Nesses tempos de “O Mecanismo”, onde realidade e ficção se misturam de forma polêmica. Tive a impressão que este filme retrate um fenômeno semelhante. Logo no começo aparece uma mensagem que indica que a obra é de responsabilidade dos autores e não reflete a posição do governo Libanês. Afinal, essa questão entre Palestinos, Cristãos e Judeus é bem longa e complexa no oriente médio. O filme traz uma moral de superação de crise, e extrapola isso de forma dramaticamente piegas. Mas isso não impede que a gente perceba a realidade do Líbano, valores morais, religiosos e culturais. Vale assistir, sem dúvida. É outra língua, mas, o “mecanismo” parece ser o mesmo.
Assista este filme no cinema, se for assistir na TV ou computador, esqueça, não será a mesma coisa. E não é só isso, tem que ir numa sala de cinema em horário que não tem aquela raça de ruminantes de pipoca, refrigerante e saquinho de M&M, nem aqueles pais sem noção que levam crianças a tiracolo. O som deste filme é o personagem principal, simples assim. De resto, tenha uma excelente experiência.
Assim como no primeiro livro da trilogia, o filme é um SciFi com premissas passadas. Mas as referências são boas. Dá pra identificar uma pegada do livro "Solaris" do Stanisław Lem e "Piquenique na Estrada" dos irmãos Strugátski, que originou os filmes "Stalker" e "Solaris" do Tarkovsky. As semelhanças são bem grandes. O som e a fotografia são sensacionais. Nem todos os personagens são bem construídos, mas a protagonista tá bacana e tem certos momentos de SciFi cabeção filosófico. Apesar da levada Blockbuster, está longe de ser só mais um filme ruim do Netflix.
Alexander Payne é um bom diretor, tem ótimos filmes no currículo, como Nebraska, Os Descendentes e Sideways. Downsizing, apesar de ter uma premissa interessante é bem viagem na maionese. Tem bastante subtexto envolvendo valores e perspectivas da sociedade contemporânea, política, cultura, diversidade étnica, moral humanista e até mesmo a ética de sobrevivência da espécie humana. O problema é que ele empacotou tudo isso num filme com pegada Blockbuster, e acabou atraindo um público que nem se dá conta desse subtexto. Isso é dar “pérolas aos porcos”, infelizmente.
O personagem Drake com certeza nunca leu Nietzsche, mas chegou na mesma conclusão filosófica dele. Tem um diálogo no filme que deixa bem claro isso, quando o Drake diz ao Mickey: " – vou te contar uma coisa que você não encontra em nenhum livro..". (encontra sim caro Drake). O filme é fraquinho no que se propõe, mas tem que dar um desconto, os caras estão em início de carreira.
O Darren Brown é um ilusionista, portanto é bem provável que esse reality seja fake. Mas isso não chega a desmerecer o documentário. Os métodos empregados para a manipulação de pessoas são muito reais. Vale a pena conferir, é no mínimo interessante.
Achei o filme extremamente interessante e me surpreendeu ver muita gente aqui reclamar (principalmente mulheres), da falta de referência da obra da Lou e de seus influenciadores. Querem conhecer ela por inteiro? Vamos se puxar, leiam os livros dela, do Schopenhauer, Kant, Spinoza, Nietzsche, Freud e tantos outros protagonizados no filme. Esperar desse longa um tratado filosófico de uma geração tão importante é no mínimo ingênuo. A premissa do filme tende a retratar a dualidade Dionisíaca e Apolínea, e aborda um pouco o Niilismo e o Narcisismo Positivo, que tanto atormentava a Lou. Isso já mostra bastante do espírito da época. E historicamente não encontrei nenhum furo. Só fiquei com mais admiração por essa mulher, e que mulher, não é por menos que ela balançou muitos corações.
Por isso que não dá para generalizar e rotular o povo americano de forma irresponsável. Se por um lado eles tem o presidente mais idiota do planeta, por outro, eles tem uma alma sensível e agregadora fazendo filmes que ultrapassam fronteiras e valorizam outras culturas. Parabéns John Lasseter.
Esse filme deixa no chinelo vários filmes recentes do gênero, incluindo o badalado e superestimado "Gravidade". Tudo bem que ele tem aquele apelo Russo característico, bem passional, com alguns momentos até piegas, mas isso não é problema, pois de forma sincera e tocante, o filme mostra um grande momento histórico da era espacial. Duvido você não se emocionar, principalmente se for fã do gênero.
Olha, tem bons momentos, principalmente quando a narrativa flerta com o tom tragicômico. Mas fica por aí, esse filme se leva a sério demais. Fica escancarada a pretensão do diretor em elencar várias questões dentro da arte moderna, da sociedade, da desigualdade social, dos fetiches da elite Sueca, do menino, da menina, do macaco sapiens, haaaaaa! Ao final é uma colcha de retalhos que beira a breguice. Claro que este filme vai levantar a moral do pessoal de humanas, pois tenta abordar todas as mazelas sociais em detrimento das grandes massas oprimidas. Mas, me faça o favor, me mostre isso na forma de arte, que eu possa sentir. Os melhores filmes fazem isso, muitas vezes utilizando premissas muito mais simples e menos pretensiosas.
O Kim Ki Duk, esse coreano doidão, escreveu e dirigiu um dos filmes mais profundos e filosóficos que já assisti até hoje. O equivalente a uma viagem meditativa ao Tibet, com direito a 10 anos de yoga com um monge budista. O filme tinha um peculiar título: “Primavera, Verão, Outono, Inverno e Primavera”. Desde então, venho acompanhando o Kim Ki Duk, um cara bem prolífico, que já fez uma porrada de filme que eu não recomendaria para a maioria dos meus amigos, pelo simples fato que eles achariam um pé-no-saco tal experiência. Mas, este último filme dele tem uma particularidade que vale a pena indicar por aqui. Talvez pela necessidade deste cineasta querer apresentar aos ocidentais uma visão mais verdadeira da questão entre Coreia do Norte e do Sul, o diretor optou em fazer um filme com a narrativa bem ocidental, dando um ar de filme europeu, bem diferente da maioria de seus filmes. Bem, vale a experiência, principalmente se a visão que você tem da Coreia se resume as informações dos comentaristas internacionais da Globo News. Então, dá um tempinho dessas merdas da Netflix e confere lá “A REDE”!
Em Pedaços
3.9 236 Assista AgoraEsse filme é como um remédio. Amargo, mas necessário.
Você Nunca Esteve Realmente Aqui
3.6 521 Assista AgoraAchei que iria assistir mais do mesmo e levei uma martelada na cabeça da Lynne Ramsay.
Operação Odessa
4.0 8Se fosse obrigado a escolher um "bandido de estimação" eu escolhia o Tarzan. O cara é uma figura.
O Insulto
4.1 168Nesses tempos de “O Mecanismo”, onde realidade e ficção se misturam de forma polêmica. Tive a impressão que este filme retrate um fenômeno semelhante. Logo no começo aparece uma mensagem que indica que a obra é de responsabilidade dos autores e não reflete a posição do governo Libanês. Afinal, essa questão entre Palestinos, Cristãos e Judeus é bem longa e complexa no oriente médio.
O filme traz uma moral de superação de crise, e extrapola isso de forma dramaticamente piegas. Mas isso não impede que a gente perceba a realidade do Líbano, valores morais, religiosos e culturais. Vale assistir, sem dúvida. É outra língua, mas, o “mecanismo” parece ser o mesmo.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraAssista este filme no cinema, se for assistir na TV ou computador, esqueça, não será a mesma coisa. E não é só isso, tem que ir numa sala de cinema em horário que não tem aquela raça de ruminantes de pipoca, refrigerante e saquinho de M&M, nem aqueles pais sem noção que levam crianças a tiracolo. O som deste filme é o personagem principal, simples assim. De resto, tenha uma excelente experiência.
Aniquilação
3.4 1,6K Assista AgoraAssim como no primeiro livro da trilogia, o filme é um SciFi com premissas passadas. Mas as referências são boas. Dá pra identificar uma pegada do livro "Solaris" do Stanisław Lem e "Piquenique na Estrada" dos irmãos Strugátski, que originou os filmes "Stalker" e "Solaris" do Tarkovsky. As semelhanças são bem grandes. O som e a fotografia são sensacionais. Nem todos os personagens são bem construídos, mas a protagonista tá bacana e tem certos momentos de SciFi cabeção filosófico. Apesar da levada Blockbuster, está longe de ser só mais um filme ruim do Netflix.
Pequena Grande Vida
2.7 431 Assista AgoraAlexander Payne é um bom diretor, tem ótimos filmes no currículo, como Nebraska, Os Descendentes e Sideways. Downsizing, apesar de ter uma premissa interessante é bem viagem na maionese. Tem bastante subtexto envolvendo valores e perspectivas da sociedade contemporânea, política, cultura, diversidade étnica, moral humanista e até mesmo a ética de sobrevivência da espécie humana. O problema é que ele empacotou tudo isso num filme com pegada Blockbuster, e acabou atraindo um público que nem se dá conta desse subtexto. Isso é dar “pérolas aos porcos”, infelizmente.
Wheels
3.6 20O personagem Drake com certeza nunca leu Nietzsche, mas chegou na mesma conclusão filosófica dele. Tem um diálogo no filme que deixa bem claro isso, quando o Drake diz ao Mickey: " – vou te contar uma coisa que você não encontra em nenhum livro..". (encontra sim caro Drake). O filme é fraquinho no que se propõe, mas tem que dar um desconto, os caras estão em início de carreira.
Código Desconhecido
3.7 79 Assista AgoraJá nos primeiros minutos do filme dá pra perceber o "cinema" em seu estado puro.
Derren Brown: The Push
3.6 21O Darren Brown é um ilusionista, portanto é bem provável que esse reality seja fake. Mas isso não chega a desmerecer o documentário. Os métodos empregados para a manipulação de pessoas são muito reais. Vale a pena conferir, é no mínimo interessante.
Ícaro
4.0 126 Assista AgoraUm documentário inusitado que revela um lado bem obscuro dos esportes olímpicos. Vale muito conferir.
As Horas
4.2 1,4K"Você nunca terá paz evitando a vida". Que filme sensacional.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraOlha, é tanto subtexto envolvido nesse filme da Marvel, que parece extrapolar muita coisa feita até agora. Das Raízes de Kunta Kinte a Django Livre.
Lou
3.5 39Achei o filme extremamente interessante e me surpreendeu ver muita gente aqui reclamar (principalmente mulheres), da falta de referência da obra da Lou e de seus influenciadores. Querem conhecer ela por inteiro? Vamos se puxar, leiam os livros dela, do Schopenhauer, Kant, Spinoza, Nietzsche, Freud e tantos outros protagonizados no filme. Esperar desse longa um tratado filosófico de uma geração tão importante é no mínimo ingênuo. A premissa do filme tende a retratar a dualidade Dionisíaca e Apolínea, e aborda um pouco o Niilismo e o Narcisismo Positivo, que tanto atormentava a Lou. Isso já mostra bastante do espírito da época. E historicamente não encontrei nenhum furo. Só fiquei com mais admiração por essa mulher, e que mulher, não é por menos que ela balançou muitos corações.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraPor isso que não dá para generalizar e rotular o povo americano de forma irresponsável. Se por um lado eles tem o presidente mais idiota do planeta, por outro, eles tem uma alma sensível e agregadora fazendo filmes que ultrapassam fronteiras e valorizam outras culturas. Parabéns John Lasseter.
Salyut-7: Missão Espacial
3.7 35 Assista AgoraEsse filme deixa no chinelo vários filmes recentes do gênero, incluindo o badalado e superestimado "Gravidade". Tudo bem que ele tem aquele apelo Russo característico, bem passional, com alguns momentos até piegas, mas isso não é problema, pois de forma sincera e tocante, o filme mostra um grande momento histórico da era espacial. Duvido você não se emocionar, principalmente se for fã do gênero.
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraTem como criticar um filme desses? Não dá, né? Ele está numa categoria à parte. É um filme sem contra-indicações e efeitos colaterais indesejados.
The Square - A Arte da Discórdia
3.6 318 Assista AgoraOlha, tem bons momentos, principalmente quando a narrativa flerta com o tom tragicômico. Mas fica por aí, esse filme se leva a sério demais. Fica escancarada a pretensão do diretor em elencar várias questões dentro da arte moderna, da sociedade, da desigualdade social, dos fetiches da elite Sueca, do menino, da menina, do macaco sapiens, haaaaaa! Ao final é uma colcha de retalhos que beira a breguice. Claro que este filme vai levantar a moral do pessoal de humanas, pois tenta abordar todas as mazelas sociais em detrimento das grandes massas oprimidas. Mas, me faça o favor, me mostre isso na forma de arte, que eu possa sentir. Os melhores filmes fazem isso, muitas vezes utilizando premissas muito mais simples e menos pretensiosas.
A Rede
4.0 34O Kim Ki Duk, esse coreano doidão, escreveu e dirigiu um dos filmes mais profundos e filosóficos que já assisti até hoje. O equivalente a uma viagem meditativa ao Tibet, com direito a 10 anos de yoga com um monge budista. O filme tinha um peculiar título: “Primavera, Verão, Outono, Inverno e Primavera”. Desde então, venho acompanhando o Kim Ki Duk, um cara bem prolífico, que já fez uma porrada de filme que eu não recomendaria para a maioria dos meus amigos, pelo simples fato que eles achariam um pé-no-saco tal experiência. Mas, este último filme dele tem uma particularidade que vale a pena indicar por aqui. Talvez pela necessidade deste cineasta querer apresentar aos ocidentais uma visão mais verdadeira da questão entre Coreia do Norte e do Sul, o diretor optou em fazer um filme com a narrativa bem ocidental, dando um ar de filme europeu, bem diferente da maioria de seus filmes. Bem, vale a experiência, principalmente se a visão que você tem da Coreia se resume as informações dos comentaristas internacionais da Globo News. Então, dá um tempinho dessas merdas da Netflix e confere lá “A REDE”!
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraOlha, essa Greta Gerwig vai longe.
Um Pombo Pousou Num Galho Refletindo Sobre a Existência
3.6 267 Assista AgoraEsse estilo de fazer filmes do Roy Andersson é bem particular e interessante. Mas, quem se leva a sério demais, não vai curtir não. Uma pena.
Vocês, Os Vivos
3.9 74 Assista AgoraRir de si mesmo é um ótimo remédio pra quem se leva a sério demais. Baita filme.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraO melhor filme de natal de todos os tempos. Saudoso Frank Capras.
Cocoon
3.4 232 Assista AgoraPanela velha ainda faz comida boa.