É um filme um pouquinho subversivo por colocar o padrão com o não-padrão e a naturalização dessa relação (o que na real não é bem assim). O que na real é, e que tem no filme, é o Elias, o Protagonista, receber biscoito de tanta gay só por ter existido como tal. Isso me incomoda um pouco, mas sei que é pessoal. Gostei muito de ter dado espaço para um negro e afeminado fazer um personagem, mesmo sendo pouco humanizado(digo isso, porque não foi um personagem tão explorado, como eu senti falta e queria que fosse), mas mesmo assim, é coisa que não vejo tanto no cinema nacional. O filme, no geral, é legal. Gosto de ver os atores bem a vontade com a proposta do filme.
Duas mulheres importantíssimas para o cenário musical brasileira e que não estão, logo de cara, ao lado de grandes artistas da MPB, como Bethânia e Gal, mas que mereciam pela contribuição que elas deram pro mercado independente de música. É um documentário muito lindo e sensível que retrata muito bem a vida dessas duas mulheres maravilhosas! <3
Isso é arte. Cosplayer é arte. A obra é verdadeira e não se preocupa em reproduzir o real, que aliás, os animes em geral tem feito isso há muito tempo sem se preocupar com títulos de vanguarda ou de experimental. Vamos aprender.
Dentro do contexto russo sobre o pensar machista a respeito do corpo da mulher, este filme se mostra como resistência sem procurar, necessariamente, se mostrar combativo ou revolucionário; o simples de fato de colocar as cenas tendo como base o protagonismo feminino, explorando o feminino místico e divino, buscando a ancestralidade pra retomar essa emancipação do corpo da mulher e a sua sexualidade, já o torna genuinamente político.
O filme é irresístivel. Vale muito a pena assistir, sem dúvidas.
É de uma delicadeza impressionante. Todos os oitos segmentos reafirmam um olhar diferente sobre como se entende uma conexão com a natureza e como acontece esse diálogo do humano com o não-humano. São várias respostas. Várias perguntas. Cheio de cumplicidade e conflitos. Uma obra reflexiva e necessária.
A ecologia é o próprio Dersu Uzala e a noção de gente não só pertence ao humano, mas ao fogo, a água, ar e à todos os outros seres da natureza. O personagem nos dá uma outra noção de sujeito; que coloca a escuta e a observação das transformações da natureza como um meio de sobrevivência, perdendo-se a necessidade da fala. Ganha-se uma outra linguagem. É um filme que me fez realmente pensar o meu eu-urbano e de como não temos quase nenhuma resposta útil vindo das paredes cinzas, do asfalto preto quente e das casas encaixotadas com suas paredes coloridas. O que ando escutando além de ruídos? O que ando vendo além dessa materialidade excessiva?
De forma bastante cativante e com fotografias lindíssima, a narrativa se estabelece despretensiosamente, sem um grande arrebatamento. Com o tempo, o filme vai ganhando uma dimensão delicada. Uma dimensão da sutileza. Que se rompe com o caótico e as faces traiçoeiras de uma natureza para quem não a conhece.
Primeiro filme do Kurosawa e me instigou muito a ver os outros dele.
Gosto da forma que o filme redesenha a sua trama através do passar da vida dos personagens protagonistas, que a todo momento estão pondo em discussão várias questões sobre a moralidade, fazendo-nos pensar em como essas moralidades podem interferir na nossa vida e nas nossas relações. E de como elas também são frágeis e, ao mesmo tempo, complexas de serem encaradas e solucionadas, que afinal, o filme, com uma pegada um tanto niilista, não se preocupam em solucioná-las, indo até as suas últimas consequências. É um tanto triste, mas ao mesmo tempo muito bonito, pois em Michael e Hanna existem, em pouquíssimos momentos, um certo amparo sincero no outro; se reconhecem que estão no mesmo barco, só que em posições diferentes. Orgulho e preconceito.
Acho muito saudável quanto se materializa e 'fisicaliza' na subjetividade dos personagens os atravessamentos sociais. Quando podemos ver os conflitos muito bem expressos nos corpos dos atores. Kate Winslet, neste sentido, fez um incrível trabalho, com uma atenção minimalista nos detalhes de sua expressividade que se fazem muito importantes.
É um filme muito forte lidando com questões muito delicadas. Valeu muito a pena ver.
As Amorosas
3.9 27A cena do estupro é desnecessária.
Corpo Elétrico
3.5 216É um filme um pouquinho subversivo por colocar o padrão com o não-padrão e a naturalização dessa relação (o que na real não é bem assim). O que na real é, e que tem no filme, é o Elias, o Protagonista, receber biscoito de tanta gay só por ter existido como tal. Isso me incomoda um pouco, mas sei que é pessoal. Gostei muito de ter dado espaço para um negro e afeminado fazer um personagem, mesmo sendo pouco humanizado(digo isso, porque não foi um personagem tão explorado, como eu senti falta e queria que fosse), mas mesmo assim, é coisa que não vejo tanto no cinema nacional. O filme, no geral, é legal. Gosto de ver os atores bem a vontade com a proposta do filme.
Visages, Villages
4.4 160 Assista AgoraQue linda! <3
Yorimatã
4.2 14Duas mulheres importantíssimas para o cenário musical brasileira e que não estão, logo de cara, ao lado de grandes artistas da MPB, como Bethânia e Gal, mas que mereciam pela contribuição que elas deram pro mercado independente de música. É um documentário muito lindo e sensível que retrata muito bem a vida dessas duas mulheres maravilhosas! <3
O Expresso da Meia-Noite
4.1 476 Assista AgoraQue discurso foi aquele que o Billy Hayes fez defronte ao juiz? Tô passado.
Jim & Andy: The Great Beyond
4.2 162 Assista AgoraIncrível. Como ator, eu tô passada!
Dr. Fantástico
4.2 665 Assista Agora"Senhores, não briguem, aqui é a Sala de Guerra!"
O Mínimo Para Viver
3.5 622 Assista Agorameio uó!
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraAf.
Mistério Obscuro
3.4 45 Assista AgoraFantástico. Impressionante. Realidade e ficção mais uma vez se borrando.
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraIsso é arte. Cosplayer é arte. A obra é verdadeira e não se preocupa em reproduzir o real, que aliás, os animes em geral tem feito isso há muito tempo sem se preocupar com títulos de vanguarda ou de experimental. Vamos aprender.
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraEu queria já estar vivo no dia da estréia. Dá pra ver a importância e o marco dessa obra no cinema.
Entre os Muros da Escola
3.9 363este filme te abduz pra um contexto altamente conflituoso, com muitas questões delicadas envolvidas. o filme é absurdo.
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraTriste.
O País de Charlie
4.0 5 Assista AgoraDavid Gulpilil; um dos atores mais sinceros que já vi na minha vida.
Cleópatra
2.6 56Não consigo não gostar do filme. É arrastado pra quem é rápido demais. Um dos meus favoritos dele até agora.
Edifício Master
4.3 372 Assista AgoraOlha só as pessoas ditas 'comum' se tornarem fantásticas. Obrigado, Coutinho. :)
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraAnimadinho.
Celestial Wives of the Meadow Mari
3.5 5Dentro do contexto russo sobre o pensar machista a respeito do corpo da mulher, este filme se mostra como resistência sem procurar, necessariamente, se mostrar combativo ou revolucionário; o simples de fato de colocar as cenas tendo como base o protagonismo feminino, explorando o feminino místico e divino, buscando a ancestralidade pra retomar essa emancipação do corpo da mulher e a sua sexualidade, já o torna genuinamente político.
O filme é irresístivel. Vale muito a pena assistir, sem dúvidas.
Já sou fã do diretor.
Meu Winnipeg
4.0 11Fragmentos das próprias memórias e um lindo trabalho de se expôr sem se mostrar. Um filme melancólico e tem que ser assim.
Sonhos
4.4 380 Assista AgoraÉ de uma delicadeza impressionante. Todos os oitos segmentos reafirmam um olhar diferente sobre como se entende uma conexão com a natureza e como acontece esse diálogo do humano com o não-humano. São várias respostas. Várias perguntas. Cheio de cumplicidade e conflitos. Uma obra reflexiva e necessária.
Akira Kurosawa é um xamã do cinema.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraA resposta está nas tentativas.
Dersu Uzala
4.4 153 Assista AgoraA ecologia é o próprio Dersu Uzala e a noção de gente não só pertence ao humano, mas ao fogo, a água, ar e à todos os outros seres da natureza. O personagem nos dá uma outra noção de sujeito; que coloca a escuta e a observação das transformações da natureza como um meio de sobrevivência, perdendo-se a necessidade da fala. Ganha-se uma outra linguagem. É um filme que me fez realmente pensar o meu eu-urbano e de como não temos quase nenhuma resposta útil vindo das paredes cinzas, do asfalto preto quente e das casas encaixotadas com suas paredes coloridas. O que ando escutando além de ruídos? O que ando vendo além dessa materialidade excessiva?
De forma bastante cativante e com fotografias lindíssima, a narrativa se estabelece despretensiosamente, sem um grande arrebatamento. Com o tempo, o filme vai ganhando uma dimensão delicada. Uma dimensão da sutileza. Que se rompe com o caótico e as faces traiçoeiras de uma natureza para quem não a conhece.
Primeiro filme do Kurosawa e me instigou muito a ver os outros dele.
Gostei bastante.
O Leitor
4.1 1,8K Assista AgoraGosto da forma que o filme redesenha a sua trama através do passar da vida dos personagens protagonistas, que a todo momento estão pondo em discussão várias questões sobre a moralidade, fazendo-nos pensar em como essas moralidades podem interferir na nossa vida e nas nossas relações. E de como elas também são frágeis e, ao mesmo tempo, complexas de serem encaradas e solucionadas, que afinal, o filme, com uma pegada um tanto niilista, não se preocupam em solucioná-las, indo até as suas últimas consequências. É um tanto triste, mas ao mesmo tempo muito bonito, pois em Michael e Hanna existem, em pouquíssimos momentos, um certo amparo sincero no outro; se reconhecem que estão no mesmo barco, só que em posições diferentes. Orgulho e preconceito.
Acho muito saudável quanto se materializa e 'fisicaliza' na subjetividade dos personagens os atravessamentos sociais. Quando podemos ver os conflitos muito bem expressos nos corpos dos atores. Kate Winslet, neste sentido, fez um incrível trabalho, com uma atenção minimalista nos detalhes de sua expressividade que se fazem muito importantes.
É um filme muito forte lidando com questões muito delicadas. Valeu muito a pena ver.