O primeiro conto é bem atmosférico e a narrativa é interessante, mas no final não compensa muito a tensão construída. O segundo é bem ruinzinho, infelizmente é muito amador e cheio de simbolismos pobres e sem profundidade nenhuma. Achei o terceiro perfeito e pra mim foi pelo que valeu a pena ter assistido o filme, tudo muito criativo e a trama foi super bem lapidada pra caber nos 30 minutos e ainda assim entregar uma narrativa completa, tensa e inteligente pra tese que o autor quis passar. O quarto é no máximo engraçadinho, eu acho que se o diretor tivesse focado num conteúdo humorístico ia sair um resultado bem melhor.
É uma delícia assistir a um filme complicado quando, depois de entendê-lo, percebe-se que todas as cenas-chave estavam ali (ainda que não fazendo sentido imediato) e só a gente não viu. E, principalmente, quando a gente termina o filme sabendo que os personagens têm propósitos narrativos e ações coerentes. Não é o caso de Primer, em que fica claro o esforço pra se fazer complicado, mesmo que isso signifique ocultar as motivações que fazem a gente se ligar a um personagem, ou o porquê de certos eventos da história acontecerem, em primeiro lugar. Por outro lado, é um ótimo quebra-cabeça, sim. Como filme, considero vazio de substância. Aplaudo de pé os fãs por conseguirem decifrar e tudo o mais, mas não achei mais do que isso, um quebra-cabeça.
Excelente produção (com ótimos segmentos que referenciam e fazem jus a clássicos do gênero), mas acho que a ideia se estende mais do que o necessário. Talvez funcionasse melhor como um episódio de alguma antologia, como a própria Twilight Zone do Peele.
Eu me conecto com esse filme a um nível quase espiritual, é bizarro. Sempre fico chocado quando assisto a alguma coisa que traduz perfeitamente as minhas reflexões e conclusões filosóficas, e Sinédoque faz isso tão bem que assusta. O nível de talento e sensibilidade pra construir um filme tão imersivo diz muito sobre os trabalhos do Kaufman, né?
Eu não consigo entender como alguém pode ter lido os livros do Stieg Larsson, estudado a personalidade original e relevante da personagem da Salander e decidir apresentar ela como uma vigilante de um blockbuster hollywoodiano qualquer, uma "versão feminina do James Bond" (arr!). Bizarro e cringe ao extremo, principalmente depois de todas as adaptações maravilhosas que a gente já teve de Millennium (Noomi Rapace e Rooney Mara, obrigado por tudo!). Mas enfim, sobre o filme: blockbuster genérico, não é mesmo mais que isso. Nada contra, eu também gosto de me divertir vendo, mas eu acho que o cerne de Millennium não se encaixa nesse tipo de filme. A Claire Foy executa bem o roteiro proposto e é um dos pontos positivos (meu problema é com a Lisbeth idealizada pra esse filme). O Mikael Blomkvist do Gudnason tá uma desgraça de ruim e parece um otário sem rumo o filme inteiro. A Sylvia Hoeks é muito competente mas o roteiro desenvolve porcamente a personagem dela e dá pra contar nos dedos em quantas cenas ela aparece. E olha que é a antagonista principal. Óbvio que minha opinião de fã tá pesando muito aqui, mas é difícil separar, principalmente depois da decepção (e pensar que o Fincher tinha uma trilogia magnífica preparada pra gente...).
OBS: Eu não sei se sou eu que sou leigo, mas quantas coisas bizarras nesse filme. A Lisbeth se curando do veneno aspirando um remédio que ela nem sabia pra que raios servia? Os aparelhos tecnológicos dela que hackeavam literalmente QUALQUER COISA em questão de segundos? Ela escapando da explosão de um andar inteiro mergulhando em uma banheira? Gente, essas coisas são assim mesmo?
Aproveitando que reassisti pra comentar: o filme que melhor trabalha, do ponto de vista filosófico, o sentimento de impotência do ser humano diante do mundo da razão e da ciência fria, que impossibilita qualquer catarse. O tempo passa e ele só consegue ficar mais relevante.
OBS: Quão interessante é um filme lento, denso e filosófico/poético ao extremo discutir uma sociedade apressada, superficial e cientificamente impessoal?
Realmente, o filme impressiona pela qualidade da direção, fotografia impecável e ótima construção dos personagens (principalmente no que se refere ao relacionamento dos protagonistas), e tudo corre de um jeito bem natural e delicado (embora repetitivo, em alguns momentos). Ainda assim, eu não consegui ter uma proximidade com a história. Era tipo olhar pra uma obra renascentista: tudo bastante perfeito e bem executado, mas o conjunto me pareceu muito distante, quase irreal. Não tenho certeza se isso é um ponto positivo, mas eu realmente gostaria de ter me identificado mais, porque a qualidade técnica é inegável.
Um dos filmes mais verdadeiros e tocantes já produzidos sobre o tema recentemente, "Get Out" tem uma fluidez incrível e uma sutileza maior ainda pra tratar dos assuntos que aborda. O filme funciona quando quer despertar suspense, drama, pânico, raiva ou qualquer outra sensação no espectador — ele simplesmente dá certo. Fotografia e trilha sonora espetaculares, e elogiar as atuações é quase uma obrigação. Mereceu fácil a indicação ao Oscar.
O filme até entretém e diverte, mas isso não é o suficiente quando se trata da proposta trazida pelos trailers fantásticos e pela divulgação. De fato, ele varia demais no tom, deixando óbvio que houve divergências quanto à parte criativa da produção. Achei a edição bem malfeita. Sério, que confusão. Ficava claro, em diversas cenas, que foram realizados cortes horrendos. Ações de personagens levavam a lugar nenhum
(vide a cena da Arlequina abandonando a Força Tarefa X para fugir com o Coringa, sendo que, umas três cenas depois, ela estava de volta à equipe através de uma abordagem seca, invalidando quase todo o efeito bombástico da cena antecessora)
. Mas o que mais me incomodou mesmo foi a vilã (ou, nesse caso, a vilã dos vilões). Gente, é sério? Trazida à tona por meio de razões forçadíssimas, a Magia é desconexa com todo o clima em que o filme se ambienta. Digo isso porque, ao meu conceito, seria muito mais eficaz o roteiro optar por um antagonista ao nível do grupo recém-formado, do que por uma entidade maligna que poderia claramente acabar com todos em um piscar de olhos, e, ainda assim, não o faz. Chega a ser tosco o modo como a personagem dialoga com o resto do núcleo. No final, a Magia se transforma em uma vilã genérica. Custava entregar um enredo mais coeso, ou elaborado? Até mesmo o plot da maravilhosa animação Assault on Arkham poderia ser adaptado. Não tinha necessidade de uma personagem que mais parecia ter saído de um episódio de Power Rangers. Para não dizer que o filme não tem seus bons momentos, devo dar parabéns à atuação maravilhosa da Margot Robbie, e da rainha Viola Davis. A primeira consegue dar um ar de credibilidade maravilhoso à Arlequina, que brilha nesse filme, enquanto a segunda simplesmente interpreta a Amanda Waller com maestria, retratando com louvor a personagem dos quadrinhos. Além disso, Will Smith também gera um carisma inevitável. Pra finalizar, cenas como a da Harleen e Coringa no ácido ajudam Esquadrão Suicida a se manter na média — não é ruim! Talvez tenha sido meu hype alto demais, ou talvez o filme realmente tenha se vendido como algo inovador e grandioso, mas confesso que saí meio decepcionado do cinema.
P.S.: Não vou entrar no mérito do Coringa de Jared Leto, pois ainda não tenho uma opinião 100% formada acerca do personagem em si. Leto é um ator excepcional, mas desconfio que os cortes do filme e o roteiro difuso prejudicaram bastante seu desempenho. Acredito que preciso esperar para poder comentar mais.
Esse filme é incrível. Eu comecei a assistir não esperando muita coisa, mas ele te surpreende por trabalhar os fatos reais de uma maneira crua e exposta, sem enrolações, que é o que precisávamos diante desse tema polêmico. Spotlight é direto ao ponto, porque o filme entende que a pedofilia e abuso infantil são coisas que não devem ser trabalhadas por meio de metáforas ou indiretas, são pontos importantes que precisam ser expostos por cima do pano. Achei a direção do filme pouco marcante. Faltou a presença do diretor, e um tom dramático maior, principalmente por parte dos personagens; mas isso é o de menos, pois esse tom dramático é trazido um pouco à tona e reforçado por Mark Ruffalo, que estava fantástico.
Destaque para a cena da discussão no Boston Globe, onde ele enfatiza a necessidade de publicação da matéria.
Assim que eu terminei de assistir Spotlight eu pensei "É pra ele que vai minha torcida nesse Oscar", e fiquei surpreso quando vi que foi o vencedor, porque não esperava que a Academia fosse premiá-lo. Mas ele foi (merecidamente) o escolhido.
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Quatro Histórias de Fantasmas
2.7 65O primeiro conto é bem atmosférico e a narrativa é interessante, mas no final não compensa muito a tensão construída. O segundo é bem ruinzinho, infelizmente é muito amador e cheio de simbolismos pobres e sem profundidade nenhuma. Achei o terceiro perfeito e pra mim foi pelo que valeu a pena ter assistido o filme, tudo muito criativo e a trama foi super bem lapidada pra caber nos 30 minutos e ainda assim entregar uma narrativa completa, tensa e inteligente pra tese que o autor quis passar. O quarto é no máximo engraçadinho, eu acho que se o diretor tivesse focado num conteúdo humorístico ia sair um resultado bem melhor.
Viy: A Lenda do Monstro
3.8 81A cena da terceira noite compensa todos os tropeços do filme. Perfeita!
Party Monster
3.8 371 Assista AgoraO Seth Green tá FANTÁSTICO nesse filme.
Fome de Viver
3.8 349 Assista AgoraEssa sinopse que tá aqui no Filmow é horrível em TANTOS níveis...
Primer
3.5 489 Assista AgoraÉ uma delícia assistir a um filme complicado quando, depois de entendê-lo, percebe-se que todas as cenas-chave estavam ali (ainda que não fazendo sentido imediato) e só a gente não viu. E, principalmente, quando a gente termina o filme sabendo que os personagens têm propósitos narrativos e ações coerentes. Não é o caso de Primer, em que fica claro o esforço pra se fazer complicado, mesmo que isso signifique ocultar as motivações que fazem a gente se ligar a um personagem, ou o porquê de certos eventos da história acontecerem, em primeiro lugar.
Por outro lado, é um ótimo quebra-cabeça, sim. Como filme, considero vazio de substância. Aplaudo de pé os fãs por conseguirem decifrar e tudo o mais, mas não achei mais do que isso, um quebra-cabeça.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraExcelente produção (com ótimos segmentos que referenciam e fazem jus a clássicos do gênero), mas acho que a ideia se estende mais do que o necessário. Talvez funcionasse melhor como um episódio de alguma antologia, como a própria Twilight Zone do Peele.
Sinédoque, Nova York
4.0 477Eu me conecto com esse filme a um nível quase espiritual, é bizarro. Sempre fico chocado quando assisto a alguma coisa que traduz perfeitamente as minhas reflexões e conclusões filosóficas, e Sinédoque faz isso tão bem que assusta. O nível de talento e sensibilidade pra construir um filme tão imersivo diz muito sobre os trabalhos do Kaufman, né?
Millennium: A Garota na Teia de Aranha
3.1 309 Assista AgoraEu não consigo entender como alguém pode ter lido os livros do Stieg Larsson, estudado a personalidade original e relevante da personagem da Salander e decidir apresentar ela como uma vigilante de um blockbuster hollywoodiano qualquer, uma "versão feminina do James Bond" (arr!). Bizarro e cringe ao extremo, principalmente depois de todas as adaptações maravilhosas que a gente já teve de Millennium (Noomi Rapace e Rooney Mara, obrigado por tudo!).
Mas enfim, sobre o filme: blockbuster genérico, não é mesmo mais que isso. Nada contra, eu também gosto de me divertir vendo, mas eu acho que o cerne de Millennium não se encaixa nesse tipo de filme.
A Claire Foy executa bem o roteiro proposto e é um dos pontos positivos (meu problema é com a Lisbeth idealizada pra esse filme). O Mikael Blomkvist do Gudnason tá uma desgraça de ruim e parece um otário sem rumo o filme inteiro. A Sylvia Hoeks é muito competente mas o roteiro desenvolve porcamente a personagem dela e dá pra contar nos dedos em quantas cenas ela aparece. E olha que é a antagonista principal.
Óbvio que minha opinião de fã tá pesando muito aqui, mas é difícil separar, principalmente depois da decepção (e pensar que o Fincher tinha uma trilogia magnífica preparada pra gente...).
OBS: Eu não sei se sou eu que sou leigo, mas quantas coisas bizarras nesse filme. A Lisbeth se curando do veneno aspirando um remédio que ela nem sabia pra que raios servia? Os aparelhos tecnológicos dela que hackeavam literalmente QUALQUER COISA em questão de segundos? Ela escapando da explosão de um andar inteiro mergulhando em uma banheira? Gente, essas coisas são assim mesmo?
Solaris
4.2 368 Assista AgoraAproveitando que reassisti pra comentar: o filme que melhor trabalha, do ponto de vista filosófico, o sentimento de impotência do ser humano diante do mundo da razão e da ciência fria, que impossibilita qualquer catarse. O tempo passa e ele só consegue ficar mais relevante.
OBS: Quão interessante é um filme lento, denso e filosófico/poético ao extremo discutir uma sociedade apressada, superficial e cientificamente impessoal?
A Forma da Água
3.9 2,7KEsse filme TRANSBORDA Guilhermo del Toro
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraRealmente, o filme impressiona pela qualidade da direção, fotografia impecável e ótima construção dos personagens (principalmente no que se refere ao relacionamento dos protagonistas), e tudo corre de um jeito bem natural e delicado (embora repetitivo, em alguns momentos). Ainda assim, eu não consegui ter uma proximidade com a história. Era tipo olhar pra uma obra renascentista: tudo bastante perfeito e bem executado, mas o conjunto me pareceu muito distante, quase irreal. Não tenho certeza se isso é um ponto positivo, mas eu realmente gostaria de ter me identificado mais, porque a qualidade técnica é inegável.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraUm dos filmes mais verdadeiros e tocantes já produzidos sobre o tema recentemente, "Get Out" tem uma fluidez incrível e uma sutileza maior ainda pra tratar dos assuntos que aborda. O filme funciona quando quer despertar suspense, drama, pânico, raiva ou qualquer outra sensação no espectador — ele simplesmente dá certo. Fotografia e trilha sonora espetaculares, e elogiar as atuações é quase uma obrigação. Mereceu fácil a indicação ao Oscar.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraO filme até entretém e diverte, mas isso não é o suficiente quando se trata da proposta trazida pelos trailers fantásticos e pela divulgação.
De fato, ele varia demais no tom, deixando óbvio que houve divergências quanto à parte criativa da produção.
Achei a edição bem malfeita. Sério, que confusão. Ficava claro, em diversas cenas, que foram realizados cortes horrendos. Ações de personagens levavam a lugar nenhum
(vide a cena da Arlequina abandonando a Força Tarefa X para fugir com o Coringa, sendo que, umas três cenas depois, ela estava de volta à equipe através de uma abordagem seca, invalidando quase todo o efeito bombástico da cena antecessora)
Mas o que mais me incomodou mesmo foi a vilã (ou, nesse caso, a vilã dos vilões). Gente, é sério? Trazida à tona por meio de razões forçadíssimas, a Magia é desconexa com todo o clima em que o filme se ambienta. Digo isso porque, ao meu conceito, seria muito mais eficaz o roteiro optar por um antagonista ao nível do grupo recém-formado, do que por uma entidade maligna que poderia claramente acabar com todos em um piscar de olhos, e, ainda assim, não o faz. Chega a ser tosco o modo como a personagem dialoga com o resto do núcleo. No final, a Magia se transforma em uma vilã genérica. Custava entregar um enredo mais coeso, ou elaborado? Até mesmo o plot da maravilhosa animação Assault on Arkham poderia ser adaptado. Não tinha necessidade de uma personagem que mais parecia ter saído de um episódio de Power Rangers.
Para não dizer que o filme não tem seus bons momentos, devo dar parabéns à atuação maravilhosa da Margot Robbie, e da rainha Viola Davis. A primeira consegue dar um ar de credibilidade maravilhoso à Arlequina, que brilha nesse filme, enquanto a segunda simplesmente interpreta a Amanda Waller com maestria, retratando com louvor a personagem dos quadrinhos. Além disso, Will Smith também gera um carisma inevitável.
Pra finalizar, cenas como a da Harleen e Coringa no ácido ajudam Esquadrão Suicida a se manter na média — não é ruim! Talvez tenha sido meu hype alto demais, ou talvez o filme realmente tenha se vendido como algo inovador e grandioso, mas confesso que saí meio decepcionado do cinema.
P.S.: Não vou entrar no mérito do Coringa de Jared Leto, pois ainda não tenho uma opinião 100% formada acerca do personagem em si. Leto é um ator excepcional, mas desconfio que os cortes do filme e o roteiro difuso prejudicaram bastante seu desempenho. Acredito que preciso esperar para poder comentar mais.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraEsse filme é incrível.
Eu comecei a assistir não esperando muita coisa, mas ele te surpreende por trabalhar os fatos reais de uma maneira crua e exposta, sem enrolações, que é o que precisávamos diante desse tema polêmico. Spotlight é direto ao ponto, porque o filme entende que a pedofilia e abuso infantil são coisas que não devem ser trabalhadas por meio de metáforas ou indiretas, são pontos importantes que precisam ser expostos por cima do pano.
Achei a direção do filme pouco marcante. Faltou a presença do diretor, e um tom dramático maior, principalmente por parte dos personagens; mas isso é o de menos, pois esse tom dramático é trazido um pouco à tona e reforçado por Mark Ruffalo, que estava fantástico.
Destaque para a cena da discussão no Boston Globe, onde ele enfatiza a necessidade de publicação da matéria.
Assim que eu terminei de assistir Spotlight eu pensei "É pra ele que vai minha torcida nesse Oscar", e fiquei surpreso quando vi que foi o vencedor, porque não esperava que a Academia fosse premiá-lo. Mas ele foi (merecidamente) o escolhido.