Bem diferente do que eu esperava que ia ser mas muito bom! O filme é um retrato de como era vista a bruxaria e tudo que era atribuído a ela numa época de fortes tradições religiosas que explicavam todos os fenômenos. Estão presentes e muito bem executados diversos elementos de "witchcraft" e das crenças da época. Um filme que te deixa tenso sem ter de fato muitas cenas assustadoras ou explicitamente sobrenaturais. É mais um terror psicológico, que funciona bem, apesar de ficar um pouquinho daquela sensação de querer ter visto mais coisas acontecendo. A fotografia é fantástica e garantiu que o clima sombrio se estendesse durante todo o tempo. As atuações foram ótimas e eu amei os gêmeos do começo ao fim!
Achei o filme meio devagar nos primeiros minutos mas de repente ele se tornou bastante intenso - porém sutil e simples - e envolvente. Eu fiquei inesperadamente conectado. O cenário estava em harmonia perfeita com a história. Um filme sobre as preocupações e grandes questões na vida das pessoas (daí ser tão fácil se identificar). Ao mesmo tempo que estão perdidos em uma cidade grande, diferente e desafiadora os personagens estão também perdidos em suas próprias vidas. Ao se aventurarem juntos pelas ruas Tóquio eles também estão à procura de si mesmos, compartilhando medos e experiências. Atuações ótimas, fotografia e enquadramentos maravilhosos!
É o que você esperaria de um filme com essa temática, mas ainda assim achei bastante tocante. Principalmente por conta da conexão que foi feita entre a a área de pesquisa e atuação dela e o fim do filme. Julianne More estava brilhante!
Fiquei meio desapontado mas não diria que não gostei. Achei legal a fotografia meio melancólica e escura, só que em alguns momentos ficava escuro demais. Fora isso, os outros elementos visuais como efeitos especiais, maquiagem e figurino eu achei fracos. A explicação dada no final foi ótima, a vibe gore o tempo todo foi boa. Achei que o roteiro teve algumas falhas e eventos irreais. Em resumo, foi uma ótima ideia mas o filme poderia ter sido bem melhor.
Fiquei bem desapontado. Você espera o filme inteiro pra alguma coisa acontecer e, quando finalmente acontece, é um monte de coisas aleatórias e sem sentido. Alguns acontecimentos foram super irreais, nada foi explicado. Alguns personagens meio que não tinham nem razão de existir, até agora eu não entendi porque eles tavam lá. a ideia foi boa, mas achei o roteiro bem fraco. Apesar disso tudo, achei legal a vibe anos 80, foi super bem representada considerando que o filme é na verdade de 2009.
Porque eu demorei tanto pra ver esse filme?? Me emocionou muito. Fazia um tempo que eu me sentia tão envolvido em um filme, meu coração ficou partido e era como se eu tivesse lá. "Preciosa" é um filme sobre tantos tipos de opressão, sobre sonhos e sobre lutar pra viver e não só sobreviver. É sobre renascer e aprender que você merece e pode ser muito mais, o que você quiser. É sobre muitas pessoas nesse mundo que ainda não sabem como são preciosas porque todos os dias dizem o contrário a elas. E, finalmente, também mostra como a educação e o amor podem ser libertadores. As atuações foram impecáveis, ótimo roteiro. A fotografia também é linda e a trilha sonora completa tudo. Achei um filme muito bonito.
Pra quem curte gore tem várias cenas legais nesse filme, porém nada mais me impressionou. Achei o roteiro meio fraco e incoerente em alguns momentos. Dá alguns sustos mas não dá medo, acho que tentou demais. (Não vi o original).
A ideia é até boa, porém o roteiro é fraco e entediante. O filme é extremamente parado durante os primeiros 40-50 minutos e, mesmo depois que começa a caminhar para o que propõe ele não convence. Os efeitos especiais não são tão bons. Não sabemos se as criaturas são pessoas, monstros, zumbis, imaginação, etc. o que deixa um dos conflitos centrais perdido e sem solução. Nem as cenas em que houve mais ação convenceram, em grande parte. Uma estrela e meia por
uma das cenas finais na qual as duas personagens restantes enfrentam várias criaturas ao mesmo tempo (pelo menos foi mais divertida que o resto do filme).
A combinação harmoniosa de fotografia, enquadramentos, roteiro e diálogos faz de "Um crime de mestre" um bom exemplar de filme policial. Muitos elementos clássicos do gênero presentes: o suspense, a presença de embates e uso de brechas e lacunas jurídicas que provocam reviravoltas, o jogo psicológico provocado pelo embate entre as mentes do criminoso e investigador. Quanto a isso, o filme não traz novidades, mas apenas o uso de tudo que já é consagrado no gênero combinado ao já citado no início do comentário. Ryan Gosling vai crescendo ao longo do filme mas o grande destaque fica por conta do personagem de Anthony Hopkins e sua atuação, fazendo com que a trama fique até menos envolvente em grandes intervalos de tempo nos quais ele não aparece.
Despretensiosamente belo. Ótimas atuações, ótimos diálogos, que vão de divertidos a fortes e emocionantes. E o mais importante: um retrato da constante e necessária luta pela emancipação das mulheres nos anos 30, nos anos 90, hoje e até quando seja necessária. Achei ótima a forma como foi mostrado que os amores e as realizações da vida de alguém não precisam vir necessariamente na forma de um casamento ou relacionamento (e, mais especificamente: para uma mulher, conhecer e casar com um homem não é o único caminho da felicidade), mas podem assumir infinitas formas: amigos, filhos, trabalho e estar bem consigo mesmo.
Outras duas coisas que achei ótimas foram: a existência da personagem de Idgie, que desde criança não se enquadrava em padrões que eram impostos às mulheres da época, desde a forma como se vestia a forma como se comportava; o fato de o filme questionar e denunciar o racismo, tão forte na sociedade daquela época (e ainda existente na atual).
Depois dos primeiros minutos (que dão a ideia de que o filme vai tomar uma direção diferente da que toma), fiquei surpreso com o clima tenso e gore que tomam conta até o fim. Achei envolvente e agoniante no bom sentido mas o final pareceu forçado. E algumas coisas não convencem como:
a menina ter corrido livremente pela casa sem se machucar; o colecionador ser esmagado por um lustre com facas e aparecer no final sem nem mancar; não haver justificativa aparente para as razões ou origem do comportamento dele (essa última, não sei se é tocada no segundo filme).
Achei fantástico. A palavra que melhor posso usar pra descrever é: real. Dolorosamente real. O filme dá socos no estômago, por vezes de forma sutil, outras, escancaradamente. Tem forte crítica e denúncia sociais a cada minuto. Uma pena muitos apenas conseguiram enxergar comédia nos diálogos e imagens extremamente profundos e tocantes. Personagens muito bem interpretadas, roteiro muito bom, sutileza de detalhes, uma das melhores representações atuais da triste e desumana relação entre patrão e empregado.
A cena da piscina, no fim do filme, foi emocionante por tudo que ela representou: questionamento, contestação, libertação e a enfim percepção da personagem de que sim, era possível uma vida na qual ela não estivesse sempre inferior a alguém.
Apesar de ser um pouco devagar no começo, depois de alguns minutos o filme se mostra intrigante e complexo. A temática central é representada de uma mais casual (jantar entre amigos, câmera na mão...) quando comparada a outros filmes de ficção científica. Há um tom informal, mas com fortes toques de ciência, física e filosofia permeando as falas e as cenas. Apesar de aos poucos ter havido um afastamento da monotonia inicial, achei que o filme, e aqui me baseio apenas na minha preferência pessoal, poderia ter ido mais longe, ter me prendido mais. Tive essa sensação durante boa parte do tempo. No geral, é bastante inteligente e a ideia é muito boa. Não achei que o roteiro ficou devendo explicação, pois, além de elementos visuais e verbais estarem presentes para justificar os acontecimentos (mesmo que não fossem uma explicação direta), nesse tipo de filme, acredito que tão importante quanto as explicações são também as questões para reflexão e o espaço para interpretações diversas.
Não tenho conhecimento aprofundado das teorias da física que poderiam ser utilizadas pra dar explicações, mas acho que uma interpretação possível é: após a passagem do cometa, você estaria preso a qualquer das infinitas realidades em que estivesse naquele momento. Considerando que a personagem machucada na banheira não morreu, ao fim da passagem ambas estavam naquela realidade (a que tentou matá-la e a que não morreu) logo, ambas ficariam presas lá, daí o motivo da ligação no final. Mas pode ser só uma viagem hehehehe. Se alguém tiver uma outra interpretação e quiser compartilhar seria legal.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraBem diferente do que eu esperava que ia ser mas muito bom! O filme é um retrato de como era vista a bruxaria e tudo que era atribuído a ela numa época de fortes tradições religiosas que explicavam todos os fenômenos. Estão presentes e muito bem executados diversos elementos de "witchcraft" e das crenças da época. Um filme que te deixa tenso sem ter de fato muitas cenas assustadoras ou explicitamente sobrenaturais. É mais um terror psicológico, que funciona bem, apesar de ficar um pouquinho daquela sensação de querer ter visto mais coisas acontecendo. A fotografia é fantástica e garantiu que o clima sombrio se estendesse durante todo o tempo. As atuações foram ótimas e eu amei os gêmeos do começo ao fim!
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraAchei o filme meio devagar nos primeiros minutos mas de repente ele se tornou bastante intenso - porém sutil e simples - e envolvente. Eu fiquei inesperadamente conectado. O cenário estava em harmonia perfeita com a história. Um filme sobre as preocupações e grandes questões na vida das pessoas (daí ser tão fácil se identificar). Ao mesmo tempo que estão perdidos em uma cidade grande, diferente e desafiadora os personagens estão também perdidos em suas próprias vidas. Ao se aventurarem juntos pelas ruas Tóquio eles também estão à procura de si mesmos, compartilhando medos e experiências.
Atuações ótimas, fotografia e enquadramentos maravilhosos!
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraÉ o que você esperaria de um filme com essa temática, mas ainda assim achei bastante tocante. Principalmente por conta da conexão que foi feita entre a a área de pesquisa e atuação dela e o fim do filme. Julianne More estava brilhante!
A Invasora
3.4 702Fiquei meio desapontado mas não diria que não gostei. Achei legal a fotografia meio melancólica e escura, só que em alguns momentos ficava escuro demais. Fora isso, os outros elementos visuais como efeitos especiais, maquiagem e figurino eu achei fracos. A explicação dada no final foi ótima, a vibe gore o tempo todo foi boa. Achei que o roteiro teve algumas falhas e eventos irreais. Em resumo, foi uma ótima ideia mas o filme poderia ter sido bem melhor.
A Casa do Demônio
3.1 193Fiquei bem desapontado. Você espera o filme inteiro pra alguma coisa acontecer e, quando finalmente acontece, é um monte de coisas aleatórias e sem sentido. Alguns acontecimentos foram super irreais, nada foi explicado. Alguns personagens meio que não tinham nem razão de existir, até agora eu não entendi porque eles tavam lá. a ideia foi boa, mas achei o roteiro bem fraco. Apesar disso tudo, achei legal a vibe anos 80, foi super bem representada considerando que o filme é na verdade de 2009.
Preciosa: Uma História de Esperança
4.0 2,0K Assista AgoraPorque eu demorei tanto pra ver esse filme?? Me emocionou muito. Fazia um tempo que eu me sentia tão envolvido em um filme, meu coração ficou partido e era como se eu tivesse lá. "Preciosa" é um filme sobre tantos tipos de opressão, sobre sonhos e sobre lutar pra viver e não só sobreviver. É sobre renascer e aprender que você merece e pode ser muito mais, o que você quiser. É sobre muitas pessoas nesse mundo que ainda não sabem como são preciosas porque todos os dias dizem o contrário a elas. E, finalmente, também mostra como a educação e o amor podem ser libertadores. As atuações foram impecáveis, ótimo roteiro. A fotografia também é linda e a trilha sonora completa tudo. Achei um filme muito bonito.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraPra quem curte gore tem várias cenas legais nesse filme, porém nada mais me impressionou. Achei o roteiro meio fraco e incoerente em alguns momentos. Dá alguns sustos mas não dá medo, acho que tentou demais.
(Não vi o original).
O Nevoeiro
3.5 2,6K Assista AgoraQue angústia esse final.
E:
como todas as criaturas + o nevoeiro sumiram do nada em um minuto no fim do filme e as pessoas foram salvas?
Abismo do Medo
3.2 881 Assista AgoraA ideia é até boa, porém o roteiro é fraco e entediante. O filme é extremamente parado durante os primeiros 40-50 minutos e, mesmo depois que começa a caminhar para o que propõe ele não convence.
Os efeitos especiais não são tão bons.
Não sabemos se as criaturas são pessoas, monstros, zumbis, imaginação, etc. o que deixa um dos conflitos centrais perdido e sem solução.
Nem as cenas em que houve mais ação convenceram, em grande parte.
Uma estrela e meia por
uma das cenas finais na qual as duas personagens restantes enfrentam várias criaturas ao mesmo tempo (pelo menos foi mais divertida que o resto do filme).
Um Crime de Mestre
3.8 729A combinação harmoniosa de fotografia, enquadramentos, roteiro e diálogos faz de "Um crime de mestre" um bom exemplar de filme policial. Muitos elementos clássicos do gênero presentes: o suspense, a presença de embates e uso de brechas e lacunas jurídicas que provocam reviravoltas, o jogo psicológico provocado pelo embate entre as mentes do criminoso e investigador. Quanto a isso, o filme não traz novidades, mas apenas o uso de tudo que já é consagrado no gênero combinado ao já citado no início do comentário.
Ryan Gosling vai crescendo ao longo do filme mas o grande destaque fica por conta do personagem de Anthony Hopkins e sua atuação, fazendo com que a trama fique até menos envolvente em grandes intervalos de tempo nos quais ele não aparece.
Tomates Verdes Fritos
4.2 1,3K Assista AgoraDespretensiosamente belo. Ótimas atuações, ótimos diálogos, que vão de divertidos a fortes e emocionantes. E o mais importante: um retrato da constante e necessária luta pela emancipação das mulheres nos anos 30, nos anos 90, hoje e até quando seja necessária. Achei ótima a forma como foi mostrado que os amores e as realizações da vida de alguém não precisam vir necessariamente na forma de um casamento ou relacionamento (e, mais especificamente: para uma mulher, conhecer e casar com um homem não é o único caminho da felicidade), mas podem assumir infinitas formas: amigos, filhos, trabalho e estar bem consigo mesmo.
Outras duas coisas que achei ótimas foram: a existência da personagem de Idgie, que desde criança não se enquadrava em padrões que eram impostos às mulheres da época, desde a forma como se vestia a forma como se comportava; o fato de o filme questionar e denunciar o racismo, tão forte na sociedade daquela época (e ainda existente na atual).
Por fim, Kathy Bates <3
O Colecionador de Corpos
3.3 765 Assista AgoraDepois dos primeiros minutos (que dão a ideia de que o filme vai tomar uma direção diferente da que toma), fiquei surpreso com o clima tenso e gore que tomam conta até o fim. Achei envolvente e agoniante no bom sentido mas o final pareceu forçado. E algumas coisas não convencem como:
a menina ter corrido livremente pela casa sem se machucar; o colecionador ser esmagado por um lustre com facas e aparecer no final sem nem mancar; não haver justificativa aparente para as razões ou origem do comportamento dele (essa última, não sei se é tocada no segundo filme).
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraAchei fantástico. A palavra que melhor posso usar pra descrever é: real. Dolorosamente real. O filme dá socos no estômago, por vezes de forma sutil, outras, escancaradamente. Tem forte crítica e denúncia sociais a cada minuto.
Uma pena muitos apenas conseguiram enxergar comédia nos diálogos e imagens extremamente profundos e tocantes.
Personagens muito bem interpretadas, roteiro muito bom, sutileza de detalhes, uma das melhores representações atuais da triste e desumana relação entre patrão e empregado.
A cena da piscina, no fim do filme, foi emocionante por tudo que ela representou: questionamento, contestação, libertação e a enfim percepção da personagem de que sim, era possível uma vida na qual ela não estivesse sempre inferior a alguém.
Coerência
4.1 1,3K Assista AgoraApesar de ser um pouco devagar no começo, depois de alguns minutos o filme se mostra intrigante e complexo. A temática central é representada de uma mais casual (jantar entre amigos, câmera na mão...) quando comparada a outros filmes de ficção científica. Há um tom informal, mas com fortes toques de ciência, física e filosofia permeando as falas e as cenas. Apesar de aos poucos ter havido um afastamento da monotonia inicial, achei que o filme, e aqui me baseio apenas na minha preferência pessoal, poderia ter ido mais longe, ter me prendido mais. Tive essa sensação durante boa parte do tempo. No geral, é bastante inteligente e a ideia é muito boa. Não achei que o roteiro ficou devendo explicação, pois, além de elementos visuais e verbais estarem presentes para justificar os acontecimentos (mesmo que não fossem uma explicação direta), nesse tipo de filme, acredito que tão importante quanto as explicações são também as questões para reflexão e o espaço para interpretações diversas.
Sobre o final:
Não tenho conhecimento aprofundado das teorias da física que poderiam ser utilizadas pra dar explicações, mas acho que uma interpretação possível é: após a passagem do cometa, você estaria preso a qualquer das infinitas realidades em que estivesse naquele momento. Considerando que a personagem machucada na banheira não morreu, ao fim da passagem ambas estavam naquela realidade (a que tentou matá-la e a que não morreu) logo, ambas ficariam presas lá, daí o motivo da ligação no final. Mas pode ser só uma viagem hehehehe. Se alguém tiver uma outra interpretação e quiser compartilhar seria legal.