Filme excelente e muito bem dirigido, mas se DiCaprio ganhar o Oscar por essa atuação, vai ser aquele Oscar representativo pelo trabalho do ator (tal qual aconteceu com Denzel Washington). Uma boa atuação com certeza, mas não figura entre as melhores dele.
Muito melhor que o chato Elysium, filme anterior do diretor. O trabalho de motion-capture e caracterização do Chappie merece prêmios, o filme pode forçar um pouco as ideias sobre existencialismo mas não deixa de prender a atenção e compensa falhas com acertos.
Nossa, que surpresa com esse filme. Comecei assistindo acho terrivelmente chato, quase desistindo. Na verdade, desisti de ver mesmo, com meia hora de filme. Umas três semanas depois, resolvo assistir a segunda parte. É não é que por volta de 40 minutos de filme um cientista se ergue e seu relato e posições - e aqueles que o seguem mesmo não sendo científicos, como a hipótese de que deus existe mas não se importa conosco e outras questões de lógica e filosofia - são fascinantes e muito bem apresentados. Somado a isso um final incrivelmente ambíguo que deixa clara o respeito que os organizadores tem não apenas pelos seus próprios argumentos, mas pelo dos outros. Muito bom, recomendo mesmo reconhecendo que definitivamente é um filme pesado.
Dobrei a qualificação do filme após ver a versão sem cortes. Agora é um bom filme com defeitos, e não um filme ruim mas visualmente belo. Incrível como censura e estúdios podem dilacerar o trabalho de um diretor e sua equipe. O mesmo aconteceu com Cruzada (Kingdom of Heaven).
Melhor resumo desse filme: "Boyhood (...) é um road movie no qual a estrada é o tempo: aqui e ali fazemos pequenas paradas, conhecemos novos personagens e situações e, então, seguimos em frente modificados." (Pablo Villaça)
Quando chegou ao fim eu fiquei meio frustrado, não porque tinha achado ruim, mas porque estava sob a impressão de que acompanharia a vida do garoto até envelhecer e morrer sem problemas, 2h45m que mais pareceram 2m45s. Definitivamente, Richard Linklater é um dos meus diretores favoritos.
"Deus não está morto" é um poço de podridão moral. A princípio eu e minha namorada gostamos da premissa pois, sendo um casal de crenças conflitantes, pensamos que um filme onde um jovem cristão (ainda que ingênuo) debatendo com um professor ateu (ainda que arrogante) fosse gerar boas discussões. E até parecia, a princípio. Mas rapidamente virou um amontoado de estereótipos da pior natureza, transformando o professor num verdadeiro vilão e todos que não acreditam em Cristo como errados (como o caso da jovem muçulmana do pai intolerante, afinal não basta acreditar num deus, tem que acreditar em JESUS né, outras culturas que se fodam). O que se segue são argumentos patéticos (de todos os lados) e um maniqueísmo quase que venenoso. Todos os clichês de mente fechada estão presentes: na morte ninguém é ateu (os criadores do filme devem ter perdido as ilustres últimas palavras de gente como Bertrand Russel e Christopher Hitchens), ateu tem "ódio de deus" (aviso: é impossível odiar se você não acredita, no máximo se odeia o efeito estupidificante que a religião pode ter nas massas), gente que vive uma vida boa sem acreditar em deus "tá se enganando", moral só vem de religião, cristão que se acha perseguido mesmo sendo maioria em todos os países ocidentais etc etc etc. Enfim, é um filme que demonstra uma falta de inteligência e caráter em níveis assustadores. No final estávamos nos perguntando se o que acabamos de assistir não é um produto feito por encomenda por alguma organização fundamentalista evangélica norte-americana.
Decepcionante. Esse "documentário" escolhe maniqueísmo sobre conteúdo, ignorando que estudiosos como Richard Dawkins (de quem sou fã) e Laurence Krauss são interessantes quando podem calmamente expor suas ideias. Ao invés disso, o filme opta por cortes rápidos e ritmo inconstante que o transforma quase numa planfetagem de ateísmo ao invés do que deveria ter sido, isto é, uma plataforma para esses pensadores demonstrarem o absurdo de dogmas religiosos antiquados perante as respostas concretas que a ciência nos oferece. Daniel Dennet, Sam Harris e a fantástica Ayaan Hirsi Ali fazem breves aparições, e pergunto-me se não teria sido melhor simplesmente colocar todas essas grandes mentes juntas e debatendo suas ideias, tal como fizeram (quando Christopher Hitchens ainda estava entre nós) no (este sim) genial "The Four Horsemen".
Aquele tipo de filme competente do ponto de vista técnico, com bons atores e tudo mais... mas absurdamente chato. Mesmo com bons atores não vi nenhuma atuação fora do comum, a melhor coisa do filme é a ponta do DeNiro e deve durar cinco minutos. Não dá para entender esse amor todo no Oscar, mas não é a primeira vez que isso acontece.
Ótimo filme. Uma trama bem amarrada que brinca com convenções de contos de fada: "o príncipe encantado", "o beijo de amor", "a bruxa má", tudo isso aqui é abordado de uma maneira muito mais interessante, com personagens femininas fortes e seguras de si. Peca um pouco pelo número excessivo de musicais na primeira metade e também pela dublagem, que achei fraca (e olha que normalmente não me importo em ver desenho dublado). Essa última reclamação, é claro, não é um defeito do filme em si, mas com nenhuma cópia legendada nos cinemas da minha cidade (um absurdo), achei pertinente comentar. A situação dos cinemas brasileiros está cada vez pior nesse sentido, baixarei legendado no futuro para conferir o trabalho original.
Richard Linklater criou, com essa trilogia, talvez o romance mais verdadeiro da Sétima Arte. Se nos dois primeiros nós víamos o descobrimento e o redescobrimento de um amor idealizado, aqui vemos um relacionamento maduro após anos da "vida real". Algumas pessoas talvez não gostem do rumo que a história tomou, mas é justamente porque estamos acostumados a ver histórias que acabam no climax da paixão, com a tela escurecendo e os expectadores imaginando um "felizes para sempre". Antes da Meia-Noite expõe essa ilusão, com personagens que se amam mas que também já estão juntos tempo suficiente para conhecer bem um ao outro e saber exatamente qual botão apertar para fazer doer mais na hora de uma discussão. Fantástico na atuação e na direção, esse terceiro capítulo continua com seus diálogos inspirados que mantém a atenção até o último segundo. Se tornou, junto com O Poderoso Chefão, minha trilogia favorita do cinema.
Bem melhor que o primeiro (que tá mais para uma comédia romântica), consegue divertir e tem boas cenas de ação, mas o roteiro ainda é fraco e as coincidências para dar alguma importância para a personagem absolutamente dispensável da Natalie Portman são gritantes. Melhora muito quando o Loki está em cena. Thor pode ser mais forte, mas não tem 1% do carisma do irmão vilão.
Depois de me surpreender com o primeiro Jogos Vorazes (julgava ser um lixo, cópia descarada do japonês Battle Royale, mas acabou sendo um bom filme com seus próprios méritos), também gostei dessa continuação que consegue se manter interessante sem cair na repetição da fórmula. Só não é melhor porque é claramente uma preparação para o próximo filme que, na moda de Harry Potter e Crepúsculo, dividiram em dois para arrecadar mais bilheteria (de novo).
Atrizes chinesas interpretando gueixas japonesas que por alguma razão falam inglês num roteiro digno de novela mexicana. Meia estrela pela direção de arte fenomenal, mas nada mais presta no filme.
Cheio de furos, ritmo irregular e uma indecisão absurda se quer ser um drama sério ou comédia, alternando sem jeito entre cenas pesadíssimas (assassinatos, mutilações, torturas e estupros) e piadinhas escatológicas de comédias adolescentes. O primeiro filme conseguia fazer essa transição muito bem, mas Kick-ass 2 não conseguiu, gerando um desconforto crescente no decorrer do filme.
Único personagem que funcionou nessa premissa bagunçada foi o Coronel Stripes do Jim Carrey, e ele aparece pouco. O protagonista está apagadíssmo e Hit Girl passa a maior parte do tempo numa subtrama ridícula, batida e previsível. Os vilões sofrem da mesma crise de identidade do filme (não sabem se são incrivelmente cruéis ou se tentam fazer gracinhas para as câmeras), poucas piadas funcionam ou possuem potencial desperdiçado. Decepcionante.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraFilme excelente e muito bem dirigido, mas se DiCaprio ganhar o Oscar por essa atuação, vai ser aquele Oscar representativo pelo trabalho do ator (tal qual aconteceu com Denzel Washington). Uma boa atuação com certeza, mas não figura entre as melhores dele.
Chappie
3.6 1,1K Assista AgoraMuito melhor que o chato Elysium, filme anterior do diretor. O trabalho de motion-capture e caracterização do Chappie merece prêmios, o filme pode forçar um pouco as ideias sobre existencialismo mas não deixa de prender a atenção e compensa falhas com acertos.
O Julgamento de Deus
4.2 55Nossa, que surpresa com esse filme. Comecei assistindo acho terrivelmente chato, quase desistindo. Na verdade, desisti de ver mesmo, com meia hora de filme. Umas três semanas depois, resolvo assistir a segunda parte. É não é que por volta de 40 minutos de filme um cientista se ergue e seu relato e posições - e aqueles que o seguem mesmo não sendo científicos, como a hipótese de que deus existe mas não se importa conosco e outras questões de lógica e filosofia - são fascinantes e muito bem apresentados. Somado a isso um final incrivelmente ambíguo que deixa clara o respeito que os organizadores tem não apenas pelos seus próprios argumentos, mas pelo dos outros. Muito bom, recomendo mesmo reconhecendo que definitivamente é um filme pesado.
Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário
2.5 810 Assista AgoraAcho que foi um dos piores filmes da minha vida. Nada salva exceto alguns efeitos visuais.
Sucker Punch: Mundo Surreal
3.4 3,1K Assista AgoraDobrei a qualificação do filme após ver a versão sem cortes. Agora é um bom filme com defeitos, e não um filme ruim mas visualmente belo. Incrível como censura e estúdios podem dilacerar o trabalho de um diretor e sua equipe. O mesmo aconteceu com Cruzada (Kingdom of Heaven).
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraMelhor resumo desse filme: "Boyhood (...) é um road movie no qual a estrada é o tempo: aqui e ali fazemos pequenas paradas, conhecemos novos personagens e situações e, então, seguimos em frente modificados." (Pablo Villaça)
Quando chegou ao fim eu fiquei meio frustrado, não porque tinha achado ruim, mas porque estava sob a impressão de que acompanharia a vida do garoto até envelhecer e morrer sem problemas, 2h45m que mais pareceram 2m45s. Definitivamente, Richard Linklater é um dos meus diretores favoritos.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista Agora"Deus não está morto" é um poço de podridão moral. A princípio eu e minha namorada gostamos da premissa pois, sendo um casal de crenças conflitantes, pensamos que um filme onde um jovem cristão (ainda que ingênuo) debatendo com um professor ateu (ainda que arrogante) fosse gerar boas discussões. E até parecia, a princípio. Mas rapidamente virou um amontoado de estereótipos da pior natureza, transformando o professor num verdadeiro vilão e todos que não acreditam em Cristo como errados (como o caso da jovem muçulmana do pai intolerante, afinal não basta acreditar num deus, tem que acreditar em JESUS né, outras culturas que se fodam). O que se segue são argumentos patéticos (de todos os lados) e um maniqueísmo quase que venenoso. Todos os clichês de mente fechada estão presentes: na morte ninguém é ateu (os criadores do filme devem ter perdido as ilustres últimas palavras de gente como Bertrand Russel e Christopher Hitchens), ateu tem "ódio de deus" (aviso: é impossível odiar se você não acredita, no máximo se odeia o efeito estupidificante que a religião pode ter nas massas), gente que vive uma vida boa sem acreditar em deus "tá se enganando", moral só vem de religião, cristão que se acha perseguido mesmo sendo maioria em todos os países ocidentais etc etc etc. Enfim, é um filme que demonstra uma falta de inteligência e caráter em níveis assustadores. No final estávamos nos perguntando se o que acabamos de assistir não é um produto feito por encomenda por alguma organização fundamentalista evangélica norte-americana.
Os Incrédulos
3.4 53Decepcionante. Esse "documentário" escolhe maniqueísmo sobre conteúdo, ignorando que estudiosos como Richard Dawkins (de quem sou fã) e Laurence Krauss são interessantes quando podem calmamente expor suas ideias. Ao invés disso, o filme opta por cortes rápidos e ritmo inconstante que o transforma quase numa planfetagem de ateísmo ao invés do que deveria ter sido, isto é, uma plataforma para esses pensadores demonstrarem o absurdo de dogmas religiosos antiquados perante as respostas concretas que a ciência nos oferece. Daniel Dennet, Sam Harris e a fantástica Ayaan Hirsi Ali fazem breves aparições, e pergunto-me se não teria sido melhor simplesmente colocar todas essas grandes mentes juntas e debatendo suas ideias, tal como fizeram (quando Christopher Hitchens ainda estava entre nós) no (este sim) genial "The Four Horsemen".
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraAquele tipo de filme competente do ponto de vista técnico, com bons atores e tudo mais... mas absurdamente chato. Mesmo com bons atores não vi nenhuma atuação fora do comum, a melhor coisa do filme é a ponta do DeNiro e deve durar cinco minutos. Não dá para entender esse amor todo no Oscar, mas não é a primeira vez que isso acontece.
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraÓtimo filme. Uma trama bem amarrada que brinca com convenções de contos de fada: "o príncipe encantado", "o beijo de amor", "a bruxa má", tudo isso aqui é abordado de uma maneira muito mais interessante, com personagens femininas fortes e seguras de si. Peca um pouco pelo número excessivo de musicais na primeira metade e também pela dublagem, que achei fraca (e olha que normalmente não me importo em ver desenho dublado). Essa última reclamação, é claro, não é um defeito do filme em si, mas com nenhuma cópia legendada nos cinemas da minha cidade (um absurdo), achei pertinente comentar. A situação dos cinemas brasileiros está cada vez pior nesse sentido, baixarei legendado no futuro para conferir o trabalho original.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraRichard Linklater criou, com essa trilogia, talvez o romance mais verdadeiro da Sétima Arte. Se nos dois primeiros nós víamos o descobrimento e o redescobrimento de um amor idealizado, aqui vemos um relacionamento maduro após anos da "vida real". Algumas pessoas talvez não gostem do rumo que a história tomou, mas é justamente porque estamos acostumados a ver histórias que acabam no climax da paixão, com a tela escurecendo e os expectadores imaginando um "felizes para sempre". Antes da Meia-Noite expõe essa ilusão, com personagens que se amam mas que também já estão juntos tempo suficiente para conhecer bem um ao outro e saber exatamente qual botão apertar para fazer doer mais na hora de uma discussão. Fantástico na atuação e na direção, esse terceiro capítulo continua com seus diálogos inspirados que mantém a atenção até o último segundo. Se tornou, junto com O Poderoso Chefão, minha trilogia favorita do cinema.
Thor: O Mundo Sombrio
3.4 2,3K Assista AgoraBem melhor que o primeiro (que tá mais para uma comédia romântica), consegue divertir e tem boas cenas de ação, mas o roteiro ainda é fraco e as coincidências para dar alguma importância para a personagem absolutamente dispensável da Natalie Portman são gritantes. Melhora muito quando o Loki está em cena. Thor pode ser mais forte, mas não tem 1% do carisma do irmão vilão.
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraDepois de me surpreender com o primeiro Jogos Vorazes (julgava ser um lixo, cópia descarada do japonês Battle Royale, mas acabou sendo um bom filme com seus próprios méritos), também gostei dessa continuação que consegue se manter interessante sem cair na repetição da fórmula. Só não é melhor porque é claramente uma preparação para o próximo filme que, na moda de Harry Potter e Crepúsculo, dividiram em dois para arrecadar mais bilheteria (de novo).
Madrugada Muito Louca
3.2 244Essas traduções de títulos de Sessão da Tarde são de matar viu... mas o filme é ótimo!
Memórias de uma Gueixa
4.1 1,4K Assista AgoraAtrizes chinesas interpretando gueixas japonesas que por alguma razão falam inglês num roteiro digno de novela mexicana. Meia estrela pela direção de arte fenomenal, mas nada mais presta no filme.
Kick-Ass 2
3.6 1,8K Assista AgoraAchei fraco, e olha que adorei o primeiro.
Cheio de furos, ritmo irregular e uma indecisão absurda se quer ser um drama sério ou comédia, alternando sem jeito entre cenas pesadíssimas (assassinatos, mutilações, torturas e estupros) e piadinhas escatológicas de comédias adolescentes. O primeiro filme conseguia fazer essa transição muito bem, mas Kick-ass 2 não conseguiu, gerando um desconforto crescente no decorrer do filme.
Único personagem que funcionou nessa premissa bagunçada foi o Coronel Stripes do Jim Carrey, e ele aparece pouco. O protagonista está apagadíssmo e Hit Girl passa a maior parte do tempo numa subtrama ridícula, batida e previsível. Os vilões sofrem da mesma crise de identidade do filme (não sabem se são incrivelmente cruéis ou se tentam fazer gracinhas para as câmeras), poucas piadas funcionam ou possuem potencial desperdiçado. Decepcionante.