Eu tenho costume de escrever comentários longos, artigos sobre filmes e documentários que considero importantes, mas esse me travou. O único relato que consigo fazer e ainda em choque é: esse foi o melhor filme de terror que já vi!
Sim, é um filme de cunho religioso, não devemos nutrir grandes expectativas, mas nos primeiros minutos lá estava eu, empolgada com o professor de filosofia. Como não ser seduzida pela inteligência e sensatez? Pois bem, primeiros minutos. Ainda na primeira aula, Kevin Sorbo apresenta aos alunos uma sequência de nomes importantes da filosofia e destaca o que há em comum entre eles: são ateus. Articulado, Sorbo usa o sarcasmo, o conhecimento sobre tais personalidades, mas comete um erro grave, assim, já de cara: exige uma opinião unânime dos alunos. O pedido é que todos escrevam no papel “Deus está morto” (ou God is Dead) e o intuito fica relativamente claro: como Deus não existe e todos estamos de acordo, já podemos adiantar a matéria. Mas eis que surge algo inesperado, um dos alunos, Josh Wheaton, se recusa a escrever e justifica: “Não posso, pois sou cristão”. O professor gasta uma meia dúzia de palavras e mesmo assim Josh insiste em não atendê-lo. Ao término desse diálogo, caros amantes do cinema, inicia-se um dos filmes mais pedantes (e vergonha alheia) já produzidos, pois o mesmo consegue unir parte das piores coisas que existem no mundo: preconceito, abuso de esteriótipo, extremismo, clichês, falácias, maniqueísmo e apresentação no Power Point.
Ao aluno foi feito um desafio: se conseguisse provar nas próximas três aulas que Deus existe, não haveria maiores complicações e ele seria aprovado. Terminando a aula é a vez de uma sequência de cenas que dão a ilusão de que esse filme ainda tem salvação, ele ainda pode ser honesto. Josh está com sua namorada que o pede para desistir da ideia de desafiar o professor, então ele diz:
”Eu sinto que Deus quer alguém para defendê-lo.”
Alguma semelhança com os pastores que pregam insistentemente o tempo todo, padres e pessoas que ficam compartilhando a foto de Jesus na sua timeline?
Logo após, outra cena contribui para aquele raciocínio do garoto Josh. Aparece a menina que precisa esconder o rosto por causa do pai conservador, radical, sistemático e o mesmo olha para os jovens da universidade e diz:
”Nenhuma dessas pessoas veneram a Deus, não como ele espera ser venerado.”
Logo, essas duas frases servem para indagarmos: o que um aluno desse está fazendo na aula de filosofia? E que Deus é esse, tão grande, misericordioso, que criou sozinho o universo, mas não pode se quer assistir a um professor reprová-lo (ou não aceitá-lo)? Que Deus é esse que necessita tanto da nossa veneração? Com essas mesmas frases que deixaram os cristãos emocionados na frente da tela, é a que nós, imparciais, entendemos como “um tiro no pé”, Deus nesse momento não é apresentado como um ser bondoso, mas como um vaidoso inseguro.
No desenvolver da trama é possível notar enormes falhas, tais como discursos vazios, citações distorcidas (algumas inventadas), diálogos entre universitário e professor inacreditavelmente infantis… Vale a pena continuar? Eu continuei.
Numa tentativa mal sucedida – devido às péssimas atuações, roteiro piegas e direção escrota – o filme é inteiramente produzido com cenas desconexas (daquelas que o grande Alejandro González Iñárritu faz com maestria) e claro, no final tudo fará sentido e todos os personagens se encontrarão. Mas enquanto isso não acontece, muitas pérolas ainda estão por vir.
Em determinado momento fica escrachado que o filme é voltado para um público específico. Não são cristãos, não são ateus, são leigos, pessoas facilmente manipuláveis, desprovida de qualquer conhecimento teológico ou científico e essas mesmas são as que se julgam inteligentes demais para questionar qualquer coisa, inclusive porque o filme recebeu tantas cíticas negativas. Entretanto, o público satisfeito e defensor do longa é majoritariamente (ou exclusivamente) cristão, o que me deixaria muito puta se eu compartilhasse a mesma crença. Mas não é necessário um cérebro avançado para notar que “Deus Não Está Morto” é tendencioso em demasia. Quanto mais se conhece os personagens, mais esteriótipos e discursos forjados são empurrados goela abaixo do telespectador, que é engasgado pelos absurdos que se estendem e obrigado a aceitar que: cristãos são pessoas dóceis, bondosas e justas, enquanto ateus são seres repugnantes que no fundo não duvidam da existência de um ser supremo, apenas alimentaram uma raivinha por ele.
Mas como se não bastasse, os cristãos também terão uma vida próspera e os ateus uma sequência de catástrofes. Estamos, agora, diante das melhores cenas.
Uma das atrizes coadjuvantes (aquela que precisa esconder o rosto) é pega pelo irmão mais novo ouvindo a palavra de Jesus, ela então implora: NÃO CONTE AO NOSSO PAI, PROMETA QUE NÃO CONTARÁ! Mas ele conta. E a menina apanha do pai. E a menina diz ao pai que acredita sim em Jesus e que ele morreu por ela. E a menina é expulsa de casa como quando uma garota conta aos pais que prefere a Barbie ao Ken. E essa belíssima cena de fidelidade à Deus não acaba assim. Ora, vão mesmo estragar essa obra cinematográfica com a garota jogada aos trapos na porta de casa? Claro que não. Ela também é acolhida com todo fervor pelo padre azarendo (não se esqueçam dessa parte) que nunca consegue ligar nenhum dos carros que tenta para fazer uma viagem, cuja explicação para falha técnica é sempre a mesma:
Deus é bom o tempo todo… E o tempo todo Deus é bom.
Temos também uma jornalista que namora um ateu (nessa circunstância é importante destacar) bem sucedido. Eles marcam um jantar e ela interrompe a conversa para anunciar que está com câncer. Ele lança um olhar semelhante à quando nos perguntam se aceitamos mais vinho e termina o namoro. Coisa típica dos ateus.
O professor Kevin que sempre detona a namorada cristã na frente dos amigos leva um belo de um chute em seu traseiro ateu. E o mesmo acontece com Josh, em seu traseiro cristão.
Então finalmente chega o momento em que todos nós esperávamos. A hora em que vão colocar ordem nesse negócio e provar que aquele Deus que Nietzsche matou (metaforicamente e ninguém entendeu) NÃO MORREU!
Josh começa a falar. E as próximas falas são de irar uma ameba. Você assiste ao aluno estufando o peito e colocando o dedo na cara do professor. E o que sai da boca desse aluno são coisas de sua própria autoria, como por exemplo uma nova versão jamais ouvida anteriormente sobre a Teoria do Big Bang. Os argumentos tolos vão se emendando aos argumentos falaciosos, que cruzam com os de citações distorcidas, (tudo isso com as montagens do Power Point ao fundo pra causar aquela impressão de profissional) nos leva a um momento crucial. Josh olha para o professor (que não consegue mais debater com o pequeno gênio discípulo de Deus) e grita apaixonado: “POR QUE VOCÊ ODEIA DEUS? POR QUE?” então o professor esquece absolutamente tudo que já leu e se rende: “PORQUE ELE TIROU TUDO QUE EU TINHA”. E não exausto de nos emocionar, Josh encerra a discussão: “Como pode odiar algo que nao existe?”
Palmas para o Josh!
O avalanche de clichês e absurdos são de deixar o telespectador embasbacado. Um homem formado em filosofia, que convivia com ateus convictos, que já ouviu todos os tipos de imbecilidades possíveis e leu centenas de livros, não conseguiu argumentar com o moleque presunçoso, audacioso e despreocupado em alterar completamente a história, as pesquisas, as falas e seus autores em nome de sua vontade: provar que estava certo. Isso faz com que aquele professor que aprendemos a admirar (intelectualmente) no início do filme, torne-se apenas mais um idiota indeciso e frustrado. E que o aluno humilde abra as asinhas e confirme que é nada menos que um teimoso ”dono da verdade absoluta”.
Mas não contentes em jogar centenas de bíblias na nossa cara, os produtores decidem que agora todos os alunos vão ficar do lado de Josh. Aí você não entende mais se está assistindo a um filme religioso ou ao novo High School Musical. Os alunos começam a levantar sorridentes, com uma música no fundo e soltando o bordão da vez:
– Deus não está morto! – Deus não está morto! – Deus não está morto! – Deus não está morto! – Deus não está morto!
O final do filme é bem coeso com todo o enredo: tudo da errado para os ateus (que não são ateus), enquanto os cristão comemoram num show gospel. O carro daquele reverendo finalmente funciona e descobrimos que foi friamente calculado por Deus, pois no exato momento o professor de filosofia é atropelado e se não fosse pelo padre dirigindo ao lado, ele morreria sem aceitar Jesus. Sim, o professor morre, pessoal. O diagnóstico é feito por um personagem que nunca revela o que é e o que faz (talvez seja até Jesus disfarçado), sem nenhum exame, nada. Ele apenas chega, olha e fala “o pulmão está perfurado e ele vai morrer”. Kevin falece aceitando Jesus. O empresário ateu visita sua mãe, e ”pensa alto” algo do tipo: você sempre foi boa, rezou e está assim, enquanto eu nunca tive caráter e tenho uma vida perfeita. Nessa hora a mãe com Alzheimer refuta completamente sã: “As vezes o diabo permite que a pessoa tenha uma vida perfeita, para que ela não se volte para Deus”. A jornalista aparece no camarim da banda gospel (que coincidentemente – não estou insinuando absolutamente nada – é dona de uma marca chamada “God’s not Dead”) e solta pequenos ataques, mas todos são muito receptivos, educados (afinal, são cristãos) e conseguem a atenção da moça quando fazem uma roda de oração. Ambos saem felizes.
E a última cena é a grande culpada da frase que nós não aguentávamos mais ler/ouvir em 2014. Ao som de NewsBoys (que fazem o mesmo papel da bandinha Smash Mouth em Rat Race) a plateia é induzida, ou melhor, intimada a enviar para lista de contatos a frase “Deus Não Está Morto” (propaganda? acho que não).
O resto vocês já sabem. Sobem os créditos, desligamos a TV irritados, chocados, xingamos no twitter, escrevemos um texto enorme de indignação e enquanto isso eles vendem milhões de camisetas.
A sinopse está errada, assistindo ao filme você percebe que o professor nunca foi ateu, ele é um cristão frustrado que acha que Deus matou sua mãe. É normal vermos pessoas que cultivam uma raiva imensa por essas divindades, mas um professor de filosofia tãããããão brilhantemente maravilhosamente inteligente? Já começa por aí os graves defeitos do filme. Confesso que no início eu estava empolgada, os debates entre professor e aluno eram bons. Mas como em QUALQUER FILME TENDENCIOSO, na metade você já está sentindo vontade de bater no roteirista. Sério, pessoal, o aluno tentou provar que Deus existe. Não conseguiu, o professor está puto (sabe-se lá porque, já que ele é só um calouro ingênuo), o menino está sendo ameaçado de não conseguir passar se continuar desafiando o professor, então o que ele faz????? CONTINUA PREGANDO DENTRO DA SALA. Em que mundo uma pessoa normal abriria mão do diploma pra provar que Deus existe? Que Deus é esse que é tão grande que precisa de gente aqui em baixo falando por ele? Se Deus realmente existe, ele não precisa de um moleque arriscando a vida pra tentar provar sua existência. E isso serve para todos os religiosos extremistas. Mas continuando, como se não bastasse, o aluno consegue vencer o debate com o professor, dizendo coisas simples, banais, que você mesmo em casa não acredita em como tamanhas besteiras conseguiram calar um professor que se julgava tão inteligente, que lia e convivia com ateus convictos. É inacreditável de tão revoltante. No entanto, temos a confirmação de que o professor não é ateu, ele tem raiva de Deus. O que faz com que aquele professor que aprendemos a admirar no começo do filme torne-se somente mais um idiota indeciso e frustrado.
Ah... E pra completar essa obra incrível, ele é atropelado no final e ''volta a acreditar em Jesus" porque tá cagando de medo. Uma ofensa SIM aos ateus. Faz com que qualquer cabecinha fraca comece a pensar que ateus são pessoas de mal com a vida, não pessoas que simplesmente acham que não faz o menor sentido acreditar que um ser maior que tudo controla a todos aqui em baixo.
(Tem muita coisa além do que eu disse, no filme o menino fala tanta bobagem que dá vontade de entrar na cena e mandar ele calar a boca, tudo com um ar de superioridade, daqueles que os pastores usam pra tirar dinheiro da galera).
Vi algumas pessoas falando que esse filme é "sensacional". Vocês não assistiram muitos filmes na vida, né? Final óbvio. Pra quem tem vontade de assistir, aqui vai um conselho: só assista se não tiver nenhum outro na lista. Clichê dos clichês. Bobinho. E nem há como usar a desculpa de "ah, mas veja a data em que foi lançado", existem inúmeros filmes do gênero, mais antigos e muito melhores que esse.
Enquanto as pessoas ficarem travadas nas cenas de sexo, não vão permitir que o foco principal do filme se destaque. Alguns acham desnecessário, outros, exagerado. Mas por fim, existem aqueles que as defendem. Não trata-se de um filme pornográfico, em que o intuito das cenas é apenas satisfazer quem as assiste e fim. São cenas de amor, cenas de duas pessoas que se amam fazendo sexo. E por que não? Por que esse ''tabu'' tão reforçado em cima de algo tão natural? As pessoas não estão preparadas para falar e ver aquilo que elas próprias fazem. E isso é de uma infantilidade tremenda. O filme mostra tudo com muita clareza e objetividade, sem perder a sensibilidade. Ele nos toca, nos prende. O sexo é apenas uma das partes em que detalhes da vida pessoal são mostrados. Filme fantástico, totalmente fora do clichê. Uma verdade crua. Lidem com isso.
A velha indicação dos psicólogos! Comentar sobre filmes com o Jack Nicholson chega a ser um pouco repetitivo... Ele é um dos grandes. E esse sarcasmo não é do personagem, é nato. Filme gostoso de assistir, aborda o "T.O.C" de uma forma bem real, desde quando é visto como uma mania engraçada, até o drama, o incômodo que é conviver com tal problema. E esse final é de uma simplicidade belíssima. Algumas coisas realmente nos ajudam a esquecer velhos costumes...
Al Pacino é poderoso e inigualável em qualquer papel, escolhe a dedo os filmes que atuará. É uma referência... Se está no elenco, o filme é um clássico. Simples. Tem uma interpretação dramática e cômica ao mesmo tempo e conseguiu manter isso até como diabo. Genial!
Brasa! E pelo elenco eu não esperava menos... Monarco e Wilson das Neves são duas lendas do samba ainda vivas, que contam grandes histórias e nos ensinam muita coisa. Indico para todos apaixonados pelo samba, pois aí grandes malandros são lembrados, tais como Ismael Silva, Bide e tantos outros que muito contribuíram para o gênero.
Acho que tem muita gente precisando de um choque de realidade. Sabe? Ver um pouco de Datena, ler umas notícias... Porque antes de ver o filme eu li alguns comentários, por aí já tinha uma ideia formada sobre a menina: pervertida que merecia um soco no meio da cara. Mas depois que vi o filme, comecei a pensar que quem disse/insinuou isso é que merece uma surra bem data ou precisa voltar pra Terra. A menina era nova, insegura, não tinha nenhuma noção de relacionamento. O cara era velho e tinha lábia. A imbecilidade dela é inerente à adolescência. Tem as que amadurecem mais cedo, mas tudo nessa fase é mais intenso,
foi o que a fez pensar que estava apaixonada. E tem também os que citam a parte do motel, como se ela tivesse visto um cara qualquer numa praça e aceitado ir com ele pra lá. Acho que esses perderam partes importantes do filme. Eles já tinham um "convívio" assíduo, se falavam todos os dias, o tempo todo, isso gera confiança, pra ela que era insegura até com o próprio corpo ele foi uma "salvação".
O filme é muito bom, abordou tanto o "amor virtual" como a facilidade com que esses pedófilos conseguem o que querem. Serve de alerta! Por fim, tem os que se frustraram. A frustração diante de tudo isso é inquestionável, porém, é a realidade. É um filme sobre a vida e sobre como o mundo é um lugar terrível. Se não quer ver algo que possibilite reflexão e termine com um "final feliz", a Disney tem filmes ótimos (de verdade).
Ótimo filme, gostei do elenco, o que não deveria ser diferente por estar contando a história de um dos maiores nomes da MPB, um sambista genial... acredito que quem é fã do Noel Rosa se impressionou ou até mesmo tornou-se fã do Rafael Raposo, que interpretação!
O filme é incrível, acho que todos deveriam ver mais de uma vez, é um trabalho impecável, bem detalhado, porém, algumas coisas podem ficar despercebidas quando se vê apenas uma vez. E deixar algo passar sem ser notado em um trabalho de Darren Aronofsky é desperdício.
Nos primeiros minutos do filme eu achei o menino insuportável, porém, foi julgar antes de conhecer afundo a história dele. Mesmo com pouca idade ele mostra ter uma maturidade imensa diante de uma dor tão forte (e tão perto). O filme é lindo, sensível e sincero.
Dei muitas risadas com esse filme, o começo (principalmente) é engraçado demais, depois vai ficando meio chatinho, repetitivo e clichê, mas as gargalhadas que você já deu até então, compensa...
O "Crepúsculo" consegue ser mais engraçado que esse filme. O senso de humor do diretor e dos atores é espantoso. Vi porque sabia que ia ser ridículo, mas esperava um ridículo com sarcasmo em torno da saga, MAS NEM ISSO! Ganhou o título de pior filme que já vi na vida.
Jesus Camp
3.7 135Eu tenho costume de escrever comentários longos, artigos sobre filmes e documentários que considero importantes, mas esse me travou. O único relato que consigo fazer e ainda em choque é: esse foi o melhor filme de terror que já vi!
Os Dez Mandamentos: O Filme
2.4 215Será que vai ser melhor que o livro?
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista Agora"Deus Não Está Morto" é uma afronta ao intelecto:
Crítica:
Sim, é um filme de cunho religioso, não devemos nutrir grandes expectativas, mas nos primeiros minutos lá estava eu, empolgada com o professor de filosofia. Como não ser seduzida pela inteligência e sensatez? Pois bem, primeiros minutos.
Ainda na primeira aula, Kevin Sorbo apresenta aos alunos uma sequência de nomes importantes da filosofia e destaca o que há em comum entre eles: são ateus. Articulado, Sorbo usa o sarcasmo, o conhecimento sobre tais personalidades, mas comete um erro grave, assim, já de cara: exige uma opinião unânime dos alunos. O pedido é que todos escrevam no papel “Deus está morto” (ou God is Dead) e o intuito fica relativamente claro: como Deus não existe e todos estamos de acordo, já podemos adiantar a matéria. Mas eis que surge algo inesperado, um dos alunos, Josh Wheaton, se recusa a escrever e justifica: “Não posso, pois sou cristão”. O professor gasta uma meia dúzia de palavras e mesmo assim Josh insiste em não atendê-lo. Ao término desse diálogo, caros amantes do cinema, inicia-se um dos filmes mais pedantes (e vergonha alheia) já produzidos, pois o mesmo consegue unir parte das piores coisas que existem no mundo: preconceito, abuso de esteriótipo, extremismo, clichês, falácias, maniqueísmo e apresentação no Power Point.
Ao aluno foi feito um desafio: se conseguisse provar nas próximas três aulas que Deus existe, não haveria maiores complicações e ele seria aprovado.
Terminando a aula é a vez de uma sequência de cenas que dão a ilusão de que esse filme ainda tem salvação, ele ainda pode ser honesto. Josh está com sua namorada que o pede para desistir da ideia de desafiar o professor, então ele diz:
”Eu sinto que Deus quer alguém para defendê-lo.”
Alguma semelhança com os pastores que pregam insistentemente o tempo todo, padres e pessoas que ficam compartilhando a foto de Jesus na sua timeline?
Logo após, outra cena contribui para aquele raciocínio do garoto Josh. Aparece a menina que precisa esconder o rosto por causa do pai conservador, radical, sistemático e o mesmo olha para os jovens da universidade e diz:
”Nenhuma dessas pessoas veneram a Deus, não como ele espera ser venerado.”
Logo, essas duas frases servem para indagarmos: o que um aluno desse está fazendo na aula de filosofia? E que Deus é esse, tão grande, misericordioso, que criou sozinho o universo, mas não pode se quer assistir a um professor reprová-lo (ou não aceitá-lo)? Que Deus é esse que necessita tanto da nossa veneração? Com essas mesmas frases que deixaram os cristãos emocionados na frente da tela, é a que nós, imparciais, entendemos como “um tiro no pé”, Deus nesse momento não é apresentado como um ser bondoso, mas como um vaidoso inseguro.
No desenvolver da trama é possível notar enormes falhas, tais como discursos vazios, citações distorcidas (algumas inventadas), diálogos entre universitário e professor inacreditavelmente infantis… Vale a pena continuar? Eu continuei.
Numa tentativa mal sucedida – devido às péssimas atuações, roteiro piegas e direção escrota – o filme é inteiramente produzido com cenas desconexas (daquelas que o grande Alejandro González Iñárritu faz com maestria) e claro, no final tudo fará sentido e todos os personagens se encontrarão. Mas enquanto isso não acontece, muitas pérolas ainda estão por vir.
Em determinado momento fica escrachado que o filme é voltado para um público específico. Não são cristãos, não são ateus, são leigos, pessoas facilmente manipuláveis, desprovida de qualquer conhecimento teológico ou científico e essas mesmas são as que se julgam inteligentes demais para questionar qualquer coisa, inclusive porque o filme recebeu tantas cíticas negativas. Entretanto, o público satisfeito e defensor do longa é majoritariamente (ou exclusivamente) cristão, o que me deixaria muito puta se eu compartilhasse a mesma crença.
Mas não é necessário um cérebro avançado para notar que “Deus Não Está Morto” é tendencioso em demasia. Quanto mais se conhece os personagens, mais esteriótipos e discursos forjados são empurrados goela abaixo do telespectador, que é engasgado pelos absurdos que se estendem e obrigado a aceitar que: cristãos são pessoas dóceis, bondosas e justas, enquanto ateus são seres repugnantes que no fundo não duvidam da existência de um ser supremo, apenas alimentaram uma raivinha por ele.
Mas como se não bastasse, os cristãos também terão uma vida próspera e os ateus uma sequência de catástrofes. Estamos, agora, diante das melhores cenas.
Uma das atrizes coadjuvantes (aquela que precisa esconder o rosto) é pega pelo irmão mais novo ouvindo a palavra de Jesus, ela então implora: NÃO CONTE AO NOSSO PAI, PROMETA QUE NÃO CONTARÁ!
Mas ele conta. E a menina apanha do pai. E a menina diz ao pai que acredita sim em Jesus e que ele morreu por ela. E a menina é expulsa de casa como quando uma garota conta aos pais que prefere a Barbie ao Ken. E essa belíssima cena de fidelidade à Deus não acaba assim. Ora, vão mesmo estragar essa obra cinematográfica com a garota jogada aos trapos na porta de casa? Claro que não. Ela também é acolhida com todo fervor pelo padre azarendo (não se esqueçam dessa parte) que nunca consegue ligar nenhum dos carros que tenta para fazer uma viagem, cuja explicação para falha técnica é sempre a mesma:
Deus é bom o tempo todo… E o tempo todo Deus é bom.
Temos também uma jornalista que namora um ateu (nessa circunstância é importante destacar) bem sucedido. Eles marcam um jantar e ela interrompe a conversa para anunciar que está com câncer. Ele lança um olhar semelhante à quando nos perguntam se aceitamos mais vinho e termina o namoro. Coisa típica dos ateus.
O professor Kevin que sempre detona a namorada cristã na frente dos amigos leva um belo de um chute em seu traseiro ateu. E o mesmo acontece com Josh, em seu traseiro cristão.
Então finalmente chega o momento em que todos nós esperávamos. A hora em que vão colocar ordem nesse negócio e provar que aquele Deus que Nietzsche matou (metaforicamente e ninguém entendeu) NÃO MORREU!
Josh começa a falar.
E as próximas falas são de irar uma ameba. Você assiste ao aluno estufando o peito e colocando o dedo na cara do professor. E o que sai da boca desse aluno são coisas de sua própria autoria, como por exemplo uma nova versão jamais ouvida anteriormente sobre a Teoria do Big Bang. Os argumentos tolos vão se emendando aos argumentos falaciosos, que cruzam com os de citações distorcidas, (tudo isso com as montagens do Power Point ao fundo pra causar aquela impressão de profissional) nos leva a um momento crucial. Josh olha para o professor (que não consegue mais debater com o pequeno gênio discípulo de Deus) e grita apaixonado: “POR QUE VOCÊ ODEIA DEUS? POR QUE?” então o professor esquece absolutamente tudo que já leu e se rende: “PORQUE ELE TIROU TUDO QUE EU TINHA”. E não exausto de nos emocionar, Josh encerra a discussão: “Como pode odiar algo que nao existe?”
Palmas para o Josh!
O avalanche de clichês e absurdos são de deixar o telespectador embasbacado. Um homem formado em filosofia, que convivia com ateus convictos, que já ouviu todos os tipos de imbecilidades possíveis e leu centenas de livros, não conseguiu argumentar com o moleque presunçoso, audacioso e despreocupado em alterar completamente a história, as pesquisas, as falas e seus autores em nome de sua vontade: provar que estava certo. Isso faz com que aquele professor que aprendemos a admirar (intelectualmente) no início do filme, torne-se apenas mais um idiota indeciso e frustrado. E que o aluno humilde abra as asinhas e confirme que é nada menos que um teimoso ”dono da verdade absoluta”.
Mas não contentes em jogar centenas de bíblias na nossa cara, os produtores decidem que agora todos os alunos vão ficar do lado de Josh. Aí você não entende mais se está assistindo a um filme religioso ou ao novo High School Musical. Os alunos começam a levantar sorridentes, com uma música no fundo e soltando o bordão da vez:
– Deus não está morto! – Deus não está morto! – Deus não está morto! – Deus não está morto! – Deus não está morto!
O final do filme é bem coeso com todo o enredo: tudo da errado para os ateus (que não são ateus), enquanto os cristão comemoram num show gospel. O carro daquele reverendo finalmente funciona e descobrimos que foi friamente calculado por Deus, pois no exato momento o professor de filosofia é atropelado e se não fosse pelo padre dirigindo ao lado, ele morreria sem aceitar Jesus. Sim, o professor morre, pessoal. O diagnóstico é feito por um personagem que nunca revela o que é e o que faz (talvez seja até Jesus disfarçado), sem nenhum exame, nada. Ele apenas chega, olha e fala “o pulmão está perfurado e ele vai morrer”. Kevin falece aceitando Jesus.
O empresário ateu visita sua mãe, e ”pensa alto” algo do tipo: você sempre foi boa, rezou e está assim, enquanto eu nunca tive caráter e tenho uma vida perfeita. Nessa hora a mãe com Alzheimer refuta completamente sã: “As vezes o diabo permite que a pessoa tenha uma vida perfeita, para que ela não se volte para Deus”.
A jornalista aparece no camarim da banda gospel (que coincidentemente – não estou insinuando absolutamente nada – é dona de uma marca chamada “God’s not Dead”) e solta pequenos ataques, mas todos são muito receptivos, educados (afinal, são cristãos) e conseguem a atenção da moça quando fazem uma roda de oração. Ambos saem felizes.
E a última cena é a grande culpada da frase que nós não aguentávamos mais ler/ouvir em 2014. Ao som de NewsBoys (que fazem o mesmo papel da bandinha Smash Mouth em Rat Race) a plateia é induzida, ou melhor, intimada a enviar para lista de contatos a frase “Deus Não Está Morto” (propaganda? acho que não).
O resto vocês já sabem. Sobem os créditos, desligamos a TV irritados, chocados, xingamos no twitter, escrevemos um texto enorme de indignação e enquanto isso eles vendem milhões de camisetas.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraUm filme que zomba do intelecto, seja você ateu ou religioso.
A sinopse está errada, assistindo ao filme você percebe que o professor nunca foi ateu, ele é um cristão frustrado que acha que Deus matou sua mãe. É normal vermos pessoas que cultivam uma raiva imensa por essas divindades, mas um professor de filosofia tãããããão brilhantemente maravilhosamente inteligente? Já começa por aí os graves defeitos do filme. Confesso que no início eu estava empolgada, os debates entre professor e aluno eram bons. Mas como em QUALQUER FILME TENDENCIOSO, na metade você já está sentindo vontade de bater no roteirista. Sério, pessoal, o aluno tentou provar que Deus existe. Não conseguiu, o professor está puto (sabe-se lá porque, já que ele é só um calouro ingênuo), o menino está sendo ameaçado de não conseguir passar se continuar desafiando o professor, então o que ele faz????? CONTINUA PREGANDO DENTRO DA SALA. Em que mundo uma pessoa normal abriria mão do diploma pra provar que Deus existe? Que Deus é esse que é tão grande que precisa de gente aqui em baixo falando por ele? Se Deus realmente existe, ele não precisa de um moleque arriscando a vida pra tentar provar sua existência. E isso serve para todos os religiosos extremistas.
Mas continuando, como se não bastasse, o aluno consegue vencer o debate com o professor, dizendo coisas simples, banais, que você mesmo em casa não acredita em como tamanhas besteiras conseguiram calar um professor que se julgava tão inteligente, que lia e convivia com ateus convictos. É inacreditável de tão revoltante. No entanto, temos a confirmação de que o professor não é ateu, ele tem raiva de Deus. O que faz com que aquele professor que aprendemos a admirar no começo do filme torne-se somente mais um idiota indeciso e frustrado.
Ah... E pra completar essa obra incrível, ele é atropelado no final e ''volta a acreditar em Jesus" porque tá cagando de medo.
Uma ofensa SIM aos ateus. Faz com que qualquer cabecinha fraca comece a pensar que ateus são pessoas de mal com a vida, não pessoas que simplesmente acham que não faz o menor sentido acreditar que um ser maior que tudo controla a todos aqui em baixo.
(Tem muita coisa além do que eu disse, no filme o menino fala tanta bobagem que dá vontade de entrar na cena e mandar ele calar a boca, tudo com um ar de superioridade, daqueles que os pastores usam pra tirar dinheiro da galera).
Os Outros
4.1 2,5K Assista AgoraVi algumas pessoas falando que esse filme é "sensacional". Vocês não assistiram muitos filmes na vida, né? Final óbvio.
Pra quem tem vontade de assistir, aqui vai um conselho: só assista se não tiver nenhum outro na lista.
Clichê dos clichês. Bobinho. E nem há como usar a desculpa de "ah, mas veja a data em que foi lançado", existem inúmeros filmes do gênero, mais antigos e muito melhores que esse.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraEnquanto as pessoas ficarem travadas nas cenas de sexo, não vão permitir que o foco principal do filme se destaque. Alguns acham desnecessário, outros, exagerado. Mas por fim, existem aqueles que as defendem. Não trata-se de um filme pornográfico, em que o intuito das cenas é apenas satisfazer quem as assiste e fim. São cenas de amor, cenas de duas pessoas que se amam fazendo sexo. E por que não? Por que esse ''tabu'' tão reforçado em cima de algo tão natural? As pessoas não estão preparadas para falar e ver aquilo que elas próprias fazem. E isso é de uma infantilidade tremenda. O filme mostra tudo com muita clareza e objetividade, sem perder a sensibilidade. Ele nos toca, nos prende. O sexo é apenas uma das partes em que detalhes da vida pessoal são mostrados. Filme fantástico, totalmente fora do clichê. Uma verdade crua. Lidem com isso.
Melhor É Impossível
4.0 683 Assista AgoraA velha indicação dos psicólogos! Comentar sobre filmes com o Jack Nicholson chega a ser um pouco repetitivo... Ele é um dos grandes. E esse sarcasmo não é do personagem, é nato. Filme gostoso de assistir, aborda o "T.O.C" de uma forma bem real, desde quando é visto como uma mania engraçada, até o drama, o incômodo que é conviver com tal problema. E esse final é de uma simplicidade belíssima. Algumas coisas realmente nos ajudam a esquecer velhos costumes...
Advogado do Diabo
4.0 1,4K Assista AgoraAl Pacino é poderoso e inigualável em qualquer papel, escolhe a dedo os filmes que atuará. É uma referência... Se está no elenco, o filme é um clássico. Simples. Tem uma interpretação dramática e cômica ao mesmo tempo e conseguiu manter isso até como diabo. Genial!
O Pior Trabalho do Mundo
2.8 543 Assista AgoraWhen the world slips you a Jeffery, stroke the furry wall
O Pequeno Príncipe
3.9 441 Assista AgoraEsse menino é um príncipe na vida real. Sério.
Paulo da Portela: o seu nome não caiu no esquecimento
4.2 1"Paulo da Portela não morreu
Apenas desapareceu..."
https://soundcloud.com/joyce-albuquerque/paulo-da-portela-an-bal-silva
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As Batidas do Samba
4.7 7Brasa! E pelo elenco eu não esperava menos... Monarco e Wilson das Neves são duas lendas do samba ainda vivas, que contam grandes histórias e nos ensinam muita coisa. Indico para todos apaixonados pelo samba, pois aí grandes malandros são lembrados, tais como Ismael Silva, Bide e tantos outros que muito contribuíram para o gênero.
Confiar
3.4 1,8K Assista grátisAcho que tem muita gente precisando de um choque de realidade. Sabe? Ver um pouco de Datena, ler umas notícias... Porque antes de ver o filme eu li alguns comentários, por aí já tinha uma ideia formada sobre a menina: pervertida que merecia um soco no meio da cara. Mas depois que vi o filme, comecei a pensar que quem disse/insinuou isso é que merece uma surra bem data ou precisa voltar pra Terra. A menina era nova, insegura, não tinha nenhuma noção de relacionamento. O cara era velho e tinha lábia. A imbecilidade dela é inerente à adolescência. Tem as que amadurecem mais cedo, mas tudo nessa fase é mais intenso,
foi o que a fez pensar que estava apaixonada. E tem também os que citam a parte do motel, como se ela tivesse visto um cara qualquer numa praça e aceitado ir com ele pra lá. Acho que esses perderam partes importantes do filme. Eles já tinham um "convívio" assíduo, se falavam todos os dias, o tempo todo, isso gera confiança, pra ela que era insegura até com o próprio corpo ele foi uma "salvação".
O filme é muito bom, abordou tanto o "amor virtual" como a facilidade com que esses pedófilos conseguem o que querem. Serve de alerta! Por fim, tem os que se frustraram. A frustração diante de tudo isso é inquestionável, porém, é a realidade. É um filme sobre a vida e sobre como o mundo é um lugar terrível. Se não quer ver algo que possibilite reflexão e termine com um "final feliz", a Disney tem filmes ótimos (de verdade).
Três Solteirões e um Bebê
3.0 363 Assista AgoraEsse "fantasma" foi um cartaz que eles esqueceram de tirar. Mas seria legal que fantasmas aparecessem em filmagens, né? Bacana.
Noel - Poeta da Vila
3.6 93 Assista AgoraÓtimo filme, gostei do elenco, o que não deveria ser diferente por estar contando a história de um dos maiores nomes da MPB, um sambista genial... acredito que quem é fã do Noel Rosa se impressionou ou até mesmo tornou-se fã do Rafael Raposo, que interpretação!
O Mistério do Samba
4.4 21Pra quem não viu ainda: http://www.youtube.com/watch?v=IJc5VFkd-Z4
Belíssimo documentário. E é como disse Noel:
"Batuque é um privilégio
Ninguém aprende samba no colégio
Sambar é chorar de alegria
É sorrir de nostalgia
Dentro da melodia (...)
(...) O samba na realidade não vem do morro
Nem lá da cidade
E quem suportar uma paixão
Sentirá que o samba então
Nasce do coração."
O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista AgoraVer esse filme e não pegar os "trejeitos" do Don Corleone é quase impossível.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraO filme é incrível, acho que todos deveriam ver mais de uma vez, é um trabalho impecável, bem detalhado, porém, algumas coisas podem ficar despercebidas quando se vê apenas uma vez. E deixar algo passar sem ser notado em um trabalho de Darren Aronofsky é desperdício.
Perfume de Mulher
4.3 1,3K Assista AgoraA cena do tango.
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista AgoraDói.
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista AgoraNos primeiros minutos do filme eu achei o menino insuportável, porém, foi julgar antes de conhecer afundo a história dele. Mesmo com pouca idade ele mostra ter uma maturidade imensa diante de uma dor tão forte (e tão perto). O filme é lindo, sensível e sincero.
Tucker & Dale Contra o Mal
3.7 425 Assista AgoraDei muitas risadas com esse filme, o começo (principalmente) é engraçado demais, depois vai ficando meio chatinho, repetitivo e clichê, mas as gargalhadas que você já deu até então, compensa...
A Saga Molusco: Anoitecer
1.1 877 Assista AgoraO "Crepúsculo" consegue ser mais engraçado que esse filme. O senso de humor do diretor e dos atores é espantoso. Vi porque sabia que ia ser ridículo, mas esperava um ridículo com sarcasmo em torno da saga, MAS NEM ISSO! Ganhou o título de pior filme que já vi na vida.
P.S. Eu Te Amo
3.7 2,7K Assista AgoraChoro até no Menu principal.