"Toda essa tragédia acaba virando um programa de rádio para entretenimento, e enquanto estou fazendo o filme, percebo também que estamos fazendo entretenimento. Portanto, as últimas palavras precisavam ser ditas por mim, assumindo a culpa de fazer parte de uma cultura que é cúmplice." (Scorsese, 2023).
documentário interessante, no entanto inconclusivo. é interessante como apresenta as narrativas e os contrapontos as mesmas, mas o final deixa alguns fios soltos: não há aparição do médico indiano (o que garante que ele disse a verdade?); não se desvenda como a conta dele do zoom foi acessada depois de seu falecimento (se supostamente ninguém possuía acesso ao seu computador); estranho pensar na não participação de Omar/Michael no esquema ponzi; e afinal, cadê a tal autópsia do corpo?
e o que me garante que esse cara não planejou ter ido a Índia para fazer um testamento deixando tudo para sua esposa 12 dias antes de "morrer" e logo em seguida ter "sumido" com cerca de 150 milhões de dólares (supostamente perdidos), e estar vivo por aí? caso sim, ele é um psicopata e um gênio.
quem não gostou desse filme, ou é cult demais ou não entendeu a profundidade por trás das pseudo-bizarrices.
o tal monstro e os multiversos que perseguem a protagonista é uma metáfora em relação às frustrações que acumulamos ao longo da vida e que por ventura podemos projetar nas pessoas ao nosso redor.
ao se perceber como a única pessoa responsável por seus fracassos, sucessos, escolhas e ações, isso culmina em uma virada na mentalidade da personagem, e faz com que esta passe a olhar para si, para as outros e para a vida com mais empatia e compaixão.
afinal, quando a gente se enxerga em complexidade, nos tornamos mais compreensivos a complexidade dos outros e da vida em si.
"na nossa cultura, homens aprendem a amar muitas coisas e mulheres, a amar os homens."
quem disse isso foi a psicóloga e filósofa brasileira Valeska Zanello. ela aponta que mulheres e homens se subjetivam de formas diferentes. as mulheres pelo dispositivo amoroso e materno, e os homens pelo dispositivo da eficácia. e é justamente atuando sob esses dois dispositivos femininos que o Shimon/Simon atrai essas mulheres: primeiramente fazendo elas se sentirem especiais, depois supostamente amando-as, e por mim prometendo a elas a possibilidade de uma construção familiar (morar junto, casar e ter filhos). segundo a autora, esse dispositivo amoroso feminino cria a terceirização da autoestima: uma mulher só se sente desejável caso um homem a deseje. e é justamente aí que se encontra o nosso botão de vulnerabilidade. pois nos coloca numa posição de persistência diante dessa aceitação masculina. e é por isso que Cecilie, Pernilla e Ayleen continuam se endividando, pois elas acreditam que precisam dessa validação de Shimon/Simon.
Zanello diz que o dispositivo masculino é o da eficácia e está relacionado a ser um bom provedor/trabalhador e sexualmente ativo. e o método de Simon/Shimon é, em um primeiro momento, mostrar ser um homem bem sucedido e prover suas novas vítimas (com o dinheiro das anteriores). e sem deixar de exercer o segundo eixo do dispositivo masculino: ir para cama com o maior número de mulheres (loiras!) que ele conseguir.
e talvez, no fundo, Shimon/Simon acredite que não esteja cometendo um crime e sim fazendo um favor a todas elas - e concluo isso (antes que venham me acusar de generalização) por não estarmos tratando de um homem qualquer, mas de um estelionatário e possível psicopata.
tive que assistir duas vezes para conseguir digerir o que eu estava vendo.
é um filme um tanto incômodo, pois não estamos acostumados a lidar com o abandono materno e de certa forma naturalizamos o paterno. no entanto, é uma boa reflexão de desromantização da maternidade - que pouco tem de romântica na prática. quanto a personagem Leda: pelo que parece, ela não teve uma boa mãe, e isso refletiu na própria experiência de maternidade que ela teve com suas filhas Bianca e Martha. o que nos leva a concluir que: a maternidade (assim como a paternidade) não é algo inerente a todos nós e se, mulheres e homens, tivessem essa consciência, teríamos menos filhas (os) perdidos por aí. não que ser mãe ou pai tenha que ser um peso na vida das pessoas (redes de apoio são importantes!). mas que ao tomar essa decisão, que estes estejam cientes da responsabilidade que estão assumindo.
interessante ver os cortes de narrativas entre o que Sarah narra e o que realmente acontece na vida desse casal. não há mocinho ou vilão. são duas pessoas potencialmente reais (com virtudes e falhas), inteligentes, interessantes, que viveram intensamente, os prazeres e desprezares, do casamento, da criação dos filhos, enfim, do amor.
"então nós começamos a aprender sobre suas vidas... vindo a tornar memórias coletivas de momentos que nunca vivemos. sentimos o aprisionamento de ser uma garota. o jeito que fez de sua mente, uma sonhadora... então você acabou aprendendo quais corem combinavam. nós sabíamos que as meninas eram, na verdade, mulheres fingindo que conheciam o amor e até a morte. e o nosso trabalho era somente criar a impressão do que parecia fasciná-las. nós sabíamos que elas sabiam tudo sobre nós. e que não podíamos entendê-las completamente."
a história dessas cinco meninas é uma metáfora para Sofia Coppola falar sobre o aprisionamento de ser uma garota. e o quanto esse aprisionamento desde tão cedo molda a nossa existência feminina.
um poeta italiano disse uma vez que: "navegar é preciso. viver não é preciso."
navegar significa percorrer, atravessar (o mar)... e ao ousar percorrer e atravessar a própria vida (no mar), a gente percebe nesse filme que navegar também é viver.
"um homem precisa viajar. por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. conhecer o frio para desfrutar o calor. e o oposto. sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver."
"é possível assassinar um libertador, mas não se pode assassinar a libertação! é possível assassinar um lutador pela liberdade, mas não se pode matar a liberdade!"
"há pelo menos há uns 15 anos que eu afirmo: nós estamos caminhando pro colapso antigamente eu dizia que estava caminhando agora acho que estamos trotando pro colapso e o colapso começou."
É triste constatar que: 1 - Bikram é um crimonoso que jamais vai pagar pelos seus crimes. 2 - A sociedade capitalista ocidental (e Estados Unidos sendo sua mais fiel personificação) está doente e por isso vive em busca de pseudo-gurus para "curar" seus vazios.
O que curou a Maris e a cura obtida através da prática da Ioga em si não é simplesmente as técnicas de respiração ou aprender a movimentar corpo. É o entendimento da mente e do corpo como unidade e o desenvolvimento desse olhar pra si (em complexidade). É o aprendizado da autoaceitação e da inconstância como algo inerente a nós e a vida. Aceitar isso e se perdoar faz com que a caminhada seja um pouco mais leve.
Como lidar com o sistema: trabalhar dentro dele, se articular fora dele, ou interferir nele por meio da desobediência civil? Spike Lee, nesse filme, nos convida a refletir sobre isso.
Tem um vídeo da Monja Coen no qual ela diz: "Cê vai me amar por 20, 30, 40, 50 anos? Certamente a pessoa vai te amar, pra sempre. Mas talvez não da forma como a gente gostaria, não no esquema em que a gente gostaria. As coisas vão mudando, as faces do amor podem mudar. Mas a gente não sabe, a gente não sabe se relacionar com a realidade nessa perspectiva, né? Da liberdade. Isso é convite pra ser adulto." O filme é sobre isso: amar é deixar ser livre. E a vida se encarrega do que tiver que ser.
Roteiro maduro e nada óbvio, personagens complexos e antagônicos e movimentos de câmera e enquadramentos inteligentes. Que me desculpe o fã-clube de Magnólia: Trama Fantasma é a autêntica obra-prima de Paul Thomas Anderson.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 607 Assista Agora"Toda essa tragédia acaba virando um programa de rádio para entretenimento, e enquanto estou fazendo o filme, percebo também que estamos fazendo entretenimento. Portanto, as últimas palavras precisavam ser ditas por mim, assumindo a culpa de fazer parte de uma cultura que é cúmplice." (Scorsese, 2023).
Não Confie em Ninguém: A Caça ao Rei da Criptomoeda
3.2 17documentário interessante, no entanto inconclusivo.
é interessante como apresenta as narrativas e os contrapontos as mesmas, mas o final deixa alguns fios soltos: não há aparição do médico indiano (o que garante que ele disse a verdade?); não se desvenda como a conta dele do zoom foi acessada depois de seu falecimento (se supostamente ninguém possuía acesso ao seu computador); estranho pensar na não participação de Omar/Michael no esquema ponzi; e afinal, cadê a tal autópsia do corpo?
e o que me garante que esse cara não planejou ter ido a Índia para fazer um testamento deixando tudo para sua esposa 12 dias antes de "morrer" e logo em seguida ter "sumido" com cerca de 150 milhões de dólares (supostamente perdidos), e estar vivo por aí? caso sim, ele é um psicopata e um gênio.
Um Vento Sagrado
4.4 2"Fé é a confiança em Deus, nos Orixás e em si mesmo."
sábio e iluminado Pai Agenor <3
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista Agoraquem não gostou desse filme, ou é cult demais ou não entendeu a profundidade por trás das pseudo-bizarrices.
o tal monstro e os multiversos que perseguem a protagonista é uma metáfora em relação às frustrações que acumulamos ao longo da vida e que por ventura podemos projetar nas pessoas ao nosso redor.
ao se perceber como a única pessoa responsável por seus fracassos, sucessos, escolhas e ações, isso culmina em uma virada na mentalidade da personagem, e faz com que esta passe a olhar para si, para as outros e para a vida com mais empatia e compaixão.
afinal, quando a gente se enxerga em complexidade, nos tornamos mais compreensivos a complexidade dos outros e da vida em si.
Educação
3.8 1,2K Assista Agoraa educação é importante para todos, mas é essencial para as mulheres. por mais enganos que tenhamos pelo caminho: meninas, estudem!
O Golpista do Tinder
3.5 418"na nossa cultura, homens aprendem a amar muitas coisas e mulheres, a amar os homens."
quem disse isso foi a psicóloga e filósofa brasileira Valeska Zanello. ela aponta que mulheres e homens se subjetivam de formas diferentes.
as mulheres pelo dispositivo amoroso e materno, e os homens pelo dispositivo da eficácia.
e é justamente atuando sob esses dois dispositivos femininos que o Shimon/Simon atrai essas mulheres: primeiramente fazendo elas se sentirem especiais, depois supostamente amando-as, e por mim prometendo a elas a possibilidade de uma construção familiar (morar junto, casar e ter filhos).
segundo a autora, esse dispositivo amoroso feminino cria a terceirização da autoestima: uma mulher só se sente desejável caso um homem a deseje. e é justamente aí que se encontra o nosso botão de vulnerabilidade. pois nos coloca numa posição de persistência diante dessa aceitação masculina. e é por isso que Cecilie, Pernilla e Ayleen continuam se endividando, pois elas acreditam que precisam dessa validação de Shimon/Simon.
Zanello diz que o dispositivo masculino é o da eficácia e está relacionado a ser um bom provedor/trabalhador e sexualmente ativo. e o método de Simon/Shimon é, em um primeiro momento, mostrar ser um homem bem sucedido e prover suas novas vítimas (com o dinheiro das anteriores). e sem deixar de exercer o segundo eixo do dispositivo masculino: ir para cama com o maior número de mulheres (loiras!) que ele conseguir.
e talvez, no fundo, Shimon/Simon acredite que não esteja cometendo um crime e sim fazendo um favor a todas elas - e concluo isso (antes que venham me acusar de generalização) por não estarmos tratando de um homem qualquer, mas de um estelionatário e possível psicopata.
tive que assistir duas vezes para conseguir digerir o que eu estava vendo.
por fim, obrigada, Ayleen!!!
A Filha Perdida
3.6 573é um filme um tanto incômodo, pois não estamos acostumados a lidar com o abandono materno e de certa forma naturalizamos o paterno. no entanto, é uma boa reflexão de desromantização da maternidade - que pouco tem de romântica na prática.
quanto a personagem Leda: pelo que parece, ela não teve uma boa mãe, e isso refletiu na própria experiência de maternidade que ela teve com suas filhas Bianca e Martha.
o que nos leva a concluir que: a maternidade (assim como a paternidade) não é algo inerente a todos nós e se, mulheres e homens, tivessem essa consciência, teríamos menos filhas (os) perdidos por aí.
não que ser mãe ou pai tenha que ser um peso na vida das pessoas (redes de apoio são importantes!). mas que ao tomar essa decisão, que estes estejam cientes da responsabilidade que estão assumindo.
Monsieur e Madame Adelman
4.1 134interessante ver os cortes de narrativas entre o que Sarah narra e o que realmente acontece na vida desse casal.
não há mocinho ou vilão. são duas pessoas potencialmente reais (com virtudes e falhas), inteligentes, interessantes, que viveram intensamente, os prazeres e desprezares, do casamento, da criação dos filhos, enfim, do amor.
O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel
4.4 1,8K Assista Agorameu único arrependimento foi não ter assistido antes (e já quero ler os livros)!
Chico: Artista Brasileiro
4.3 85é sempre bom saber um pouco mais sobre Chico, conhecer mais alguma brecha da sua intimidade - e ainda cantar novamente suas belas canções.
de fato, eu AMO esse homem!
As Virgens Suicidas
3.8 1,4K Assista Agora"então nós começamos a aprender sobre suas vidas... vindo a tornar memórias coletivas de momentos que nunca vivemos. sentimos o aprisionamento de ser uma garota. o jeito que fez de sua mente, uma sonhadora... então você acabou aprendendo quais corem combinavam. nós sabíamos que as meninas eram, na verdade, mulheres fingindo que conheciam o amor e até a morte. e o nosso trabalho era somente criar a impressão do que parecia fasciná-las. nós sabíamos que elas sabiam tudo sobre nós. e que não podíamos entendê-las completamente."
a história dessas cinco meninas é uma metáfora para Sofia Coppola falar sobre o aprisionamento de ser uma garota.
e o quanto esse aprisionamento desde tão cedo molda a nossa existência feminina.
Um Ano em Nova York
3.4 29"queria escrever livros, falar cinco línguas e viajar."
te entendo, Joanna.
Sublocação
3.6 33"não sei, talvez este seja o meu protesto.
deixar este lugar e pensar apenas em mim pelo menos uma vez.
viver de verdade,
não apenas sobreviver."
um filme simples e ao mesmo tempo profundo. uma grata surpresa.
Um Domingo Maravilhoso
4.3 29"Lembra que eu disse: 'sonhos não enchem barriga'?
Eu retiro.
Por quê?
Eu não jantei esta noite, e sequer tenho fome."
Sem querer romantizar a miséria, muito pelo contrário, Kurosawa mostra nesse filme como os sonhos alimentam a alma quando nada mais resta.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KDe fato, Bergman, só a arte pode nos salvar da vida e da morte.
O Mundo em Duas Voltas
3.9 19 Assista Agoraum poeta italiano disse uma vez que: "navegar é preciso. viver não é preciso."
navegar significa percorrer, atravessar (o mar)... e ao ousar percorrer e atravessar a própria vida (no mar), a gente percebe nesse filme que navegar também é viver.
Amyr Klink - Mar sem fim
4.1 11"um homem precisa viajar.
por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV.
precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu.
para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor.
conhecer o frio para desfrutar o calor. e o oposto.
sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto.
um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser.
que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver."
Judas e o Messias Negro
4.1 517 Assista Agora"é possível assassinar um libertador, mas não se pode assassinar a libertação!
é possível assassinar um lutador pela liberdade, mas não se pode matar a liberdade!"
Transição - Via Celestina 2
2.9 8"há pelo menos há uns 15 anos que eu afirmo:
nós estamos caminhando pro colapso
antigamente eu dizia que estava caminhando
agora acho que estamos trotando pro colapso
e o colapso começou."
Bikram: Yogi, Guru, Predador
3.5 41É triste constatar que:
1 - Bikram é um crimonoso que jamais vai pagar pelos seus crimes.
2 - A sociedade capitalista ocidental (e Estados Unidos sendo sua mais fiel personificação) está doente e por isso vive em busca de pseudo-gurus para "curar" seus vazios.
Maris: Cura Pela Ioga
3.7 7O que curou a Maris e a cura obtida através da prática da Ioga em si não é simplesmente as técnicas de respiração ou aprender a movimentar corpo. É o entendimento da mente e do corpo como unidade e o desenvolvimento desse olhar pra si (em complexidade). É o aprendizado da autoaceitação e da inconstância como algo inerente a nós e a vida. Aceitar isso e se perdoar faz com que a caminhada seja um pouco mais leve.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraComo lidar com o sistema: trabalhar dentro dele, se articular fora dele, ou interferir nele por meio da desobediência civil? Spike Lee, nesse filme, nos convida a refletir sobre isso.
Um Homem Fiel
3.3 59 Assista AgoraTem um vídeo da Monja Coen no qual ela diz:
"Cê vai me amar por 20, 30, 40, 50 anos? Certamente a pessoa vai te amar, pra sempre. Mas talvez não da forma como a gente gostaria, não no esquema em que a gente gostaria. As coisas vão mudando, as faces do amor podem mudar.
Mas a gente não sabe, a gente não sabe se relacionar com a realidade nessa perspectiva, né? Da liberdade. Isso é convite pra ser adulto."
O filme é sobre isso: amar é deixar ser livre. E a vida se encarrega do que tiver que ser.
Trama Fantasma
3.7 803 Assista AgoraRoteiro maduro e nada óbvio, personagens complexos e antagônicos e movimentos de câmera e enquadramentos inteligentes. Que me desculpe o fã-clube de Magnólia: Trama Fantasma é a autêntica obra-prima de Paul Thomas Anderson.