Últimas opiniões enviadas
-
Niilismo, vazio existencial em virtude da sociedade em que nos cerca, com os males do capitalismo. O diretor nos propõe para uma viagem e debate para o tema. Além de outros vazios existenciais do personagem Charles. O filme é pouco lento e o ritmo agrada poucos, mas tem que fazer uma força para continuar acompanhando.
-
Os efeitos históricos do que Oppenheimer provocou.
A produção japonesa que todos estavam esperando, finalmente chegou. Um dos queridos e esperados da premiação do Oscar já está entre nós. "Godzilla - Minus One" retoma o roteiro original de sua produção, uma Japão cheio de traumas depois da Segunda Guerra Mundial. Abalado estruturalmente e espiritualmente, pois as bombas nucleares devastaram o País e os fizeram se render na Guerra, e esse assunto de bomba nuclear sempre gera debate sobre o seu uso ético e moral perante a humanidade.
Aqui os tópicos traumáticos são muito bem executados. As mazelas sociais, o caos econômico, e a tentativa de se reerguer como País depois de serem devastados. Mas, o que eles não esperavam é a aparição de uma criatura horrenda que vai fazer ainda mais rastro de destruição no País.
Os dramas familiares e pessoais funcionam bastante aqui. Todos os atores mostram muito bem seus medos e traumas, pela guerra e pela destruição causada pelo Godzilla. Até os momentos de redenção e elaboração do plano de contra ataque ao monstro são fantásticos. O dever moral do protagonista em que não se perdoa em derrotar o monstro por uma vez por todas, e perder sua amiga na destruição. A criança orfã, por perder sua mãe na destruição. E as preocupações, pessoas cabisbaixas, depressivas e atemorizadas por um futuro aonde o monstro não seria derrotado. Mas, em casos extremos, a humanidade se une para derrotar um mal em comum.
Além disso tudo, o que funciona de verdade são os efeitos especiais e os efeitos de som. Foi tudo tão bem feito, com bastante esmero, que deu um ar de naturalidade das coisas, da destruição dos prédios e do caminhar do nosso largatão pelo território japonês. Dando uma tensão imensa e um medo iminente. Um filme poderoso que já é um clássico atual, atualizando o clássico de 1954 e dando uma nova roupagem ao personagem, que já está na cultura pop.
Últimos recados
-
Fê Cintra
Obrigada!
-
Fê Cintra
Gostei da sua capa e dos seus comentários! Obrigada por me aceitar, assim posso conhecer obras novas.
-
Goremaster
Sou eu mesmo. Reconheci o seu pedido de amizade lá e já aceitei.
Michael Mann transcende o significado de filme de ação, pega o cerne do seriado dos anos 80 e consegue fazer uma roupagem nova.
Filme intenso e cheio de urgência iminente. James "Sonny" Crockett (Colin Farrell) e Ricardo Tubbs (Jamie Foxx) fantásticos no papel, e pelos vídeos que temos da série antiga, estão emulando muito bem os personagens clássicos.
Michael Mann nos traz uma câmera grandiosa, que é tremida em momentos de tensão e adrenalina. Com uma filmagem com belas paletas de cores, ressignificando o neon, a vida noturna e os perigos da mesma. Além de Miami, temos grandes cenas externas em outros Países, como Cuba, Colômbia. A trilha sonora também que faz parte do filme só incrementa as cenas e os desenvolvimentos dos personagens, como por exemplo o começo do filme, na cena da boate, quando somos apresentados pelos protagonistas, sem nenhum diálogo, e já sacamos como eles são e como agem nas investigações.
Um filme policial adulto, sério, próximo da realidade. Pois, temos personagens palpáveis, que correm sérios perigos, se infiltram nas quadrilhas, e que também se apaixonam. Aqui não tem aquelas piadinhas de buddy cops e sorrisinhos (apesar que gosto de filme assim também). O ar realistísco está bastante presente aqui.
O romance também funciona por aqui, pelos personagens que tem paixões proibidas por causa do trabalho e das investigações, e que também são motim para o avanço do desenvolvimento da trama. E claro, a violência e tiroteiro são de primeira categoria, gravados com altas doses de adrenalina e cenas de tirar o fôlego.