Eu chorei do início ao fim. Todas as vezes que eles falavam sobre se orgulhar de fazer parte de uma história que salvou muitas crianças da solidão, eu chorava ainda mais, sobretudo quando eles falavam da sensação de pertencimento que a saga trazia para crianças que se sentiam socialmente deslocadas. Essa foi a história da minha infância.
Perdi meu pai em 2000, Harry Potter estreou no ano seguinte e até hoje eu traço paralelos entre a relação do Harry com a perda dos pais, principalmente quando as pessoas diziam que ele era protegido pelo amor da mãe e que tinha a coragem do pai. Cresci ouvindo que meu pai era tarólogo e que tinha construído meu nome com base em estudos da numerologia e do tarô, mas só em 2020 eu descobri o que ele tinha feito. Para uma criança que ouvia sobre isso, era fácil demais traçar paralelos.
Lembro de me sentir acolhida pela família Weasley, de me identificar com o sentimento de tristeza que Rony sentia ao sofrer bullying praticado pelo Malfoy, mas definitivamente de ficar eufórica com a amizade entre Harry, Rony e Hermione. Harry Potter é uma das poucas memórias felizes que tenho da minha infância. Eu sempre vou amar essa saga.
– Você acha que os mortos que amamos realmente nos deixam? Você acha que não nos lembramos deles ainda mais claramente em momentos de grandes dificuldades? O seu pai vive em você, Harry, e se revela mais claramente quando você precisa dele. De que outra forma você poderia produzir aquele Patrono? Pontas reapareceu ontem à noite.
A sinopse me interessou porque além de ser cientista social, eu também sou militante e minha trajetória começou no movimento estudantil. O fim do filme me deixou emocionada, fazia tempo que eu não chorava assistindo qualquer produção. 1987 é um lembrete a todos e todas que se lançam a lutar contra Regimes de Exceção e todos os governos totalitários ao redor do mundo.
Da Coréia do Sul até o Brasil, a juventude organizada é força motriz capaz de derrubar Ditaduras. As histórias de Lee Han-yeol e de Edson Luís se confundem com as histórias de resistência de seus países. A luta por memória, justiça e verdade é eterna.
O tipo de filme que não se assiste antes de dormir. Fazia tempo que um terror não me cativava tanto assim. Tanta reviravolta, abordagem de vários temas interessantíssimos e atuações muito boas. Grata surpresa que comecei a assistir na sexta-feira 13!
A “caça às bruxas” na Europa Ocidental de 1500 a 1700 representa uma das melhores formas documentadas de compreender o sistema de violência contra as mulheres. Apesar do número real de mulheres assassinadas nunca poder ser conhecido, as estimativas oficiais variam de 200.000 a 9 milhões, muitas vezes por enforcamento ou queima, como punição por suas habilidades de cura, que eram sempre associadas com Satanás.
Eu já esperava uma reviravolta dessas, porque grande parte da história de "bruxaria" é sempre algo injusto como foi com a Sarah Fier. Então eu adorei. No fim, o vilão era o cidadão de bem.
Outro ponto que eu gostei muito foi o fato de que não mataram o nerd e a lésbica como costumava ocorrer nos antigos slashers e a final girl desse foi muito foda também.
É uma trilogia muito bacana, que envolve terror, mas também drama e aborda questões sociais de forma muito sutil e inteligente. Incrível!
A geração 90 está de coração quentinho com esse filme recheado de referências. A idade chega e a gente valoriza ainda mais o sentimento de nostalgia. Tirando a inflação, a LGBTfobia potencializada, as políticas neoliberais matando o povo de fome e o desmonte da educação, eu tô amando esse resgate dos anos 90!
na cena do estupro, eu já levantei a possibilidade. O que me deixou mais chocada nesse filme foram as cenas da guerra, em especial, a cena em que matam uma criança com um tiro na cabeça.
São nos momentos de maior repressão que a arte surge como uma alternativa poderosa contra o autoritarismo e a caretice. É triste olhar para o Brasil agora e ver como encaretamos tanto. Felizmente a arte é imortal, subversiva por natureza e resistirá. Documentário foda!
Em tempos de perseguição aos povos originários, desmatamento e incêndios se alastrando pela Amazônia, eu pude explicar pra minha prima de 8 anos, a importância de protegermos nossa cultura, nossas florestas e nosso povo enquanto assistíamos esse filme.
Impagável a cena da Dora falando o "idioma inca" e depois lá pro final a Deusa aparecendo em uma forma que, AINDA BEM, não foi uma atriz branca, de olhos claros e cabelo loiro. E no fim de tudo, ela ainda faz uma escola estadunidense inteira dançar uma música latina.
Eu me senti muito representada e muito feliz de ver a nossa cultura sendo explorada de uma forma tão rica e tão inteligente. Nós também temos nossas lendas, nossos idiomas, nossas histórias, nossos deuses e deusas e nosso folclore. Muito obrigada por esse filme!
Esse filme terminou e eu fiquei olhando os créditos aparecerem, digerindo e digerindo... Não que seja difícil de engolir, muito pelo contrário, é justamente por ser tão realista que ele é incrível. "Hier Encore" de Charles Aznavour passeou pela minha cabeça em vários momentos desse filme.
Tive a oportunidade de ver Mujica falar na UERJ em 2015. Na época, ele disse algo que eu eternizei em um vídeo: "Sem solidariedade não há civilização". Hoje, vendo o Brasil imerso nesse caos político, sombrio e muito mau gosto, eu tenho ainda mais certeza de que Mujica está certo. Falta solidariedade de um lado, mas sobra de outro.
Aqui no Brasil, na Argentina, no Uruguai ou em qualquer outro país do mundo onde Estados de Exceção são impostos, eu sei que estou ao lado certo da História e esse filme é só mais uma confirmação disso.
"Não choramingue, camarada, venceremos sem dúvida alguma, pois temos razão".
muito grata por viver numa geração com tanta heroína do caralho sendo retratada nas telonas!
Em segundo lugar, QUE FILME DO CARALHO! A última vez que me senti tão agraciada foi quando vi o último filme de Harry Potter. Esse filme foi demais! Eu não sabia nem como controlar minhas reações. Uma hora tava rindo muito, aí começava a chorar, depois tava rindo e chorando. Meu deus, que foda! Eu não tenho palavras pra expressar o que meus olhos viram.
E a química entre o maravilhoso do Chino com o Lorenzo? Confesso que a cena dos dois dançando no quarto me deixou suspirando de paixão. Simples, mas muito intensa.
Fazia tempo que eu não assistia um filme que me deixava desse jeito.
Pearl
3.9 992A neta da Lucimar de Vale Tudo arrasa demais. Mia Goth atua de maneira brilhante.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraNada disso teria acontecido se esse velho macetasse a esposa.
Comemoração de 20 Anos de Harry Potter: De Volta a …
4.3 363 Assista AgoraEu chorei do início ao fim. Todas as vezes que eles falavam sobre se orgulhar de fazer parte de uma história que salvou muitas crianças da solidão, eu chorava ainda mais, sobretudo quando eles falavam da sensação de pertencimento que a saga trazia para crianças que se sentiam socialmente deslocadas. Essa foi a história da minha infância.
Perdi meu pai em 2000, Harry Potter estreou no ano seguinte e até hoje eu traço paralelos entre a relação do Harry com a perda dos pais, principalmente quando as pessoas diziam que ele era protegido pelo amor da mãe e que tinha a coragem do pai. Cresci ouvindo que meu pai era tarólogo e que tinha construído meu nome com base em estudos da numerologia e do tarô, mas só em 2020 eu descobri o que ele tinha feito. Para uma criança que ouvia sobre isso, era fácil demais traçar paralelos.
Lembro de me sentir acolhida pela família Weasley, de me identificar com o sentimento de tristeza que Rony sentia ao sofrer bullying praticado pelo Malfoy, mas definitivamente de ficar eufórica com a amizade entre Harry, Rony e Hermione. Harry Potter é uma das poucas memórias felizes que tenho da minha infância. Eu sempre vou amar essa saga.
– Você acha que os mortos que amamos realmente nos deixam? Você acha que não nos lembramos deles ainda mais claramente em momentos de grandes dificuldades? O seu pai vive em você, Harry, e se revela mais claramente quando você precisa dele. De que outra forma você poderia produzir aquele Patrono? Pontas reapareceu ontem à noite.
[Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, 1999]
1987: When the Day Comes
4.0 16A sinopse me interessou porque além de ser cientista social, eu também sou militante e minha trajetória começou no movimento estudantil. O fim do filme me deixou emocionada, fazia tempo que eu não chorava assistindo qualquer produção. 1987 é um lembrete a todos e todas que se lançam a lutar contra Regimes de Exceção e todos os governos totalitários ao redor do mundo.
Da Coréia do Sul até o Brasil, a juventude organizada é força motriz capaz de derrubar Ditaduras. As histórias de Lee Han-yeol e de Edson Luís se confundem com as histórias de resistência de seus países. A luta por memória, justiça e verdade é eterna.
Aqui está presente o movimento estudantil!
O Lamento
3.9 431 Assista AgoraO tipo de filme que não se assiste antes de dormir. Fazia tempo que um terror não me cativava tanto assim. Tanta reviravolta, abordagem de vários temas interessantíssimos e atuações muito boas. Grata surpresa que comecei a assistir na sexta-feira 13!
Fica a dúvida: como saber em quem confiar nessa vida?
Não Me Ame
3.5 13Quero assistir esse filme, mas não encontro em lugar nenhum. 🥺
Dente Canino
3.8 1,2K Assista AgoraOs defensores da "educação em casa" deveriam assistir esse filme. Pesado, bizarro e nojento.
Rua do Medo: 1666 - Parte 3
3.5 513 Assista AgoraA “caça às bruxas” na Europa Ocidental de 1500 a 1700 representa uma das melhores formas documentadas de compreender o sistema de violência contra as mulheres. Apesar do número real de mulheres assassinadas nunca poder ser conhecido, as estimativas oficiais variam de 200.000 a 9 milhões, muitas vezes por enforcamento ou queima, como punição por suas habilidades de cura, que eram sempre associadas com Satanás.
Eu já esperava uma reviravolta dessas, porque grande parte da história de "bruxaria" é sempre algo injusto como foi com a Sarah Fier. Então eu adorei. No fim, o vilão era o cidadão de bem.
Outro ponto que eu gostei muito foi o fato de que não mataram o nerd e a lésbica como costumava ocorrer nos antigos slashers e a final girl desse foi muito foda também.
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 773 Assista AgoraA geração 90 está de coração quentinho com esse filme recheado de referências. A idade chega e a gente valoriza ainda mais o sentimento de nostalgia. Tirando a inflação, a LGBTfobia potencializada, as políticas neoliberais matando o povo de fome e o desmonte da educação, eu tô amando esse resgate dos anos 90!
Druk: Mais Uma Rodada
3.9 798 Assista AgoraAlguém conseguiu permanecer sóbrio até o final? Eu não e a experiência foi incrível! Mads Mikkelsen impecável como sempre e a última cena... Que cena!
Mank
3.2 462 Assista AgoraFoi por essa bomba que tu largou Mindhunter, Fincher? Meu Deus...
Soul
4.3 1,4KViver é nosso propósito.
Crimes de Família
3.6 106 Assista AgoraCecília Roth, eu te venero! Qualquer filme com essa mulher é incrível.
A Odisseia dos Tontos
3.8 165A legenda desse filme deve estar dentro de alguma pedra filosofal.
Incêndios
4.5 1,9KÉ extremamente interessante notar que
o incesto chama muito mais atenção nesse filme do que a guerra em si.
na cena do estupro, eu já levantei a possibilidade. O que me deixou mais chocada nesse filme foram as cenas da guerra, em especial, a cena em que matam uma criança com um tiro na cabeça.
O filme é incrível e devastador.
O Barato de Iacanga
4.2 76São nos momentos de maior repressão que a arte surge como uma alternativa poderosa contra o autoritarismo e a caretice. É triste olhar para o Brasil agora e ver como encaretamos tanto. Felizmente a arte é imortal, subversiva por natureza e resistirá. Documentário foda!
Dora e a Cidade Perdida
3.2 151 Assista AgoraEm tempos de perseguição aos povos originários, desmatamento e incêndios se alastrando pela Amazônia, eu pude explicar pra minha prima de 8 anos, a importância de protegermos nossa cultura, nossas florestas e nosso povo enquanto assistíamos esse filme.
Impagável a cena da Dora falando o "idioma inca" e depois lá pro final a Deusa aparecendo em uma forma que, AINDA BEM, não foi uma atriz branca, de olhos claros e cabelo loiro. E no fim de tudo, ela ainda faz uma escola estadunidense inteira dançar uma música latina.
nossos idiomas, nossas histórias, nossos deuses e deusas e nosso folclore. Muito obrigada por esse filme!
Dor e Glória
4.2 619 Assista AgoraEsse filme terminou e eu fiquei olhando os créditos aparecerem, digerindo e digerindo... Não que seja difícil de engolir, muito pelo contrário, é justamente por ser tão realista que ele é incrível. "Hier Encore" de Charles Aznavour passeou pela minha cabeça em vários momentos desse filme.
Scooby-Doo e a Maldição do 13° Fantasma
3.5 25 Assista AgoraEu amo uma turma de crianças enxeridas e um cachorro burro. Grata surpresa que pude assistir com minha priminha de 7 anos e dar boas risadas.
A Noite de 12 Anos
4.3 302 Assista AgoraTive a oportunidade de ver Mujica falar na UERJ em 2015. Na época, ele disse algo que eu eternizei em um vídeo: "Sem solidariedade não há civilização". Hoje, vendo o Brasil imerso nesse caos político, sombrio e muito mau gosto, eu tenho ainda mais certeza de que Mujica está certo. Falta solidariedade de um lado, mas sobra de outro.
Aqui no Brasil, na Argentina, no Uruguai ou em qualquer outro país do mundo onde Estados de Exceção são impostos, eu sei que estou ao lado certo da História e esse filme é só mais uma confirmação disso.
"Não choramingue, camarada, venceremos sem dúvida alguma, pois temos razão".
O Outro Pai
2.7 90 Assista AgoraPara qualquer coisa com a Blanca Suárez, a resposta é sempre: sim!
Nosso Último Verão
2.6 159 Assista AgoraEspero que não seja uma cópia de St. Elmo's Fire.
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraPrimeiramente,
muito grata por viver numa geração com tanta heroína do caralho sendo retratada nas telonas!
Em segundo lugar, QUE FILME DO CARALHO! A última vez que me senti tão agraciada foi quando vi o último filme de Harry Potter. Esse filme foi demais! Eu não sabia nem como controlar minhas reações. Uma hora tava rindo muito, aí começava a chorar, depois tava rindo e chorando. Meu deus, que foda! Eu não tenho palavras pra expressar o que meus olhos viram.
Obrigada, Stan Lee!
O Anjo
3.6 189Todos os comentários elogiando a parte técnica do filme já foram feitos, então eu vou me reservar ao lúdico.
Puta que pariu, que filme do caralho! Eu tô completamente extasiada com esse filme. Cada olhar, cada toque, cada cena...
E a química entre o maravilhoso do Chino com o Lorenzo? Confesso que a cena dos dois dançando no quarto me deixou suspirando de paixão. Simples, mas muito intensa.
Nota 1.000!