História super interessante, mas contada de maneira muito apressada. Faltou abordar mais profundamente a infância e adolescência dele, principalmente pelo ponto de vista da mãe.
Desde o início, o longa nos expõe a passividade do marido e essa aversão por conflitos que o coloca quase como um mediador de situações desconfortáveis. Combinado com o desejo implícito por aceitação e uma, muito sutil, atração por determinado personagem, era a vítima perfeita para o crime que se premeditava.
O que torna aceitável o fato de que, no ato final, ele é tomado pelo choque e simplesmente não reage ao que está acontecendo.
Pelo mesmo motivo, me incomoda um pouco a reação da mulher, também no último ato. Diante de uma cena tão pavorosa envolvendo a própria filha, esperava uma reação mais drástica e impulsiva, já que sua personalidade destoava do marido, ainda que não muito contundente. Principalmente se considerarmos uma certa vulnerabilidade dos criminosos que estavam desarmados. Talvez se ela estivesse amarrada ou desmaiada por um golpe fizesse mais sentido.
Por último, dado o modus operandi do casal vilanesco, me surpreende que tantas outras famílias tenham caído nessa armadilha, a não ser que eles ajam de maneira diferente de acordo com o que a vítima "permite" que seja feito.
Algumas passagens do livro são particularmente difíceis de visualizar e eu esperava ver no filme como seriam representadas, em especial as cenas que envolvem o “Rastejador”. Só o conceito do livro foi utilizado aqui, é tudo bem diferente, incluindo o destino de todos os personagens. O terceiro ato destoa um pouco do restante do filme, uma vibe meio clipe da Sia, mas é o que chega mais próximo do que esperava ver. Não desgosto totalmente do que fizeram, horror cósmico é uma parada super subjetiva, mas com certeza o livro é mais excitante.
Gostei muito da estética do filme, figurinos INCRÍVEIS e cenas muito bem coreografadas. Até os "exageros" estavam dentro da proposta com essa vibe lúdica meio "Desventuras em Série". O roteiro encontrou ótimas maneiras de justificar todo o misticismo envolvendo a personagem e fez excelentes referências ao desenho, com destaque para a cena pós crédito *-*
Mal montado, mal escrito e muito, MUITO, mal atuado! Principalmente pelo Chris Rock, super caricato e deslocado. Uma afronta ao legado de Jogos Mortais.
A degradação humana na forma mais crua e violenta. Vidas descartáveis. É tudo tão podre que faz com que a cadeia seja o lugar menos miserável entre os cenários, o lugar em que ele melhor viveu até aquele ponto.
O estilo adotado pela diretora foi impecável, traz muita verdade, é como assistir a um documentário. E claro, a atuação do Zain... Inacreditável.
Um enredo redundante que custa a se desenvolver durante quase toda a trama. Não se sabe absolutamente nada sobre o assassino, não explora suas motivações e, ainda que esse não seja o intuito do filme, fica parecendo incompleto. Uma quantidade absurda de conveniências e atitudes incoerentes tornam o roteiro um tanto preguiçoso. O filme te da poucos sinais sobre a mensagem que está tentando passar e finaliza com uma cena forte que destoa do restante do filme.
Quem assistir o raso desse filme vai sentir que ele não diz nada. Que não conta uma história lá muito interessante e que nada acontece. E isso até passou pela minha cabeça em algum momento porque me vi esperando uma grande reviravolta, mas aí eu entendi... O filme te convida a ser expectador de uma história que pode ser a sua ou que virá a ser. E como é difícil, uma vez inserida numa rotina, lidar com tudo que implica ser adulto, ser mulher, filha, esposa, mãe... São detalhes sinuosos que nos permitem ver como o ato de julgar reprime a visão sobre si e como é difícil compreender as atitudes do outro sendo parte deste, em tempo que, sem perceber, somos e fazemos quase tudo como nossos pais.
Eu não entendo como o diretor escalou esse cara pra interpretar o Jafar. A cada cena eu o substituía na minha cabeça pelo Jafar da animação, um cara muito mais imponente, polido e ameaçador. Pra mim o único ponto negativo de um filme maravilhoso!
#CRITICASOCIALFODA Que alegoria perfeita sobre relacionamento abusivo e comportamento tóxico masculino. A mulher manipulada, desacreditada e interpretada como louca mesmo por quem deveria ajudar e proteger. Agoniante assistir à tudo através do ponto de vista da vítima e saber que muitas vezes se está só. O agressor, em algum momento, posto como vítima foi simplesmente perfeito. Elisabeth Moss tudo pra mim.
Vários filmes bons no PC x Preguiça de conectar o HDMI na TV = Qualquer filminho bosta na Netflix. Não sou hater das produções independentes da Netflix, mas esse realmente me surpreendeu negativamente. Muito mal atuado, fotografia medonha entre outros problemas técnicos, mas a tentativa de fazer suspense em algumas cenas... Isso foi de longe o pior.
Um dilema moral que vai muito além de uma simples escolha. Completamente compreensível a dissonância que ele enfrenta e qualquer que fosse sua decisão poderíamos enxergar verdade e desespero, por mais errado e egoísta que pudesse ser.
O paradoxo está no fato de que se ele não tivesse despertado nenhum outro passageiro, ou tivesse tirado sua própria vida, todos na nave morreriam em algum momento.
Subestimei todos os comentários e a nota desse filme ao dar uma chance a ele. É realmente uma das piores produções da Netflix. Queria muito entender porque caralhos a dona Zazie Beetz aceitou esse papel.
Concordo com todos os comentários sobre desenvolvimento dos personagens, beijo tosco no final e uma queda brusca no padrão Netflix de comédia-romântica-juvenil, mas com um adendo: o melhor amigo do cara parece o Bruno Mars rejuvenescido digitalmente.
Não é exatamente surpreendente que existam pessoas fascinadas por essa teoria infundada da Terra Plana, se formos levar em consideração tantos outros absurdos sendo perpetuados nos últimos tempos, mas nesse caso me parece apenas uma grande convenção de pessoas com alguma vocação muito particular que as transfere para uma outra realidade de negação, desconfiança e paranoia. Ou em outros casos, pessoas tão solitárias e socialmente marginalizadas que viram sentido apenas em fazer parte de algo.
Não existe absolutamente nenhum argumento profundo o suficiente para levantar qualquer suspeita sobre o que estão dizendo e ainda negam qualquer evidência mesmo quando seus próprios testes mostram que estão errados. O mais irônico é que alguns se tornaram não só reféns de sua própria crença, como se tivessem ido longe demais pra voltar atrás, que agora se veem como parte de uma teoria paralela sobre sua própria existência.
O Exorcista: O Devoto
2.1 384 Assista AgoraTinha tudo pra ser excelente, mas é só uma pregação com discurso cafona do início ao fim.
O Mochileiro Kai: Herói ou Assassino?
2.8 43 Assista AgoraHistória super interessante, mas contada de maneira muito apressada. Faltou abordar mais profundamente a infância e adolescência dele, principalmente pelo ponto de vista da mãe.
Em um Relacionamento Sério
2.7 25 Assista AgoraO desgaste das relações é sempre mostrado de maneira tão óbvia, às vezes exagerado, mas aqui é diferente. Eu amei a sutileza desse roteiro.
Não Fale o Mal
3.6 667Desde o início, o longa nos expõe a passividade do marido e essa aversão por conflitos que o coloca quase como um mediador de situações desconfortáveis. Combinado com o desejo implícito por aceitação e uma, muito sutil, atração por determinado personagem, era a vítima perfeita para o crime que se premeditava.
O que torna aceitável o fato de que, no ato final, ele é tomado pelo choque e simplesmente não reage ao que está acontecendo.
Pelo mesmo motivo, me incomoda um pouco a reação da mulher, também no último ato. Diante de uma cena tão pavorosa envolvendo a própria filha, esperava uma reação mais drástica e impulsiva, já que sua personalidade destoava do marido, ainda que não muito contundente. Principalmente se considerarmos uma certa vulnerabilidade dos criminosos que estavam desarmados. Talvez se ela estivesse amarrada ou desmaiada por um golpe fizesse mais sentido.
Por último, dado o modus operandi do casal vilanesco, me surpreende que tantas outras famílias tenham caído nessa armadilha, a não ser que eles ajam de maneira diferente de acordo com o que a vítima "permite" que seja feito.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraNão é melhor que os outros dois filmes do diretor, mas ainda assim entrega uma grande experiência. Até aqui Jordan Peele segue acertando.
Aniquilação
3.4 1,6K Assista AgoraAlgumas passagens do livro são particularmente difíceis de visualizar e eu esperava ver no filme como seriam representadas, em especial as cenas que envolvem o “Rastejador”. Só o conceito do livro foi utilizado aqui, é tudo bem diferente, incluindo o destino de todos os personagens. O terceiro ato destoa um pouco do restante do filme, uma vibe meio clipe da Sia, mas é o que chega mais próximo do que esperava ver. Não desgosto totalmente do que fizeram, horror cósmico é uma parada super subjetiva, mas com certeza o livro é mais excitante.
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraGostei muito da estética do filme, figurinos INCRÍVEIS e cenas muito bem coreografadas. Até os "exageros" estavam dentro da proposta com essa vibe lúdica meio "Desventuras em Série". O roteiro encontrou ótimas maneiras de justificar todo o misticismo envolvendo a personagem e fez excelentes referências ao desenho, com destaque para a cena pós crédito *-*
Espiral: O Legado de Jogos Mortais
2.2 526 Assista AgoraAs expectativas já eram baixas, mas PQP!
Mal montado, mal escrito e muito, MUITO, mal atuado! Principalmente pelo Chris Rock, super caricato e deslocado. Uma afronta ao legado de Jogos Mortais.
Vida de Inseto
3.8 989 Assista AgoraSe a formiga tudo produz, a ela tudo pertence.
O Tigre Branco
3.8 403 Assista AgoraPlanos pra amanhã
- Acordar
- Alongar
- Tomar café
- Matar meu chefe
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraA terceira melhor temporada de American Horror Story.
Cafarnaum
4.6 673 Assista AgoraA degradação humana na forma mais crua e violenta. Vidas descartáveis.
É tudo tão podre que faz com que a cadeia seja o lugar menos miserável entre os cenários, o lugar em que ele melhor viveu até aquele ponto.
O estilo adotado pela diretora foi impecável, traz muita verdade, é como assistir a um documentário. E claro, a atuação do Zain... Inacreditável.
A Testemunha
3.5 101 Assista AgoraUm enredo redundante que custa a se desenvolver durante quase toda a trama. Não se sabe absolutamente nada sobre o assassino, não explora suas motivações e, ainda que esse não seja o intuito do filme, fica parecendo incompleto. Uma quantidade absurda de conveniências e atitudes incoerentes tornam o roteiro um tanto preguiçoso. O filme te da poucos sinais sobre a mensagem que está tentando passar e finaliza com uma cena forte que destoa do restante do filme.
Como Nossos Pais
3.8 444Quem assistir o raso desse filme vai sentir que ele não diz nada. Que não conta uma história lá muito interessante e que nada acontece. E isso até passou pela minha cabeça em algum momento porque me vi esperando uma grande reviravolta, mas aí eu entendi... O filme te convida a ser expectador de uma história que pode ser a sua ou que virá a ser.
E como é difícil, uma vez inserida numa rotina, lidar com tudo que implica ser adulto, ser mulher, filha, esposa, mãe...
São detalhes sinuosos que nos permitem ver como o ato de julgar reprime a visão sobre si e como é difícil compreender as atitudes do outro sendo parte deste, em tempo que, sem perceber, somos e fazemos quase tudo como nossos pais.
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraEu não entendo como o diretor escalou esse cara pra interpretar o Jafar. A cada cena eu o substituía na minha cabeça pelo Jafar da animação, um cara muito mais imponente, polido e ameaçador. Pra mim o único ponto negativo de um filme maravilhoso!
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista Agora#CRITICASOCIALFODA
Que alegoria perfeita sobre relacionamento abusivo e comportamento tóxico masculino. A mulher manipulada, desacreditada e interpretada como louca mesmo por quem deveria ajudar e proteger. Agoniante assistir à tudo através do ponto de vista da vítima e saber que muitas vezes se está só. O agressor, em algum momento, posto como vítima foi simplesmente perfeito.
Elisabeth Moss tudo pra mim.
O Limite da Traição
3.2 596Vários filmes bons no PC x Preguiça de conectar o HDMI na TV = Qualquer filminho bosta na Netflix.
Não sou hater das produções independentes da Netflix, mas esse realmente me surpreendeu negativamente. Muito mal atuado, fotografia medonha entre outros problemas técnicos, mas a tentativa de fazer suspense em algumas cenas... Isso foi de longe o pior.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraUm dilema moral que vai muito além de uma simples escolha. Completamente compreensível a dissonância que ele enfrenta e qualquer que fosse sua decisão poderíamos enxergar verdade e desespero, por mais errado e egoísta que pudesse ser.
O paradoxo está no fato de que se ele não tivesse despertado nenhum outro passageiro, ou tivesse tirado sua própria vida, todos na nave morreriam em algum momento.
Pânico na Neve
2.7 977 Assista AgoraJacob e sua gangue mais cruéis do que nunca!
Contato Visceral
1.6 451 Assista AgoraSubestimei todos os comentários e a nota desse filme ao dar uma chance a ele. É realmente uma das piores produções da Netflix. Queria muito entender porque caralhos a dona Zazie Beetz aceitou esse papel.
O Date Perfeito
2.7 515 Assista AgoraConcordo com todos os comentários sobre desenvolvimento dos personagens, beijo tosco no final e uma queda brusca no padrão Netflix de comédia-romântica-juvenil, mas com um adendo: o melhor amigo do cara parece o Bruno Mars rejuvenescido digitalmente.
Sinais
3.5 1,4K Assista AgoraA grande mensagem que fica: Ninguém é ateu quando os ETs chegam na Terra.
A Terra é Plana
3.5 196Não é exatamente surpreendente que existam pessoas fascinadas por essa teoria infundada da Terra Plana, se formos levar em consideração tantos outros absurdos sendo perpetuados nos últimos tempos, mas nesse caso me parece apenas uma grande convenção de pessoas com alguma vocação muito particular que as transfere para uma outra realidade de negação, desconfiança e paranoia. Ou em outros casos, pessoas tão solitárias e socialmente marginalizadas que viram sentido apenas em fazer parte de algo.
Não existe absolutamente nenhum argumento profundo o suficiente para levantar qualquer suspeita sobre o que estão dizendo e ainda negam qualquer evidência mesmo quando seus próprios testes mostram que estão errados. O mais irônico é que alguns se tornaram não só reféns de sua própria crença, como se tivessem ido longe demais pra voltar atrás, que agora se veem como parte de uma teoria paralela sobre sua própria existência.
O ser humano é mesmo MUITO intrigante.
O Plano Imperfeito
3.4 419 Assista AgoraPrevisível, mas agradável. Só não vi a MENOR necessidade daquela cena do elevador. Totalmente infeliz e desproporcional.