Gelsomina e Zampano são dois miseráveis que não chegam a nenhum lugar. Esse filme me fez crer que o mais importante é a estrada que trilhamos e não o ponto de partida.
Gostei do filme. Achei engraçado a ironia para Courtney Love. Colocar o nome "Courtney" em uma das personagens (a reacionária) não foi por acaso, né? kkkkkkkkk Nada contra a Courtney. Só achei interessante a referência que o diretor tentou fazer ao movimento Riot Girl da década de 1990 e o desprezo que esse movimento tinha pela Courtney.
O filme intitulado O Sorriso de Mona Lisa (2003), Mona Lisa Smile (na versão original em inglês), retrata o cotidiano de uma instituição educativa Estadunidense na década de 1950. O diretor Mike Newell lançou mão do embate entre a Pedagogia Tradicional e a Pedagogia Progressista (na acepção que essas palavras tinham na época retratada) para fazer uma crítica ao modelo de educação vigente na maioria dos espaços educativos formais na década de 1950. A Wellesley College, escola onde se passa a história, era uma instituição voltada para a educação de meninas provenientes da classe média alta dos Estados Unidos, e era referendada por ter sido uma instituição que utilizava métodos pedagógicos rigorosos, extremamente tradicionais, e, nesse ínterim, apregoava ideias em consonância com a sociedade conservadora Estadunidense que a obra almeja representar. Escolas, nos moldes da instituição representada no filme, contribuíram para a formação intelectual das donas de casas e esposas dos grandes empresários, que, segundo a ideologia da época, precisavam de mulheres cultas e resignadas para cuidar da casa e dos filhos. Podemos perceber a influência da Pedagogia Tradicional, presente na concepção de educação da escola, onde a memorização, o pedantismo, a aula conteudista e a cultura livresca são valorizados e incentivados pelos gestores da instituição em detrimento do desenvolvimento da autonomia e do senso crítico das discentes. O sistema organizacional da Wellesley College é totalmente anti-democrático, hierárquico, controlador e respaldado no moralismo. Mike Newell faz o contraponto através das cenas em que a personagem Katherine (interpretada pela atriz Julia Roberts), professora de História da Arte, após conquistar uma cadeira para fazer parte do corpo docente da instituição, começa a questionar o modelo de educação adotado pela escola. Imbuída de ideias progressistas, a professora Katherine adotou uma prática pedagógica inovadora para lecionar a sua disciplina. Através de aulas expositivas, pesquisas de campo e debates em sala de aula, Katherine questiona o conceito de belo nas artes, desconstrói o conceito de arte até então conhecido por suas alunas, e, utilizando a Arte Moderna e a Arte Contemporânea (que inclusive não constavam no conteúdo programático da escola), ensinou quais são as características da produção artística sob os moldes do sistema capitalista e apresentou a arte massificada.
Como as instituições educativas não estão isoladas no tempo e no espaço, o filme também aborda algumas características da sociedade Estadunidense na década em que a obra é ambientada. A condição da mulher foi bastante enfatizada em cenas onde o machismo é retratado nas relações de gênero totalmente desfavoráveis para as mulheres. Dessa vez a atriz Julia Roberts nos surpreende no papel de Katherine. A professora Katherine, uma mulher graduada que não era casada (um protótipo de mulher avançada para o seu tempo), questionou e combateu, sem lançar mão do panfletismo feminista, o machismo que impedia as suas alunas de entrarem nos cursos universitários, e, para além dos costumes da época, seguirem o que as suas consciências julgavam coerente.
Sob a direção de Mario Monicelli, essa obra prima do realismo italiano nos proporciona várias reflexões acerca da luta de classes, das possibilidades de articulação dos operários frente á ofensiva patronal e das contradições inerentes ao sistema capitalista, sobretudo em tempos de greve. Assisti hoje com uns amigos. Recomendo!!!!
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraFilme maravilhoso! Me fez repensar várias escolhas da minha vida.
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraBelíssimo ^^
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias
3.7 455Gostei bastante, porém esperava uma exploração mais profunda da Ditadura Militar brasileira.
A Canção de Bernadette
4.0 55 Assista AgoraMaravilhoso
Nell
3.7 221 Assista AgoraUm filme excelente para os pesquisadores da Linguística (Aquisição da Linguagem)
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraAmei a trilha sonora!!! Porra, L7, The Smiths, Sonic Youth, Ramones e XTC no mesmo filme? Puts!!
Behind the Music: Courtney Love
4.5 11FANTÁSTICO!!!
A Estrada da Vida
4.3 228Gelsomina e Zampano são dois miseráveis que não chegam a nenhum lugar. Esse filme me fez crer que o mais importante é a estrada que trilhamos e não o ponto de partida.
O Exorcista
4.1 2,3K Assista AgoraAgora estou lendo o romance do William Petter Blatty que deu origem ao filme. Nossa! Tão horripilante quanto, viu?
Anna dos 6 aos 18
4.0 25Nossa! Fantástico.
A Turminha das Sapinhas de Tetinhas Pequeninas
3.1 35Gostei do filme. Achei engraçado a ironia para Courtney Love. Colocar o nome "Courtney" em uma das personagens (a reacionária) não foi por acaso, né? kkkkkkkkk Nada contra a Courtney. Só achei interessante a referência que o diretor tentou fazer ao movimento Riot Girl da década de 1990 e o desprezo que esse movimento tinha pela Courtney.
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraAnimação bem feita, mas a história é muito previsível.
O Sorriso de Mona Lisa
3.8 692 Assista AgoraO filme intitulado O Sorriso de Mona Lisa (2003), Mona Lisa Smile (na versão original em inglês), retrata o cotidiano de uma instituição educativa Estadunidense na década de 1950. O diretor Mike Newell lançou mão do embate entre a Pedagogia Tradicional e a Pedagogia Progressista (na acepção que essas palavras tinham na época retratada) para fazer uma crítica ao modelo de educação vigente na maioria dos espaços educativos formais na década de 1950.
A Wellesley College, escola onde se passa a história, era uma instituição voltada para a educação de meninas provenientes da classe média alta dos Estados Unidos, e era referendada por ter sido uma instituição que utilizava métodos pedagógicos rigorosos, extremamente tradicionais, e, nesse ínterim, apregoava ideias em consonância com a sociedade conservadora Estadunidense que a obra almeja representar. Escolas, nos moldes da instituição representada no filme, contribuíram para a formação intelectual das donas de casas e esposas dos grandes empresários, que, segundo a ideologia da época, precisavam de mulheres cultas e resignadas para cuidar da casa e dos filhos.
Podemos perceber a influência da Pedagogia Tradicional, presente na concepção de educação da escola, onde a memorização, o pedantismo, a aula conteudista e a cultura livresca são valorizados e incentivados pelos gestores da instituição em detrimento do desenvolvimento da autonomia e do senso crítico das discentes. O sistema organizacional da Wellesley College é totalmente anti-democrático, hierárquico, controlador e respaldado no moralismo. Mike Newell faz o contraponto através das cenas em que a personagem Katherine (interpretada pela atriz Julia Roberts), professora de História da Arte, após conquistar uma cadeira para fazer parte do corpo docente da instituição, começa a questionar o modelo de educação adotado pela escola.
Imbuída de ideias progressistas, a professora Katherine adotou uma prática pedagógica inovadora para lecionar a sua disciplina. Através de aulas expositivas, pesquisas de campo e debates em sala de aula, Katherine questiona o conceito de belo nas artes, desconstrói o conceito de arte até então conhecido por suas alunas, e, utilizando a Arte Moderna e a Arte Contemporânea (que inclusive não constavam no conteúdo programático da escola), ensinou quais são as características da produção artística sob os moldes do sistema capitalista e apresentou a arte massificada.
Como as instituições educativas não estão isoladas no tempo e no espaço, o filme também aborda algumas características da sociedade Estadunidense na década em que a obra é ambientada. A condição da mulher foi bastante enfatizada em cenas onde o machismo é retratado nas relações de gênero totalmente desfavoráveis para as mulheres. Dessa vez a atriz Julia Roberts nos surpreende no papel de Katherine. A professora Katherine, uma mulher graduada que não era casada (um protótipo de mulher avançada para o seu tempo), questionou e combateu, sem lançar mão do panfletismo feminista, o machismo que impedia as suas alunas de entrarem nos cursos universitários, e, para além dos costumes da época, seguirem o que as suas consciências julgavam coerente.
Os Companheiros
4.3 27Sob a direção de Mario Monicelli, essa obra prima do realismo italiano nos proporciona várias reflexões acerca da luta de classes, das possibilidades de articulação dos operários frente á ofensiva patronal e das contradições inerentes ao sistema capitalista, sobretudo em tempos de greve. Assisti hoje com uns amigos. Recomendo!!!!
Tank Girl: Detonando o Futuro
3.2 87 Assista AgoraPara quem gosta de bandas grunges femininas como L7 e Hole, vale a pena assistir!
Alexandria
4.0 581 Assista AgoraFantástico!!!
L7: The Beauty Process
3.9 6Sou louco para assistir *_*