Aprende-se várias coisas, de forma superficial, mas se aprende. Como por exemplo a campanha que fez Richard Nixon ser eleito, os efeitos da John Birch Society, os think tanks de direita e todo financiamento que eles deram ao Rush Limbaugh (que papai do chão o tenha) e como que com todo esse aparato midiático é praticamente impossível que o cidadão médio americano algum dia irá cogitar ser uma pessoa menos preconceituosa, racista, xenófoba. Muito pelo contrário, eles tendem a se fanatizar cada vez mais nessas ideias.
Mas é marcado por opiniões, como o Ian Neves falou: "Cheiradas em estadounidisse". ou seja ninguém disse que a Fox News tinha que ser fechada e muito se deve a todo aquele discurso de "liberdade de expressão e blábláblá. Mas da para dar um desconto.
Esse filme começou fantástico e terminou cagado! Estava tudo indo muito bem, o enredo estava preocupado em construir um protagonista com um ar de fracassado e frustrado, criando uma expectativa no público de que uma hora ele iria coringar. E essa hora de fato chega, quando chega a célebre cena do ônibus. que é sensacional! Mas depois dessa cena, a partir do momento que é apresentado o antagonista, o filme começa a ir ladeira a baixo nas previsibilidades e nos clichês de filme de ação. A direção e o roteiro entrega o antagonista de maneira muito caricata e com uma maldade muito caricata (me lembrou aquela versão emporcalhada do Vicious do live action do Cowboy Bebop). Acaba por se apresentar vilão de baixo aproveitamento, incompetente, que se atrapalha no próprio ego, com um objetivo muito claro, com a maioria dos capangas um sendo um bando de amador. Vilão por definição tem que roubar a cena do mocinho, ou pelo menos, deixar um dúvida no público se o mocinho realmente é capaz de derrota-lo. Foi meio que um desperdício de um antagonista que poderia muito bem ser aprofundado em umas camadas de complexidade, ser menos exposto tanto como personagem como objetivos.
A cena final então nem se fala... Completamente desnecessário todo aquela clichezada de batalha final fazendo ainda uma referência de Rambo First Blood naquela oficina em que ele trabalha. E o personagem do pai do protagonista, pra mim é muito inútil
Ótimo filme para que gosta de um entretenimento um pouco mais ácido e violento. Roteiro envolvente, bem escrito. Personagens carismáticos. Ryan Gosling é muito bom, as atuações desse filme em geral são muito boas, apesar do Russel Crowe, na pele de Jackson Healy, ter ligado o modo investigador brucutu, que acha que resolve tudo sozinho, sem muito sentimento e empatia (mas acredito que seja exatamente esse o papel a ser desempenhado por ele). Destaque para personagem Holly, filha do Holland (Ryan Gosling) que teve uma participação fantástica cuja atriz, Angourie Rice, performou muito bem. Teve seus momentos de suspensão de descrença no final e um pequeno exagero da personalidade caricata do personagem Holland, interpretado pelo Ryan Gosling, e muita sorte que o acometia (apesar dessa segunda ser necessária para caracteriza-lo dentro do contexto do filme), porém nada que ferisse a qualidade do filme.
Eu nunca vi um documentário que me tocou tanto. A visão e a humanidade que o Jon Alpert se dedicou em narrar esses 40 anos de vai e volta da ilha me fizeram ter uma coletânea de sentimentos que raramente tenho em produções audiovisuais. Que trabalho magnífico esse de, para além de documentar os bastidores épicos de eventos políticos que ocorreram envolvendo o governo de Cuba, como o discurso do Comandante Fidel na ONU em 1979, documentar a vida e o cotidiano de cidadãos anônimos cubanos, tudo com uma sensibilidade e humanidade inigualável.
Confesso a alegria que senti em ver os três irmãos camponeses Cristobal, Gregório e Angel trabalhando em sua terra com satisfação, prestando um trabalho voluntário pela Revolução. Percebe-se que eles tem uma consciência de classe exemplar sem não ter lido uma linha de teoria, porque sabem que a Revolução de 59 foi benéfica para eles. Bem como me angustiou e me entristeceu ver a situação que se decorreu nos anos 90, depois que URSS colapsou e ver os mesmos irmãos camponeses terem de lidar com as crises de escassez que ilha sofreu, devido ao bloqueio criminoso e cruel que os EUA impõem sobre a ilha. Me doeu o coração vê-los desalentados no final de suas vidas. Assim também como me entristeceu ver os sonhos da menina Caridad de se formar enfermeira, dita por ela em entrevista feita por Alpert nos anos 70, se convertendo em desejos de deixar a ilha para obter melhores condições para seus filhos, nos anos 90. Assim como todos os cidadãos cubanos que tiveram que abandonar seus ofícios mais qualificados para obter sustento do turismo, que ilha passou a promover. Pessoas humildes como Luíz tiveram que se virar depois do fim do bloco Socialista e nessa parte o documentário mostrou bem que não existe idealismos no mundo real e sim pessoas fazendo de tudo para sobreviver em um país bloqueado e sancionado por potências imperialistas. Mas me alegrou saber que o mesmo conseguiu melhorar sua vida com seu pequeno negócio de vendas de material de construção
Nas entrevistas dadas a Alpert, Fidel Castro passava um espírito confiante, altivo, ousado, com uma típica malemolência latina cativante e convicto de que estava do lado certo da história. Não por menos porque libertou o povo cubano de um ditador, que basicamente alugava a ilha para ser um cabaré e resort de americanos, para transformar as camareiras e zeladores dos hotéis de luxo que serviam aos ianques, em doutores(as) e engenheiros(as), implementar educação e saúde universal e gratuita e habitação para todos(as). Comandante Fidel, sem dúvida, é um dos líderes estadistas mais ilustres do século XX. Tudo devidamente reconhecido pelo povo cubano até seus últimos dias de vida, em que quando chega essa hora no documentário, me emociono em ver cubanos enlutados pela perda de uma personalidade ao qual se sentiam tão identificados. Nessa hora enchi meus olhos de lágrimas, não necessariamente pela partida de Fidel, mas pelos cubanos simples e humildes que Alpert entrevistou e fez amizade no decorrer de seu trabalho, por sentir um pouco do que se sentia entre o povo naquela novembro de 2016 na ilha. Senti um pouco do que todos os cubanos sentiram ao perceberem que fizeram e fazem parte ativa de um processo revolucionário ousado e corajoso, em que os mesmos "tomaram o destino pelas suas próprias mãos" (como dizia Leonel Brizola) e é exatamente por isso que se viu legiões de cubanos com seus olhos marejados gritando "Fidel para siempre" e "Hasta siempre Comandante". Patria o muerte! Triunfaremos!
Ainda bem que vi esse filme antes do Patrick Bateman estourar como meme nessa comunidade "sigma" com aquela música irritante do Oliver Tree.
A propósito: Baita filme! Eu adoro a estética noventista dele, o personagem do Patrick é risível sob qualquer aspecto. Qualquer um que tenha ele como inspiração só pode ser no meme mesmo.
Reflexões: Fato é que a p*rra do capitalismo tardio aliena os seres humanos de sua própria humanidade, isto é, entre tantos efeitos, um deles é transformar os sentimentos e emoções, por outros seres humanos, em coisas consumíveis para uns ou um estorvo e experiências difíceis para outros. Nesse filme eu fiquei todo tempo na dúvida se o protagonista tava pancada da cabeça por se apaixonar por um Sistema Operacional ou se ele era o único são de não se envolver com um outro ser humano que lhe garantiria mais experiências ruins.
É um dos filmes mais melancolicamente belos que já vi. Ele costumava passar com muita repetição na TNT há uns 15~18 anos atrás, e, felizmente, me sinto muito grato por ter assistido ele somente nessa atual fase da minha vida (os 30). Como um camarada falou em um comentário aí em baixo "Dependendo do momento que a pessoa vive, toca na alma." E é exatamente isso. Vejo muitas baixas avaliações a esse filme e arrisco dizer que se motivam por ainda não terem vivido experiências em suas vidas que permitissem sentir simpatia e empatia em torno dos dois protagonistas e pelos sentimentos, esse em que a Sofia Coppola conseguiu transmitir em seu trabalho com muita maestria! Trata-se uma direção e um roteiro tão bem feitos que o(a) telespectador(a) torce por um relacionamento amoroso extraconjugal. E sendo até mais cruel na colocação: Torce-se por um duplo adultério, ao mesmo tempo que em absolutamente nada do peso destas colocações, e o que elas remetem, são transmitidos nesse filme.
É só o mais puro, simples e inocente desejo de viver a vida e estar na companhia de alguém especial, em meio a um mundo de solidão e fachada.
É a p*rra da sequencia do Top Gun, queria mais o que, se não breguice, clichê e overdose de nacionalismo americano do tempo da guerra fria, que era transmitida no cinema dos anos 80?
Mobile Suit Gundam não é apenas um anime de ficção científica para aficionados em Mecha (como eu) mas sim um anime sobre GUERRA e suas tragédias. Dramatizado todo em um universo em que a humanidade já havia passado de uma época de diáspora espacial, o filme apresenta duas facções em conflito, a Federação da Terra e o Principado de Zeon, sem se preocupar muito com as motivações em que cada uma delas se sustenta para guerrear entre si. A narrativa se preocupa em apresentar os dois lados de uma maneira quase que neutra, apesar de que o filme conta com um protagonista (Amuro da Federação) e um antagonista (Char de Zeon). Traição, mortes de civis e militares, vaidade, fanatismo político, tudo que uma ficção, muito bem escrita, que retrata uma guerra, esse anime oferece com muito peso apesar das limitações de produção para a época.
Confesso que o filme me pega mais emocionalmente quando Amuro reencontra sua mãe, depois de anos fora da terra em uma estação espacial da FFT, e a decepciona por ter mostrado que se envolveu com a guerra como um soldado disposto a matar.
ENTRA NO ROBÔ, AMURO SEU MOLEQUE MIMADO E CHORÃO! Sim, Neon Genesis Evangelion bebeu muito de Mobile Suit Gundam e não apenas pelo fator mecha, mas também pelo fator protagonista
Me lembro de começar a ver Gundam Wing ainda no Toonami. Achei o anime complexo apesar de bonito, vai ver porque tinha uns 12 anos. Como Mecha me atrai muito, resolvi dar uma chance para ver o início da franquia, já que a Netflix me deu essa chance. Não me arrependi! 8,5/10
PQP, que filme bem feito, bem conduzido, bem produzido, de ótimas atuações, ótima direção, excelente roteiro! De início ao fim, Mississipi em chamas da um gosto azedo na boca pelas barbaridades que os racistas perpetravam (e ainda perpetram) contra a comunidade afro-americana do Sul dos EUA, pela injustiça, pelo sentimento de medo constante de serem mortos pelo simples ato de tentarem se defender. É IMPOSSÍVEL não sentir uma ojeriza tremenda pelos membros da Ku Klux Klan nesse filme, muito bem interpretados pelos atores. O filme retratou essa gente canalha como eles de fato são, além de serem dotados de um ódio e uma ignorância no seu mais profundo nível, sujeitos desgraçadamente COVARDES, sem humanidade, sem nada no seu interior. Não sentiria um pingo de remorso se toda essa escória da KKK tivesse uma morte lenta e dolorosa, pelo contrário acharia pouco!
De todos os filmes com temática racial que vi, esse, disparado, é o melhor!
Ninguém fica incomodado(a) de ver o personagem do Brad Pitt ser um cara que ainda não superou a fase oral? Sério, o cara ta praticamente em todas as cenas comendo, mastigando algo, bebendo ou, se não, com um pirulito na boca. Sei que isso não estraga filme, talvez deixe o personagem pobre, porque... sei lá... Foi esse o jeito que ele encontrou para transmitir um ar de "autoconfiança, tranquilidade e despreocupação apesar de todo o risco envolvido" para essa atuação? Será que era assim que, nessa fase da carreira dele e/ou na época em que se filme saiu, se convencia o público de que para se ator pudesse transmitir essa ideia, tinha que ser desse jeito? Para mim, George Clooney transmitiu tudo isso e ainda melhor sem precisar ter que fazer essa performance da fase oral.
Bonecas que estão vandalizando meu perfil e aqui: Vão fazer seus showzinhos, sentados no colo do teu milico ventríloquo em outro picadeiro! Tem um sujeito aqui que fica spamando videozinho de think tank de direita. Percebe-se o óbvio disso: esses desocupados, como todo bom fã mediocre de milico, morrem de medo de uma produção cultural porque treme as bases dessa ideologia servil que a nossa ditadura trabalhou incansavelmente, durante 21 anos, para impor nas cabeças dos brasileiros. Uma câmera, uma performance, uma mensagem é tudo que um milico covarde mais teme. Totalmente incapazes de se comunicar nessa mesma frequência, devido a ignorância profunda, a única linguagem que eles se comunicam é a ameaça e a violência. Essa disputa já se mostra favorável à dita "Revolução" quando se desestabiliza o reacionarismo com um longa metragem. Nenhum(a) revolucionário(a) na história, se amedrontou com um arma apontada pra si, mas os covardes, se borram com uma produção audio visual como este belo exemplo que é o Marighella de Wagner Moura.
"Vai ter volta!" "Vamos revidar" "Agora é o Terror!"
Muito melhor que versão feita de má vontade do David Lynch! Essa série de filmes tem tudo para ter a relevância e o impacto que Senhor dos Anéis teve, na primeira década do século. Villeneuve não decepciona!
Mockmentary divertido, bom passar o tempo e dar risada daquilo que nos fez chorar, mas nem tanto porque o 2020 do brasileiro nem se comparou com o do gringo.
The Brainwashing of My Dad
3.5 2 Assista AgoraAprende-se várias coisas, de forma superficial, mas se aprende. Como por exemplo a campanha que fez Richard Nixon ser eleito, os efeitos da John Birch Society, os think tanks de direita e todo financiamento que eles deram ao Rush Limbaugh (que papai do chão o tenha) e como que com todo esse aparato midiático é praticamente impossível que o cidadão médio americano algum dia irá cogitar ser uma pessoa menos preconceituosa, racista, xenófoba. Muito pelo contrário, eles tendem a se fanatizar cada vez mais nessas ideias.
Mas é marcado por opiniões, como o Ian Neves falou: "Cheiradas em estadounidisse". ou seja ninguém disse que a Fox News tinha que ser fechada e muito se deve a todo aquele discurso de "liberdade de expressão e blábláblá.
Mas da para dar um desconto.
Anônimo
3.7 734Esse filme começou fantástico e terminou cagado!
Estava tudo indo muito bem, o enredo estava preocupado em construir um protagonista com um ar de fracassado e frustrado, criando uma expectativa no público de que uma hora ele iria coringar. E essa hora de fato chega, quando chega a célebre cena do ônibus. que é sensacional! Mas depois dessa cena, a partir do momento que é apresentado o antagonista, o filme começa a ir ladeira a baixo nas previsibilidades e nos clichês de filme de ação. A direção e o roteiro entrega o antagonista de maneira muito caricata e com uma maldade muito caricata (me lembrou aquela versão emporcalhada do Vicious do live action do Cowboy Bebop). Acaba por se apresentar vilão de baixo aproveitamento, incompetente, que se atrapalha no próprio ego, com um objetivo muito claro, com a maioria dos capangas um sendo um bando de amador. Vilão por definição tem que roubar a cena do mocinho, ou pelo menos, deixar um dúvida no público se o mocinho realmente é capaz de derrota-lo.
Foi meio que um desperdício de um antagonista que poderia muito bem ser aprofundado em umas camadas de complexidade, ser menos exposto tanto como personagem como objetivos.
A cena final então nem se fala... Completamente desnecessário todo aquela clichezada de batalha final fazendo ainda uma referência de Rambo First Blood naquela oficina em que ele trabalha. E o personagem do pai do protagonista, pra mim é muito inútil
Os Inocentes
4.1 396Eu acho que encontrei a fonte em que "Os Outros" (2001) bebeu.
Vida de Inseto
3.8 989 Assista AgoraFoi por causa deste filme que eu me tornei comunista com 7 anos de idade.
Dois Caras Legais
3.6 637 Assista AgoraÓtimo filme para que gosta de um entretenimento um pouco mais ácido e violento. Roteiro envolvente, bem escrito. Personagens carismáticos. Ryan Gosling é muito bom, as atuações desse filme em geral são muito boas, apesar do Russel Crowe, na pele de Jackson Healy, ter ligado o modo investigador brucutu, que acha que resolve tudo sozinho, sem muito sentimento e empatia (mas acredito que seja exatamente esse o papel a ser desempenhado por ele). Destaque para personagem Holly, filha do Holland (Ryan Gosling) que teve uma participação fantástica cuja atriz, Angourie Rice, performou muito bem.
Teve seus momentos de suspensão de descrença no final e um pequeno exagero da personalidade caricata do personagem Holland, interpretado pelo Ryan Gosling, e muita sorte que o acometia (apesar dessa segunda ser necessária para caracteriza-lo dentro do contexto do filme), porém nada que ferisse a qualidade do filme.
Cuba e o Cameraman
4.4 107 Assista AgoraEu nunca vi um documentário que me tocou tanto. A visão e a humanidade que o Jon Alpert se dedicou em narrar esses 40 anos de vai e volta da ilha me fizeram ter uma coletânea de sentimentos que raramente tenho em produções audiovisuais. Que trabalho magnífico esse de, para além de documentar os bastidores épicos de eventos políticos que ocorreram envolvendo o governo de Cuba, como o discurso do Comandante Fidel na ONU em 1979, documentar a vida e o cotidiano de cidadãos anônimos cubanos, tudo com uma sensibilidade e humanidade inigualável.
Confesso a alegria que senti em ver os três irmãos camponeses Cristobal, Gregório e Angel trabalhando em sua terra com satisfação, prestando um trabalho voluntário pela Revolução. Percebe-se que eles tem uma consciência de classe exemplar sem não ter lido uma linha de teoria, porque sabem que a Revolução de 59 foi benéfica para eles. Bem como me angustiou e me entristeceu ver a situação que se decorreu nos anos 90, depois que URSS colapsou e ver os mesmos irmãos camponeses terem de lidar com as crises de escassez que ilha sofreu, devido ao bloqueio criminoso e cruel que os EUA impõem sobre a ilha. Me doeu o coração vê-los desalentados no final de suas vidas.
Assim também como me entristeceu ver os sonhos da menina Caridad de se formar enfermeira, dita por ela em entrevista feita por Alpert nos anos 70, se convertendo em desejos de deixar a ilha para obter melhores condições para seus filhos, nos anos 90. Assim como todos os cidadãos cubanos que tiveram que abandonar seus ofícios mais qualificados para obter sustento do turismo, que ilha passou a promover.
Pessoas humildes como Luíz tiveram que se virar depois do fim do bloco Socialista e nessa parte o documentário mostrou bem que não existe idealismos no mundo real e sim pessoas fazendo de tudo para sobreviver em um país bloqueado e sancionado por potências imperialistas. Mas me alegrou saber que o mesmo conseguiu melhorar sua vida com seu pequeno negócio de vendas de material de construção
Nas entrevistas dadas a Alpert, Fidel Castro passava um espírito confiante, altivo, ousado, com uma típica malemolência latina cativante e convicto de que estava do lado certo da história. Não por menos porque libertou o povo cubano de um ditador, que basicamente alugava a ilha para ser um cabaré e resort de americanos, para transformar as camareiras e zeladores dos hotéis de luxo que serviam aos ianques, em doutores(as) e engenheiros(as), implementar educação e saúde universal e gratuita e habitação para todos(as). Comandante Fidel, sem dúvida, é um dos líderes estadistas mais ilustres do século XX. Tudo devidamente reconhecido pelo povo cubano até seus últimos dias de vida, em que quando chega essa hora no documentário, me emociono em ver cubanos enlutados pela perda de uma personalidade ao qual se sentiam tão identificados. Nessa hora enchi meus olhos de lágrimas, não necessariamente pela partida de Fidel, mas pelos cubanos simples e humildes que Alpert entrevistou e fez amizade no decorrer de seu trabalho, por sentir um pouco do que se sentia entre o povo naquela novembro de 2016 na ilha. Senti um pouco do que todos os cubanos sentiram ao perceberem que fizeram e fazem parte ativa de um processo revolucionário ousado e corajoso, em que os mesmos "tomaram o destino pelas suas próprias mãos" (como dizia Leonel Brizola) e é exatamente por isso que se viu legiões de cubanos com seus olhos marejados gritando "Fidel para siempre" e "Hasta siempre Comandante".
Patria o muerte! Triunfaremos!
Cabra Marcado Para Morrer
4.5 253 Assista AgoraNunca subestime o povo humilde sua consciência de classe e sua vontade de resistir. ASSISTIDO NO ANIVERSÁRIO DO GOLPE: 31/03/2023
Psicopata Americano
3.7 1,9K Assista AgoraAinda bem que vi esse filme antes do Patrick Bateman estourar como meme nessa comunidade "sigma" com aquela música irritante do Oliver Tree.
A propósito: Baita filme! Eu adoro a estética noventista dele, o personagem do Patrick é risível sob qualquer aspecto. Qualquer um que tenha ele como inspiração só pode ser no meme mesmo.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraReflexões: Fato é que a p*rra do capitalismo tardio aliena os seres humanos de sua própria humanidade, isto é, entre tantos efeitos, um deles é transformar os sentimentos e emoções, por outros seres humanos, em coisas consumíveis para uns ou um estorvo e experiências difíceis para outros. Nesse filme eu fiquei todo tempo na dúvida se o protagonista tava pancada da cabeça por se apaixonar por um Sistema Operacional ou se ele era o único são de não se envolver com um outro ser humano que lhe garantiria mais experiências ruins.
Ledo engano, o Sistema Operacional abandonou ele também. kk
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraÉ um dos filmes mais melancolicamente belos que já vi. Ele costumava passar com muita repetição na TNT há uns 15~18 anos atrás, e, felizmente, me sinto muito grato por ter assistido ele somente nessa atual fase da minha vida (os 30). Como um camarada falou em um comentário aí em baixo "Dependendo do momento que a pessoa vive, toca na alma." E é exatamente isso.
Vejo muitas baixas avaliações a esse filme e arrisco dizer que se motivam por ainda não terem vivido experiências em suas vidas que permitissem sentir simpatia e empatia em torno dos dois protagonistas e pelos sentimentos, esse em que a Sofia Coppola conseguiu transmitir em seu trabalho com muita maestria!
Trata-se uma direção e um roteiro tão bem feitos que o(a) telespectador(a) torce por um relacionamento amoroso extraconjugal. E sendo até mais cruel na colocação: Torce-se por um duplo adultério, ao mesmo tempo que em absolutamente nada do peso destas colocações, e o que elas remetem, são transmitidos nesse filme.
É só o mais puro, simples e inocente desejo de viver a vida e estar na companhia de alguém especial, em meio a um mundo de solidão e fachada.
Belo argumento para não monogamia, digas-se...
10/10
Top Gun: Maverick
4.2 1,1K Assista AgoraAMERICA, FUCK YEAH!
É a p*rra da sequencia do Top Gun, queria mais o que, se não breguice, clichê e overdose de nacionalismo americano do tempo da guerra fria, que era transmitida no cinema dos anos 80?
Esqueci de mencionar o absurdo de roubar um caça em uma base inimiga.
Mobile Suit Gundam I
3.7 11 Assista AgoraMobile Suit Gundam não é apenas um anime de ficção científica para aficionados em Mecha (como eu) mas sim um anime sobre GUERRA e suas tragédias.
Dramatizado todo em um universo em que a humanidade já havia passado de uma época de diáspora espacial, o filme apresenta duas facções em conflito, a Federação da Terra e o Principado de Zeon, sem se preocupar muito com as motivações em que cada uma delas se sustenta para guerrear entre si. A narrativa se preocupa em apresentar os dois lados de uma maneira quase que neutra, apesar de que o filme conta com um protagonista (Amuro da Federação) e um antagonista (Char de Zeon). Traição, mortes de civis e militares, vaidade, fanatismo político, tudo que uma ficção, muito bem escrita, que retrata uma guerra, esse anime oferece com muito peso apesar das limitações de produção para a época.
Confesso que o filme me pega mais emocionalmente quando Amuro reencontra sua mãe, depois de anos fora da terra em uma estação espacial da FFT, e a decepciona por ter mostrado que se envolveu com a guerra como um soldado disposto a matar.
ENTRA NO ROBÔ, AMURO SEU MOLEQUE MIMADO E CHORÃO!
Sim, Neon Genesis Evangelion bebeu muito de Mobile Suit Gundam e não apenas pelo fator mecha, mas também pelo fator protagonista
Me lembro de começar a ver Gundam Wing ainda no Toonami. Achei o anime complexo apesar de bonito, vai ver porque tinha uns 12 anos. Como Mecha me atrai muito, resolvi dar uma chance para ver o início da franquia, já que a Netflix me deu essa chance. Não me arrependi! 8,5/10
Mississipi em Chamas
4.2 333 Assista AgoraPQP, que filme bem feito, bem conduzido, bem produzido, de ótimas atuações, ótima direção, excelente roteiro!
De início ao fim, Mississipi em chamas da um gosto azedo na boca pelas barbaridades que os racistas perpetravam (e ainda perpetram) contra a comunidade afro-americana do Sul dos EUA, pela injustiça, pelo sentimento de medo constante de serem mortos pelo simples ato de tentarem se defender. É IMPOSSÍVEL não sentir uma ojeriza tremenda pelos membros da Ku Klux Klan nesse filme, muito bem interpretados pelos atores. O filme retratou essa gente canalha como eles de fato são, além de serem dotados de um ódio e uma ignorância no seu mais profundo nível, sujeitos desgraçadamente COVARDES, sem humanidade, sem nada no seu interior. Não sentiria um pingo de remorso se toda essa escória da KKK tivesse uma morte lenta e dolorosa, pelo contrário acharia pouco!
De todos os filmes com temática racial que vi, esse, disparado, é o melhor!
Cronos
3.2 119HOLLY SH*T! IS THAT A JOJO REFERENCE???
Onze Homens e um Segredo
3.8 645 Assista AgoraNinguém fica incomodado(a) de ver o personagem do Brad Pitt ser um cara que ainda não superou a fase oral? Sério, o cara ta praticamente em todas as cenas comendo, mastigando algo, bebendo ou, se não, com um pirulito na boca. Sei que isso não estraga filme, talvez deixe o personagem pobre, porque... sei lá... Foi esse o jeito que ele encontrou para transmitir um ar de "autoconfiança, tranquilidade e despreocupação apesar de todo o risco envolvido" para essa atuação? Será que era assim que, nessa fase da carreira dele e/ou na época em que se filme saiu, se convencia o público de que para se ator pudesse transmitir essa ideia, tinha que ser desse jeito? Para mim, George Clooney transmitiu tudo isso e ainda melhor sem precisar ter que fazer essa performance da fase oral.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraBonecas que estão vandalizando meu perfil e aqui:
Vão fazer seus showzinhos, sentados no colo do teu milico ventríloquo em outro picadeiro!
Tem um sujeito aqui que fica spamando videozinho de think tank de direita. Percebe-se o óbvio disso: esses desocupados, como todo bom fã mediocre de milico, morrem de medo de uma produção cultural porque treme as bases dessa ideologia servil que a nossa ditadura trabalhou incansavelmente, durante 21 anos, para impor nas cabeças dos brasileiros.
Uma câmera, uma performance, uma mensagem é tudo que um milico covarde mais teme. Totalmente incapazes de se comunicar nessa mesma frequência, devido a ignorância profunda, a única linguagem que eles se comunicam é a ameaça e a violência. Essa disputa já se mostra favorável à dita "Revolução" quando se desestabiliza o reacionarismo com um longa metragem. Nenhum(a) revolucionário(a) na história, se amedrontou com um arma apontada pra si, mas os covardes, se borram com uma produção audio visual como este belo exemplo que é o Marighella de Wagner Moura.
"Vai ter volta!"
"Vamos revidar"
"Agora é o Terror!"
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraMuito melhor que versão feita de má vontade do David Lynch! Essa série de filmes tem tudo para ter a relevância e o impacto que Senhor dos Anéis teve, na primeira década do século. Villeneuve não decepciona!
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraFilme rico, roteiro cheio de reviravoltas, bem do jeito que se o cinema coreano sabe fazer.
2020 Nunca Mais
3.4 89Mockmentary divertido, bom passar o tempo e dar risada daquilo que nos fez chorar, mas nem tanto porque o 2020 do brasileiro nem se comparou com o do gringo.
O Enigma de Outro Mundo
4.0 981 Assista AgoraTrash bom é trash do John Carpenter!
E Thrash bom é o Thrash do Municipal Waste, que homenageou esse filme com uma música.
A Babá
3.1 960 Assista Agora-Roteiro Ruim;
-Previsível
-Exploração exagerada de estereótipos bestas;
-Meio pedófilo.
Stallone: Cobra
3.4 589 Assista AgoraVocê é:
a) um imaturo
b) um cocô
c) a doença e eu sou a cura
d) todas as alternativas a cima
Brüno
2.6 1,2K Assista AgoraAs pessoas dessa rede social de filmes são as mais "floquinho de neve" que já vi!
Spawn: O Soldado do Inferno
2.8 398 Assista AgoraEu com 7~8 anos vendo na TV:
-Wow que daora!
Eu, hoje, com 27 assistindo na Netflix:
-Putzquebosta... kk