Não é de todo ruim, o filme tem certa graciosidade. Esteticamente, é lindo e criativo, cheio de poesia (cenas que são verdadeiras metáforas, enquadramentos que sempre insinuam alguma coisa). Mas a história em si é sonolenta. Durante as várias câmeras lentas, desejei apertar o botão para aumentar a velocidade, de tanto tédio. Achei o enredo central um pouco morno, arrastado. Sem carisma. Já as histórias paralelas, contadas por personagens aleatórios, foram deliciosas e eram o que o filme tinha de mais convidativo! Mostravam que existem milhares maneiras de amar, quase sempre desequilibradas, com muitos desencontros - e, ainda assim, as pessoas se rendiam, se aceitavam nessas condições. Acho que, com toda essa variedade de histórias, não tinha como não se identificar com um daqueles personagens "aleatórios", ainda que apenas em trechos. Uma dessas mulheres - que usava óculos e tinha um ar "cult" - era especialmente encantadora! Tinha um humor áspero, amargurado, engraçadíssimo de se assistir. Todo mundo se sente desse jeito diante de alguma coisa e, ainda assim, reage com humor. Acho que se o filme inteiro fosse um monólogo dela, teria sido muito mais interessante! É isso. Amores Imaginários, no geral, é três estrelas, mas a amiga de óculos merece as cinco, com certeza! =]
Assisti por causa do CJ Thomason (terminei Harper's Island ontem e fiquei encantada com o personagem dele, Jimmy). Mas, nossa, até ele estava péssimo nesse filme. Nada salva. Absolutamente nada. Quase dormi aqui. De todos esses filmes que se passam no milharal e tem uma casa de madeira, esse é o pior!
Quis ver o filme principalmente por ter sido rodado em 17 dias, com atores do primeiro escalão trabalhando de graça e pela "proposta inovadora". Gravar um filme em 17 dias é, sim, inovador e continuo pasma com tal feito, mesmo depois de acompanhar a história. O filme, no entanto, é bem menos do que Mauro Lima prometia. Em determinado momento, a personagem de Rafaela Mandelli, que também era (péssima) narradora do enredo, classificou o Golpe Militar como "uma ideia confusa e perigosa". E é exatamente o caso de "Reis e Ratos": uma ideia confusa e perigosa, que não deu muito certo. Nada nesse filme funciona; a fotografia se resume a becos sujos e escuros, os personagens propositalmente caricatos cansam e o humor ácido corrói pela falta de graça. O personagem de Selton Mello, que parecia diferente de tudo já apresentado, vai perdendo o "americanismo" ao longo da história e se torna comum - e chato. A caracterização do Roni Rato (como conseguiram deixar o Santoro feio naquele nível?!) é, talvez, o que o filme tenha de maior acerto. Alguns raros diálogos são criativos, também devo admitir. Mas o maior problema é que, por diversas vezes, o filme se pretende fazer politicamente incorreto (sobretudo através do racismo), mas não existe ousadia o suficiente para manter o discurso até o final. "Reis e Ratos" termina em cima do muro. Brasileiro é assim mesmo, cheio de ressacas - e ressalvas - morais. O final é terrível. Todo aquele circo maçante para o filme terminar da forma mais dormente e, pela primeira vez, abreviada.
É um filme maçante, exageradamente longo, mas, apesar de tudo, bonito. Martina Gusman tem uma interpretação forte, bastante presente. A história é simples, verdadeira, sem grandes romantismos. Talvez, por isso mesmo, não tenha me envolvido intensamente. Acompanhei o enredo, senti sono em vários momentos e, no final, achei "ok" ter assistido. Rodrigo Santoro aparece uns 5 minutos o filme todo, mas foi o personagem dele que mais despertou simpatia e certa compaixão. Um filme pesado, mas que, no fim das contas, acrescenta alguma coisa.
Foge completamente aos clichês e pressiona o emocional do espectador o tempo todo. Você passa o filme inteiro tenso (seja com medo da próxima grande besteira que Dr. Martin vai fazer ou se questionando se haverá - e quando haverá - uma punição). Apesar de ser um personagem um tanto apático, você torce por ele, não quer que ele se dê mal. Acho que a gente se comove com a fraqueza que o personagem representa. Não gosto de sentir esse tipo de tensão diante de um filme, mas "The Good Doctor" não deixa de ser bom por isso.
Entediante na maior parte do tempo. Sem falar que a base da história é super clichê, não possui sacadas genias (como esse gênero se propõe a fazer) e o final não é exatamente surpreendente. É inesperado; inesperado por ser desconexo com o restante da história. John Cusack deu vida a um Edgar Allan Poe sem carisma e Luke Evans tomou seu lugar como estrela do filme. Que roteiro fraco, meu Deus! Apenas a fotografia e sua atmosfera pesada surtiram efeito.
É um pouquinho arrastado, mas só um pouquinho. As histórias são legais, engraçadas e até sensíveis - apesar de apresentarem alguns clichês e personagens estereotipados. Mesmo assim, o filme diverte e sensibiliza em vários momentos. Os atores e atrizes são incríveis, lindos e talentosos! Fazem bem os olhos :)
Sei lá, mas a Amber Jaeger me lembra muito a Sandra Bullock - e o roteiro desse filme poderia, facilmente, ser um filme da Sandra Bullock. Delicioso! =)
Estava esperando o pior desse filme e ele passa muito longe disso. Todas as histórias apresentadas são envolventes e a gente termina querendo ter aproveitado/conhecido um pouquinho mais de cada uma delas. Não acho que isso se deve à superficialidade com que os enredos/personagens são tratados - como estão dizendo por aí. Eu achei que esse gostinho de "quero mais" é, na verdade, a alma do filme. O grande feito da história. Que elenco, que fotografia e... que diretor! =]
Bem mais arrastado que o primeiro filme e o amor é exageradamente idealizado, mais do que eu consigo suportar! ;p Por outro lado, os cenários e o figurino são tão, tão lindos e o casal protagonista tem tanta química, que nem ligo de ter gastado quase duas horas vendo o filme! :)) Uma coisa é certa: tem o final mais piegas² de todos os tempos!
Você vai assistindo à história e quase nem percebe que ela é toda em preto e branco. Ficou sutil e natural; de uma vida sem cor, sem charme. Gostei. :)
O filme começa com a pergunta "É realmente possível que uma história de amor nos faça saltar de uma ponte?", mas não sei se fiquei muito satisfeita com a resposta. Acho que não cumpriu com a proposta, que era discutir/concluir esse dilema. Mesmo assim, não chega a ser um filme ruim. Tem algumas boas reflexões e cenas criativas :)
Bem Amadas é praticamente dois filmes em um só. A primeira parte se trata da história da Madeleine jovem, que é uma história graciosa, cheia de charme. Depois, somos introduzidos à vida de Véra, que é mais densa, melodramática. E enquanto Ludivine Sagnier conseguiu transpassar toda a delicadeza da jovem Madeleine, Chiara Mastroianni, por vezes, parecia inadequada no papel de Véra. Tinha um aspecto mais velho, lhe faltava carisma, estava menos bonita. Ainda assim, é um filme que vale muito a pena. E, ao final, Honoré conseguiu fazer com que passado e presente - as duas histórias - se encontrassem (literalmente) da forma mais linda e poética! Catherine Deneuve, uma diva. Louis Garrel, um encanto.
Passei o filme inteiro pensando que esperava um pouco mais da história, que queria ter me envolvido mais com o enredo. Até que me deparei com aquela cena final... Que coisa mais linda! Um dos finais de filme mais encantadores que eu já vi, com certeza! :) A história também traz umas reflexões bem interessantes sobre a maneira como a sociedade é construída - literalmente-, sobre a crise existencial ao constatarmos que somos só mais um indivíduo em meio a bilhões de habitantes e como, ainda assim, há poesia em sermos nós mesmos (todo mundo é o "Wally" de si mesmo, tem algo especial). É um filme bonito! Um pouco parado, mas bonito.
A primeira metade é um pouco arrastada. Depois, o filme se torna bem-humorado e verdadeiro - de uma verdade poética, bonita, dessas que a gente só constata nos momentos de crise. O grande espetáculo do filme, entretanto, fica por conta dos ótimos atores e dos cenários parisienses, sempre lindos! :)
Não é como se as músicas causassem algum impacto na história - são totalmente dispensáveis -, mas tudo nesse filme é encantador! :) Menos o final, que poderia ter sido mais impactante, mais intenso, sei lá. O filme segue uma linha decadente; começa denso, ultra emocional e, depois, vai caindo, se tornando mais superficial. E é um excelente filme, de qualquer maneira.
Que filme adorável :) Achei o roteiro muito envolvente, apesar de alguns diálogos do final serem pouco reais, corriqueiros. Mesmo assim, o enredo cativa. Diferente de alguns filmes franceses, em que você leva um tempo para "pegar" o ritmo da história, nesse, eu me envolvi desde o começo. Acho que o papel do professor cheio de galanteios caiu muito bem ao Louis Garrel e Léa Seydoux achou o ponto certo para sua personagem - normalmente, quando nos deparamos com a figura desejada por todos a sua volta e que é um tanto introspectiva, acabamos criando certa antipatia por ela; não é o que acontece nesse filme. Dizer que a fotografia de um longa francês é linda seria quase redundante. É sempre de tirar o fôlego, tem um charme de inverno. Gostei muito do final do filme, fugiu ao clichê dos romances, achei que deu um efeito até mais bonito à história. Aliás, o que são aqueles créditos (finais e iniciais)? Em que programa o filme foi editado, movie maker? uehuahaue Também achei engraçada aquela cena em que a Junie chega toda molhada de chuva ao café e, em dois minutos, o cabelo está seco - apenas usando uma toalha! Mas insisto: agradabilíssimo!
Filmes sobre exorcismo, no geral, são bem parecidos e pouquíssimo criativos, em qualquer aspecto que seja. Filha do Mal, pelo menos, pega mais leve no que diz respeito à quantidade de cenas com gente possuída "flutuando" e gritando coisas obscenas. Mas o enredo é mal desenvolvido, mal explorado, as atuações são beeeem fracas! Não achei o final terrível, até que era interessante. O problema foi deixar tanta coisa pendente e desconexa para trás. "Filha do mal feito", isso sim. Apesar de o filme servir como algum entretenimento (até consegue te levar ao final sem que você queira subir pelas paredes de tédio). Mesmo assim, sem muito propósito, "descabido".
Amores Imaginários
3.8 1,5KNão é de todo ruim, o filme tem certa graciosidade. Esteticamente, é lindo e criativo, cheio de poesia (cenas que são verdadeiras metáforas, enquadramentos que sempre insinuam alguma coisa). Mas a história em si é sonolenta. Durante as várias câmeras lentas, desejei apertar o botão para aumentar a velocidade, de tanto tédio. Achei o enredo central um pouco morno, arrastado. Sem carisma. Já as histórias paralelas, contadas por personagens aleatórios, foram deliciosas e eram o que o filme tinha de mais convidativo! Mostravam que existem milhares maneiras de amar, quase sempre desequilibradas, com muitos desencontros - e, ainda assim, as pessoas se rendiam, se aceitavam nessas condições. Acho que, com toda essa variedade de histórias, não tinha como não se identificar com um daqueles personagens "aleatórios", ainda que apenas em trechos. Uma dessas mulheres - que usava óculos e tinha um ar "cult" - era especialmente encantadora! Tinha um humor áspero, amargurado, engraçadíssimo de se assistir. Todo mundo se sente desse jeito diante de alguma coisa e, ainda assim, reage com humor. Acho que se o filme inteiro fosse um monólogo dela, teria sido muito mais interessante! É isso. Amores Imaginários, no geral, é três estrelas, mas a amiga de óculos merece as cinco, com certeza! =]
Lola
2.9 1,1K Assista AgoraBonitinho e bobinho.
Turistas
1.9 1,0K Assista AgoraO que mais me incomoda/espanta nesse filme é que ele tenha sido gravado em terras brasileiras.
O Espantalho
2.3 352 Assista AgoraAssisti por causa do CJ Thomason (terminei Harper's Island ontem e fiquei encantada com o personagem dele, Jimmy). Mas, nossa, até ele estava péssimo nesse filme. Nada salva. Absolutamente nada. Quase dormi aqui.
De todos esses filmes que se passam no milharal e tem uma casa de madeira, esse é o pior!
Reis e Ratos
2.6 259Quis ver o filme principalmente por ter sido rodado em 17 dias, com atores do primeiro escalão trabalhando de graça e pela "proposta inovadora". Gravar um filme em 17 dias é, sim, inovador e continuo pasma com tal feito, mesmo depois de acompanhar a história. O filme, no entanto, é bem menos do que Mauro Lima prometia.
Em determinado momento, a personagem de Rafaela Mandelli, que também era (péssima) narradora do enredo, classificou o Golpe Militar como "uma ideia confusa e perigosa". E é exatamente o caso de "Reis e Ratos": uma ideia confusa e perigosa, que não deu muito certo. Nada nesse filme funciona; a fotografia se resume a becos sujos e escuros, os personagens propositalmente caricatos cansam e o humor ácido corrói pela falta de graça. O personagem de Selton Mello, que parecia diferente de tudo já apresentado, vai perdendo o "americanismo" ao longo da história e se torna comum - e chato. A caracterização do Roni Rato (como conseguiram deixar o Santoro feio naquele nível?!) é, talvez, o que o filme tenha de maior acerto. Alguns raros diálogos são criativos, também devo admitir. Mas o maior problema é que, por diversas vezes, o filme se pretende fazer politicamente incorreto (sobretudo através do racismo), mas não existe ousadia o suficiente para manter o discurso até o final. "Reis e Ratos" termina em cima do muro. Brasileiro é assim mesmo, cheio de ressacas - e ressalvas - morais. O final é terrível. Todo aquele circo maçante para o filme terminar da forma mais dormente e, pela primeira vez, abreviada.
Leonera
3.8 68 Assista AgoraÉ um filme maçante, exageradamente longo, mas, apesar de tudo, bonito. Martina Gusman tem uma interpretação forte, bastante presente. A história é simples, verdadeira, sem grandes romantismos. Talvez, por isso mesmo, não tenha me envolvido intensamente. Acompanhei o enredo, senti sono em vários momentos e, no final, achei "ok" ter assistido. Rodrigo Santoro aparece uns 5 minutos o filme todo, mas foi o personagem dele que mais despertou simpatia e certa compaixão. Um filme pesado, mas que, no fim das contas, acrescenta alguma coisa.
Jovens Adultos
3.0 874 Assista AgoraEsse filme é constrangedor.
Paixão Obsessiva
2.5 228 Assista AgoraFoge completamente aos clichês e pressiona o emocional do espectador o tempo todo. Você passa o filme inteiro tenso (seja com medo da próxima grande besteira que Dr. Martin vai fazer ou se questionando se haverá - e quando haverá - uma punição). Apesar de ser um personagem um tanto apático, você torce por ele, não quer que ele se dê mal. Acho que a gente se comove com a fraqueza que o personagem representa. Não gosto de sentir esse tipo de tensão diante de um filme, mas "The Good Doctor" não deixa de ser bom por isso.
Seven: Os Sete Crimes Capitais
4.3 2,7K Assista AgoraWoooooow! O David Fincher tinha uma história incrível nas mãos e soube conduzi-la como um verdadeiro mestre.
O Corvo
3.5 998Entediante na maior parte do tempo. Sem falar que a base da história é super clichê, não possui sacadas genias (como esse gênero se propõe a fazer) e o final não é exatamente surpreendente. É inesperado; inesperado por ser desconexo com o restante da história. John Cusack deu vida a um Edgar Allan Poe sem carisma e Luke Evans tomou seu lugar como estrela do filme. Que roteiro fraco, meu Deus! Apenas a fotografia e sua atmosfera pesada surtiram efeito.
O que Esperar Quando Você Está Esperando
3.0 976 Assista AgoraÉ um pouquinho arrastado, mas só um pouquinho. As histórias são legais, engraçadas e até sensíveis - apesar de apresentarem alguns clichês e personagens estereotipados. Mesmo assim, o filme diverte e sensibiliza em vários momentos. Os atores e atrizes são incríveis, lindos e talentosos! Fazem bem os olhos :)
Uma Carona Para O Amor
3.3 46Sei lá, mas a Amber Jaeger me lembra muito a Sandra Bullock - e o roteiro desse filme poderia, facilmente, ser um filme da Sandra Bullock. Delicioso! =)
Max e a Vida Boa
3.1 25A história, em si, é boa, mas a maneira como ela é contada é entediante.
Românticos Anônimos
3.9 494Um enredo extremamente encantador, mas pouco explorado. :(
360
3.4 928 Assista AgoraEstava esperando o pior desse filme e ele passa muito longe disso. Todas as histórias apresentadas são envolventes e a gente termina querendo ter aproveitado/conhecido um pouquinho mais de cada uma delas. Não acho que isso se deve à superficialidade com que os enredos/personagens são tratados - como estão dizendo por aí. Eu achei que esse gostinho de "quero mais" é, na verdade, a alma do filme. O grande feito da história. Que elenco, que fotografia e... que diretor! =]
Desculpa, Mas Eu Quero Casar
3.4 60Bem mais arrastado que o primeiro filme e o amor é exageradamente idealizado, mais do que eu consigo suportar! ;p
Por outro lado, os cenários e o figurino são tão, tão lindos e o casal protagonista tem tanta química, que nem ligo de ter gastado quase duas horas vendo o filme! :))
Uma coisa é certa: tem o final mais piegas² de todos os tempos!
Aprendiz de Alfaiate
4.1 63Você vai assistindo à história e quase nem percebe que ela é toda em preto e branco. Ficou sutil e natural; de uma vida sem cor, sem charme. Gostei. :)
Em Paris
3.7 252O filme começa com a pergunta "É realmente possível que uma história de amor nos faça saltar de uma ponte?", mas não sei se fiquei muito satisfeita com a resposta. Acho que não cumpriu com a proposta, que era discutir/concluir esse dilema. Mesmo assim, não chega a ser um filme ruim. Tem algumas boas reflexões e cenas criativas :)
Bem Amadas
3.5 254Bem Amadas é praticamente dois filmes em um só. A primeira parte se trata da história da Madeleine jovem, que é uma história graciosa, cheia de charme. Depois, somos introduzidos à vida de Véra, que é mais densa, melodramática. E enquanto Ludivine Sagnier conseguiu transpassar toda a delicadeza da jovem Madeleine, Chiara Mastroianni, por vezes, parecia inadequada no papel de Véra. Tinha um aspecto mais velho, lhe faltava carisma, estava menos bonita. Ainda assim, é um filme que vale muito a pena. E, ao final, Honoré conseguiu fazer com que passado e presente - as duas histórias - se encontrassem (literalmente) da forma mais linda e poética! Catherine Deneuve, uma diva. Louis Garrel, um encanto.
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraPassei o filme inteiro pensando que esperava um pouco mais da história, que queria ter me envolvido mais com o enredo. Até que me deparei com aquela cena final... Que coisa mais linda! Um dos finais de filme mais encantadores que eu já vi, com certeza! :)
A história também traz umas reflexões bem interessantes sobre a maneira como a sociedade é construída - literalmente-, sobre a crise existencial ao constatarmos que somos só mais um indivíduo em meio a bilhões de habitantes e como, ainda assim, há poesia em sermos nós mesmos (todo mundo é o "Wally" de si mesmo, tem algo especial). É um filme bonito! Um pouco parado, mas bonito.
Paris
3.6 81A primeira metade é um pouco arrastada. Depois, o filme se torna bem-humorado e verdadeiro - de uma verdade poética, bonita, dessas que a gente só constata nos momentos de crise.
O grande espetáculo do filme, entretanto, fica por conta dos ótimos atores e dos cenários parisienses, sempre lindos! :)
Canções de Amor
4.1 829 Assista AgoraNão é como se as músicas causassem algum impacto na história - são totalmente dispensáveis -, mas tudo nesse filme é encantador! :) Menos o final, que poderia ter sido mais impactante, mais intenso, sei lá. O filme segue uma linha decadente; começa denso, ultra emocional e, depois, vai caindo, se tornando mais superficial. E é um excelente filme, de qualquer maneira.
A Bela Junie
3.7 826Que filme adorável :)
Achei o roteiro muito envolvente, apesar de alguns diálogos do final serem pouco reais, corriqueiros. Mesmo assim, o enredo cativa. Diferente de alguns filmes franceses, em que você leva um tempo para "pegar" o ritmo da história, nesse, eu me envolvi desde o começo. Acho que o papel do professor cheio de galanteios caiu muito bem ao Louis Garrel e Léa Seydoux achou o ponto certo para sua personagem - normalmente, quando nos deparamos com a figura desejada por todos a sua volta e que é um tanto introspectiva, acabamos criando certa antipatia por ela; não é o que acontece nesse filme.
Dizer que a fotografia de um longa francês é linda seria quase redundante. É sempre de tirar o fôlego, tem um charme de inverno.
Gostei muito do final do filme, fugiu ao clichê dos romances, achei que deu um efeito até mais bonito à história. Aliás, o que são aqueles créditos (finais e iniciais)? Em que programa o filme foi editado, movie maker? uehuahaue
Também achei engraçada aquela cena em que a Junie chega toda molhada de chuva ao café e, em dois minutos, o cabelo está seco - apenas usando uma toalha!
Mas insisto: agradabilíssimo!
Filha do Mal
1.9 1,9K Assista AgoraFilmes sobre exorcismo, no geral, são bem parecidos e pouquíssimo criativos, em qualquer aspecto que seja. Filha do Mal, pelo menos, pega mais leve no que diz respeito à quantidade de cenas com gente possuída "flutuando" e gritando coisas obscenas. Mas o enredo é mal desenvolvido, mal explorado, as atuações são beeeem fracas! Não achei o final terrível, até que era interessante. O problema foi deixar tanta coisa pendente e desconexa para trás. "Filha do mal feito", isso sim. Apesar de o filme servir como algum entretenimento (até consegue te levar ao final sem que você queira subir pelas paredes de tédio). Mesmo assim, sem muito propósito, "descabido".