É um grande filme que retrata muito bem a posição de quem passa por violências como bullying ou machismo. O estilo bem parado lhe permite refletir sobre o que está sendo passado, além de fixar as cenas e te perturbar, te angustiar.
Após sofrer abusos, a própria vítima se sente culpada e aceita suas punições: ela não dedura seus agressores, ela não resiste, não pede para parar. No fim, desenvolve depressão e foge, por vergonha, até do pai.
O final me tirou o fôlego e eu adorei o filme como um todo, principalmente a fotografia. Eu só não entendi o título :(
(É complicado que algumas pessoas não entenderam a mensagem que o filme se propôs a passar e, nos comentários, ainda dizem querer judiar mais ainda da guria pela passividade dela. Vale ressaltar que, se todos ao seu redor dizem que você está errado, isso te fragiliza e dificulta a sua reação ao problema.)
Passei o filme inteiro com um sorriso no rosto, fosse de compaixão, por ser uma história muito emocionante, ou de prazer, por causa do clima leve e divertido da trama. A trilha sonora conduzia com excelência as transições e emoções do filme, o preto e branco contribuía para a melancolia que pairava na obra e eu me encantei pelo trabalho do Bruce no papel principal. Um filme cativante, com uma bela fotografia e, apesar da história simples, muito bem dirigido e desenvolvido.
A história base até que é interessante, mas, como foi mal dirigida, ficou chata, previsível e arrastada. Sem falar na parte da bomba atômica que ignoraram completamente a existência e influência da radiação. As brigas foram muito fantasiosas, o protagonista estava deslocado e foi mal explorado na trama, o drama entre a vida e a morte não foi bem aproveitado. E que negócio foi aquele dele ter visões em sonhos? Bizarro. Da cultura japonesa só mostraram a parte das artes marciais, os outros aspectos culturais foram um tanto quanto renegados, americanizou muito. Já não sou muito fã de filmes de super-heróis, assistindo esse eu quis dormir.
Acho que encontrei indicações para assistir esse filme nos comentários do "As Três Máscaras de Eva", que também trata da mesma doença e não me arrependi nem um pouco. Já tinha me apaixonado pela história da Eva e agora mais ainda pela da Sybil que mostra um desenrolar da doença bem mais complicado, delicado, sofrido e, portanto, realístico. As três horas de filmes passaram voando, não consegui me desviar da tela. Enredo e suspense maravilhosos.
Personagens e diálogos rasos, nada de incrível nas atuações. Foco nas batalhas e só, que aliás foram bem coreografadas e com efeitos especiais usados na medida certa. A fotografia estava impecável. Poderiam ter explorado melhor o 3D. Sem final surpreendente, sem parte emocionante, sem clímax. Apenas um derramamento de sangue constante e sempre batendo na mesma tecla desse patriotismo ridículo. Retrato de uma época, que seja, mas eu não o veria duas vezes. Nada que acrescente, nada que desperte o meu prazer em assistir.
Pro final, quando Themistokles passa com seu cavalo em meio às chamas de um de seus navios, ambos caem na água, depois pulam e sobem num navio inimigo, minha única reação foi rir.
Filme de muita sensibilidade. Um roteiro bem detalhado, convincente e, apesar de representar sociedades imaginárias de ratos e ursos, exibe e se propõe a quebrar vários conceitos presentes na nossa organização atual. A amizade e amor que não estão sujeitos a condições raciais, sociais e culturais é a mensagem latente da animação, que também critica o egoísmo dos mais abastados, que não se importam se um semelhante seu está passando fome ou que defendem um "bem maior" para a população em detrimento dos sonhos individuais.
Aos que julgam ter passado uma mensagem errada para as crianças por Celestine e Ernest serem ladrões, acho que ficou bem claro q foi o próprio estado opressor quem os criou, quem os privou de alguns direitos básicos e os forçou a roubar para sobreviver.
Mereceu a indicação ao Oscar e, apesar de eu ainda não ter assistido Frozen (por completo desinteresse), acredito que Ernest & Celestine seria uma animação muito mais completa e digna do prêmio.
Achei que, lá pro final, a história ficou um pouco embaraçada, mas nada que atrapalhe significativamente o enredo. Vale muito a pena assistir pela crítica (que consiste apenas em mostrar os fatos) à indústria farmacêutica. Além disso, é inegável a qualidade do trabalho do Matthew e do Jared no papel; o único problema que me incomoda é o quão fechada a indústria cinematográfica ainda é com o emprego de verdadeiros transsexuais.
Depois de Lúcia
3.8 1,1KÉ um grande filme que retrata muito bem a posição de quem passa por violências como bullying ou machismo. O estilo bem parado lhe permite refletir sobre o que está sendo passado, além de fixar as cenas e te perturbar, te angustiar.
Após sofrer abusos, a própria vítima se sente culpada e aceita suas punições: ela não dedura seus agressores, ela não resiste, não pede para parar. No fim, desenvolve depressão e foge, por vergonha, até do pai.
O final me tirou o fôlego e eu adorei o filme como um todo, principalmente a fotografia. Eu só não entendi o título :(
(É complicado que algumas pessoas não entenderam a mensagem que o filme se propôs a passar e, nos comentários, ainda dizem querer judiar mais ainda da guria pela passividade dela. Vale ressaltar que, se todos ao seu redor dizem que você está errado, isso te fragiliza e dificulta a sua reação ao problema.)
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraPassei o filme inteiro com um sorriso no rosto, fosse de compaixão, por ser uma história muito emocionante, ou de prazer, por causa do clima leve e divertido da trama. A trilha sonora conduzia com excelência as transições e emoções do filme, o preto e branco contribuía para a melancolia que pairava na obra e eu me encantei pelo trabalho do Bruce no papel principal. Um filme cativante, com uma bela fotografia e, apesar da história simples, muito bem dirigido e desenvolvido.
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraA história base até que é interessante, mas, como foi mal dirigida, ficou chata, previsível e arrastada. Sem falar na parte da bomba atômica que ignoraram completamente a existência e influência da radiação. As brigas foram muito fantasiosas, o protagonista estava deslocado e foi mal explorado na trama, o drama entre a vida e a morte não foi bem aproveitado. E que negócio foi aquele dele ter visões em sonhos? Bizarro.
Da cultura japonesa só mostraram a parte das artes marciais, os outros aspectos culturais foram um tanto quanto renegados, americanizou muito. Já não sou muito fã de filmes de super-heróis, assistindo esse eu quis dormir.
Sybil
4.3 115Acho que encontrei indicações para assistir esse filme nos comentários do "As Três Máscaras de Eva", que também trata da mesma doença e não me arrependi nem um pouco. Já tinha me apaixonado pela história da Eva e agora mais ainda pela da Sybil que mostra um desenrolar da doença bem mais complicado, delicado, sofrido e, portanto, realístico. As três horas de filmes passaram voando, não consegui me desviar da tela. Enredo e suspense maravilhosos.
300: A Ascensão do Império
3.2 1,6K Assista AgoraPersonagens e diálogos rasos, nada de incrível nas atuações. Foco nas batalhas e só, que aliás foram bem coreografadas e com efeitos especiais usados na medida certa. A fotografia estava impecável. Poderiam ter explorado melhor o 3D.
Sem final surpreendente, sem parte emocionante, sem clímax. Apenas um derramamento de sangue constante e sempre batendo na mesma tecla desse patriotismo ridículo. Retrato de uma época, que seja, mas eu não o veria duas vezes. Nada que acrescente, nada que desperte o meu prazer em assistir.
Pro final, quando Themistokles passa com seu cavalo em meio às chamas de um de seus navios, ambos caem na água, depois pulam e sobem num navio inimigo, minha única reação foi rir.
Ernest e Célestine
4.4 319Filme de muita sensibilidade. Um roteiro bem detalhado, convincente e, apesar de representar sociedades imaginárias de ratos e ursos, exibe e se propõe a quebrar vários conceitos presentes na nossa organização atual. A amizade e amor que não estão sujeitos a condições raciais, sociais e culturais é a mensagem latente da animação, que também critica o egoísmo dos mais abastados, que não se importam se um semelhante seu está passando fome ou que defendem um "bem maior" para a população em detrimento dos sonhos individuais.
Aos que julgam ter passado uma mensagem errada para as crianças por Celestine e Ernest serem ladrões, acho que ficou bem claro q foi o próprio estado opressor quem os criou, quem os privou de alguns direitos básicos e os forçou a roubar para sobreviver.
Mereceu a indicação ao Oscar e, apesar de eu ainda não ter assistido Frozen (por completo desinteresse), acredito que Ernest & Celestine seria uma animação muito mais completa e digna do prêmio.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraAchei que, lá pro final, a história ficou um pouco embaraçada, mas nada que atrapalhe significativamente o enredo. Vale muito a pena assistir pela crítica (que consiste apenas em mostrar os fatos) à indústria farmacêutica. Além disso, é inegável a qualidade do trabalho do Matthew e do Jared no papel; o único problema que me incomoda é o quão fechada a indústria cinematográfica ainda é com o emprego de verdadeiros transsexuais.
Boca do Lixo
2.8 117A mais bela fotografia que eu já vi em um filme nacional
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraPragmático