota do Norte, aí vemos a que o filme veio. A presença da violência (e sim, ela precisava existir), seja ela física ou verbal, atribui ao filme um visual mais pessimista do que já parecia ser. Vemos Hugh Jackman mais a vontade do que nunca, no que talvez seja um dos melhores atores a entregar uma personificação de um herói nas telonas. Logan tosse constantemente, tenta odiar a tudo e a todos, sofre, sangra e até mesmo chora, dando uma maior profundidade e ajudando seus parceiros, Patrick Stuart e Dafne Keen (uma pérola destrutiva), a dialogar não só com o espectador, mas também a dar o tom do filme, com doses moderadas de humor e uma leveza beirando a inocência – mesmo que o ambiente não contribua para isso - que um dia o mundo pode ainda voltar a ser como era. Trabalhado como um road movie, Logan parte do princípio até que clichê do “pai protegendo a família”, mas isso é jogado fora rapidamente quando os eventos começam a se desenrolar. Mangold nos brinda aqui com um homem que precisa reaprender como lidar com emoções, mesmo elas sendo destrutivas, afinal, as cicatrizes não são apenas marcadas no corpo. Adeus, Wolverine. Obrigado, Hugh Jackman.
Vou ser bem sincero, só assisti esse filme porque o que eu queria (Homem das Trevas) ia demorar muito pra começar a sessão. Entrei com o pensamento que ia odiá-lo porque o pôster dá a sensação que estamos diante de uma produção nos moldes Globo Filmes e tudo mais e no fim...gostei. Claro, não é um primor de comédia nem um dos melhores filmes do ano, mas tem algumas partes muito boas, a comédia (mesmo com os esteriótipos e clichês) tem momentos bons e nunca desce ao nível pastelão e a fotografia do filme é muito boa, mostrando a beleza natural do Rio e a beleza da "selva de pedra" que é São Paulo. O carisma dos atores (principalmente a Clarisse) é muito bom e o resultado final é satisfatório. Um bom filme pra ver em um fim de tarde ao lado de uma pessoa e que me mostrou como a gente julgar o livro pela capa nunca é o certo a se fazer.
Esse filme, assim como o recente "A Bruxa" funciona muito mais psicologicamente. Acredito que muita gente deve ter ficado decepcionado com o filme, pois achava que se tratava de um terror baseado na premissa de assustar. Aqui o importante não é tomar sustos ou ficar com medo de monstros e sim mostrar como uma pessoa com distúrbios vai se revelando cada vez pior. Sem contar que essa cena de tortura é uma das mais (senão a mais) pesadas que já vi.
Um filme de gângster que me deixou entediado. Personagens que entram em sai do nada e podiam ser muito bem aproveitados (to falando com você, Kevin Bacon), história mal contada, sem dizer a direção confusa e mal executada. A atuação de Depp está ótima, mas só ele não salva o filme de ser medíocre
Acho que não gostar desse filme é bem pláusivel, não é como as obras de Lynch, tem algo a mais nele, algo subentendido, subjetivo, além do compreendimento humano (e olha que sou ateu e gostei do filme). Acho que provavelmente é a fotografia mais humana e bela que já vi em um filme.
Dizer que esse filme é para "pessoas revoltadas" ou que é "um cara e uma menina matando todo mundo" é uma tremenda bobagem. O filme relata como muitas pessoas (inclusive eu, admito) se sentem com o mundo atual: grandes mídias dando popularidade a coisas fúteis, pessoas sendo famosas por atos e talentos (ou as vezes, a falta dele) inexpressivos. "God Bless America" é um daqueles filmes que rimos sem parar, mas depois percebemos que existe mais coisa por trás dele do que uma simples comédia.
Falar bem da atuação de Ricardo Darín é chover no molhado. Esse filme mostra como o cinema argentino é um dos melhores do mundo: personagens bem desenvolvidos, um história que é bem bizarra (afinal, quando você iria imaginar que na primeira cena do filme uma vaca ia cair do céu?), mas ao mesmo tempo muito simples e tocante, mostrando que todos nós, por mais que não nos conheçamos, podemos sempre ajudar e auxiliar o próximo.
Totalmente Inapropriado
1.3 61 Assista AgoraSó dei meio porque esse filme deu emprego pra muita gente.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraSangue, suor e lágrimas.
Diante da natureza crua e sem perdão da cena inicial, percebemos que estamos de um filme que foge do âmbito comum dos filmes de heróis, se é que esse filme pode ser classificado com um.
Logan - que aqui já pode ser chamado de “senhor” - está velho, com seus poderes quase que ineficientes e se tornando um alcoólatra, aparece mais cético do que nunca, vivendo de trabalhos como um motorista amargurado de limusine. Sua vida se resume a trabalhar e ajudar Caliban, um albino mutante e Charles Xavier, um nonagenário a tomar seus remédios, já que sua mente não trabalha mais como antes (explicado pelo mesmo, em uma das melhores e mais tristes cenas do filme). Tudo muda quando uma mulher chamada Gabriela pede para Logan levar uma criança até Dakota do Norte, aí vemos a que o filme veio.
A presença da violência (e sim, ela precisava existir), seja ela física ou verbal, atribui ao filme um visual mais pessimista do que já parecia ser. Vemos Hugh Jackman mais a vontade do que nunca, no que talvez seja um dos melhores atores a entregar uma personificação de um herói nas telonas. Logan tosse constantemente, tenta odiar a tudo e a todos, sofre, sangra e até mesmo chora, dando uma maior profundidade e ajudando seus parceiros, Patrick Stuart e Dafne Keen (uma pérola destrutiva), a dialogar não só com o espectador, mas também a dar o tom do filme, com doses moderadas de humor e uma leveza beirando a inocência – mesmo que o ambiente não contribua para isso - que um dia o mundo pode ainda voltar a ser como era.
Trabalhado como um road movie, Logan parte do princípio até que clichê do “pai protegendo a família”, mas isso é jogado fora rapidamente quando os eventos começam a se desenrolar. Mangold nos brinda aqui com um homem que precisa reaprender como lidar com emoções, mesmo elas sendo destrutivas, afinal, as cicatrizes não são apenas marcadas no corpo.
Adeus, Wolverine. Obrigado, Hugh Jackman.
Desculpe o Transtorno
2.8 75Vou ser bem sincero, só assisti esse filme porque o que eu queria (Homem das Trevas) ia demorar muito pra começar a sessão. Entrei com o pensamento que ia odiá-lo porque o pôster dá a sensação que estamos diante de uma produção nos moldes Globo Filmes e tudo mais e no fim...gostei. Claro, não é um primor de comédia nem um dos melhores filmes do ano, mas tem algumas partes muito boas, a comédia (mesmo com os esteriótipos e clichês) tem momentos bons e nunca desce ao nível pastelão e a fotografia do filme é muito boa, mostrando a beleza natural do Rio e a beleza da "selva de pedra" que é São Paulo. O carisma dos atores (principalmente a Clarisse) é muito bom e o resultado final é satisfatório. Um bom filme pra ver em um fim de tarde ao lado de uma pessoa e que me mostrou como a gente julgar o livro pela capa nunca é o certo a se fazer.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraMais um da série "Porque demorei tanto pra ver essa obra prima?"
O Retorno
4.0 90As vezes é melhor não conhecer quem você deseja conhecer.
O Teste Decisivo
3.6 381Esse filme, assim como o recente "A Bruxa" funciona muito mais psicologicamente. Acredito que muita gente deve ter ficado decepcionado com o filme, pois achava que se tratava de um terror baseado na premissa de assustar. Aqui o importante não é tomar sustos ou ficar com medo de monstros e sim mostrar como uma pessoa com distúrbios vai se revelando cada vez pior. Sem contar que essa cena de tortura é uma das mais (senão a mais) pesadas que já vi.
Timbuktu
3.8 134 Assista AgoraA cena do futebol é de cortar o coração
Aliança do Crime
3.4 408 Assista AgoraUm filme de gângster que me deixou entediado. Personagens que entram em sai do nada e podiam ser muito bem aproveitados (to falando com você, Kevin Bacon), história mal contada, sem dizer a direção confusa e mal executada. A atuação de Depp está ótima, mas só ele não salva o filme de ser medíocre
A Marca da Maldade
4.1 221 Assista AgoraUma prova que Orson Wells é um grande diretor. Cada cena, cada take, cada plano sequência é uma maestria que poucos até hoje conseguem realizar.
Por uma Vida Melhor
3.7 211 Assista AgoraIdeia simples, filme grande.
Melancolia
3.8 3,1K Assista Agora"A Terra é má."
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraPixar em uma animação me deixou mais emocionado que muito filme que se denomina drama.
Cada Um Com Seu Cinema
3.8 160Pra quem estuda cinema ou é fã de cinema (nesse caso, sou os dois), mais do que recomendável.
Deus da Carnificina
3.8 1,4KChristoph Waltz é mais Coronel Landa aqui do que em "Bastardos Inglórios".
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraAcho que não gostar desse filme é bem pláusivel, não é como as obras de Lynch, tem algo a mais nele, algo subentendido, subjetivo, além do compreendimento humano (e olha que sou ateu e gostei do filme). Acho que provavelmente é a fotografia mais humana e bela que já vi em um filme.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraFestival de Sundance "criou" o prêmio de melhor atriz para premiar a atuação de Casé e a de Márdila. Não preciso dizer mais nada.
Os Intocáveis
4.2 841 Assista AgoraRobert DeNiro como Al Capone, se isso não convence alguém de que o filme vai ser bom, não sei o que irá convencer.
Minhas Tardes Com Margueritte
4.3 522 Assista AgoraMe deu uma vontade de abraçar minha avó depois desse filme. Lindo!
Deus Abençoe a América
4.0 799Dizer que esse filme é para "pessoas revoltadas" ou que é "um cara e uma menina matando todo mundo" é uma tremenda bobagem. O filme relata como muitas pessoas (inclusive eu, admito) se sentem com o mundo atual: grandes mídias dando popularidade a coisas fúteis, pessoas sendo famosas por atos e talentos (ou as vezes, a falta dele) inexpressivos. "God Bless America" é um daqueles filmes que rimos sem parar, mas depois percebemos que existe mais coisa por trás dele do que uma simples comédia.
Poder Sem Limites
3.4 1,7K Assista AgoraUm bom filme e só. História simples mas feita de um jeito (found footage) que funciona muito bem.
Um Conto Chinês
4.0 852 Assista AgoraFalar bem da atuação de Ricardo Darín é chover no molhado. Esse filme mostra como o cinema argentino é um dos melhores do mundo: personagens bem desenvolvidos, um história que é bem bizarra (afinal, quando você iria imaginar que na primeira cena do filme uma vaca ia cair do céu?), mas ao mesmo tempo muito simples e tocante, mostrando que todos nós, por mais que não nos conheçamos, podemos sempre ajudar e auxiliar o próximo.
Hanami: Cerejeiras em Flor
4.4 291Impossível não se emocionar com esse filme.
Oldboy
4.3 2,3K Assista Agora"Ria e o mundo rirá com você. Chore e você chorará sozinho"
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraDavid Lynch, obrigado por essa obra-prima!