Ontem eu assisti e eu fiquei meio HAAGFBKSDNGVBKJvbgksbdljsdbvgsd~çlçvbgsdkljvgf~lsdhlksdçjgkldjhb quando descobri o que são os Observadores, de tão surpreso!
Depois de muitos anos colocando lixo na sua grade, a NBC parece ter tido um surto de qualidade. Depois da boa Smash, é a vez de “Awake”, a mais aguardada estreia da mid season, vir à luz através da mesma estratégia de Smash: o vazamento no iTunes, ou “pre-air”.
Awake é uma série com uma premissa fantástica. Depois de um acidente de carro, Michael Britten, um policial detetive (interpretado por Jason Isaacs, que é o Lucius Malfoy em Harry Potter e eu cai pra trás quando soube) divide seu mundo entre duas realidades paralelas. Em uma delas, a sua mulher sobreviveu, na outra, o filho. Ele transita de uma a outra quando dorme, de modo que não consegue distinguir o que é realidade e o que não é.
O episódio piloto é retratado por Michael em uma consulta com dois terapeutas de ambas as realidades que tentam entender o que se passa na cabeça do homem. A sua mente teria criado uma realidade nova para superar uma das duas perdas? Ou algo de místico está acontecendo?
Aproveitando-se da condição única, Michael soluciona crimes de uma realidade utilizando dados vistos em outra. Ele não quer se desvencilhar de sua condição porque isso o privaria de ver um dos membros da sua pequena família: paradoxalmente, ele não consegue se sentir completo em nenhuma das duas situações.
A série tem, basicamente dois erros. O primeiro é confundir o espectador com fotografias distintas, mas que não marcam nenhuma realidade. O episódio é composto por uma fotografia iluminada e uma gelada e elas são utilizadas para se transitar entre uma realidade e outra. Contudo, não funciona “fotografia gelada para a ‘Realidade Esposa’ e fotografia iluminada para a ‘Realidade Filho’”. Ambas se alternam e, nas cenas dos terapeutas, fica confuso identificar a qual realidade eles pertencem. O segundo é o risco (quase certeza) de descambar para um procedural semanal, com poucas chances de focar na trama em si. Este episódio trouxe um saco: e os próximos, também trarão? Que diferença isso vai fazer no arco do detetive?
Ainda assim, Awake é uma estreia fantástica, com roteiro complexo e intrigante e uma premissa completamente inovadora. O que aumenta as chances de ser cancelada antes mesmo de ser exibida.
Depois de passar alguns anos lembrada apenas pelas mentes insanas de alguns publicitários e por um número limitado de cinéfilos, Marilyn Monroe parece ter voltado à moda. A começar com o longa estrelado (e primorosamente estrelado) por Michelle Williams, “Sete Dias com Marilyn”, passando por menções generalizadas na mídia e nas séries, o ícone de Hollywood renasceu das cinzas.
Não que ela tenha perdido o brilho – uma personalidade icônica, com história de vida sofrível e com uma morte tão mal explicada (Suicídio? Assassinato? Ela estava mesmo tendo um caso com J. F. K?) nunca perderá seu misticismo –, mas a figura da atriz é bem resumida em uma cena de Smash: “Quando eu digo ‘Marylin’, em qual pessoa você pensa?” – Resposta: “Marylin Manson”.
É justamente em torno da atriz-ícone que se constrói Smash, a nova série da NBC, canal conhecido pelas péssimas produções que vem colocando no ar ao longo dos últimos anos. Protagonizada por Katherine McPhee (ex-American Idol, no qual pegou o segundo lugar) e anunciada pela mídia como “Glee para adultos”, a produção ainda não estreou oficialmente, mas teve seu piloto propositalmente vazado no iTunes. Basicamente, é uma série sobre os bastidores de uma produção da Broadway inspirado na vida de Monroe e sobre a difícil vida das pessoas aspirantes a estrelas nos palcos mais desejados do mundo.
De modo geral, a série soa promissora. Tem problemas, é claro, mas talvez por se apoiar em um material tão cheio de buracos quanto Glee (e por ter aprendido com os erros desta), Smash apresenta um casamento entre texto e música bem mais funcional e orgânico que a produção de Ryan Murph. Enquanto que no seriado da Fox, os números são inseridos de forma completamente artificial e, muitas vezes, com caráter puramente capitalista (afinal, se a série está no ar até hoje, é graça ao lucro que gera com CDs e faixas no iTunes Store), Smash procura vínculo entre a canção e o momento e tenta soá-lo como algo natural ou, senão isso, ao menos não-estranho.
Importante ressaltar que a comparação com o show adolescente de Murph é, no mínimo, infundada. Se Glee tem algum papel na construção de Smash, este papel foi abrir caminho para que esta entrasse no ar. Não existe qualquer influência do ponto de vista criativo, salvo o uso combinado de roteiro e música em um programa para a TV. Se vamos comparar a alguma coisa, esta comparação deveria ser feita a “Fama” (o original, de 1980, não o remake de 2009) já que este trata das dificuldades de oito adolescentes em entrar para uma escola de arte (não muito diferente do que entrar em uma peça da Broadway). E é na metalinguagem que se fundamenta tudo – é mostrar um musical sobre musical.
Dito isso, é hora de falar dos erros. O primeiro deles é o uso da canção “Beatiful” da Christina Aguilera. A música seria ótima para o momento em que é usado, já que fala sobre se aceitar-se como se é e não se importar com a opinião alheia. Mcphee a interpreta em um teste para Marilyn Monroe onde todas as candidatas estão caracterizadas como a loira. Porém, logo no início da cena, ela diz ao namorado que está preocupada por não ter se arrumado melhor para a audição. Se é assim, qual é o sentido em se falar de aceitação?
Também incomoda o tal “teste do sofá”, universal e exaustivamente citado em filmes do gênero. A forma como o tal teste foi inserida no episódio até foi boa (a protagonista recria uma cena de “Quanto mais quente, melhor”, filme de 1959 dirigido por Billy Wilder e estrelado por Monroe, ao passo em que cantava o famoso “Happy Birthday, Mr. President”), mas pecou na resolução. Ao fazer com que Karen (McPhee) não se renda à investida de Derek (Jack Davenport, de Flash Foward), os roteiristas perderam uma imensa possibilidade de explorar as consequências morais do sexo para a personagem, e a repercussão desta no relacionamento desta.
É bom, mas não vi a tal genialidade de que tanto falam não... Talvez a história não conseguiu me prender, sei lá. E a season finale não teve nenhum cliffhanger decente. Contudo, vou continuar assistindo.
The Newsroom (1ª Temporada)
4.5 144 Assista AgoraMOTHER OF GOD, QUE SÉRIE FOOOOOOOOOOOOOOOOODA!
Fronteiras (5ª Temporada)
4.4 480Novo trailer!! http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6CFRPEIrCd8
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4.4 379 Assista AgoraA primeira era meio procedural... A série só engata no final da segunda e na terceira (a melhor, até agora).
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4.4 304O episódio 20 foi meio triste.
Vou sentir falta da Fringe Division do lado B...
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4.4 3045ª temporada!!
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4.4 480Não consigo esperar até setembro! Esperemos por uma ótima temporada de encerramento.
Glee (3ª Temporada)
4.1 565 Assista AgoraFiz uma crítica (positiva) do episódio no meu site, Para quem quiser ler:
Fronteiras (4ª Temporada)
4.4 304Ontem eu assisti e eu fiquei meio HAAGFBKSDNGVBKJvbgksbdljsdbvgsd~çlçvbgsdkljvgf~lsdhlksdçjgkldjhb quando descobri o que são os Observadores, de tão surpreso!
Awake (1ª Temporada)
4.2 143Crítica - Awake: A série que já nasce ameaçada
Depois de muitos anos colocando lixo na sua grade, a NBC parece ter tido um surto de qualidade. Depois da boa Smash, é a vez de “Awake”, a mais aguardada estreia da mid season, vir à luz através da mesma estratégia de Smash: o vazamento no iTunes, ou “pre-air”.
Awake é uma série com uma premissa fantástica. Depois de um acidente de carro, Michael Britten, um policial detetive (interpretado por Jason Isaacs, que é o Lucius Malfoy em Harry Potter e eu cai pra trás quando soube) divide seu mundo entre duas realidades paralelas. Em uma delas, a sua mulher sobreviveu, na outra, o filho. Ele transita de uma a outra quando dorme, de modo que não consegue distinguir o que é realidade e o que não é.
O episódio piloto é retratado por Michael em uma consulta com dois terapeutas de ambas as realidades que tentam entender o que se passa na cabeça do homem. A sua mente teria criado uma realidade nova para superar uma das duas perdas? Ou algo de místico está acontecendo?
Aproveitando-se da condição única, Michael soluciona crimes de uma realidade utilizando dados vistos em outra. Ele não quer se desvencilhar de sua condição porque isso o privaria de ver um dos membros da sua pequena família: paradoxalmente, ele não consegue se sentir completo em nenhuma das duas situações.
A série tem, basicamente dois erros. O primeiro é confundir o espectador com fotografias distintas, mas que não marcam nenhuma realidade. O episódio é composto por uma fotografia iluminada e uma gelada e elas são utilizadas para se transitar entre uma realidade e outra. Contudo, não funciona “fotografia gelada para a ‘Realidade Esposa’ e fotografia iluminada para a ‘Realidade Filho’”. Ambas se alternam e, nas cenas dos terapeutas, fica confuso identificar a qual realidade eles pertencem. O segundo é o risco (quase certeza) de descambar para um procedural semanal, com poucas chances de focar na trama em si. Este episódio trouxe um saco: e os próximos, também trarão? Que diferença isso vai fazer no arco do detetive?
Ainda assim, Awake é uma estreia fantástica, com roteiro complexo e intrigante e uma premissa completamente inovadora. O que aumenta as chances de ser cancelada antes mesmo de ser exibida.
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Smash (1ª Temporada)
4.3 255Crítica - Os Erros e os Acertos de Smash
Depois de passar alguns anos lembrada apenas pelas mentes insanas de alguns publicitários e por um número limitado de cinéfilos, Marilyn Monroe parece ter voltado à moda. A começar com o longa estrelado (e primorosamente estrelado) por Michelle Williams, “Sete Dias com Marilyn”, passando por menções generalizadas na mídia e nas séries, o ícone de Hollywood renasceu das cinzas.
Não que ela tenha perdido o brilho – uma personalidade icônica, com história de vida sofrível e com uma morte tão mal explicada (Suicídio? Assassinato? Ela estava mesmo tendo um caso com J. F. K?) nunca perderá seu misticismo –, mas a figura da atriz é bem resumida em uma cena de Smash: “Quando eu digo ‘Marylin’, em qual pessoa você pensa?” – Resposta: “Marylin Manson”.
É justamente em torno da atriz-ícone que se constrói Smash, a nova série da NBC, canal conhecido pelas péssimas produções que vem colocando no ar ao longo dos últimos anos. Protagonizada por Katherine McPhee (ex-American Idol, no qual pegou o segundo lugar) e anunciada pela mídia como “Glee para adultos”, a produção ainda não estreou oficialmente, mas teve seu piloto propositalmente vazado no iTunes. Basicamente, é uma série sobre os bastidores de uma produção da Broadway inspirado na vida de Monroe e sobre a difícil vida das pessoas aspirantes a estrelas nos palcos mais desejados do mundo.
De modo geral, a série soa promissora. Tem problemas, é claro, mas talvez por se apoiar em um material tão cheio de buracos quanto Glee (e por ter aprendido com os erros desta), Smash apresenta um casamento entre texto e música bem mais funcional e orgânico que a produção de Ryan Murph. Enquanto que no seriado da Fox, os números são inseridos de forma completamente artificial e, muitas vezes, com caráter puramente capitalista (afinal, se a série está no ar até hoje, é graça ao lucro que gera com CDs e faixas no iTunes Store), Smash procura vínculo entre a canção e o momento e tenta soá-lo como algo natural ou, senão isso, ao menos não-estranho.
Importante ressaltar que a comparação com o show adolescente de Murph é, no mínimo, infundada. Se Glee tem algum papel na construção de Smash, este papel foi abrir caminho para que esta entrasse no ar. Não existe qualquer influência do ponto de vista criativo, salvo o uso combinado de roteiro e música em um programa para a TV. Se vamos comparar a alguma coisa, esta comparação deveria ser feita a “Fama” (o original, de 1980, não o remake de 2009) já que este trata das dificuldades de oito adolescentes em entrar para uma escola de arte (não muito diferente do que entrar em uma peça da Broadway). E é na metalinguagem que se fundamenta tudo – é mostrar um musical sobre musical.
Dito isso, é hora de falar dos erros. O primeiro deles é o uso da canção “Beatiful” da Christina Aguilera. A música seria ótima para o momento em que é usado, já que fala sobre se aceitar-se como se é e não se importar com a opinião alheia. Mcphee a interpreta em um teste para Marilyn Monroe onde todas as candidatas estão caracterizadas como a loira. Porém, logo no início da cena, ela diz ao namorado que está preocupada por não ter se arrumado melhor para a audição. Se é assim, qual é o sentido em se falar de aceitação?
Também incomoda o tal “teste do sofá”, universal e exaustivamente citado em filmes do gênero. A forma como o tal teste foi inserida no episódio até foi boa (a protagonista recria uma cena de “Quanto mais quente, melhor”, filme de 1959 dirigido por Billy Wilder e estrelado por Monroe, ao passo em que cantava o famoso “Happy Birthday, Mr. President”), mas pecou na resolução. Ao fazer com que Karen (McPhee) não se renda à investida de Derek (Jack Davenport, de Flash Foward), os roteiristas perderam uma imensa possibilidade de explorar as consequências morais do sexo para a personagem, e a repercussão desta no relacionamento desta.
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Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraÉ bom, mas não vi a tal genialidade de que tanto falam não... Talvez a história não conseguiu me prender, sei lá. E a season finale não teve nenhum cliffhanger decente. Contudo, vou continuar assistindo.