Bom, vamos lá, por um lado: 1) O padrão DC mais escuro e tal. Não me incomoda isso, é o estilo deles. já me acostumei. Os CGIs estavam impecáveis (até pq é mais escuro, dã); 2)
Fan service: aos litros: teve referência ao "Morte em Família", ao futuro distópico em que Lois é morta, ao ano de criação da personagem (1938), etc, etc, etc ... e isso ficou legal até, porque encaixaram em sonhos e/ou frases rápidas, o que ficou tranquilo para não forçar a barra, no geral;
3) Aparição dos demais meta humanos: pelo menos acharam onde encaixar o plot para uma pesquisa do Lex, o que ficou ok até como preparativo pra JLA; 4)
Gostei bastante do motivo pro surgimento do Apocalypse. Não importa se bate ou não com a história real, ficou interessante. Tirando o fato da nave alienígena estar drenando energia há horas de Metropolis e ninguém entrar ou questionar que tava acontecendo, mas o jeito como ele surge foi legal;
5) Por incressa que parível, gostei da ideia do microfone para distorcer a voz do Bruce. Pq não? O uniforme é tecnologia pura. É mais crível do que ele ficar mudando a voz (ou baixar 1/8 como o Clark, né? Hahahaha .. faz-me rir); 6) Marthas ... Marthas everywhere. Mas ... e daí? Titio Stan Lee vivia colocando nomes com 2 letras idênticas e nunca vi problema nisso. Entendo a irritação dos outros, mas como recurso de roteiro, não me surpreendeu.
Roteiro suíço: tinha mais furos que um queijo. Demais. Não vou citar todos, pois não acho necessário, mas a falta de coesão do enredo me desligou do filme já próximo de 10 mins. Entendi a ideia de mostrar a visão do Bruce Wayne em Metropolis durante a batalha com Zod (e até achei a ideia positiva), mas esta parte foi claramente mal costurada, senão vejamos: enquanto Bruce não liga, o cidadão da Wayne Enterprises, em um prédio que está há menos de 5 km da nave, não vê pq evacuar - e o próprio Bruce tem que dirigir antes de avisar. A menina está lá, sozinha, Bruce salva ela, o dia está ganho graças as Meninas ... não, pera. Mas a mãe dela tava no prédio, lá em cima (ela aponta) ou o que sobrou ... ok, o que ela tava fazendo sozinha ali embaixo na rua mesmo? A mãe largou a mão dela e resolveu ficar para morrer ou é perfeitamente normal garotinhas esperarem na rua pela mãe? Como eu disse, furos demais, a empatia que era para ser criada ali não funcionou COMIGO;
Motivação do funcionário que teve as pernas amputadas: mudou demais, rápido demais e no final já nem importava. Uma Lois radiante descobre que ele não queria morrer e ... essa informação é irrelevante, pois se perde. "Ah, mas ligaram o Lex à bomba". Ok, mas então decida-se que este plot não deve ser exibido. Flutuar ele para o meio da trama e sumir com ele (e era a versão estendida) ficou sem sentido;
3) Falando da Lois, ela começa arrogante e muda de motivação dezenas de vezes mas, ao menos, acho que a Amy Adams segurou muito bem. Também continuo gostando do Henry Cavill, acho que faz um bom papel de Superman e um Clark Kent que dá para acreditar até. 4)
E aí vamos pro Ben Affleck ... entendo que ele perdeu o Robin e já teve muita merda na vida dele (lembram da referência do Morte em Família?) mas não acho que precisava "tanta" retidão e seriedade mas ... no geral, considerando as dezenas de Bruce Wayne que já vieram, não é nem de longe o pior. Acho que foi ok. Mas as caras assustadas dele como Batman me incomodaram muito ... mas muito mesmo;
5) Uniforme do Bátima: depois que acabou o filme, voltei catando cenas dele em ação para ter certeza da impressão que eu tinha tido: pq ele parece gordo no uniforme e meio caído? O que não condiz EM NADA com ele em ação. Ok que vemos que, quando em ação ele é uma armadura hiper-reforçada, mas ... em várias cenas, ele parece ser meio Adam West; 6)
Mais motivações: ok, Lois tava em perigo e tal, mas vamos aniquilar o criminoso sem nem pestanejar, né? FODA-SE que qualquer passo em falso pode me colocar contra a opinião pública (até pq ele mesmo fala logo depois "não ligo para o que eles acham"). Oi? A mesma coisa que não entendi a das montanhas: inicialmente achei que ele tava indo pra Fortaleza da Solidão, mas depois que ele teve o encontro com o pai, ficou muito ... whatever a cena;
7) A Muié Maravia: tá desse lado pq não sei o que falar. A Gal Gadot não decepcionou tanto de uniforme (ou o CGI aplicado, na verdade), mas foi pouco tempo em tela demais e com baixa justificativa para formar uma opinião a respeito. Realmente, foi mera coadjuvante, mesmo na luta final; 8)
Até pq o Superômi voando com uma lança que, de acordo com o Bátima, era feita "toda de Kryptonita"? É sabido, e isso é usado no filme, que a mera proximidade (nem contato) já enfraquece ele e uma das primeiras coisas é a perda de superforça e poder de vôo. Mas ele voa em supervelocidade (falhando, mas vai) em direção ao Apocalypse e isso causa a morte dele e fim. Mas esse vôo dele, na boa, não dá pra engolir pq é algo que muda na personagem DURANTE o filme, por pura conveniência. Sim, um Deus Ex-Machina safado, de longe o pior do filme;
Por último, o Lex. Não gostei do Jesse Eisenberg, mas isso sou eu. Não curti a mistura de Coringa com Charada e uma pitada minúscula de Lex;Acho que nem ele entendeu as motivações. O fato é que acho que poderia haver escolha melhor e ele contribuiu muito para o filme perder boa parte do charme;
10) Ah, não curti a junção "Dark Knight Returns" com "Superman's Death". Pq o resultado da junção dos 2, para mim, foi confuso, longo (e não acho que o filme se sustenta nas 3 LONGAS horas dele, pois perde demais o ritmo) e não trouxe aquela sensação de climax que eu aguardava.
No geral, depois dessa bíblia? Não funcionou para mim. Podia ter sido mais curto (no máximo 2h:30m passava de bom, na versão estendida já), a Mulher Maravilha para não fazer tanta coisa, podia aparecer como parte do arquivo de meta humanos (o Bruce teria ele de qq jeito) e não teria pq estar ali (se tirar ela, o enredo continua igual) ... enfim, a ideia de fazer uma saga do herói foi levada longe demais: essas megalomanias do Snyder tem que ter uma pausa alguma hora, ou a JLA vai acabar tendo 4 horas de filme desse jeito. É inegável que ele iria ter uma ótima bilheteria, pois o peso dos heróis (desses, em específico) é um apelo muito grande, mas sinceramente, para mim é um 2.5/5, com esforço.
Não desgosto deste filme, pelo contrário. Depois dos esperados (e fraquérrimos) cross-overs de AxP (Alien x Predator), é um fôlego bem-vindo na franquia do Predador este filme. O roteiro não só funciona bem, como inova ao jogar as pessoas de encontro a situação, ao invés de trazer a situação para cá, como nos demais (mesmo no 1 é assim).
Dito isto, algumas coisas me incomodam: a primeira é a escolha do protagonista. Adrien Brody não é um ator ruim, gosto até dele em outros papéis, mas não nesse. Difícil demais comprar ele como um mercenário módafóca. O filme passa e ele parece ficar. A segunda está na review que fiz de Machete, onde surge a questão: por que Hollywood? Por que sempre matar o coitado do Danny Trejo logo de cara ou de um jeito estúpido, até quando ele não é um vilão? Acho que o Robert Rodriguez ficou tão envergonhado que filmou no mesmo ano o Machete com o Danny no papel principal (e neste outro, ele fez parte da direção).
Mas enfim: as atuações não são ruins, a luta que envolve o samurai, a mim lembra muito o índio x predador no 1o. filme (a cena da ponte), e presta até um belo tributo. E o que mais me chama a atenção, os Predadores estão de volta como a raça guerreira que são, sem frescuras, sem conversa, sem ficar de papo com humanos ... isso vale bastante a pena. Achei coeso também a criação de outros tipos de predadores, afinal até entre nós temos essas diferenciações, porque eles teriam somente um tipo? Gostei mesmo.
Por incrível que pareça, considerando como adoro o Laurence Fishburne, odiei ele nesse filme. Ele parece se perder no papel, e falha ao dar a carga dramática necessária ao personagem dele. Esperava muito mais.
No geral, vale muito a pena para o fã, ainda mais saudosista de um filme mais "roots" dos Predadores, e vale por mostrar mais o planeta deles, suas técnicas e castas. Quem é fã da franquia curtirá bastante. Infelizmente, quem cair de paraquedas (igual os personagens no início do filme - ba-dum-tss) neste filme, pode e vai acabar achando ele talvez um tanto confuso. Mas para mim, mesmo com a ressalva em relação aos atores, os astros mesmos são os Predadores, e por isso vale a pena.
É um filme muito divertido, muitas referências embutidas a westerns que remetiam aos mexicanos, além de ação e violência no nível gore desde o 1o. minuto do filme.
Se você veio até esse filme querendo algo sério, esqueça! Tirando a crítica social bem presente dos famosos rangers que patrulham a fronteira americana (sem autorização dita oficial e literalmente matam qualquer imigrante ilegal que acharem), o resto é tudo uma ficção feita para divertir mesmo, além da dose de putaria gratuita que um filme desse pede. Mas, é bom adicionar, não descamba prá baixaria total.
Do protagonista: sempre quis ver o Danny Trejo como herói da película, o protagonista mesmo. O coitado sempre morreu das formas mais estúpidas possíveis, desde A Balada do Pistoleiro, Um Drink no Inferno, passando por ser a primeira morte no novo "Predators" (que gostei, mas essa resenha não é dele, né?).
E ele faz bem o papel destinado a ele, mesmo porque, mesmo com a cara badass de "zero amigos no Facebook" dele, ele tem seu carisma, talvez advindo de tantos anos na tela, no meu caso passeando por vários filmes favoritos meus.
O roteiro é bem despretensioso, e o filme como um todo não tenta se vender como mais do que é, e isso é um mérito, porque é assim que gosto de assistir ele, com nada mais do que uma ode a violência e vingança. Como disse ali prá cima, há um cunho até de crítica social, mas ele é usado mais como suporte para as ações do filme, então nem conta muito.
No resumo geral, filme divertido, e que ainda no final dá o nome de 2 outras possíveis continuações, sendo que uma já está encomendada (e espero ver a outra). Divertido e vale a pena!
Basicamente, J.J. Abrams dá um show na direção mais uma vez, com um respeito pela história do franchise Star Trek que realmente é de se tirar o chapéu.
Roteiro bem construído, tem seus furinhos ou momentos de "Suspensão de Descrença", como ...
Quando todos morrem na sala de oficiais, menos Spock, Kirk e o Almirante Marcus.
O ator que interpreta o Khan (Benedict Cumberbatch) entrega uma boa atuação, que faz você comprar a idéia que o motiva e o move a fazer o que ele faz, e porque ele realmente precisa fazer. Não faz você justificar os atos dele, mas em termos você checa a colocar boa parte da UFP e suas políticas em cheque.
Agora, a parte que realmente deve estar oculta até você assistir, é a que para mim tornou definitivamente Chris Pine e Zachary Quinto como Kirk e Spock:
Era muito previsível depois de certa parte do filme que a cena mais marcante de ST:II - Ira de Khan, onde Spock se sacrifica pela nave seria refeita. Mas ela não foi, ela foi aproveitada, e criou-se uma cena totalmente nova, com o viés invertido. E pasmem, funcionou bem demais. E mesmo quando Kirk é salvo, o roteiro já tinha preparado isto para você e acaba que não tem como você não aceitar.
Destaque para os atores John Cho como Sulu, que usa a cadeira como Capitão Interino por um tempo, mas conquista neste tempo a platéia. Simon Pegg entrega um Scotty muito mais emocional (como o original), mas com vida própria e que serve bem de alívio cômico em algumas partes do filme. Anton Yelchin como Checov está bem, mas em um próximo filme talvez ela deva trabalhar um pouco mais na personagem, dar mais objetividade ao Checov dele. Karl Urban como Bones ... é, não compromete, mas também não é nada demais. Zoe Saldana como Uhura ainda funciona bem, mas o filme viveria sem ela. Acho que a interpretação ou o modo da personagem por vezes é muito ralo.
Mas as interações do trio (Kirk, Spock e Bones), e mesmo entre Kirk, Spock e Uhura, tem até momentos divertidos, isso aliás um ponto alto do filme, onde por muitas vezes ele flui com maestria entre piada, tensão e desfecho. A parte dos klingons por exemplo cria uma ótima atmosfera, envolvendo os 3 elementos. Muito bem conduzido.
E, para o 3D. Eu não gosto do 3D em geral, simplesmente acho muito nhé. Mas a fotografia e filmagem utilizada neste filme, surpreendem. Recomendo tanto o 3D como principalmente ver no IMAX.
Seja o que vier mais para frente, uma trilogia, uma animação, série, etc, será bem vinda se continuar neste nível. Tem a dose certa entre ação, referências (quem conhece, adorará, quem não conhece, não sentirá falta de algo), e resoluções. Faz tempo que não me empolgo com um filme a ponto de dar a nota máxima. Pois é, para mim este merece. Que venha mais desta revitalização bem-vinda ao franchise!
Esse filme me dividiu, como um filme não me dividia há um bom tempo.
Por um lado, a direção me parece ter acertado na escolha dos atores e na forma de condução deles (até o pequeno Ty Simpkins como Harley achei bom, sem dúvidas).
Agora, o problema aí foi o roteiro mesmo. O roteiro me pareceu furado demais, além da conta, as coisas vão e vem, as explicações ocorrem numa sequência que em teoria, deveriam fechar os arcos do filme, mas por vezes provam-se confusas. Para isto, cito:
O próprio Mandarim, quando é revelado como apenas um fantoche manipulador, e uma simples caricatura de Bin Laden, se vai embora muito rápido, e fica meio confuso com o desfecho disso.
A parte de piadas vs partes sérias excede um pouco, e muitos personagens vêm e vão (como o próprio Harley), que você imagina que terão uma importância no enredo, mas eles simplesmente se retiram, para voltar numa profusão de personagens ao final, que podem deixar o espectador meio frustrado.
A cena do resgate aéreo é interessante, e a ausência de "mais ação" como nos outros 2 filmes anteriores (e mesmo Vingaddores) entendi perfeitamente, já que a idéia era mostrar a "jornada do herói", e não a outra metáfora que o compõe, que seria a do "homem de lata procura coração". E a personagem "Tony Stark" cresce a ponto de você perceber o quão cheio de recursos ele pode ser. Esta parte eu entendi e até gostei, para mostrar que ele pode ser algo sem a armadura, como questionado pelo próprio Capitão América nos Vingadores.
Agora, a parte ruim está coberta de spoilers, então vamos lá:
A Marvel tem que parar com isso. Agora é a personagem do Jon Fraveau que quase morre para servir de motivação? Pára, né, só porque funcionou com o agente Coulson, agora tem que morrer um pobre coitado por filme?
A morte do ex-interesse amoroso não rolou nem uma lágrima? PQP né? Tá bom.
Certo, ao longo de toda a história do Iron Man, se perguntou porque ele não usou todo seu conhecimento prá remover os estilhaços, ao invés de ficar com um imã gigante repelindo eles. E aconteceu ... mas aí que ele tirou o reator Ark do peito, e jogou fora. Ok, ok, no final rola um "Tony Stark will return", e o diálogo engraçaralho com o Dr. Banner (Mark Rufalo), e entendo que isso se deve a algum link para o roteiro do Vingadores 2, mas daí a dizer que foi genial ... não, foi broxante demais. Desnecessário.
E as armaduras explodindo? Você acaba de derrotar uma ameaça de alto nível só porque no tempo livre construiu dezenas de armaduras ... e destrói elas devido a Pepper? Aw, fuck, ela que vá a merda. O problema para mim é que acho que esta cena tentou ser um cliffhanger para "vocês vão ver como ele vai voltar", mas errou feio.
Porém, a cena com diversas armaduras teve uma coordenação muito bem feita. Valeu a pena. Não vi 3D e nem vi nenhuma fotografia de cena que meramente o justificasse, portanto, nem vou ver.
Ou seja, no frigir dos ovos é um filme bom, mas com muitos furos de roteiro. Poderia empolgar, mas as decisões erradas de roteiro, para mim, atrapalham este ponto. O jeito é aguardar como serão os próximos cross-overs e o próprio novo Vingadores. Eles acertaram em criar um clima que estou curioso em ver o que será feito, mas infelizmente é uma curiosidade mais temerosa que qualquer outra coisa.
Gostei muito do filme. É meio óbvio que ele foi "vendido" da maneira errada, como se fóssemos ver Ralph andando por todos os videogames que amamos, mas também era óbvio para mim que isso não ia funcionar, tanto por problemas de licenciamento (grana) como pelo óbvio fato que Ralph seria apenas um "cicerone" para vermos os outros.
Para mim, a escolha de criar um universo próprio para ele, interligado com as referências que esperávamos, criou um ótimo filme. Mesmo a Vanélope, que no começo me irritou MUITO, ganhou seu lugar e cresceu como personagem do filme. As referências estão explícitas e ocultas, e embora pudesse ter havido mais, acredito que esse filme viabilizou uma continuação e mais ânimo para licenciamentos como o do próprio Mario, ao invés de vermos apenas o Bowser, por exemplo.
O filme sofre alguns problemas de ritmo, mas o enredo compensa.
Detalhe para a parte genial da Central, em que as portas são as tomadas dos videogames, e para a cena do corredor do banheiro, que contém toneladas de personagens para serem visualizados. Ao assistirem, fiquem atentos aos detalhes, vale a pena!
Esse é um clássico, que pode ser considerado inclusive "clássico da Sessão da Tarde". Entre outras cenas, algumas de destaque são:
1) Quando Einstein descobre como "dividir um átomo", usando um martelo e outras ferramentas; 2) A idéia da espuma da cerveja; 3) O final com direito a ser o inventor da guitarra elétrica e uma música com solo e tudo.
Sempre adorei este filme, e é um dos que continuo adorando. Não sei realmente se a geração mais nova gostaria dele, mas acho a comédia bem atemporal, e com ótimas sacadas, mesmo na versão dublada.
Se já viu, respire fundo e vamos a esse. Como definir isto em uma palavra ... já sei: CATÁSTROFE.
Tudo está bem ao final do 1o. tudo desabou neste 2o. Até aí ok, Hollywood adora isso (me vem a mente Ghostbusters 2), mas daí ao Johnny Blaze ter virado um drogado constante, perdido totalmente o controle da entidade ... WTF?
Quando transformado, o olhar da penitência se foi, agora ele tosta pessoas na base da correntada, e parece meio drogado o tempo todo também (tem uma hora que ele fica tipo pendendo de um lado para outro, sofrível). Neste filme também os diretores descobriram o truque de acelerar e reduzir a velocidade da cena e oh, boy, eles usam muito (e não para o bem).
Ah, esqueça que o Ghost Rider desaparece de manhã, isso foi ignorado. Esqueça o julgamento, isso não existe mais. Esqueça tudo, decidiram jogar tudo no ralo, e pegar o roteiro na privada. O Ghost Rider chega a tomar 2 tiros de um lança misseis portátil e vai parar no hospital (se bem que isso é revogado totalmente em outra parte do filme). O tipo do filme que ou te dá coma, ou não te tira de lá de jeito nenhum, já que não chama a atenção.
Atuações canastronas demais, até pro nível padrão do Nicolas Cage, vilões rasos, e como sempre tudo se resolve de forma aleatória e rápido, sem muitas explicações, aceite que funcionou e siga adiante.
Se você perseverar, como eu, até o final do filme, vai descobrir embasbacado que ... (siga por sua conta e risco)
O Ghost Rider é um anjo que foi corrompido, e termina com ele virando de novo um anjo!! Isso, foderam o personagem, foderam quem foi ver o filme, foderam tudo, e não bastasse, a cena dele mandando o diabo pro inferno (e o diabo gritando "tá queimando, tá queimando" foi a sensação que tive dos meus olhos) é realmente algo ... algo nada positivo. (eu avisei)
Enfim, preferia ter sofrido o olhar da penitência a ter perdido 1h:30m da minha vida assim ... FUJA!
Uma adaptação muito ruim de um ótimo personagem do universo de HQs.
Nicolas Cage não convence como o atormentado Johnny Blaze, o Mefisto (Peter Fonda) é um tanto fanfarrão (mas o papel exige, checa a convencer) e os efeitos visuais, principalmente os iniciais, são sofríveis. Algumas coisas são óbvias demais, principalmente as primeiras tomadas frontais do Motoqueiro.
Uma vez que começa a ação (ação ?!?!) a coisa vai piorando, os vilões não tem uma motivação ao menos crível (e não convencem também), e tudo se desenrola de forma aleatória, como o fato de que o Motoqueiro mata entidades em teoria poderosas, de forma simples.
O confronto final é precedido por uma cena completamente IDIOTA: o antigo Ghost Rider, cuja tradução decente seria o Cavaleiro ou Andarilho Fantasma ou algo do tipo, já que o outro usa um cavalo e complicou tudo, usa a última cavalgada dele, o poder que ele guardou POR ANOS, só para ir até o local da ação ... e vai embora.
Clímax previsível e tudo o mais tornam o filme algo nem passável, a não ser que você já esteja acamado e longe do controle remoto.
Lógico, no começo ficamos chocados com algumas coisas, como o fato aparente que um vento levaria nosso querido Dredd embora, mas thx God isso não se concretiza.
Fiquei preocupado inicialmente com o uso excessivo da slow motion para criar um um bullet time de forma constante, mas fiquei feliz ao ver que o Pete Travis conseguiu fazer um uso moderado, sem pender ao excessivo. Isto para mim ajudou muito.
Roteiro? Checked. Funcionou muito bem do jeito que foi colocado, achei corajoso o Karl Urban não tirar o capacete uma única vez, porque isto é consistente com a personagem (que tem muitos anos fazendo isto), e o nosso amigo Sly (assim como Toby Maguire em Spiderman) não conseguiram resistir. Pois o Karl resistiu, e isso constituiu um personagem sólido.
Também me agradou o modo como foi, mais focado no prédio, sem perder muito tempo desnecessariamente desenrolando o roteiro para o lado errado. Algumas coisas que incomodaram, como algumas saídas "inocentes", tanto do médico ao ver os policiais corruptos, como o próprio desfecho sinal, que optou pelo óbvio.
Mas considero que foi interessante a maior "humanização" do Dredd, tornando ele em alguns momentos até com medo mesmo, ou alguns pontos de hesitação na trama, mas que não desmereceram ele, simplesmente o transformaram em algo mais real (como a cena de corrida da machine gun).
Infelizmente, foi injustiçado para mim, mas ... muitos o são. Faltou divulgação, porque no geral, achei muito bom.
Muito interessante o filme, embora obviamente tenha alguns problemas de ritmo no início. Até necessário, compreendo, mas ... é difícil prosseguir. Depois que pega o ritmo, imagens belíssimas, fotografias de cena bem colocadas e impecáveis, o tigre em CGI é demais ... e a história é ótima também.
A única coisa que me preocupou foi a cena da ilha, que deixou tudo muito claro de ser uma fantasia meio maluca, mas não é algo que acabou com a história, só redirecionou o enredo mais para a fantasia. A atuação de Suraj Sharma foi impecável, e até mesmo a aparição bem curta de Gérard Depardieu valem a pena este filme.
Um digno concorrente para a estante de blu-ray em 3D, mas não diria que é um filme que eu assistiria mais vezes. Mas com certeza entrega bem o recado.
Como fã incondicional da série, parte do fandom brasileiro de Trekkers e tudo o mais, e considerando que o filme mexe com o famoso trio da Série Clássica (Kirk, Spock e Dr. McCoy), confesso que fiquei apreensivo demais acerca deste filme.
Mas após ler o prelúdio, e depois assistir o filme em si, fica claro que J. J. Abrams, ainda com algumas arestas soltas no enredo, acertou de mão cheia não só no roteiro, como também nas escolhas do elenco. Ele também acerta ao estabelecer uma linha paralela do tempo.
temos a morte do pai de James T. Kirk devido a nave gigante romulana vinda de um futuro aonde Romulus foi destruída e Spock o culpado (na visão dos vilões - ler o prequel para mais informações).
Como isto nunca aconteceu, assim como vemos em episódios como "Yesterday's Enterprise", da Nova Geração, cria-se uma linha lateral do tempo, apenas uma linha a mais aonde eventos ocorrem de forma diferente (enquanto a linha padrão que a originou segue intocada). Isto foi um golpe de gênio para não mexer no que já era canon (estabelecido como oficial). A cereja do bolo foi deslocar o Spock desta realidade "original" para esta "alternada", criando o vínculo para antigos e novos fãs, e tornando um pouco mais plausível.
A partir daí, vemos bastante confusões, cenas de ação, e até de batalhas espaciais, no melhor estilo de ficção científica, e muitas nunca vistas antes em Jornada nas Estrelas, o que é bem produtivo, para mim.
A trilha sonora, a nova ponte remodelada da Enterprise, a odisséia de Kirk até chegar ao posto que conhecemos, como capitão da USS Enterprise, tudo isso acaba se revelando de forma muito fluída no enredo.
Gostei muito, até pelo vilão ter motivação e ser do tipo que você compra como tendo um motivo para querer se vingar, não medindo mais as consequências. Foi um respiro de ar novo (e bem vindo) para a franquia, e aguardo ansioso o que Abrams vai aprontar na continuação.
Para mim, o problema deste 3o. filme é o Jack Frost. Tim Allen já está muito a vontade (até demais) no papel que ele encarnou 2 vezes já.
O enredo não é de todo ruim, com o Papai Noel tendo que lidar com uma viagem dos pais de sua esposa (Carol, vivida pela Elizabeth Mitchell) para conhecer "o trabalho" do genro, e do Jack Frost (interpretado pelo Martin Short), tentando roubar o posto do Papai Noel.
O que eu não gosto é o fato do Jack Frost ser meio afetado demais, e as conclusões muito rápidas (e por vezes confusas, como porque o Jack Frost está ali?) para as diversas inversões do enredo.
Algumas menções divertidas (como para o Sandman), e outras de vergonha alheia (como O Fada do Dente) fazem o filme balançar de um lado prá outro. Mas ... no Natal, em meio a trilogia, garante a diversão dos pequenos, que claro são o público alvo desse filme.
O ritmo do filme tem sérios problemas nesse em alguns pontos, o que faz com que tentar ver ele sozinho (sem a trilogia), corre-se o grande risco de soltar um "boring ..." e trocar de canal.
Já não tão bom, nem de longe, como o 1o, mas ainda serve como divertimento para o Natal.
Agora o Papai Noel (Tim Allen de volta ao papel) tem que conseguir uma esposa, enfrentar problemas com Charlie (seu filho), e ainda inventam um Papai Noel robô (?!?!) para ficar no lugar dele durante a sua ausência, o que piora de vez a situação.
As cenas finais de luta são totalmente sofríveis, bem como a luta de Tim versus o Papai Noel robô. Visto em meio a trilogia, diverte o suficiente. Sozinho, é perigoso que você não chegue ao final.
Mas no geral, é um filme razoável, bem estilo Sessão da Tarde (de Natal, óbvio).
Filme clássico e bem descompromissado, com uma ótima estória de Natal. Tim Allen parece ter nascido para este tipo de papel. Se você assiste o filme querendo acreditar que ele possa ser o Papai Noel, é possível comprar o personagem. A transformação dele aos poucos, a revelação final e tudo o mais, tornam o filme muito divertido.
Ponto negativo para alguns elfos que resgatam ele em uma parte do filme, cujas atuações foram um tanto forçadas, mas que não comprometem a história como um todo.
Diversão de Natal para toda a família, e recomendo que vejam de uma vez só a trilogia.
Algumas pessoas não curtem o estilo de animação mais "humano" utilizado neste filme (com os atores tendo os rostos escaneados para capturar as feições), técnica essa também usada no mais recente "Fantasmas de Scrooge", em que Jim Carrey empresta a voz e trejeitos ao personagem central.
Mas retornando: trilha produzida basicamente por Alan Silvestri, um monstro para este tipo de trilha (tá, para qualquer tipo de trilha, praticamente). A trilha sonora é magistral, e como deve ser, se "esconde" para que possamos não percebê-la, mas mesmo assim deixá-la nos levar pelo enredo do filme.
E o enredo então? O roteiro manjado do "menino que não acredita mais em Papai Noel", e que sabemos, vai acabar de um jeito ou de outro voltando a acreditar, toma proporções enormes nesta trama, quando logo no início, um trem chamado "Expresso Polar" aparece na rua aonde ele mora, para levá-lo ao Polo Norte.
O que vemos na sequência é uma estória envolvente, que culminará com os altos e baixos do conflito do personagem, que quer acreditar, mas não vê mais como, e na sua jornada para alcançar isto, ao mesmo tempo que conhece e faz novos amigos, cada um com uma característica diferente.
Para mim, meu tipo de filme para o Natal, sempre assisto, e considero impecável. Marca também a última participação no cinema de Michael Jeter, que faleceu antes de ver o filme ir para o cinema (há uma menção a ele no pós-créditos).
Considere que Tom Hanks fez 5 personagens (eram só as feições que eram capturadas, então podia se encaixar em diversos), e que a filmagem toda foi em 40 dias ... altamente recomendável, pelo produto final, assistir com seus filhos (ou sozinho mesmo) no Natal. Diversão e emoção garantida.
Por um lado, TDKR fecha a trilogia de uma forma interessante (mas não mais que mediana). A trilha sonora de Hans Zimmer, como sempre, não deixa a desejar além de ajudar na criação do clímax (que infelizmente, acaba tendo anti-clímax, mas já chegamos lá). Alguns problemas graves:
Definitivamente, embora 8 anos tenham se passado, a explicação meio tapada sobre a perna de Bruce, a luta (e posterior recuperação dele, com um tapa nas costas prá devolver a vértebra), são coisas que, por mais que você esteja disposto a não notar, aparecem, e muito.
Mesmo que você ligue a suspensão de descrença, os furos no roteiro, mesmo servindo à pontos específicos da trama, são difíceis de engolir ... Como por exemplo:
Policiais são mandados em uma ação subterrânea, todos pelo mesmo lugar? Sério? No way out, no plan B? Além disso, ao saírem, se degladiam com os meliantes como em uma batalha campal de LotR, só que eles tem armas, for Christ's sake!
Mas, tirando os pontos negativos, como entretenimento, ele chega a funcionar bem, e finaliza de uma forma coerente até a trilogia, amarrando as diversas pontas soltas, porém sem ser magistral como poderia ter sido. Isso e o fato de que a cena final da caverna é, para mim, desnecessária e covarde, após a cena anterior, te chamando de tapado por não fazer a co-relação do que iria ocorrer. Mas como disse lá no começo, ele funciona até que bem, sendo um entretenimento de qualidade. O problema, para mim, é que eu esperava muito mais do Nolan. Funciona? Sim. Empolga? Sim. Podia ter sido melhor? Infelizmente sim.
Há muitos problemas com este filme. O diretor claramente tenta conduzir você pela vida do protagonista (Walter) como se fosse "Um Dia de Fúria". Imagine, porém, que assim que o protagonista do filme citado decidisse revidar, ele gritasse e socasse alguém ... e o filme acabasse neste momento. Altamente NÃO recomendado ...
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Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraBom, vamos lá, por um lado:
1) O padrão DC mais escuro e tal. Não me incomoda isso, é o estilo deles. já me acostumei. Os CGIs estavam impecáveis (até pq é mais escuro, dã);
2)
Fan service: aos litros: teve referência ao "Morte em Família", ao futuro distópico em que Lois é morta, ao ano de criação da personagem (1938), etc, etc, etc ... e isso ficou legal até, porque encaixaram em sonhos e/ou frases rápidas, o que ficou tranquilo para não forçar a barra, no geral;
3) Aparição dos demais meta humanos: pelo menos acharam onde encaixar o plot para uma pesquisa do Lex, o que ficou ok até como preparativo pra JLA;
4)
Gostei bastante do motivo pro surgimento do Apocalypse. Não importa se bate ou não com a história real, ficou interessante. Tirando o fato da nave alienígena estar drenando energia há horas de Metropolis e ninguém entrar ou questionar que tava acontecendo, mas o jeito como ele surge foi legal;
5) Por incressa que parível, gostei da ideia do microfone para distorcer a voz do Bruce. Pq não? O uniforme é tecnologia pura. É mais crível do que ele ficar mudando a voz (ou baixar 1/8 como o Clark, né? Hahahaha .. faz-me rir);
6) Marthas ... Marthas everywhere. Mas ... e daí? Titio Stan Lee vivia colocando nomes com 2 letras idênticas e nunca vi problema nisso. Entendo a irritação dos outros, mas como recurso de roteiro, não me surpreendeu.
Do outro lado:
1)
Roteiro suíço: tinha mais furos que um queijo. Demais. Não vou citar todos, pois não acho necessário, mas a falta de coesão do enredo me desligou do filme já próximo de 10 mins. Entendi a ideia de mostrar a visão do Bruce Wayne em Metropolis durante a batalha com Zod (e até achei a ideia positiva), mas esta parte foi claramente mal costurada, senão vejamos: enquanto Bruce não liga, o cidadão da Wayne Enterprises, em um prédio que está há menos de 5 km da nave, não vê pq evacuar - e o próprio Bruce tem que dirigir antes de avisar. A menina está lá, sozinha, Bruce salva ela, o dia está ganho graças as Meninas ... não, pera. Mas a mãe dela tava no prédio, lá em cima (ela aponta) ou o que sobrou ... ok, o que ela tava fazendo sozinha ali embaixo na rua mesmo? A mãe largou a mão dela e resolveu ficar para morrer ou é perfeitamente normal garotinhas esperarem na rua pela mãe? Como eu disse, furos demais, a empatia que era para ser criada ali não funcionou COMIGO;
2)
Motivação do funcionário que teve as pernas amputadas: mudou demais, rápido demais e no final já nem importava. Uma Lois radiante descobre que ele não queria morrer e ... essa informação é irrelevante, pois se perde. "Ah, mas ligaram o Lex à bomba". Ok, mas então decida-se que este plot não deve ser exibido. Flutuar ele para o meio da trama e sumir com ele (e era a versão estendida) ficou sem sentido;
3) Falando da Lois, ela começa arrogante e muda de motivação dezenas de vezes mas, ao menos, acho que a Amy Adams segurou muito bem. Também continuo gostando do Henry Cavill, acho que faz um bom papel de Superman e um Clark Kent que dá para acreditar até.
4)
E aí vamos pro Ben Affleck ... entendo que ele perdeu o Robin e já teve muita merda na vida dele (lembram da referência do Morte em Família?) mas não acho que precisava "tanta" retidão e seriedade mas ... no geral, considerando as dezenas de Bruce Wayne que já vieram, não é nem de longe o pior. Acho que foi ok. Mas as caras assustadas dele como Batman me incomodaram muito ... mas muito mesmo;
5) Uniforme do Bátima: depois que acabou o filme, voltei catando cenas dele em ação para ter certeza da impressão que eu tinha tido: pq ele parece gordo no uniforme e meio caído? O que não condiz EM NADA com ele em ação. Ok que vemos que, quando em ação ele é uma armadura hiper-reforçada, mas ... em várias cenas, ele parece ser meio Adam West;
6)
Mais motivações: ok, Lois tava em perigo e tal, mas vamos aniquilar o criminoso sem nem pestanejar, né? FODA-SE que qualquer passo em falso pode me colocar contra a opinião pública (até pq ele mesmo fala logo depois "não ligo para o que eles acham"). Oi? A mesma coisa que não entendi a das montanhas: inicialmente achei que ele tava indo pra Fortaleza da Solidão, mas depois que ele teve o encontro com o pai, ficou muito ... whatever a cena;
7) A Muié Maravia: tá desse lado pq não sei o que falar. A Gal Gadot não decepcionou tanto de uniforme (ou o CGI aplicado, na verdade), mas foi pouco tempo em tela demais e com baixa justificativa para formar uma opinião a respeito. Realmente, foi mera coadjuvante, mesmo na luta final;
8)
Até pq o Superômi voando com uma lança que, de acordo com o Bátima, era feita "toda de Kryptonita"? É sabido, e isso é usado no filme, que a mera proximidade (nem contato) já enfraquece ele e uma das primeiras coisas é a perda de superforça e poder de vôo. Mas ele voa em supervelocidade (falhando, mas vai) em direção ao Apocalypse e isso causa a morte dele e fim. Mas esse vôo dele, na boa, não dá pra engolir pq é algo que muda na personagem DURANTE o filme, por pura conveniência. Sim, um Deus Ex-Machina safado, de longe o pior do filme;
9)
Por último, o Lex. Não gostei do Jesse Eisenberg, mas isso sou eu. Não curti a mistura de Coringa com Charada e uma pitada minúscula de Lex;Acho que nem ele entendeu as motivações. O fato é que acho que poderia haver escolha melhor e ele contribuiu muito para o filme perder boa parte do charme;
10) Ah, não curti a junção "Dark Knight Returns" com "Superman's Death". Pq o resultado da junção dos 2, para mim, foi confuso, longo (e não acho que o filme se sustenta nas 3 LONGAS horas dele, pois perde demais o ritmo) e não trouxe aquela sensação de climax que eu aguardava.
No geral, depois dessa bíblia? Não funcionou para mim. Podia ter sido mais curto (no máximo 2h:30m passava de bom, na versão estendida já), a Mulher Maravilha para não fazer tanta coisa, podia aparecer como parte do arquivo de meta humanos (o Bruce teria ele de qq jeito) e não teria pq estar ali (se tirar ela, o enredo continua igual) ... enfim, a ideia de fazer uma saga do herói foi levada longe demais: essas megalomanias do Snyder tem que ter uma pausa alguma hora, ou a JLA vai acabar tendo 4 horas de filme desse jeito. É inegável que ele iria ter uma ótima bilheteria, pois o peso dos heróis (desses, em específico) é um apelo muito grande, mas sinceramente, para mim é um 2.5/5, com esforço.
Predadores
3.0 896 Assista AgoraNão desgosto deste filme, pelo contrário. Depois dos esperados (e fraquérrimos) cross-overs de AxP (Alien x Predator), é um fôlego bem-vindo na franquia do Predador este filme. O roteiro não só funciona bem, como inova ao jogar as pessoas de encontro a situação, ao invés de trazer a situação para cá, como nos demais (mesmo no 1 é assim).
Dito isto, algumas coisas me incomodam: a primeira é a escolha do protagonista. Adrien Brody não é um ator ruim, gosto até dele em outros papéis, mas não nesse. Difícil demais comprar ele como um mercenário módafóca. O filme passa e ele parece ficar. A segunda está na review que fiz de Machete, onde surge a questão: por que Hollywood? Por que sempre matar o coitado do Danny Trejo logo de cara ou de um jeito estúpido, até quando ele não é um vilão? Acho que o Robert Rodriguez ficou tão envergonhado que filmou no mesmo ano o Machete com o Danny no papel principal (e neste outro, ele fez parte da direção).
Mas enfim: as atuações não são ruins, a luta que envolve o samurai, a mim lembra muito o índio x predador no 1o. filme (a cena da ponte), e presta até um belo tributo. E o que mais me chama a atenção, os Predadores estão de volta como a raça guerreira que são, sem frescuras, sem conversa, sem ficar de papo com humanos ... isso vale bastante a pena. Achei coeso também a criação de outros tipos de predadores, afinal até entre nós temos essas diferenciações, porque eles teriam somente um tipo? Gostei mesmo.
Por incrível que pareça, considerando como adoro o Laurence Fishburne, odiei ele nesse filme. Ele parece se perder no papel, e falha ao dar a carga dramática necessária ao personagem dele. Esperava muito mais.
No geral, vale muito a pena para o fã, ainda mais saudosista de um filme mais "roots" dos Predadores, e vale por mostrar mais o planeta deles, suas técnicas e castas. Quem é fã da franquia curtirá bastante. Infelizmente, quem cair de paraquedas (igual os personagens no início do filme - ba-dum-tss) neste filme, pode e vai acabar achando ele talvez um tanto confuso. Mas para mim, mesmo com a ressalva em relação aos atores, os astros mesmos são os Predadores, e por isso vale a pena.
Machete
3.6 1,5K Assista AgoraÉ um filme muito divertido, muitas referências embutidas a westerns que remetiam aos mexicanos, além de ação e violência no nível gore desde o 1o. minuto do filme.
Se você veio até esse filme querendo algo sério, esqueça! Tirando a crítica social bem presente dos famosos rangers que patrulham a fronteira americana (sem autorização dita oficial e literalmente matam qualquer imigrante ilegal que acharem), o resto é tudo uma ficção feita para divertir mesmo, além da dose de putaria gratuita que um filme desse pede. Mas, é bom adicionar, não descamba prá baixaria total.
Do protagonista: sempre quis ver o Danny Trejo como herói da película, o protagonista mesmo. O coitado sempre morreu das formas mais estúpidas possíveis, desde A Balada do Pistoleiro, Um Drink no Inferno, passando por ser a primeira morte no novo "Predators" (que gostei, mas essa resenha não é dele, né?).
E ele faz bem o papel destinado a ele, mesmo porque, mesmo com a cara badass de "zero amigos no Facebook" dele, ele tem seu carisma, talvez advindo de tantos anos na tela, no meu caso passeando por vários filmes favoritos meus.
O roteiro é bem despretensioso, e o filme como um todo não tenta se vender como mais do que é, e isso é um mérito, porque é assim que gosto de assistir ele, com nada mais do que uma ode a violência e vingança. Como disse ali prá cima, há um cunho até de crítica social, mas ele é usado mais como suporte para as ações do filme, então nem conta muito.
No resumo geral, filme divertido, e que ainda no final dá o nome de 2 outras possíveis continuações, sendo que uma já está encomendada (e espero ver a outra). Divertido e vale a pena!
Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4K Assista AgoraBasicamente, J.J. Abrams dá um show na direção mais uma vez, com um respeito pela história do franchise Star Trek que realmente é de se tirar o chapéu.
Roteiro bem construído, tem seus furinhos ou momentos de "Suspensão de Descrença", como ...
Quando todos morrem na sala de oficiais, menos Spock, Kirk e o Almirante Marcus.
O ator que interpreta o Khan (Benedict Cumberbatch) entrega uma boa atuação, que faz você comprar a idéia que o motiva e o move a fazer o que ele faz, e porque ele realmente precisa fazer. Não faz você justificar os atos dele, mas em termos você checa a colocar boa parte da UFP e suas políticas em cheque.
Agora, a parte que realmente deve estar oculta até você assistir, é a que para mim tornou definitivamente Chris Pine e Zachary Quinto como Kirk e Spock:
Era muito previsível depois de certa parte do filme que a cena mais marcante de ST:II - Ira de Khan, onde Spock se sacrifica pela nave seria refeita. Mas ela não foi, ela foi aproveitada, e criou-se uma cena totalmente nova, com o viés invertido. E pasmem, funcionou bem demais. E mesmo quando Kirk é salvo, o roteiro já tinha preparado isto para você e acaba que não tem como você não aceitar.
Destaque para os atores John Cho como Sulu, que usa a cadeira como Capitão Interino por um tempo, mas conquista neste tempo a platéia. Simon Pegg entrega um Scotty muito mais emocional (como o original), mas com vida própria e que serve bem de alívio cômico em algumas partes do filme. Anton Yelchin como Checov está bem, mas em um próximo filme talvez ela deva trabalhar um pouco mais na personagem, dar mais objetividade ao Checov dele.
Karl Urban como Bones ... é, não compromete, mas também não é nada demais. Zoe Saldana como Uhura ainda funciona bem, mas o filme viveria sem ela. Acho que a interpretação ou o modo da personagem por vezes é muito ralo.
Mas as interações do trio (Kirk, Spock e Bones), e mesmo entre Kirk, Spock e Uhura, tem até momentos divertidos, isso aliás um ponto alto do filme, onde por muitas vezes ele flui com maestria entre piada, tensão e desfecho. A parte dos klingons por exemplo cria uma ótima atmosfera, envolvendo os 3 elementos. Muito bem conduzido.
E, para o 3D. Eu não gosto do 3D em geral, simplesmente acho muito nhé. Mas a fotografia e filmagem utilizada neste filme, surpreendem. Recomendo tanto o 3D como principalmente ver no IMAX.
Seja o que vier mais para frente, uma trilogia, uma animação, série, etc, será bem vinda se continuar neste nível. Tem a dose certa entre ação, referências (quem conhece, adorará, quem não conhece, não sentirá falta de algo), e resoluções. Faz tempo que não me empolgo com um filme a ponto de dar a nota máxima. Pois é, para mim este merece. Que venha mais desta revitalização bem-vinda ao franchise!
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraEsse filme me dividiu, como um filme não me dividia há um bom tempo.
Por um lado, a direção me parece ter acertado na escolha dos atores e na forma de condução deles (até o pequeno Ty Simpkins como Harley achei bom, sem dúvidas).
Agora, o problema aí foi o roteiro mesmo. O roteiro me pareceu furado demais, além da conta, as coisas vão e vem, as explicações ocorrem numa sequência que em teoria, deveriam fechar os arcos do filme, mas por vezes provam-se confusas. Para isto, cito:
O próprio Mandarim, quando é revelado como apenas um fantoche manipulador, e uma simples caricatura de Bin Laden, se vai embora muito rápido, e fica meio confuso com o desfecho disso.
A parte de piadas vs partes sérias excede um pouco, e muitos personagens vêm e vão (como o próprio Harley), que você imagina que terão uma importância no enredo, mas eles simplesmente se retiram, para voltar numa profusão de personagens ao final, que podem deixar o espectador meio frustrado.
A cena do resgate aéreo é interessante, e a ausência de "mais ação" como nos outros 2 filmes anteriores (e mesmo Vingaddores) entendi perfeitamente, já que a idéia era mostrar a "jornada do herói", e não a outra metáfora que o compõe, que seria a do "homem de lata procura coração". E a personagem "Tony Stark" cresce a ponto de você perceber o quão cheio de recursos ele pode ser. Esta parte eu entendi e até gostei, para mostrar que ele pode ser algo sem a armadura, como questionado pelo próprio Capitão América nos Vingadores.
Agora, a parte ruim está coberta de spoilers, então vamos lá:
A Marvel tem que parar com isso. Agora é a personagem do Jon Fraveau que quase morre para servir de motivação? Pára, né, só porque funcionou com o agente Coulson, agora tem que morrer um pobre coitado por filme?
A morte do ex-interesse amoroso não rolou nem uma lágrima? PQP né? Tá bom.
Certo, ao longo de toda a história do Iron Man, se perguntou porque ele não usou todo seu conhecimento prá remover os estilhaços, ao invés de ficar com um imã gigante repelindo eles. E aconteceu ... mas aí que ele tirou o reator Ark do peito, e jogou fora. Ok, ok, no final rola um "Tony Stark will return", e o diálogo engraçaralho com o Dr. Banner (Mark Rufalo), e entendo que isso se deve a algum link para o roteiro do Vingadores 2, mas daí a dizer que foi genial ... não, foi broxante demais. Desnecessário.
E as armaduras explodindo? Você acaba de derrotar uma ameaça de alto nível só porque no tempo livre construiu dezenas de armaduras ... e destrói elas devido a Pepper? Aw, fuck, ela que vá a merda. O problema para mim é que acho que esta cena tentou ser um cliffhanger para "vocês vão ver como ele vai voltar", mas errou feio.
Porém, a cena com diversas armaduras teve uma coordenação muito bem feita. Valeu a pena. Não vi 3D e nem vi nenhuma fotografia de cena que meramente o justificasse, portanto, nem vou ver.
Ou seja, no frigir dos ovos é um filme bom, mas com muitos furos de roteiro. Poderia empolgar, mas as decisões erradas de roteiro, para mim, atrapalham este ponto. O jeito é aguardar como serão os próximos cross-overs e o próprio novo Vingadores. Eles acertaram em criar um clima que estou curioso em ver o que será feito, mas infelizmente é uma curiosidade mais temerosa que qualquer outra coisa.
Detona Ralph
3.9 2,6K Assista AgoraGostei muito do filme. É meio óbvio que ele foi "vendido" da maneira errada, como se fóssemos ver Ralph andando por todos os videogames que amamos, mas também era óbvio para mim que isso não ia funcionar, tanto por problemas de licenciamento (grana) como pelo óbvio fato que Ralph seria apenas um "cicerone" para vermos os outros.
Para mim, a escolha de criar um universo próprio para ele, interligado com as referências que esperávamos, criou um ótimo filme. Mesmo a Vanélope, que no começo me irritou MUITO, ganhou seu lugar e cresceu como personagem do filme. As referências estão explícitas e ocultas, e embora pudesse ter havido mais, acredito que esse filme viabilizou uma continuação e mais ânimo para licenciamentos como o do próprio Mario, ao invés de vermos apenas o Bowser, por exemplo.
O filme sofre alguns problemas de ritmo, mas o enredo compensa.
Detalhe para a parte genial da Central, em que as portas são as tomadas dos videogames, e para a cena do corredor do banheiro, que contém toneladas de personagens para serem visualizados. Ao assistirem, fiquem atentos aos detalhes, vale a pena!
O Jovem Einstein
3.0 51Esse é um clássico, que pode ser considerado inclusive "clássico da Sessão da Tarde". Entre outras cenas, algumas de destaque são:
1) Quando Einstein descobre como "dividir um átomo", usando um martelo e outras ferramentas;
2) A idéia da espuma da cerveja;
3) O final com direito a ser o inventor da guitarra elétrica e uma música com solo e tudo.
Sempre adorei este filme, e é um dos que continuo adorando. Não sei realmente se a geração mais nova gostaria dele, mas acho a comédia bem atemporal, e com ótimas sacadas, mesmo na versão dublada.
Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança
2.4 1,6K Assista AgoraSe não viu minha review do 1o., vai lá.
Se já viu, respire fundo e vamos a esse. Como definir isto em uma palavra ... já sei: CATÁSTROFE.
Tudo está bem ao final do 1o. tudo desabou neste 2o. Até aí ok, Hollywood adora isso (me vem a mente Ghostbusters 2), mas daí ao Johnny Blaze ter virado um drogado constante, perdido totalmente o controle da entidade ... WTF?
Quando transformado, o olhar da penitência se foi, agora ele tosta pessoas na base da correntada, e parece meio drogado o tempo todo também (tem uma hora que ele fica tipo pendendo de um lado para outro, sofrível). Neste filme também os diretores descobriram o truque de acelerar e reduzir a velocidade da cena e oh, boy, eles usam muito (e não para o bem).
Ah, esqueça que o Ghost Rider desaparece de manhã, isso foi ignorado. Esqueça o julgamento, isso não existe mais. Esqueça tudo, decidiram jogar tudo no ralo, e pegar o roteiro na privada. O Ghost Rider chega a tomar 2 tiros de um lança misseis portátil e vai parar no hospital (se bem que isso é revogado totalmente em outra parte do filme). O tipo do filme que ou te dá coma, ou não te tira de lá de jeito nenhum, já que não chama a atenção.
Atuações canastronas demais, até pro nível padrão do Nicolas Cage, vilões rasos, e como sempre tudo se resolve de forma aleatória e rápido, sem muitas explicações, aceite que funcionou e siga adiante.
Se você perseverar, como eu, até o final do filme, vai descobrir embasbacado que ... (siga por sua conta e risco)
O Ghost Rider é um anjo que foi corrompido, e termina com ele virando de novo um anjo!! Isso, foderam o personagem, foderam quem foi ver o filme, foderam tudo, e não bastasse, a cena dele mandando o diabo pro inferno (e o diabo gritando "tá queimando, tá queimando" foi a sensação que tive dos meus olhos) é realmente algo ... algo nada positivo. (eu avisei)
Enfim, preferia ter sofrido o olhar da penitência a ter perdido 1h:30m da minha vida assim ... FUJA!
Motoqueiro Fantasma
2.7 1,1K Assista AgoraUma adaptação muito ruim de um ótimo personagem do universo de HQs.
Nicolas Cage não convence como o atormentado Johnny Blaze, o Mefisto (Peter Fonda) é um tanto fanfarrão (mas o papel exige, checa a convencer) e os efeitos visuais, principalmente os iniciais, são sofríveis. Algumas coisas são óbvias demais, principalmente as primeiras tomadas frontais do Motoqueiro.
Uma vez que começa a ação (ação ?!?!) a coisa vai piorando, os vilões não tem uma motivação ao menos crível (e não convencem também), e tudo se desenrola de forma aleatória, como o fato de que o Motoqueiro mata entidades em teoria poderosas, de forma simples.
O confronto final é precedido por uma cena completamente IDIOTA: o antigo Ghost Rider, cuja tradução decente seria o Cavaleiro ou Andarilho Fantasma ou algo do tipo, já que o outro usa um cavalo e complicou tudo, usa a última cavalgada dele, o poder que ele guardou POR ANOS, só para ir até o local da ação ... e vai embora.
Clímax previsível e tudo o mais tornam o filme algo nem passável, a não ser que você já esteja acamado e longe do controle remoto.
Dredd
3.6 1,4K Assista AgoraLógico, no começo ficamos chocados com algumas coisas, como o fato aparente que um vento levaria nosso querido Dredd embora, mas thx God isso não se concretiza.
Fiquei preocupado inicialmente com o uso excessivo da slow motion para criar um um bullet time de forma constante, mas fiquei feliz ao ver que o Pete Travis conseguiu fazer um uso moderado, sem pender ao excessivo. Isto para mim ajudou muito.
Roteiro? Checked. Funcionou muito bem do jeito que foi colocado, achei corajoso o Karl Urban não tirar o capacete uma única vez, porque isto é consistente com a personagem (que tem muitos anos fazendo isto), e o nosso amigo Sly (assim como Toby Maguire em Spiderman) não conseguiram resistir. Pois o Karl resistiu, e isso constituiu um personagem sólido.
Também me agradou o modo como foi, mais focado no prédio, sem perder muito tempo desnecessariamente desenrolando o roteiro para o lado errado. Algumas coisas que incomodaram, como algumas saídas "inocentes", tanto do médico ao ver os policiais corruptos, como o próprio desfecho sinal, que optou pelo óbvio.
Mas considero que foi interessante a maior "humanização" do Dredd, tornando ele em alguns momentos até com medo mesmo, ou alguns pontos de hesitação na trama, mas que não desmereceram ele, simplesmente o transformaram em algo mais real (como a cena de corrida da machine gun).
Infelizmente, foi injustiçado para mim, mas ... muitos o são. Faltou divulgação, porque no geral, achei muito bom.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KMuito interessante o filme, embora obviamente tenha alguns problemas de ritmo no início. Até necessário, compreendo, mas ... é difícil prosseguir. Depois que pega o ritmo, imagens belíssimas, fotografias de cena bem colocadas e impecáveis, o tigre em CGI é demais ... e a história é ótima também.
A única coisa que me preocupou foi a cena da ilha, que deixou tudo muito claro de ser uma fantasia meio maluca, mas não é algo que acabou com a história, só redirecionou o enredo mais para a fantasia. A atuação de Suraj Sharma foi impecável, e até mesmo a aparição bem curta de Gérard Depardieu valem a pena este filme.
Um digno concorrente para a estante de blu-ray em 3D, mas não diria que é um filme que eu assistiria mais vezes. Mas com certeza entrega bem o recado.
Star Trek
4.0 1,1K Assista AgoraComo fã incondicional da série, parte do fandom brasileiro de Trekkers e tudo o mais, e considerando que o filme mexe com o famoso trio da Série Clássica (Kirk, Spock e Dr. McCoy), confesso que fiquei apreensivo demais acerca deste filme.
Mas após ler o prelúdio, e depois assistir o filme em si, fica claro que J. J. Abrams, ainda com algumas arestas soltas no enredo, acertou de mão cheia não só no roteiro, como também nas escolhas do elenco. Ele também acerta ao estabelecer uma linha paralela do tempo.
Ao assistir, logo no começo,
temos a morte do pai de James T. Kirk devido a nave gigante romulana vinda de um futuro aonde Romulus foi destruída e Spock o culpado (na visão dos vilões - ler o prequel para mais informações).
Como isto nunca aconteceu, assim como vemos em episódios como "Yesterday's Enterprise", da Nova Geração, cria-se uma linha lateral do tempo, apenas uma linha a mais aonde eventos ocorrem de forma diferente (enquanto a linha padrão que a originou segue intocada). Isto foi um golpe de gênio para não mexer no que já era canon (estabelecido como oficial). A cereja do bolo foi deslocar o Spock desta realidade "original" para esta "alternada", criando o vínculo para antigos e novos fãs, e tornando um pouco mais plausível.
A partir daí, vemos bastante confusões, cenas de ação, e até de batalhas espaciais, no melhor estilo de ficção científica, e muitas nunca vistas antes em Jornada nas Estrelas, o que é bem produtivo, para mim.
A trilha sonora, a nova ponte remodelada da Enterprise, a odisséia de Kirk até chegar ao posto que conhecemos, como capitão da USS Enterprise, tudo isso acaba se revelando de forma muito fluída no enredo.
Gostei muito, até pelo vilão ter motivação e ser do tipo que você compra como tendo um motivo para querer se vingar, não medindo mais as consequências. Foi um respiro de ar novo (e bem vindo) para a franquia, e aguardo ansioso o que Abrams vai aprontar na continuação.
Meu Papai é Noel 3
2.5 25 Assista AgoraPara mim, o problema deste 3o. filme é o Jack Frost. Tim Allen já está muito a vontade (até demais) no papel que ele encarnou 2 vezes já.
O enredo não é de todo ruim, com o Papai Noel tendo que lidar com uma viagem dos pais de sua esposa (Carol, vivida pela Elizabeth Mitchell) para conhecer "o trabalho" do genro, e do Jack Frost (interpretado pelo Martin Short), tentando roubar o posto do Papai Noel.
O que eu não gosto é o fato do Jack Frost ser meio afetado demais, e as conclusões muito rápidas (e por vezes confusas, como porque o Jack Frost está ali?) para as diversas inversões do enredo.
Algumas menções divertidas (como para o Sandman), e outras de vergonha alheia (como O Fada do Dente) fazem o filme balançar de um lado prá outro. Mas ... no Natal, em meio a trilogia, garante a diversão dos pequenos, que claro são o público alvo desse filme.
O ritmo do filme tem sérios problemas nesse em alguns pontos, o que faz com que tentar ver ele sozinho (sem a trilogia), corre-se o grande risco de soltar um "boring ..." e trocar de canal.
Meu Papai é Noel 2
2.6 26 Assista AgoraJá não tão bom, nem de longe, como o 1o, mas ainda serve como divertimento para o Natal.
Agora o Papai Noel (Tim Allen de volta ao papel) tem que conseguir uma esposa, enfrentar problemas com Charlie (seu filho), e ainda inventam um Papai Noel robô (?!?!) para ficar no lugar dele durante a sua ausência, o que piora de vez a situação.
As cenas finais de luta são totalmente sofríveis, bem como a luta de Tim versus o Papai Noel robô. Visto em meio a trilogia, diverte o suficiente. Sozinho, é perigoso que você não chegue ao final.
Mas no geral, é um filme razoável, bem estilo Sessão da Tarde (de Natal, óbvio).
Meu Papai é Noel
2.6 57 Assista AgoraFilme clássico e bem descompromissado, com uma ótima estória de Natal. Tim Allen parece ter nascido para este tipo de papel. Se você assiste o filme querendo acreditar que ele possa ser o Papai Noel, é possível comprar o personagem. A transformação dele aos poucos, a revelação final e tudo o mais, tornam o filme muito divertido.
Ponto negativo para alguns elfos que resgatam ele em uma parte do filme, cujas atuações foram um tanto forçadas, mas que não comprometem a história como um todo.
Diversão de Natal para toda a família, e recomendo que vejam de uma vez só a trilogia.
O Expresso Polar
3.6 633 Assista AgoraAlgumas pessoas não curtem o estilo de animação mais "humano" utilizado neste filme (com os atores tendo os rostos escaneados para capturar as feições), técnica essa também usada no mais recente "Fantasmas de Scrooge", em que Jim Carrey empresta a voz e trejeitos ao personagem central.
Mas retornando: trilha produzida basicamente por Alan Silvestri, um monstro para este tipo de trilha (tá, para qualquer tipo de trilha, praticamente). A trilha sonora é magistral, e como deve ser, se "esconde" para que possamos não percebê-la, mas mesmo assim deixá-la nos levar pelo enredo do filme.
E o enredo então? O roteiro manjado do "menino que não acredita mais em Papai Noel", e que sabemos, vai acabar de um jeito ou de outro voltando a acreditar, toma proporções enormes nesta trama, quando logo no início, um trem chamado "Expresso Polar" aparece na rua aonde ele mora, para levá-lo ao Polo Norte.
O que vemos na sequência é uma estória envolvente, que culminará com os altos e baixos do conflito do personagem, que quer acreditar, mas não vê mais como, e na sua jornada para alcançar isto, ao mesmo tempo que conhece e faz novos amigos, cada um com uma característica diferente.
Para mim, meu tipo de filme para o Natal, sempre assisto, e considero impecável. Marca também a última participação no cinema de Michael Jeter, que faleceu antes de ver o filme ir para o cinema (há uma menção a ele no pós-créditos).
Considere que Tom Hanks fez 5 personagens (eram só as feições que eram capturadas, então podia se encaixar em diversos), e que a filmagem toda foi em 40 dias ... altamente recomendável, pelo produto final, assistir com seus filhos (ou sozinho mesmo) no Natal. Diversão e emoção garantida.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraPor um lado, TDKR fecha a trilogia de uma forma interessante (mas não mais que mediana). A trilha sonora de Hans Zimmer, como sempre, não deixa a desejar além de ajudar na criação do clímax (que infelizmente, acaba tendo anti-clímax, mas já chegamos lá).
Alguns problemas graves:
Definitivamente, embora 8 anos tenham se passado, a explicação meio tapada sobre a perna de Bruce, a luta (e posterior recuperação dele, com um tapa nas costas prá devolver a vértebra), são coisas que, por mais que você esteja disposto a não notar, aparecem, e muito.
Mesmo que você ligue a suspensão de descrença, os furos no roteiro, mesmo servindo à pontos específicos da trama, são difíceis de engolir ...
Como por exemplo:
Policiais são mandados em uma ação subterrânea, todos pelo mesmo lugar? Sério? No way out, no plan B? Além disso, ao saírem, se degladiam com os meliantes como em uma batalha campal de LotR, só que eles tem armas, for Christ's sake!
Mas, tirando os pontos negativos, como entretenimento, ele chega a funcionar bem, e finaliza de uma forma coerente até a trilogia, amarrando as diversas pontas soltas, porém sem ser magistral como poderia ter sido. Isso e o fato de que a cena final da caverna é, para mim, desnecessária e covarde, após a cena anterior, te chamando de tapado por não fazer a co-relação do que iria ocorrer.
Mas como disse lá no começo, ele funciona até que bem, sendo um entretenimento de qualidade. O problema, para mim, é que eu esperava muito mais do Nolan.
Funciona? Sim.
Empolga? Sim.
Podia ter sido melhor? Infelizmente sim.
Amanhã Nunca Mais
2.8 166Há muitos problemas com este filme. O diretor claramente tenta conduzir você pela vida do protagonista (Walter) como se fosse "Um Dia de Fúria". Imagine, porém, que assim que o protagonista do filme citado decidisse revidar, ele gritasse e socasse alguém ... e o filme acabasse neste momento. Altamente NÃO recomendado ...