Meu incômodo maior com essa temporada é a quantidade de atitudes mal pensadas ou desarticuladas que todos eles tem ao longo da história. Eles não notam coisas óbvias que estão ali na cara. Parece o tempo todo que a gente está assistindo aquele clássico filme de terror que a personagem decide sair sozinha na floresta com um monstro à solta. Espero que nas próximas temporadas isso mude
Aparentemente só eu achei incrível. As personagens vão ganhando cada episódio mais camadas e complexidades e a história alienígena se torna mais instigante. O ritmo seguiu igual nas duas temporadas. E estou curiosa para saber o que acontecerá na próxima (e final, espero eu). Minha única crítica é quanto às conclusões súbitas que a Mitsuki chega, olhando para algo totalmente desconexo ela de repente "entende tudo". Mas acho que as vezes o roteiro precisa ceder a isso para poder engatar
Série para quem gosta de ir entendendo gradualmente a motivação das personagens, suas crises, pontos fracos e pontos fortes. Série para ser decantada e assistida como um drama com discussões sobre a vida. Vale muito a pena, para quem tiver paciência e um ritmo diferente das produções mais eletrizantes de invasão alienígena
Documentário bem conduzido, que acrescenta elementos e vai te levando pela linha do tempo para tentar criar a sua própria hipótese sobre o que realmente aconteceu. Em situações difíceis de palpitar, o caminho do meio parece mais plausível do que o restante.
Urge um texto (já deve ter por aí) sobre as incontáveis referências de artes visuais que tem nessa temporada, desde a abertura que é perfeita até os quadros, as estátuas e a arquitetura que vão aparecendo ao longo da temporada, sempre em diálogo com o roteiro. Achei incrível
O 7 episódio foi o melhor. Achei que demorou um pouco para chegar no ápice da trama, mas a direção fez uma boa mescla entre cenas do passado e do presente, junto com essa trilha sonora que é incrível. Tem momentos que ficaram forçados, achei que existiram furos, mas é uma história que aparentemente só funciona mesmo se der essa forçada, acho que vale o entretenimento.
O poder da arte (nesse caso, do teatro) é algo impressionante. A cena do encontro entre a família do Joseph White e o neto da Helen Wilson é de fazer chorar. No fim das contas alguns erros fazem com que todos, sem exceção, sofram muito.
Qualquer um que tenha contato e vivência com a clássica família de classe média ou média-alta consegue configurar que: sim, eles podem ter encoberto (e mesmo dado propina para que dessem laudos falso) e ao mesmo tempo não tenham sido eles os envolvidos no crime. É estranho? É. Mas quem conhece bem a classe média não duvidaria de uma lógica bizarra dessas.
Destaque para o roteiro e a montagem desse documentário, tudo bem conduzido, sem deixar frestas ou perguntas sem resposta, passando por cada fase da história. Um bom exemplo para a cinematografia do gênero
A direção de arte e o figurino são aulas à parte dessa série. No mais, é mergulhar e se entregar no estilo narrativo (que me parece que tem falhas, mas de certo modo são intencionais e pensadas)
Esse é a segunda série documental do ano que assisto e tenho a mesma impressão: ouvir os outros nos leva a caminhos muito mais humanos e amplos. Compreender a história de Liz Carmichael não significa concordar com suas fraudes, mas sem dúvida abre nossos olhos sobre as seletividades sociais e judiciais que todos os grupos marginalizados passam até hoje. Fico muito feliz que essas histórias venham a tona, mal vejo a hora de assistir mais uma série documental dessas.
Além disso, a estética dessa série é muito bonita e delicada, encontraram uma solução visual muito interessante para contar as histórias que ficariam muito maçantes de outros modos
Muito fiel ao que aconteceu realmente com Halston, certa vez vi um documentário e essa série apresenta cada um dos episódios relatados lá, além de adicionar outros eventos. Eu simplesmente amei a caracterização das personagens - todas se pareciam exatamente aos seus respectivos representados - menos Halston: embora Ewan McGregor seja indubitavelmente um bom ator, acho que esteve bem longe de ser como Halston era (exceto nas cenas em que aparecia de óculos escuros, ficavam muito parecidos). O ponto alto foi Krysta Rodriguez interpretando ninguém menos que Liza Minelli, sua atuação e sua caracterização roubaram 90% das cenas em que participou, estava impecável. Também amei a interpretação e a caracterização da Rebecca Dayan como Elsa Peretti (se vocês pegarem imagens de ela fazendo design de joias e compararem com as cenas do filme, verão). Enfim, é uma excelente série, a única escolha que não se encaixou infelizmente foi o Ewan McGregor, ainda que tenha tido uma excelente atuação
A série é boa? A série é boa. Ponto pacífico. Gostei muito e acho que ela faz seu papel de oferecer um entretenimento que prende a atenção e faz querer saber logo o desenlace, imagino que o Oriol Paulo pode se desenvolver ainda mais ao longo de sua carreira.
À parte isso, não podemos negar que existem buracos. Ela tem seus momentos forçados - que buscam se encaixar, fazem esforço nesse sentido, mas nem sempre conseguem. Parece que tem aí uma herança desses suspenses e filmes de ações em que miraculosamente tudo pode acontecer. Além disso, as atuações por vezes lembram dramas de novelas. Existem pontos cruciais na série em que os atores acabam não transmitindo bem as emoções (acho que isso acontece muito de maneira geral em séries e filmes quando uma história quer colocar muitas e pesadas situações dramáticas juntas: num mesmo filme tem a morte de entes queridos, vinganças extremas [os coreanos podem nos dar aulas de filmes e atuações espetaculares nesse sentido], surpresas incríveis na vida de alguém e por aí vai - acho que essas são situações muito fortes e que qualquer ser humano que vivesse alguma delas, no mínimo se descontrolaria totalmente - imagino que isso exija muito dos atores e não duvido que seja muito difícil, mas acaba denunciando algumas falhas de atuação, não tem jeito). Sei que muitos adoram o Mário Casas, mas até ele teve seus momentos de desequilíbrio. Isso, para mim, pode ser um erro conjunto: do roteiro, da direção, do esforço do ator. Por fim, existe uma grande quantidade de plot na série, algo que pode ser tão bom quanto ruim: a trama toda está interligada, mas para isso acontecer o roteiro acaba tendo que apelar para algumas narrativas que beiram o não crível
Algumas falas ficaram artificiais e forçadas? Sim. Algumas atuações deixaram a desejar? Sim (e as vezes isso acontece até por conta da própria direção, que sugere determinada postura ou entonação de fala). Mas em nada isso exclui a boa produção que foi Desalma, é um prazer ver uma produção nacional que se propõe como mistério e suspense. O local ter sido o Sul e terem buscado a relação com imigrantes também é boa. Enfim, quem sabe o Brasil não esteja dando uma nova respirada cultural? A fotografia é bem pensada e faz referência a Dark e outras séries de mistério
Apesar de ter um tema interessante, acho que a segunda temporada pecou em repetir os recursos narrativos da primeira. A história segue um rumo muito semelhante, os apelos lembram o roteiro da primeira temporada, com algumas mudanças de personagens e de ambiente. Eles se apaixonam, brigam, se separam, sentem ciúmes, retornam. Não que seja inválido, mas resultou pouco criativo dada a temática que poderia ser muito melhor explorada. Ah, sem contar os furos que existem e ficam aparentemente sem resolução. De todo modo, isso não faz da série ruim
Como disse uma querida amiga, se essa série não fosse contada como é, talvez fôssemos levados a criar não apenas antipatia mas até mesmo repulsa pela personagem da Phoebe Waller-Bridge (aliás, excelente atriz). A narrativa vai te envolvendo a ela, aos dramas (tão banais quanto absolutamente humanos) e tristezas dela até que, apenas no último episódio, é revelado o plot. Caso soubéssemos dele desde o começo, provavelmente não fruiríamos a série (e nem nos envolveríamos tão profundamente com a personagem) do mesmo modo. Ao final, é muito mais simples de entender que todos erram e que, sim, é possível um sincero (e devastador) arrependimento. Só por essa forma de narrativa e condução, já mereceria uma nota boa. Mas além disso tem o humor mais comum, mais sensível e, acho eu, extremamente feminino (no sentido de apropriação de um humor que implica os anseios de parte das mulheres contemporâneas) da série, sarcástico e também humano, na dose certa. Phoebe Waller-Bridge arrasa
A melhor temporada até agora. Alguns episódios mereciam ser revistos inúmeras vezes, tamanha a construção do roteiro e personagens. O desenvolvimento da Sally e da Peggy são incríveis
A única com atuação memorável é Michelle Dockery (e mesmo assim não convence em diversos momentos) e a incrível Cherry Jones. Acho que é uma série que, apesar de enrolar muito, te prende até o final e rende algumas dúvidas. Uma pena que faltaram alguns espaços no roteiro
Para resumir, é o seguinte: colaborar com o nazismo sendo um oficial da SS em campos de concentração (independente de ser ou não um "Ivan, o terrível") deve ser SIM um motivo de condenação judicial, independente da quantidade de anos que se passem. Não se pode dar a menor abertura para que pessoas assim pensem que seus crimes são passíveis de perdão. Memória é algo que se deve cultivar e mostrar, mostrar e mostrar infinitamente. Para que nunca se esqueça. Sendo ou não sendo Ivan, o terrível, Demjanjuk merecia sim ser condenado (condenado à morte ou não já são outros 500). Incrível minissérie
Um Pesadelo Americano
3.7 68 Assista AgoraA pergunta é: e os outros dois suspeitos que ela escuta enquanto está no quarto? Fiquei intrigada demais.
The Umbrella Academy (1ª Temporada)
3.9 566Meu incômodo maior com essa temporada é a quantidade de atitudes mal pensadas ou desarticuladas que todos eles tem ao longo da história. Eles não notam coisas óbvias que estão ali na cara. Parece o tempo todo que a gente está assistindo aquele clássico filme de terror que a personagem decide sair sozinha na floresta com um monstro à solta. Espero que nas próximas temporadas isso mude
Vale O Escrito - A Guerra do Jogo do Bicho
4.5 110E o nome das pessoas que parece que saiu diretamente de uma novela dos anos 90?
Invasão (2ª Temporada)
2.9 22Aparentemente só eu achei incrível. As personagens vão ganhando cada episódio mais camadas e complexidades e a história alienígena se torna mais instigante. O ritmo seguiu igual nas duas temporadas. E estou curiosa para saber o que acontecerá na próxima (e final, espero eu). Minha única crítica é quanto às conclusões súbitas que a Mitsuki chega, olhando para algo totalmente desconexo ela de repente "entende tudo". Mas acho que as vezes o roteiro precisa ceder a isso para poder engatar
Invasão (1ª Temporada)
3.1 71 Assista AgoraSérie para quem gosta de ir entendendo gradualmente a motivação das personagens, suas crises, pontos fracos e pontos fortes. Série para ser decantada e assistida como um drama com discussões sobre a vida. Vale muito a pena, para quem tiver paciência e um ritmo diferente das produções mais eletrizantes de invasão alienígena
Até que o Crime nos Separe: O Assassinato do Casal …
3.6 15Documentário bem conduzido, que acrescenta elementos e vai te levando pela linha do tempo para tentar criar a sua própria hipótese sobre o que realmente aconteceu. Em situações difíceis de palpitar, o caminho do meio parece mais plausível do que o restante.
The White Lotus (2ª Temporada)
4.2 345 Assista AgoraUrge um texto (já deve ter por aí) sobre as incontáveis referências de artes visuais que tem nessa temporada, desde a abertura que é perfeita até os quadros, as estátuas e a arquitetura que vão aparecendo ao longo da temporada, sempre em diálogo com o roteiro. Achei incrível
Lupin (Parte 1)
4.0 332 Assista AgoraO roteiro tem que dar aquela forçadinha para a história sair? Tem. Mas é bom mesmo assim, bom entretenimento com excelentes atuações
Yellowjackets (2ª Temporada)
3.5 100O 7 episódio foi o melhor. Achei que demorou um pouco para chegar no ápice da trama, mas a direção fez uma boa mescla entre cenas do passado e do presente, junto com essa trilha sonora que é incrível. Tem momentos que ficaram forçados, achei que existiram furos, mas é uma história que aparentemente só funciona mesmo se der essa forçada, acho que vale o entretenimento.
Memórias de Um Assassinato
3.7 3 Assista AgoraO poder da arte (nesse caso, do teatro) é algo impressionante. A cena do encontro entre a família do Joseph White e o neto da Helen Wilson é de fazer chorar. No fim das contas alguns erros fazem com que todos, sem exceção, sofram muito.
Quem Matou María Marta?
3.4 44 Assista AgoraQualquer um que tenha contato e vivência com a clássica família de classe média ou média-alta consegue configurar que: sim, eles podem ter encoberto (e mesmo dado propina para que dessem laudos falso) e ao mesmo tempo não tenham sido eles os envolvidos no crime. É estranho? É. Mas quem conhece bem a classe média não duvidaria de uma lógica bizarra dessas.
Inventando Anna
3.4 173 Assista AgoraQuanta personagem insuportável junto, help!
O Desaparecimento de Birgit Meier
3.7 16 Assista AgoraDestaque para o roteiro e a montagem desse documentário, tudo bem conduzido, sem deixar frestas ou perguntas sem resposta, passando por cada fase da história. Um bom exemplo para a cinematografia do gênero
Ratched (1ª Temporada)
3.8 393 Assista AgoraA direção de arte e o figurino são aulas à parte dessa série. No mais, é mergulhar e se entregar no estilo narrativo (que me parece que tem falhas, mas de certo modo são intencionais e pensadas)
The Lady and the Dale
4.2 2 Assista AgoraEsse é a segunda série documental do ano que assisto e tenho a mesma impressão: ouvir os outros nos leva a caminhos muito mais humanos e amplos. Compreender a história de Liz Carmichael não significa concordar com suas fraudes, mas sem dúvida abre nossos olhos sobre as seletividades sociais e judiciais que todos os grupos marginalizados passam até hoje. Fico muito feliz que essas histórias venham a tona, mal vejo a hora de assistir mais uma série documental dessas.
Além disso, a estética dessa série é muito bonita e delicada, encontraram uma solução visual muito interessante para contar as histórias que ficariam muito maçantes de outros modos
Halston
3.9 67 Assista AgoraMuito fiel ao que aconteceu realmente com Halston, certa vez vi um documentário e essa série apresenta cada um dos episódios relatados lá, além de adicionar outros eventos. Eu simplesmente amei a caracterização das personagens - todas se pareciam exatamente aos seus respectivos representados - menos Halston: embora Ewan McGregor seja indubitavelmente um bom ator, acho que esteve bem longe de ser como Halston era (exceto nas cenas em que aparecia de óculos escuros, ficavam muito parecidos). O ponto alto foi Krysta Rodriguez interpretando ninguém menos que Liza Minelli, sua atuação e sua caracterização roubaram 90% das cenas em que participou, estava impecável. Também amei a interpretação e a caracterização da Rebecca Dayan como Elsa Peretti (se vocês pegarem imagens de ela fazendo design de joias e compararem com as cenas do filme, verão). Enfim, é uma excelente série, a única escolha que não se encaixou infelizmente foi o Ewan McGregor, ainda que tenha tido uma excelente atuação
O Inocente
4.0 302 Assista AgoraA série é boa? A série é boa. Ponto pacífico. Gostei muito e acho que ela faz seu papel de oferecer um entretenimento que prende a atenção e faz querer saber logo o desenlace, imagino que o Oriol Paulo pode se desenvolver ainda mais ao longo de sua carreira.
À parte isso, não podemos negar que existem buracos. Ela tem seus momentos forçados - que buscam se encaixar, fazem esforço nesse sentido, mas nem sempre conseguem. Parece que tem aí uma herança desses suspenses e filmes de ações em que miraculosamente tudo pode acontecer.
Além disso, as atuações por vezes lembram dramas de novelas. Existem pontos cruciais na série em que os atores acabam não transmitindo bem as emoções (acho que isso acontece muito de maneira geral em séries e filmes quando uma história quer colocar muitas e pesadas situações dramáticas juntas: num mesmo filme tem a morte de entes queridos, vinganças extremas [os coreanos podem nos dar aulas de filmes e atuações espetaculares nesse sentido], surpresas incríveis na vida de alguém e por aí vai - acho que essas são situações muito fortes e que qualquer ser humano que vivesse alguma delas, no mínimo se descontrolaria totalmente - imagino que isso exija muito dos atores e não duvido que seja muito difícil, mas acaba denunciando algumas falhas de atuação, não tem jeito). Sei que muitos adoram o Mário Casas, mas até ele teve seus momentos de desequilíbrio. Isso, para mim, pode ser um erro conjunto: do roteiro, da direção, do esforço do ator.
Por fim, existe uma grande quantidade de plot na série, algo que pode ser tão bom quanto ruim: a trama toda está interligada, mas para isso acontecer o roteiro acaba tendo que apelar para algumas narrativas que beiram o não crível
Sob Suspeita: O Caso Wesphael (1ª Temporada)
3.0 10 Assista AgoraEssa história só não é mais absurda do que a quantidade enorme de casos semelhantes à ela no mundo
Desalma (1ª Temporada)
3.8 195Algumas falas ficaram artificiais e forçadas? Sim. Algumas atuações deixaram a desejar? Sim (e as vezes isso acontece até por conta da própria direção, que sugere determinada postura ou entonação de fala). Mas em nada isso exclui a boa produção que foi Desalma, é um prazer ver uma produção nacional que se propõe como mistério e suspense. O local ter sido o Sul e terem buscado a relação com imigrantes também é boa. Enfim, quem sabe o Brasil não esteja dando uma nova respirada cultural? A fotografia é bem pensada e faz referência a Dark e outras séries de mistério
Você (2ª Temporada)
3.5 611 Assista AgoraApesar de ter um tema interessante, acho que a segunda temporada pecou em repetir os recursos narrativos da primeira. A história segue um rumo muito semelhante, os apelos lembram o roteiro da primeira temporada, com algumas mudanças de personagens e de ambiente. Eles se apaixonam, brigam, se separam, sentem ciúmes, retornam. Não que seja inválido, mas resultou pouco criativo dada a temática que poderia ser muito melhor explorada. Ah, sem contar os furos que existem e ficam aparentemente sem resolução. De todo modo, isso não faz da série ruim
Fleabag (1ª Temporada)
4.4 626 Assista AgoraComo disse uma querida amiga, se essa série não fosse contada como é, talvez fôssemos levados a criar não apenas antipatia mas até mesmo repulsa pela personagem da Phoebe Waller-Bridge (aliás, excelente atriz). A narrativa vai te envolvendo a ela, aos dramas (tão banais quanto absolutamente humanos) e tristezas dela até que, apenas no último episódio, é revelado o plot. Caso soubéssemos dele desde o começo, provavelmente não fruiríamos a série (e nem nos envolveríamos tão profundamente com a personagem) do mesmo modo. Ao final, é muito mais simples de entender que todos erram e que, sim, é possível um sincero (e devastador) arrependimento. Só por essa forma de narrativa e condução, já mereceria uma nota boa. Mas além disso tem o humor mais comum, mais sensível e, acho eu, extremamente feminino (no sentido de apropriação de um humor que implica os anseios de parte das mulheres contemporâneas) da série, sarcástico e também humano, na dose certa. Phoebe Waller-Bridge arrasa
Mad Men (5ª Temporada)
4.6 206 Assista AgoraA melhor temporada até agora. Alguns episódios mereciam ser revistos inúmeras vezes, tamanha a construção do roteiro e personagens. O desenvolvimento da Sally e da Peggy são incríveis
Em Defesa de Jacob
4.0 229 Assista AgoraA única com atuação memorável é Michelle Dockery (e mesmo assim não convence em diversos momentos) e a incrível Cherry Jones. Acho que é uma série que, apesar de enrolar muito, te prende até o final e rende algumas dúvidas. Uma pena que faltaram alguns espaços no roteiro
O Monstro ao Lado (1ª Temporada)
4.0 34 Assista AgoraPara resumir, é o seguinte: colaborar com o nazismo sendo um oficial da SS em campos de concentração (independente de ser ou não um "Ivan, o terrível") deve ser SIM um motivo de condenação judicial, independente da quantidade de anos que se passem. Não se pode dar a menor abertura para que pessoas assim pensem que seus crimes são passíveis de perdão. Memória é algo que se deve cultivar e mostrar, mostrar e mostrar infinitamente. Para que nunca se esqueça. Sendo ou não sendo Ivan, o terrível, Demjanjuk merecia sim ser condenado (condenado à morte ou não já são outros 500). Incrível minissérie