Eu esperava mais desse seriado. Por tudo aquilo que me vendiam dele, criei uma alta expectativa. Mas não achei nada além de um seriado de adolescente “edgy”, com personagens de nível péssimo à ótimo em termos de complexidade, com uma trama dividida em dois planos de fundo, uma interessante e atraente e outra cliché e pouco madura, (e muito se deve ao baixo nível dos personagens evolvidos) e uma direção confusa, que não se acerta no teor de peso e maturidade que tenta passar para o(a) espectador(a). Ora o seriado transmite um peso, um drama, uma problemática complexa e amargurante, ora ele transmite um humorismo ácido desmedido, parecendo muito mais uma daquelas edições especiais de Family Guy, só que em liveaction, e alívios cômicos desnecessários vindo de personagens irritantes. O seriado começa muito mal e termina bem, com eventos interessantes e, ao que parece, uma direção mais focada nesses eventos, com menos piadinhas e tiradas de alivio cômico e um gancho super provocante surpreendente.
Os personagens em seus atos: Podem ser divididos em péssimos, medianos e excelentes. Começarei pelos excelentes: Homelander, Queen Maeve, Madelyn, Stillwell e suas relações (Coloquei na ordem do bom para menos bom):
Sim! Os vilões! Eles são personagens complexos, causam um p*ta impacto em quem ta assistindo e são interpretados com excelência pelos atores (principalmente o Homelander que me causa um misto de medo e raiva). Homelander é um simples psicopata? Ou uma experiência de laboratório que deu errado? Ele realmente “deu errado” para o que ele idealmente foi criado (salvar pessoas) ou é um p*ta “case” de sucesso que garantiu bilhões em investimento governamental para a Vought? E sua relação com Maeve? E sua relação com o seu passado, justifica o que ele se tornou? Queen Maeve é de fato uma super com um pingo de humanidade remanescente? Ela realmente se solidariza com Starlight em função de um romance que deu errado em função dessa relação invasiva e predatória envolvendo essa mega corporação chamada Vought? E Stillwell? A princípio parece ser a pessoa com a marca de “vilã” na testa mais incontestável da série, sem um pingo de humanidade (talvez tenha pelo filho bebê dela), mas acabou se f***** no final. São questões complexas que só serão resolvidas com desenrolar da série (ou não).
Personagens medianos: Hughie, Annie/Starlight, A-Train e Kimiko
Infelizmente os protagonistas são medianos. Hughie é um anônimo que evita conflitos e cuida da própria vida até ter sua namorada (Robin) destroçada por um Supe (A-train) logo no primeiro episódio. Esse evento em sua vida faz ele sair completamente de sua zona de conforto, meio relutante, e acaba por se juntar aos “Boys”. Faz coisas que nunca imaginaria fazer, até mesmo matar um supe dos Sete (Translucent). Ele se envolve em um romance com uma supe, Annie/Starligh, enfrentando sempre um sentimento de culpa pela sua falecida namorada, morta por um supe, o que, por sua vez torna estes dois personagens e sua relação algo dignamente complexo, mas nada impressionante. Annie/Starlight, filha de uma família cristã criada em uma cidade de interior, é ingênua e sempre teve o sonho de se tornar uma dos Sete, visto que tem superpoderes e tida pela mãe e sua base de fãs como uma “escolhida de Deus” na maior pegada neopentec do evanagelistão. Sua história começa com ela sendo selecionada para os Sete, vibrando de alegria por isso e, pouco tempo depois, sendo vítima de estupro por um dos Sete (Deep), no ambiente de trabalho e amargurando dúvidas e desilusões sobre se realmente era isso que ela queria para o futuro dela. Seu romance com Hughie dá uma “colorida” nessa nova fase da vida dela. A-Train: É um babaca vaidoso que, até os episódios finais da 1ª temporada, poderia morrer que não iria fazer nenhuma falta, porém descobre-se que ele é dependente químico da substância que a origem de todo o caos que envolve o seriado o tal do “Compound V”, que apesar de ter um fundo meio cliché de ser um “elixir que da poderes” ele é fundamental para moldar o caráter diabólico que é a Vought. Kimiko: Apesar de ter uma participação modesta (em termos de complexidade), não ter falas, é uma personagem que tem uma backstory interessante. Ela e o irmão dela foram sequestrados para servirem de soldados em um grupo terrorista, que por sua vez, ela foi sequestrada por mercenários da Vought, para então ficar em cárcere privado sendo objeto de experiência com o maldito Compound V para criação de super vilões. É resgatada pelos “Boys”, sendo bastante hostil no primeiro contato, porém adere à jornada destes e podendo saber sobre sua dita história tendo sua mente lida pelo supe Mesmer, que nada mais é do um lixo safado que mereceu ser morto pelo Butcher.
Personagens ruins, péssimos ou inúteis: Billy Butcher, Deep, Translucent, Mother’s Milk, Frenchie e Black Noir
O grupo de “mocinhos” (ou anti-mocinhos) que dão o título da série, em termos de complexidade e atratividade são ruins ou péssimos. A começar por Billy Buthcer: Um brucutu obcecado pelo seu senso de vingança aos supes (especialmente ao Homelander), nota-se que foi escrito e criado sob influência de personagens filmes noir dos anos 40/50, me lembrou muito o Max Payne (dos jogos), tanto em aparência quanto em atuação, apesar de ser “brucutu” não consegue resolver as coisas por si só, logo no início pede ajuda para Hughie em plantar um chip na torre dos 7 da Vought para bugar o sistema deles (???) (uma solução meio besta que saiu da cartola dos roteiristas e escritores logo no início), da tudo errado e acabam por pedir ajuda a mais duas figuras doídas de se assistir, Frenchie e Mother’s Milk que entram relutantes na jornada justamente pelo gênio obcecado e pouco confiável do Butcher, demonstrado em aventuras precedentes com ele. Descrevendo Mother’s Milk, Frenchie numa tacada só (porque não merecem muito): São dois malas de baixíssimo nível de complexidade, com profundidade de um pires, com falas idiotas responsáveis pelos desnecessários alívios cômicos da série que beiram o cringe. Sim, é verdade que eles tem habilidade insubstituíveis e foram necessários para resolução de problemas, mas tudo isso poderia acontecer sem o cringe e as piadocas. A propósito: o crush que o Frenchie tem na Kimiko é terrível, desnecessário e constrangedor. O DEEP: Talvez o personagem mais odiado da série, só serviu para ser escada e motivação de superação da Starlight pelo crime que ele cometeu sobre ela, também fonte de alívio cômico, porém em um tom mais sarcástico e ácido pelo fato dele ser o “Aquaman” da série desempenhou a função de abusador/estuprador, se morrer todas e todos irão comemorar. Translucent: No geral um inútil que só serviu para morrer, iniciar a nova jornada de loucura do Hughie e desencadear o enredo de caça aos “Boys” por parte do Homelander e a tensão entre os 7 com a Starlight por ter se envolvido amorosamente com seu assassino, o Hughie. Black Noire: Inútil, apagado, baixo aproveitamento nada de mais. Expectativas: Grace Mallorie e Susan Raynor, espero que essas duas tenham um bom desenvolvimento nas temporadas seguintes porque têm potencial.
É uma ficção adaptada de um HQ que aborda temas interessantes como as relações escusas de grandes corporações predatórias e corruptas que sequestram o Estado por meio de lobby, com único intuito de aumentar suas margens de lucro, ainda mais quando se trata justamente destas que tem como seu negócio a segurança pública e indústria bélica, ou seja, lucram apenas com desgraça e violência, não se importando quantas vidas irão destruir. Aborda também as relações tóxicas e degradantes que permeiam estas mesmas corporações, por meio de imposição de uma cultura de silêncio e leniência com crimes que acontecem dentro do ambiente de trabalho. A deturpação e usurpação de lutas populares, como a luta feminista, para satisfazer unicamente a “boa imagem da marca” (purplewashing), “A casa sempre ganha.” Como disse Queen Maeve em um episódio. Acredito que o Theodor Adorno trabalha bem com essas questões. E por fim uma abordagem ficcional, porém bastante visceral, das vidas destruídas pelas ações destas empresas, personificadas nos personagens de Hughie e Annie/Starlight e de maneira meio porca no Butcher. Mas que, em ocasiões que mais do que desejaria, tem um enredo que se desenvolve em um tom adolescente imaturo e desnecessário devido a uma direção com crise de identidade.
Muitos podem me dizer “Mais isso é uma produção de super-heróis, tem que ser assim mesmo” Pois é talvez seja por isso que super- heróis não me descem muito bem, tendo apenas Watchemen, Kickass e os filmes do Batman do Christopher Nolan que me atraem. Marvel, por exemplo, me da urticária só de olhar para os posteres.
Estética, figurino e fotografia da série: Gostei de tudo.
NMHO, Cobra Kai está começando a cair de maduro. Esta 5ª temporada, de modo geral, foi a mais fraca, claro tendo alguns pontos fortes que se destacaram das outras:
1. Como o belíssimo desenvolvimento do personagem do John Kreese (finalmente o cara encarou seus demônios e mostrou ao público, não apenas uma redenção, mas como a cultura e uma masculinidade tóxica proveniente de uma peça dos anos 80 esconde feridas abertas e um passado triste) 2. Não posso deixar de citar o bom, porém breve, desenvolvimento dos personagens do Miguel e da Sam em também lidar com seus conflitos internos, destaque para o Miguel que teve a ousadia de abandonar uma semi-final de torneio (gancho da 4ª temp.) para buscar suas origens no México.
Porém, o final foi abrupto e confuso parece que os roteiristas estavam sem paciência para trabalhar em uma coisa melhor e mais criativa, que por regra, a série tem satisfeito.
E, estranhamente ter um gancho (onde que na minha opinião não era pra ter mais), em que a única justificativa para a série ter uma 6ª temporada é Kreese escapando da prisão. Me pergunto o que vai ser dessa próxima temporada, já que praticamente todos os cismas entre Miaghi-do e Eagle Fang foram resolvidos? Não creio que o torneio sekai taikai empolgue tanto quanto as richas entre os "clãs" de Lawrence e LaRusso, ou até seu trabalho em equipe para conter um mal maior, como o derrotado Silver
No geral essa "série documental" é uma perda de tempo. São quatro episódios, de 1 hora cada um, de pura enrolação e repetição. Vão até a exaustão com teoria da conspiração para no final se constatar o óbvio. Essa porcaria poderia muito bem ser um documentário em uma peça única de 1h:30min, ou 2h no máximo! Ia dar tempo de sobra para abordar tudo que esses quatro episódios ruminaram em quase 4 horas.
Vim pelo hype, fiquei pela boa qualidade da série. Roteiro bom, produção boa e as atuações também são boas. Essa série, apesar de ter alguns problemas com senso de realidade
O que tem de tão especial em Cobra Kai? Sei lá... talvez o fato de que os tempos atuais estejam tão horríveis de se viver que a gente tem se comovido, como nunca, com NOSTALGIA? Eu vou fazer 29 esse ano, ou seja, vivi os anos 90, uma decade que pode ser considerada a "ressaca" dos anos 80. Bem, pelo menos aqui, no Brasil, pode se dizer que a primeira metade desta década, grande parte da cultura pop e produções cinematográficas ainda passavam nos veículos mais populares como a TV, isso porque nessa época as coisas ainda mudavam num ritmo mais lento. Então sim, muito me lembro de ver (sem entender quase nada) de filmes como os Caça Fantasmas, Robocop, Rambo, Ghost, E.T., De Volta Para o Futuro, História Sem Fim e KARATE KID. Mas o que havia de tão especial nos anos 80? Ou melhor, que sentimento é esse que causa nas pessoas ao se depararem com uma estética brega, uma cultura excludente individualista do "self-made-man" e uma trilha sonora que, muitas vezes, transmite uma masculinidade tóxica como as bandas de Hard Rock e Glam? Então, é exatamente isso que o protagonista, Johnny Lawrence, representa. Os roteiristas fizeram um ótimo trabalho em sintetizar no Johnny uma saudade de um tempo que não volta mais, sentidas por fracassados de hoje, que não conseguem acompanhar as mudanças e não aprendem com elas e são narcisistas (ou embriagadas) de mais para aprender com seus erros. E tudo isso o seriado exibe sem nenhum pingo de militância ou vilanização do personagem, por ter essa mentalidade tampouco de herói, (talvez mais para um anti-heroi) assim como também não coloca Daniel LaRusso (nemesis e rival de Johnny) nestas posições igualmente. A trama do seriado se dedica em narrar ambos os lados com a embriaguez da estética, da cultura e da música oitentista ao mesmo tempo que, de forma muito bem feita usa de metalinguagem para criticar (ou pelo menos expor de maneira brutalmente irônica) exatamente aquilo que esse passado glorioso causou nas pessoas. AÍ É QUE ESTÁ A MAGIA E A GENIALIDADE DE COBRA KAI.
Destaque para o desenvolvimento dos personagens e da excelente atuação de William Zabka! É basicamente uma serie de filmes besta dos anos 80 que evolui para uma produção envolvente como esta e acredito ainda que tenha forte influência da "fan theory" "Daniel is the real bully".
É um anime muito bom, mas é arrastado... Quando eu era mais novo, na época em que passava no toonami, não tinha noção de que se tratava de episódios fillers, ou seja, de uma enrolação, não que sejam ruins, mas hoje assistindo de novo gera um pouco de frustração (da mesma forma que DragonBall).
No geral, eu considero InuYahsa um shonen muito família, enriquecido de MUITA mitologia japonesa antiga, pouco apelo sexual, carregado de um sentimento muito envolvente entre a protagonista, Kagome Higurashi (sim ela é a protogonista!) e o meio youkai InuYasha. São muitos elementos de relevância que evidenciam a qualidade de um mangá escrito por uma mulher. Sim, eu acredito que o fator Rumiko Takahashi contribuiu muito com a concepção de um mangá que fugisse um pouco de alguns vícios que muitos shonen apresentam, como um protagonista adolescente lesado, pervertido e perturbado, ou extremamente irritante e que algum momento se revela um(a) Mary/Gary Sue durante o enredo.
Porém to com uma preguiça enorme de começar a assistir o Kanketsu-hen, não apenas por conta dos fillers, mas também pelo fato de não ter sido dublado (acho que nem sequer para o inglês). Sim, eu prefiro animes dublados! Me desperta mais nostalgia e não me importo nem um pouco se a dublagem não consegue transmitir termos ou expressões japonesas com precisão, esse questão eu resolvo depois eu me dedicndo em ler sobre. Anime, é para mim, apreciação da arte ilustrativa, da estética da animação.
Eu quero uma ficção que retrate um futuro otimista e utópico, em que a tecnologia exista para servir a humanidade e a humanidade exista para explorar os limites do universo e seus próprios e que a cada momento em que é posto um obstáculo a ser vencido, quero que isto sirva de reflexão para busca do significado do que é ser humano. Por favor, eu quero um novo spin-off de Jornada nas Estrelas!
The Boys (1ª Temporada)
4.3 820 Assista AgoraEu esperava mais desse seriado. Por tudo aquilo que me vendiam dele, criei uma alta expectativa. Mas não achei nada além de um seriado de adolescente “edgy”, com personagens de nível péssimo à ótimo em termos de complexidade, com uma trama dividida em dois planos de fundo, uma interessante e atraente e outra cliché e pouco madura, (e muito se deve ao baixo nível dos personagens evolvidos) e uma direção confusa, que não se acerta no teor de peso e maturidade que tenta passar para o(a) espectador(a). Ora o seriado transmite um peso, um drama, uma problemática complexa e amargurante, ora ele transmite um humorismo ácido desmedido, parecendo muito mais uma daquelas edições especiais de Family Guy, só que em liveaction, e alívios cômicos desnecessários vindo de personagens irritantes. O seriado começa muito mal e termina bem, com eventos interessantes e, ao que parece, uma direção mais focada nesses eventos, com menos piadinhas e tiradas de alivio cômico e um gancho super provocante surpreendente.
Os personagens em seus atos:
Podem ser divididos em péssimos, medianos e excelentes. Começarei pelos excelentes:
Homelander, Queen Maeve, Madelyn, Stillwell e suas relações (Coloquei na ordem do bom para menos bom):
Sim! Os vilões! Eles são personagens complexos, causam um p*ta impacto em quem ta assistindo e são interpretados com excelência pelos atores (principalmente o Homelander que me causa um misto de medo e raiva). Homelander é um simples psicopata? Ou uma experiência de laboratório que deu errado? Ele realmente “deu errado” para o que ele idealmente foi criado (salvar pessoas) ou é um p*ta “case” de sucesso que garantiu bilhões em investimento governamental para a Vought? E sua relação com Maeve? E sua relação com o seu passado, justifica o que ele se tornou? Queen Maeve é de fato uma super com um pingo de humanidade remanescente? Ela realmente se solidariza com Starlight em função de um romance que deu errado em função dessa relação invasiva e predatória envolvendo essa mega corporação chamada Vought? E Stillwell? A princípio parece ser a pessoa com a marca de “vilã” na testa mais incontestável da série, sem um pingo de humanidade (talvez tenha pelo filho bebê dela), mas acabou se f***** no final. São questões complexas que só serão resolvidas com desenrolar da série (ou não).
Personagens medianos:
Hughie, Annie/Starlight, A-Train e Kimiko
Infelizmente os protagonistas são medianos. Hughie é um anônimo que evita conflitos e cuida da própria vida até ter sua namorada (Robin) destroçada por um Supe (A-train) logo no primeiro episódio. Esse evento em sua vida faz ele sair completamente de sua zona de conforto, meio relutante, e acaba por se juntar aos “Boys”. Faz coisas que nunca imaginaria fazer, até mesmo matar um supe dos Sete (Translucent). Ele se envolve em um romance com uma supe, Annie/Starligh, enfrentando sempre um sentimento de culpa pela sua falecida namorada, morta por um supe, o que, por sua vez torna estes dois personagens e sua relação algo dignamente complexo, mas nada impressionante. Annie/Starlight, filha de uma família cristã criada em uma cidade de interior, é ingênua e sempre teve o sonho de se tornar uma dos Sete, visto que tem superpoderes e tida pela mãe e sua base de fãs como uma “escolhida de Deus” na maior pegada neopentec do evanagelistão. Sua história começa com ela sendo selecionada para os Sete, vibrando de alegria por isso e, pouco tempo depois, sendo vítima de estupro por um dos Sete (Deep), no ambiente de trabalho e amargurando dúvidas e desilusões sobre se realmente era isso que ela queria para o futuro dela. Seu romance com Hughie dá uma “colorida” nessa nova fase da vida dela. A-Train: É um babaca vaidoso que, até os episódios finais da 1ª temporada, poderia morrer que não iria fazer nenhuma falta, porém descobre-se que ele é dependente químico da substância que a origem de todo o caos que envolve o seriado o tal do “Compound V”, que apesar de ter um fundo meio cliché de ser um “elixir que da poderes” ele é fundamental para moldar o caráter diabólico que é a Vought. Kimiko: Apesar de ter uma participação modesta (em termos de complexidade), não ter falas, é uma personagem que tem uma backstory interessante. Ela e o irmão dela foram sequestrados para servirem de soldados em um grupo terrorista, que por sua vez, ela foi sequestrada por mercenários da Vought, para então ficar em cárcere privado sendo objeto de experiência com o maldito Compound V para criação de super vilões. É resgatada pelos “Boys”, sendo bastante hostil no primeiro contato, porém adere à jornada destes e podendo saber sobre sua dita história tendo sua mente lida pelo supe Mesmer, que nada mais é do um lixo safado que mereceu ser morto pelo Butcher.
Personagens ruins, péssimos ou inúteis:
Billy Butcher, Deep, Translucent, Mother’s Milk, Frenchie e Black Noir
O grupo de “mocinhos” (ou anti-mocinhos) que dão o título da série, em termos de complexidade e atratividade são ruins ou péssimos. A começar por Billy Buthcer: Um brucutu obcecado pelo seu senso de vingança aos supes (especialmente ao Homelander), nota-se que foi escrito e criado sob influência de personagens filmes noir dos anos 40/50, me lembrou muito o Max Payne (dos jogos), tanto em aparência quanto em atuação, apesar de ser “brucutu” não consegue resolver as coisas por si só, logo no início pede ajuda para Hughie em plantar um chip na torre dos 7 da Vought para bugar o sistema deles (???) (uma solução meio besta que saiu da cartola dos roteiristas e escritores logo no início), da tudo errado e acabam por pedir ajuda a mais duas figuras doídas de se assistir, Frenchie e Mother’s Milk que entram relutantes na jornada justamente pelo gênio obcecado e pouco confiável do Butcher, demonstrado em aventuras precedentes com ele. Descrevendo Mother’s Milk, Frenchie numa tacada só (porque não merecem muito): São dois malas de baixíssimo nível de complexidade, com profundidade de um pires, com falas idiotas responsáveis pelos desnecessários alívios cômicos da série que beiram o cringe. Sim, é verdade que eles tem habilidade insubstituíveis e foram necessários para resolução de problemas, mas tudo isso poderia acontecer sem o cringe e as piadocas. A propósito: o crush que o Frenchie tem na Kimiko é terrível, desnecessário e constrangedor. O DEEP: Talvez o personagem mais odiado da série, só serviu para ser escada e motivação de superação da Starlight pelo crime que ele cometeu sobre ela, também fonte de alívio cômico, porém em um tom mais sarcástico e ácido pelo fato dele ser o “Aquaman” da série desempenhou a função de abusador/estuprador, se morrer todas e todos irão comemorar. Translucent: No geral um inútil que só serviu para morrer, iniciar a nova jornada de loucura do Hughie e desencadear o enredo de caça aos “Boys” por parte do Homelander e a tensão entre os 7 com a Starlight por ter se envolvido amorosamente com seu assassino, o Hughie. Black Noire: Inútil, apagado, baixo aproveitamento nada de mais.
Expectativas: Grace Mallorie e Susan Raynor, espero que essas duas tenham um bom desenvolvimento nas temporadas seguintes porque têm potencial.
É uma ficção adaptada de um HQ que aborda temas interessantes como as relações escusas de grandes corporações predatórias e corruptas que sequestram o Estado por meio de lobby, com único intuito de aumentar suas margens de lucro, ainda mais quando se trata justamente destas que tem como seu negócio a segurança pública e indústria bélica, ou seja, lucram apenas com desgraça e violência, não se importando quantas vidas irão destruir. Aborda também as relações tóxicas e degradantes que permeiam estas mesmas corporações, por meio de imposição de uma cultura de silêncio e leniência com crimes que acontecem dentro do ambiente de trabalho. A deturpação e usurpação de lutas populares, como a luta feminista, para satisfazer unicamente a “boa imagem da marca” (purplewashing), “A casa sempre ganha.” Como disse Queen Maeve em um episódio. Acredito que o Theodor Adorno trabalha bem com essas questões. E por fim uma abordagem ficcional, porém bastante visceral, das vidas destruídas pelas ações destas empresas, personificadas nos personagens de Hughie e Annie/Starlight e de maneira meio porca no Butcher. Mas que, em ocasiões que mais do que desejaria, tem um enredo que se desenvolve em um tom adolescente imaturo e desnecessário devido a uma direção com crise de identidade.
Muitos podem me dizer “Mais isso é uma produção de super-heróis, tem que ser assim mesmo” Pois é talvez seja por isso que super- heróis não me descem muito bem, tendo apenas Watchemen, Kickass e os filmes do Batman do Christopher Nolan que me atraem. Marvel, por exemplo, me da urticária só de olhar para os posteres.
Estética, figurino e fotografia da série: Gostei de tudo.
Cobra Kai (5ª Temporada)
3.8 183 Assista AgoraNMHO, Cobra Kai está começando a cair de maduro.
Esta 5ª temporada, de modo geral, foi a mais fraca, claro tendo alguns pontos fortes que se destacaram das outras:
1. Como o belíssimo desenvolvimento do personagem do John Kreese (finalmente o cara encarou seus demônios e mostrou ao público, não apenas uma redenção, mas como a cultura e uma masculinidade tóxica proveniente de uma peça dos anos 80 esconde feridas abertas e um passado triste)
2. Não posso deixar de citar o bom, porém breve, desenvolvimento dos personagens do Miguel e da Sam em também lidar com seus conflitos internos, destaque para o Miguel que teve a ousadia de abandonar uma semi-final de torneio (gancho da 4ª temp.) para buscar suas origens no México.
Porém, o final foi abrupto e confuso parece que os roteiristas estavam sem paciência para trabalhar em uma coisa melhor e mais criativa, que por regra, a série tem satisfeito.
E, estranhamente ter um gancho (onde que na minha opinião não era pra ter mais), em que a única justificativa para a série ter uma 6ª temporada é Kreese escapando da prisão. Me pergunto o que vai ser dessa próxima temporada, já que praticamente todos os cismas entre Miaghi-do e Eagle Fang foram resolvidos? Não creio que o torneio sekai taikai empolgue tanto quanto as richas entre os "clãs" de Lawrence e LaRusso, ou até seu trabalho em equipe para conter um mal maior, como o derrotado Silver
Amor, Morte e Robôs (Volume 1)
4.3 673 Assista AgoraAlguns curtas são medianos, outros bons, mas o melhor, sem dúvida nenhuma, é o último: Zima Blue!
Cena do Crime: Mistério e Morte no Hotel Cecil
3.4 260 Assista AgoraNo geral essa "série documental" é uma perda de tempo.
São quatro episódios, de 1 hora cada um, de pura enrolação e repetição. Vão até a exaustão com teoria da conspiração para no final se constatar o óbvio.
Essa porcaria poderia muito bem ser um documentário em uma peça única de 1h:30min, ou 2h no máximo! Ia dar tempo de sobra para abordar tudo que esses quatro episódios ruminaram em quase 4 horas.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraVim pelo hype, fiquei pela boa qualidade da série. Roteiro bom, produção boa e as atuações também são boas. Essa série, apesar de ter alguns problemas com senso de realidade
como o fato de ninguém na coreia sentir falta de 455 (ou 454) pessoas que somem para sempre porque morrem nos jogos, a cada ano
vale muito a pena conferir! Roteiro envolvente e inquietante nos momentos de tensão como toda boa produção coreana.
Cobra Kai (1ª Temporada)
4.3 467 Assista AgoraO que tem de tão especial em Cobra Kai? Sei lá... talvez o fato de que os tempos atuais estejam tão horríveis de se viver que a gente tem se comovido, como nunca, com NOSTALGIA?
Eu vou fazer 29 esse ano, ou seja, vivi os anos 90, uma decade que pode ser considerada a "ressaca" dos anos 80. Bem, pelo menos aqui, no Brasil, pode se dizer que a primeira metade desta década, grande parte da cultura pop e produções cinematográficas ainda passavam nos veículos mais populares como a TV, isso porque nessa época as coisas ainda mudavam num ritmo mais lento. Então sim, muito me lembro de ver (sem entender quase nada) de filmes como os Caça Fantasmas, Robocop, Rambo, Ghost, E.T., De Volta Para o Futuro, História Sem Fim e KARATE KID.
Mas o que havia de tão especial nos anos 80? Ou melhor, que sentimento é esse que causa nas pessoas ao se depararem com uma estética brega, uma cultura excludente individualista do "self-made-man" e uma trilha sonora que, muitas vezes, transmite uma masculinidade tóxica como as bandas de Hard Rock e Glam? Então, é exatamente isso que o protagonista, Johnny Lawrence, representa. Os roteiristas fizeram um ótimo trabalho em sintetizar no Johnny uma saudade de um tempo que não volta mais, sentidas por fracassados de hoje, que não conseguem acompanhar as mudanças e não aprendem com elas e são narcisistas (ou embriagadas) de mais para aprender com seus erros. E tudo isso o seriado exibe sem nenhum pingo de militância ou vilanização do personagem, por ter essa mentalidade tampouco de herói, (talvez mais para um anti-heroi) assim como também não coloca Daniel LaRusso (nemesis e rival de Johnny) nestas posições igualmente. A trama do seriado se dedica em narrar ambos os lados com a embriaguez da estética, da cultura e da música oitentista ao mesmo tempo que, de forma muito bem feita usa de metalinguagem para criticar (ou pelo menos expor de maneira brutalmente irônica) exatamente aquilo que esse passado glorioso causou nas pessoas.
AÍ É QUE ESTÁ A MAGIA E A GENIALIDADE DE COBRA KAI.
Destaque para o desenvolvimento dos personagens e da excelente atuação de William Zabka! É basicamente uma serie de filmes besta dos anos 80 que evolui para uma produção envolvente como esta e acredito ainda que tenha forte influência da "fan theory" "Daniel is the real bully".
InuYasha (7ª Temporada)
4.2 11É um anime muito bom, mas é arrastado... Quando eu era mais novo, na época em que passava no toonami, não tinha noção de que se tratava de episódios fillers, ou seja, de uma enrolação, não que sejam ruins, mas hoje assistindo de novo gera um pouco de frustração (da mesma forma que DragonBall).
No geral, eu considero InuYahsa um shonen muito família, enriquecido de MUITA mitologia japonesa antiga, pouco apelo sexual, carregado de um sentimento muito envolvente entre a protagonista, Kagome Higurashi (sim ela é a protogonista!) e o meio youkai InuYasha. São muitos elementos de relevância que evidenciam a qualidade de um mangá escrito por uma mulher. Sim, eu acredito que o fator Rumiko Takahashi contribuiu muito com a concepção de um mangá que fugisse um pouco de alguns vícios que muitos shonen apresentam, como um protagonista adolescente lesado, pervertido e perturbado, ou extremamente irritante e que algum momento se revela um(a) Mary/Gary Sue durante o enredo.
Porém to com uma preguiça enorme de começar a assistir o Kanketsu-hen, não apenas por conta dos fillers, mas também pelo fato de não ter sido dublado (acho que nem sequer para o inglês). Sim, eu prefiro animes dublados! Me desperta mais nostalgia e não me importo nem um pouco se a dublagem não consegue transmitir termos ou expressões japonesas com precisão, esse questão eu resolvo depois eu me dedicndo em ler sobre. Anime, é para mim, apreciação da arte ilustrativa, da estética da animação.
Star Trek: Picard (1ª Temporada)
3.8 53 Assista AgoraEu quero uma ficção que retrate um futuro otimista e utópico, em que a tecnologia exista para servir a humanidade e a humanidade exista para explorar os limites do universo e seus próprios e que a cada momento em que é posto um obstáculo a ser vencido, quero que isto sirva de reflexão para busca do significado do que é ser humano.
Por favor, eu quero um novo spin-off de Jornada nas Estrelas!