Bacurau é a junção de Tarantino, The Twilight Zone, Jordan Peele e a brasilidade nordestina. Um trash bem diferente do usual e com muita alma nacional. A despeito de alguns incômodos no filme, como algumas atuações e outros amadorismos, foi uma ótima sessão.
Eu ainda estou tentando assimilar o filme pra dizer que adorei, mas no geral eu gostei bastante. O cinema experimental, a boa direção e os diálogos muito bem montados dão a cara dessa obra Sci-fi que referencia e homenageia diversos clássicos - The Twilight Zone <3
A despeito da atmosfera incrível criada através dos diálogos, as correrias, telefonemas e a fenomenal cena do carro com o outro casal - foi a melhor do filme -, acho que o filme poderia ser mais ambicioso em seu ato final.
"Hay tres classes de personas, los de arriba, los de abajo, los que caen"
A despeito das várias linhas interpretativas que "O Poço" deixa ao telespectador, Galder Gaztelu em uma entrevista disse que a sua ideia era mostrar como o ser humano se comporta nas diversas situações propostas a ele e como o próprio em sua essência natural não se distingui do seu próximo. Não existe o que fazer para subir nessa situação, porque um mês você está no nível mais baixo e no outro acima, independente do seu mérito, ação ou reação. E ainda assim, cada qual se aproveita quando em cima ou abaixo, mesmo sabendo que amanhã ele estará melhor ou pior que hoje.
Fica muito claro toda essa questão no filme. Um comunista enxerga luta de classes dentro desse filme - wat? -, um capitalista enxerga a escassez e violência que um domínio totalitário - a administração - causa e o socialista percebe a má divisão social e organização que é feita. O religioso vê alegoricamente os pecados sendo expostos e a mensagem que salva e redime aqueles que são encontrados por ela, o niilista entende que de fato a sociedade nunca irá mudar - afinal a panacota tinha um pelo, por isso não foi comida e não serviu como mensagem para ninguém - e está fadada ao fracasso e o existencialista quer aproveitar alguma coisa dessa miscelânea que faça ele sentir alguma coisa. Diante de tudo isso, eu não quero ser genérico nem unilateral, mas não há no filme uma tentativa de ideologizar qualquer lado e há simplesmente uma narrativa que revela a faceta bárbara e cruel da humanidade como ela é.
A nossa sociedade hoje é dicotômica ao extremo. Só existem dois posicionamentos, e se você for um conservador não gostará do filme, muito menos se for um liberal. Pelo contrário, se você for um comunista, odiará esse filme, principalmente se for progressista. Percebe como tudo hoje gira em torno de extremismos até dentro da arte? É "óbvio" que toda análise virá com pressupostos - isso é fato dentro de todas áreas, seja científica, ontológica, metafísica, política etc -, mas devemos nos atentar para o ponto central que primariamente o autor quer tratar: o fator situacional reativo da humanidade.
Será que a sua ideologia, seja ela qual for, influenciaria você a mudar o sistema do poço nem que isso custasse sua própria vida? Ou ela faria com que você sucumbisse ao fator situacional reativo de ser humano? Talvez colocaria você em xeque-mate, comparando sua atitude como a de qualquer um em uma situação extrema? Muitas dúvidas surgem ao olharmos para a humanidade como ela é. O filme traz dilemas e discussões importantes, como por exemplo: Fica evidente no filme que mesmo com conscientização - solidariedade espontânea que diz? - uma divisão básica e racionada dos alimentos, não teria comida para todos. Mesmo com a violenta tentativa de forçar as pessoas a não serem humanos no pior sentido da palavra, o alvo não seria atingido.
O nosso momento político e pandêmico atual resume bem isso. Um amigo recentemente (Silas Cunha) postou algo bem interessante sobre o assunto:
O legal dessa nova discussão política é que nós podemos observar: - Bolsonaristas compartilhando posicionamentos do Freixo - Petistas aplaudindo o Witzel - Kim Kataguiri pedindo mais intervenção do Estado. - Flávio Bolsonaro postando vídeo do Dráuzio Varella. - Nando Moura chamando Olavo de Carvalho de louco - Luciano Huck contrariando a Globo e se alinhando ao Bolsonaro - Ministro da Saúde discordando da Organização Mundial da Saúde - Grandes corporações se unindo para custear pequenos negócios (fechados durante a quarentena) enquanto alguns pastores abrem suas igrejas.
Quem sabe após essa crise a gente possa finalmente entender que existem BEM MAIS de dois lados...
Percebe como as nossas ideologias viram pó em situações extremas? Como respondemos ao Poço, coronavírus, política brasileira e a faceta bárbara e cruel de toda humanidade? Eu proponho uma única solução: O teísmo trinitário canônico, a saber, uma cosmovisão cristã. Se você pensou que estou combatendo as ideologias com uma ideologia, talvez você acertou. Porém, crer e adorar um único Deus em Trindade que se revela escrituristicamente é mais do que uma ideologia, é termos a única solução ao contemplarmos a nossa facínora humanidade.
Deus cria tudo no relato de Gênesis e cria o homem à sua imagem e semelhança, para co-reger tudo que Ele fez perfeito. Como muitos sabem, dentro dessa história entra um fator parasitário, a tentativa diabólica de fazer com que o homem pense que ele têm possibilidades de ser igual a Deus. Esse parasita é chamado de pecado original, que afeta tudo que era bom e perfeito, desviando e indo em direção completamente oposta à criação divina. Mesmo assim, dentro dessa narrativa temos a graça comum de Deus com a criação por completo - um fator que contraria a própria antítese do que é bom e perfeito - e a promessa redentiva para a humanidade em uma pessoa. Ou seja, a matéria não é ruim mesmo que manchada por um parasita e temos uma esperança no Messias que salvará a todos.
Esse fator é intrínseco na maioria dos filmes, séries, livros etc. O modelo criação, queda, redenção aponta que há esperança - aqui o niilista já desistiu - em alguém que mudará todas as coisas. No nosso filme em questão, Goreng foi interpretado por muitos como uma espécie de Messias, afinal, aparentemente, ele foi - talvez o único - para esse lugar espontaneamente. Mas quando vemos suas motivações, seus vícios, suas atitudes, podemos descartar ele como alguém isento do fator situacional reativo. E assim, temos a criança, desacreditada, contada como uma ilusão, mas que se torna a única pessoa isenta de culpa, o sacrifício perfeito.
Por este modelo, nós vemos que o cerne de que O Poço trata é a revelação completa de quem é o ser humano quando colocado em situações extremas. Suas ideologias, conceitos, ideias, pensamentos e teorias esvanecem, perdendo toda sua razoabilidade. Quando entendemos isso, percebemos que não há solução a não ser alguém perfeito, um fator externo a nossa inclemência e razão afetada pelo parasita da criação, uma pessoa pura e perfeita que mesmo em tempos de ideologias perdidas, poços profundos, pandemias assustadoras, nos dará paz e calmaria no meio da tempestade.
Até aqui creio que você já entendeu que Cristo, aquele que andou sobre o mar revolto, curou pessoas, condenou e perdoou pecados, morreu e ressuscitou, ascendeu aos céus, é a nossa única solução para a faceta bárbara e cruel da humanidade como ela é, a qual está em constante guerra e luta não contra o coronavírus, a H1N1 ou a administração totalitária do poço, mas contra o Deus criador.
Termino com uma citação de C.S. LEWIS: “A invasão de Deus é iminente [...] Quando isso acontecer, será o fim do mundo. Quando o autor se apresenta no palco é porque a peça acabou.”
Talvez teria sido um filme brilhante com outro diretor. Sorkin é intenso como as usual, principalmente lembrando The Newsroom. Mas o filme carece de inúmeras coisas mesmo com um bom roteiro e excelentes atuações - dificilmente Chastain decepciona.
Todo ano o Oscar tem colocado um pipoca de respeito, e acho que nisso Ford vs Ferrari consegue ser. Mesmo sem desenvolver bem os dilemas dos personagens e suas relações interpessoais - como o Miles e sua a família -, o filme consegue ser bem divertido e emocionante quando os motores são ligados.
Tudo Bem no Natal Que Vem
3.5 563Um belo trabalho cultural do Hassum.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraNada de diferente vindo do Nolan. Fraquíssimo, forçado e pseudo-intelectual.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraSem tempo irmão...
Enola Holmes
3.5 816 Assista AgoraEntre o meh e o legalzinho. Millie Bobby Brown atuando é a melhor coisa do filme.
O Preço da Verdade
3.9 208 Assista AgoraBem feito, bem atuado e realmente assustador. É o preço da verdade!
Mark Ruffalo brilhante como sempre. Subestimado desde seus primeiros papéis no cinema!
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraBacurau é a junção de Tarantino, The Twilight Zone, Jordan Peele e a brasilidade nordestina. Um trash bem diferente do usual e com muita alma nacional. A despeito de alguns incômodos no filme, como algumas atuações e outros amadorismos, foi uma ótima sessão.
Meu Eterno Talvez
3.2 308Horripilante.
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraÉ o melhor da Sofia, o que não significa muita coisa, rs.
Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar
4.2 993 Assista AgoraLonge de ser o melhor do Miyasaki, tampouco o pior - Porco Rosso ta aí pra comprovar, rs.
É uma animação bem bobinha mas muito bonitinha. Ponyo comendo presunto é demais, rsrsrs!
A Vastidão da Noite
3.5 576 Assista AgoraEu ainda estou tentando assimilar o filme pra dizer que adorei, mas no geral eu gostei bastante. O cinema experimental, a boa direção e os diálogos muito bem montados dão a cara dessa obra Sci-fi que referencia e homenageia diversos clássicos - The Twilight Zone <3
A despeito da atmosfera incrível criada através dos diálogos, as correrias, telefonemas e a fenomenal cena do carro com o outro casal - foi a melhor do filme -, acho que o filme poderia ser mais ambicioso em seu ato final.
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
3.8 1,3K Assista AgoraMeh como a maioria dos filmes de Tim Burton. Um terror com cara de comédia total, rs.
De Volta Para o Futuro
4.4 1,8K Assista Agora35 anos de Back to the Future <3
Revendo pela milésima vez a trilogia e nunca fica ruim. Um filme literalmente atemporal!
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
3.9 662 Assista AgoraNada de novo em termos de história, mas o final realmente conseguiu fechar muito bem, com algo realmente singular. Valeu a hora!
O Poço
3.7 2,1K Assista Agora"Hay tres classes de personas, los de arriba, los de abajo, los que caen"
A despeito das várias linhas interpretativas que "O Poço" deixa ao telespectador, Galder Gaztelu em uma entrevista disse que a sua ideia era mostrar como o ser humano se comporta nas diversas situações propostas a ele e como o próprio em sua essência natural não se distingui do seu próximo. Não existe o que fazer para subir nessa situação, porque um mês você está no nível mais baixo e no outro acima, independente do seu mérito, ação ou reação. E ainda assim, cada qual se aproveita quando em cima ou abaixo, mesmo sabendo que amanhã ele estará melhor ou pior que hoje.
Fica muito claro toda essa questão no filme. Um comunista enxerga luta de classes dentro desse filme - wat? -, um capitalista enxerga a escassez e violência que um domínio totalitário - a administração - causa e o socialista percebe a má divisão social e organização que é feita. O religioso vê alegoricamente os pecados sendo expostos e a mensagem que salva e redime aqueles que são encontrados por ela, o niilista entende que de fato a sociedade nunca irá mudar - afinal a panacota tinha um pelo, por isso não foi comida e não serviu como mensagem para ninguém - e está fadada ao fracasso e o existencialista quer aproveitar alguma coisa dessa miscelânea que faça ele sentir alguma coisa. Diante de tudo isso, eu não quero ser genérico nem unilateral, mas não há no filme uma tentativa de ideologizar qualquer lado e há simplesmente uma narrativa que revela a faceta bárbara e cruel da humanidade como ela é.
A nossa sociedade hoje é dicotômica ao extremo. Só existem dois posicionamentos, e se você for um conservador não gostará do filme, muito menos se for um liberal. Pelo contrário, se você for um comunista, odiará esse filme, principalmente se for progressista. Percebe como tudo hoje gira em torno de extremismos até dentro da arte? É "óbvio" que toda análise virá com pressupostos - isso é fato dentro de todas áreas, seja científica, ontológica, metafísica, política etc -, mas devemos nos atentar para o ponto central que primariamente o autor quer tratar: o fator situacional reativo da humanidade.
Será que a sua ideologia, seja ela qual for, influenciaria você a mudar o sistema do poço nem que isso custasse sua própria vida? Ou ela faria com que você sucumbisse ao fator situacional reativo de ser humano? Talvez colocaria você em xeque-mate, comparando sua atitude como a de qualquer um em uma situação extrema? Muitas dúvidas surgem ao olharmos para a humanidade como ela é. O filme traz dilemas e discussões importantes, como por exemplo: Fica evidente no filme que mesmo com conscientização - solidariedade espontânea que diz? - uma divisão básica e racionada dos alimentos, não teria comida para todos. Mesmo com a violenta tentativa de forçar as pessoas a não serem humanos no pior sentido da palavra, o alvo não seria atingido.
O nosso momento político e pandêmico atual resume bem isso. Um amigo recentemente (Silas Cunha) postou algo bem interessante sobre o assunto:
O legal dessa nova discussão política é que nós podemos observar:
- Bolsonaristas compartilhando posicionamentos do Freixo
- Petistas aplaudindo o Witzel
- Kim Kataguiri pedindo mais intervenção do Estado.
- Flávio Bolsonaro postando vídeo do Dráuzio Varella.
- Nando Moura chamando Olavo de Carvalho de louco
- Luciano Huck contrariando a Globo e se alinhando ao Bolsonaro
- Ministro da Saúde discordando da Organização Mundial da Saúde
- Grandes corporações se unindo para custear pequenos negócios (fechados durante a quarentena) enquanto alguns pastores abrem suas igrejas.
Quem sabe após essa crise a gente possa finalmente entender que existem BEM MAIS de dois lados...
Percebe como as nossas ideologias viram pó em situações extremas? Como respondemos ao Poço, coronavírus, política brasileira e a faceta bárbara e cruel de toda humanidade? Eu proponho uma única solução: O teísmo trinitário canônico, a saber, uma cosmovisão cristã. Se você pensou que estou combatendo as ideologias com uma ideologia, talvez você acertou. Porém, crer e adorar um único Deus em Trindade que se revela escrituristicamente é mais do que uma ideologia, é termos a única solução ao contemplarmos a nossa facínora humanidade.
Deus cria tudo no relato de Gênesis e cria o homem à sua imagem e semelhança, para co-reger tudo que Ele fez perfeito. Como muitos sabem, dentro dessa história entra um fator parasitário, a tentativa diabólica de fazer com que o homem pense que ele têm possibilidades de ser igual a Deus. Esse parasita é chamado de pecado original, que afeta tudo que era bom e perfeito, desviando e indo em direção completamente oposta à criação divina. Mesmo assim, dentro dessa narrativa temos a graça comum de Deus com a criação por completo - um fator que contraria a própria antítese do que é bom e perfeito - e a promessa redentiva para a humanidade em uma pessoa. Ou seja, a matéria não é ruim mesmo que manchada por um parasita e temos uma esperança no Messias que salvará a todos.
Esse fator é intrínseco na maioria dos filmes, séries, livros etc. O modelo criação, queda, redenção aponta que há esperança - aqui o niilista já desistiu - em alguém que mudará todas as coisas. No nosso filme em questão, Goreng foi interpretado por muitos como uma espécie de Messias, afinal, aparentemente, ele foi - talvez o único - para esse lugar espontaneamente. Mas quando vemos suas motivações, seus vícios, suas atitudes, podemos descartar ele como alguém isento do fator situacional reativo. E assim, temos a criança, desacreditada, contada como uma ilusão, mas que se torna a única pessoa isenta de culpa, o sacrifício perfeito.
Por este modelo, nós vemos que o cerne de que O Poço trata é a revelação completa de quem é o ser humano quando colocado em situações extremas. Suas ideologias, conceitos, ideias, pensamentos e teorias esvanecem, perdendo toda sua razoabilidade. Quando entendemos isso, percebemos que não há solução a não ser alguém perfeito, um fator externo a nossa inclemência e razão afetada pelo parasita da criação, uma pessoa pura e perfeita que mesmo em tempos de ideologias perdidas, poços profundos, pandemias assustadoras, nos dará paz e calmaria no meio da tempestade.
Até aqui creio que você já entendeu que Cristo, aquele que andou sobre o mar revolto, curou pessoas, condenou e perdoou pecados, morreu e ressuscitou, ascendeu aos céus, é a nossa única solução para a faceta bárbara e cruel da humanidade como ela é, a qual está em constante guerra e luta não contra o coronavírus, a H1N1 ou a administração totalitária do poço, mas contra o Deus criador.
Termino com uma citação de C.S. LEWIS:
“A invasão de Deus é iminente [...] Quando isso acontecer, será o fim do mundo. Quando o autor se apresenta no palco é porque a peça acabou.”
Princesa Mononoke
4.4 944 Assista AgoraUm dos melhores do Miyasaki! Filmografia do Miyasaki 8/11. Faltam três!
A Grande Jogada
3.7 342 Assista AgoraTalvez teria sido um filme brilhante com outro diretor. Sorkin é intenso como as usual, principalmente lembrando The Newsroom. Mas o filme carece de inúmeras coisas mesmo com um bom roteiro e excelentes atuações - dificilmente Chastain decepciona.
A Mula
3.6 355 Assista AgoraEastwood sendo Eastwood.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraDiversão pura.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraApós Parasite e Irlandês, Histórias de um casamento figura no meu top 3 desse Oscar 2020. Filme fantástico com atuações poderosas.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraDecepção define. Filme que tenta se sustentar com um fake plano sequência e mais parece um gameplay de Battlefield....
Ford vs Ferrari
3.9 713 Assista AgoraTodo ano o Oscar tem colocado um pipoca de respeito, e acho que nisso Ford vs Ferrari consegue ser. Mesmo sem desenvolver bem os dilemas dos personagens e suas relações interpessoais - como o Miles e sua a família -, o filme consegue ser bem divertido e emocionante quando os motores são ligados.
Perdi Meu Corpo
3.8 351 Assista AgoraMeu favorito na categoria de animação do Oscar! Sutil, delicado, e apaixonante! I Lost My Body é o Roma da animação.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraTaranta sendo Taranta. Filmaço!
Link Perdido
3.4 150Fraquíssimo.