Ana Beatriz

Ambiguamente bom

Eu achei que estava indo ver um filme sobre o criador da bomba atômica, e não uma saga de “pega comunismo” e justificativas messiânicas para isentar os EUA de querer uma bomba atômica (foi porque os Nazistas iam ter uma, não podemos deixar eles terem, foi porque os comunistas iam ter uma, não podemos deixar eles terem). Confesso que não compreendo a incapacidade americana de simplesmente admitir que geopolítica é um jogo de poder, e eles quiseram e jogaram a bomba para passar uma mensagem, mas tudo tem que ser messiânico, como heróis culpados que são forçados a cometerem atrocidades porque precisavam garantir a liberdade.
Mas confesso que não poderia esperar muito mais de um diretor conservador como o Christopher Nolan.
No mais, lindas atuações no meio de uma saga infinita que, ao invés de desenvolver um debate ético, busca mais querer saber quem era o comunista.

Jesus amado