Brutal! Não há outra palavra que melhor expresse o quão forte A Lista de Schindler é. Os horrores da 2o Guerra Mundial podem ter ocorrido há décadas, mas o filme teletransporta e põe seus telespectadores dentro dos campos de concentração. Cercado por arames e corpos, podemos sentir o pavor. Podemos sentir o medo e o perigo à espreita. É preciso ser forte para poder manter os olhos na tela. As cores preto e branco não foram postas aqui ao acaso, servem para demostrar a perca da humanidade, da compaixão e da colorida vida. Tudo isso, graças ao incrível trabalho de Spielberg, além da bela fotografia e também da trilha sonora do mago John Williams.
O filme não é sobre o quão gênio Stephen é, mas sim o quão forte Jane foi. Se por em sua situação torna-se um ato muito difícil. Homem de ferro ou qualquer outro super herói Marvel-DC é rebaixado para uma categoria inferior quando comparado a Jane. Contudo, o longa em si não é extraordinário, nem o melhor do ano. Nos é mostrado uma obra simples, mas não pobre; conveniente, mas não análoga.
A agonia de ser praticamente sentenciado a morte é retratado tão bem por Jerad Leto. Mas não apenas sua atuação é destaque neste filme, Matthew também tem um desempenho incrível. Ambos interpretam personagem opostos, mas que ao longo da luta contra a doença, acabam tornando-se amigos e interligados. O roteiro flui de maneira muito natural e nos deixa apreensivos com o destino trágico dos personagens.
Avatar sabe fazer do complexo algo simples para ser facilmente assimilado por seu público alvo, o infantil. Mas não pense que A Lenda de Aang seja apenas para crianças. Adultos e adolescentes também são visgados por essa obra excepcional. Aqui nada é posto do nada ou apenas para preencher espaço. Cada situação é vital ao desenvolvimento emocional e espiritual do avatar e até mesmo nosso. Um exemplo de transformação pode ser notado em Zuko, que no inicio aparece como vilão odiado e no fim se mostra um individuo conturbado emocionalmente, com virtudes e dessa forma compreendido e até mesmo amado.
Fear The Walking Dead é 'menos' do mesmo. É irrelevante. A série supostamente teria a função de mostrar o inicio do CAOS (não do vírus), porém ela falha de forma abissal. Aqui não vemos a população em assaltos, pânico ou correria por conta dos zumbis. Pelo contrario, Fear aprisiona seus telespectadores dentro de cômodos, enquanto do lado de fora uma das maiores cidades do mundo entra em colapso. Isso ocorre no inicio, quando somos presos dentro de uma barbearia ao mesmo tempo em que uma rebelião tem inicio do lado fora. No meio, quando nos limita dentro da casa da família Clark num bairro cercado longe do caos! E no fim, dentro de celas num complexo hospitalar. Ademais a isso, durante todo o tempo de reclusão somos obrigados a engolir tramas típicas de novela mexicana, além da péssima atuação de Kim Dickens, que mantém a mesma feição durante todos os seis longos e tediosos episódios. Ela não esboça reação alguma quando Calvin é atropelado ou quando mata o diretor Arty - talvez Madison sempre foi uma assassina e não sabemos! No momento em que, finalmente, somos libertos dos nossos cativeiros, es que LA já está abandonada. Não há mais ninguém nas ruas. Todo o clímax do caos se passou e não vimos nada! Fear erra e joga no lixo o potencial que poderia conseguir se explorasse o inicio do colapso da humanidade.
É possível perceber semelhanças entre este filme de Scorsese com o também ótimo "Boyhood". Ambos tem roteiros simples e atuações impecáveis. Mas Alice reluz alegria em meio ao caos. Alice é simpática e cativante. E Ellen, bem, Ellen é formidável!
Este é, sem dúvida, uma exceção no universo cinematográfico colorido e infantil da Marvel. Hulk não está disposto a piadinhas fora de hora. Hulk é sério. Norton, não está disposto a rir, mas sim a manter a calma. E isso é uma dádiva. O Incrível Hulk foge do comum entre os filmes de super heróis recentes. Tudo numa dosagem certa. Nada de superhipercatastroficas batalhas (perceba que estou falando de um ser com 3 metros e com uma força imensurável). Esqueça as batalhas e foque na perfeita atuação de Norton e também no fluido roteiro.
Gump (Tom Hanks) tem uma habilidade incrível para contar sua própria história de forma mágica. Ele seleciona pontos importantes e os junta numa coesa e interessante conversa no banco da parada de ônibus. Mesmo diagnosticado com QI abaixo do aceitável, ele teve o privilégio de participar de momentos históricos, além de ter encontrado diversas personalidades ao longo de sua tão agitada vida; destaque para John F. Kennedy e John Lennon. Todas essas situações inusitados só foram possíveis por conta de sua ingenuidade e determinação. Mas ele pouco se importava com isso. Nada significava ter apertado a mão de Kennedy ou ter conversado com Lennon . Gump, na verdade, queria apenas sentar ao lado de sua amada.
Numa casa de alto padrão, hipocrisias e preconceito disfarçado são cometidos. Val, a funcionária doméstica da casa, é tida pelos patrões como uma pessoa quase da família, mas que não deve comer na mesma mesa com eles. Não pode dormir no quarto de hóspedes. Não pode usar sua garrafa térmica para servir os convidados. O mais incrível - e irônico- nisso tudo é como a "arte imita a vida". A atuação de Casé como Val vem ganhando elogios de críticos e é cogitada a ganhar indicação ao Oscar, mas o povo, os preconceituosos, não gostam dessa possibilidade. Para eles, uma péssima e cafona apresentadora não pode ser indicada. Não pode ser premiada! Para eles, Regina Casé é feia e não pode representar a fina e elegante arte de atuar. Val é uma personagem fictícia, mas a hipocrisia e preconceitos presentes em sua vida, infelizmente, não.
Clube da Luta não é um filme simples. Você deve prestar atenção aos detalhes para notar o quão grande ele pode se tornar. Norton, um tipico cidadão capitalista, vai percebendo as amarras desse sistema voraz e pode lhe induzir a isso também. O discurso anti capitalista é tão forte que pode ser perigoso, para alguns. Isso apenas demostra a genialidade do conteúdo.
A Lista de Schindler
4.6 2,3K Assista AgoraBrutal! Não há outra palavra que melhor expresse o quão forte A Lista de Schindler é. Os horrores da 2o Guerra Mundial podem ter ocorrido há décadas, mas o filme teletransporta e põe seus telespectadores dentro dos campos de concentração. Cercado por arames e corpos, podemos sentir o pavor. Podemos sentir o medo e o perigo à espreita. É preciso ser forte para poder manter os olhos na tela. As cores preto e branco não foram postas aqui ao acaso, servem para demostrar a perca da humanidade, da compaixão e da colorida vida. Tudo isso, graças ao incrível trabalho de Spielberg, além da bela fotografia e também da trilha sonora do mago John Williams.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraO filme não é sobre o quão gênio Stephen é, mas sim o quão forte Jane foi. Se por em sua situação torna-se um ato muito difícil. Homem de ferro ou qualquer outro super herói Marvel-DC é rebaixado para uma categoria inferior quando comparado a Jane. Contudo, o longa em si não é extraordinário, nem o melhor do ano. Nos é mostrado uma obra simples, mas não pobre; conveniente, mas não análoga.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraA agonia de ser praticamente sentenciado a morte é retratado tão bem por Jerad Leto. Mas não apenas sua atuação é destaque neste filme, Matthew também tem um desempenho incrível. Ambos interpretam personagem opostos, mas que ao longo da luta contra a doença, acabam tornando-se amigos e interligados. O roteiro flui de maneira muito natural e nos deixa apreensivos com o destino trágico dos personagens.
Avatar: A Lenda de Aang (1ª Temporada)
4.5 209 Assista AgoraAvatar sabe fazer do complexo algo simples para ser facilmente assimilado por seu público alvo, o infantil. Mas não pense que A Lenda de Aang seja apenas para crianças. Adultos e adolescentes também são visgados por essa obra excepcional. Aqui nada é posto do nada ou apenas para preencher espaço. Cada situação é vital ao desenvolvimento emocional e espiritual do avatar e até mesmo nosso. Um exemplo de transformação pode ser notado em Zuko, que no inicio aparece como vilão odiado e no fim se mostra um individuo conturbado emocionalmente, com virtudes e dessa forma compreendido e até mesmo amado.
Fear the Walking Dead (1ª Temporada)
3.5 560 Assista AgoraFear The Walking Dead é 'menos' do mesmo. É irrelevante. A série supostamente teria a função de mostrar o inicio do CAOS (não do vírus), porém ela falha de forma abissal. Aqui não vemos a população em assaltos, pânico ou correria por conta dos zumbis. Pelo contrario, Fear aprisiona seus telespectadores dentro de cômodos, enquanto do lado de fora uma das maiores cidades do mundo entra em colapso. Isso ocorre no inicio, quando somos presos dentro de uma barbearia ao mesmo tempo em que uma rebelião tem inicio do lado fora. No meio, quando nos limita dentro da casa da família Clark num bairro cercado longe do caos! E no fim, dentro de celas num complexo hospitalar. Ademais a isso, durante todo o tempo de reclusão somos obrigados a engolir tramas típicas de novela mexicana, além da péssima atuação de Kim Dickens, que mantém a mesma feição durante todos os seis longos e tediosos episódios. Ela não esboça reação alguma quando Calvin é atropelado ou quando mata o diretor Arty - talvez Madison sempre foi uma assassina e não sabemos! No momento em que, finalmente, somos libertos dos nossos cativeiros, es que LA já está abandonada. Não há mais ninguém nas ruas. Todo o clímax do caos se passou e não vimos nada! Fear erra e joga no lixo o potencial que poderia conseguir se explorasse o inicio do colapso da humanidade.
Alice Não Mora Mais Aqui
3.8 167 Assista AgoraÉ possível perceber semelhanças entre este filme de Scorsese com o também ótimo "Boyhood". Ambos tem roteiros simples e atuações impecáveis. Mas Alice reluz alegria em meio ao caos. Alice é simpática e cativante. E Ellen, bem, Ellen é formidável!
O Incrível Hulk
3.1 880 Assista AgoraEste é, sem dúvida, uma exceção no universo cinematográfico colorido e infantil da Marvel. Hulk não está disposto a piadinhas fora de hora. Hulk é sério. Norton, não está disposto a rir, mas sim a manter a calma. E isso é uma dádiva. O Incrível Hulk foge do comum entre os filmes de super heróis recentes. Tudo numa dosagem certa. Nada de superhipercatastroficas batalhas (perceba que estou falando de um ser com 3 metros e com uma força imensurável). Esqueça as batalhas e foque na perfeita atuação de Norton e também no fluido roteiro.
Forrest Gump: O Contador de Histórias
4.5 3,8K Assista AgoraGump (Tom Hanks) tem uma habilidade incrível para contar sua própria história de forma mágica. Ele seleciona pontos importantes e os junta numa coesa e interessante conversa no banco da parada de ônibus. Mesmo diagnosticado com QI abaixo do aceitável, ele teve o privilégio de participar de momentos históricos, além de ter encontrado diversas personalidades ao longo de sua tão agitada vida; destaque para John F. Kennedy e John Lennon. Todas essas situações inusitados só foram possíveis por conta de sua ingenuidade e determinação. Mas ele pouco se importava com isso. Nada significava ter apertado a mão de Kennedy ou ter conversado com Lennon . Gump, na verdade, queria apenas sentar ao lado de sua amada.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraNuma casa de alto padrão, hipocrisias e preconceito disfarçado são cometidos. Val, a funcionária doméstica da casa, é tida pelos patrões como uma pessoa quase da família, mas que não deve comer na mesma mesa com eles. Não pode dormir no quarto de hóspedes. Não pode usar sua garrafa térmica para servir os convidados. O mais incrível - e irônico- nisso tudo é como a "arte imita a vida". A atuação de Casé como Val vem ganhando elogios de críticos e é cogitada a ganhar indicação ao Oscar, mas o povo, os preconceituosos, não gostam dessa possibilidade. Para eles, uma péssima e cafona apresentadora não pode ser indicada. Não pode ser premiada! Para eles, Regina Casé é feia e não pode representar a fina e elegante arte de atuar. Val é uma personagem fictícia, mas a hipocrisia e preconceitos presentes em sua vida, infelizmente, não.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraClube da Luta não é um filme simples. Você deve prestar atenção aos detalhes para notar o quão grande ele pode se tornar. Norton, um tipico cidadão capitalista, vai percebendo as amarras desse sistema voraz e pode lhe induzir a isso também. O discurso anti capitalista é tão forte que pode ser perigoso, para alguns. Isso apenas demostra a genialidade do conteúdo.