Primeira evidência e com certeza a mais clara: a alienação laboral. Essa coisa de estar sempre com roupa formal, preenchendo papelada, ou seja, trabalhando me chamou atenção. Tudo fez mais sentido quando Möbius desabafou sobre a sua vontade de andar de jet ski. Foi tipo “ah, até queria, mas com esse emprego é foda”. Lembrei do meu pai esses dias dizendo que adoraria aprender a tocar um instrumento, mas vai fazer aulas só depois de se aposentar. E quantas situações são exatamente assim? A gente espera o dia que vamos deixar de trabalhar tanto para buscar o lazer. Além disso, tem o fato de muitos ali não saberem bem o que há por trás de tudo. Não se sabe quem realmente comanda, mas sabem que devem prestar respeito a este ser. Até mesmo a Juíza, “chefona”, está sendo comandada por alguém. E ela se doa tanto para a “empresa” que chega a mandar o melhor amigo pro quinto dos infernos. Mas ela mesma não sabe quem manda. Por alguma razão, apenas obedece. Junto a isso, acredito que os agentes de segurança também tem uma relação bem parecida com aqui. Eles não sabem bem o porque, mas devem punir quem “merece” ser punido. Mesmo a Sylvie ainda criança. Por que puní-la? Não se sabe. Mas deve ser feito. E a partir do momento em que eles se desprendem das alienações, eles ficam loucos! A primeira agente literalmente ficou biruta! A outra tomou forças suficientes para se vingar. Lembrem-se de tantos soldados de guerras, policiais e afins que ficaram com a Síndrome do Stress Pos-Traumatico ou cometeram suicidio, geralmente após questionar os próprios atos, estes legais, estes que fazem parte do ofício. Por fim, existe a alienação política ou algo parecido. O chefão por trás de tudo que, reforço novamente, NINGUÉM sabe quem é. Quem é que realmente nos comanda? Um presidente é realmente o líder mais que poderoso ou apenas um representante de alguém? Muitas vezes não sabemos quem realmente está por trás de tudo. Mas tenha certeza de uma coisa: essa pessoa é muito poderosa e difícil de ser derrubada. Um roteiro já escrito e o destino certo de nossas vidas pode estar na mão dessa pessoa. Tá escrito lá: a gente trabalha, forma uma família e morre. Quem for contra isso será julgado pois está fora do padrão, está saindo do caminho, não obedece a linearidade 🤨. É isso mesmo campeão, estamos ferrados e sendo controlados o tempo todo. Tem jeito não. E daqui a pouco aparece um patrocínio doido no meu Facebook para que eu compre um produto da série.
Agora uma coisa fora disso, por que eu tive a impressão de que os objetos usados dentro do AVT se assemelhavam muito aos objetos dos filmes sobre a União Soviética? Isso eu não sei responder. E nem sei se tem conexão.
Teve uma alegoria sobre Adão e Eva, concordam? Eva feita pela costela de Adão (Sylvie uma variação de Loki). O poderoso vilão do final é Deus, que criou aquilo tudo. “Começar algo novo”, significaria Sylvie e Loki comandando. Não acho que a intenção seja salientar um tipo de alienação feita pela religião cristã e sim o que o homem, “apenas um homem comum” (como o Loki mesmo diz) pode fazer com o dogma.
A temporada em momento algum trabalha com um cenário pandêmico, mas esse fator parece extrapolar os bastidores e a ambientação oferece muito do que já estamos (infelizmente) acostumados. Talvez os cenários isolados e com poucos atores seja justificável para essa sensação, mas a história também... como eu posso dizer? tem seus impedimentos. É como se a privação da liberdade estivesse inserida em diversos contextos. Estão todos na merda. Quem tá bem, logo fica mal. A cena do jantar começou muito bem até uma briga constrangedora entre Dev e a namorada. O final também não foi nada otimista. Realmente, essa temporada está totalmente diferente. Mas não teria como ser igual, os sinais de um show gravado durante a pandemia permeiam em todos os lugares. Naomi Ackie (Alicia) deu um show de atuação e Aziz e Lena, como de costume, entregaram tudo. Continua sendo uma das minhas séries preferidas, apesar da deprimente reviravolta que todos nós estamos tomando agora.
Tão me fazendo engolir a seco esse plot horrível da Brianna e Roger. Além dos personagens não terem aquele balacobaco todo, os atores não tem química nenhuma um com o outro. Mas fora isso, viciei nessa série de uma maneira que terminei as cinco temporadas em duas semanas. Vocês não sabem como aqueceu o meu coração de historiadora fanfiqueira hahahaha
De acordo com Marc Ferro e outros estudiosos do Cinema, os produtos audiovisuais mais fictícios possíveis, por exemplo, Mad Max, Harry Potter e Blade Runner, dizem muito sobre a nossa própria realidade. Não é apenas uma mera criação. A série de TV criada pela Wanda diz muito sobre ela, principalmente sobre os seus desejos. Os personagens escolhidos, cenário, tudo, inclusive a censura! Aos poucos você percebe que ela está tão confortável naquele ambiente que nada mais importa. Ela não quer saber como está o resto do mundo, só quer viver bem com uma suposta família. Essa alternativa é muito melhor do que existe no mundo real: seu grande amor morto. Massss, como é reforçado o tempo todo, esse mundo não pode ser perfeito. Assim como o mundo real também não é. Percebemos aqui que escapar de um trauma criando um novo universo, bem, não é a melhor coisa a se fazer. Mas o que é o Cinema senão uma válvula de escape? Assim como o mundo criado por Wanda é confortável para ela, a série é confortável para nós. Como uma sitcom americana. Algumas coisas dão errado e isso faz parte da trama. No final fica tudo bem. E te conforta, certo? Talvez se eu tivesse o poder da Wanda, criaria outra realidade apenas para não encarar a vida como ela é. Enquanto não tenho, uso uma válvula de escape que nos tem ajudado há pouco mais de um século. Que venha a segunda temporada.
Em meio a um momento em que poucos percebem a seriedade da pandemia e cientistas são extremamente negligenciados por dizer a verdade, devo dizer que assistir essa série em 2020 é a representação da realidade me dando tapas na cara.
Uns 6 episódios explicando picuinha entre Adam e Eva? A gente aqui sem entender nada ouvindo esse lenga lenga. Aí no sexto episodio, surge um plot importantíssimo! Bartozs é o pai de Noah e Agnes, casado com a filha de Hanna e Egon (inclusive, dava pra perceber quando mostra a árvore genealógica enquanto Jonas agoniza no chão assasinado por uma de muitas Martha’s). Achei muito tardia essa explicação, poderia ter sido feita antes pra causar um clímax em meio a tanto estranhamento com um ambiente novo (como rolou com a morte da mãe da Katharina). Tantas cenas do Jonas tentando viajar enquanto estava no século XIX, por que não mostraram as tentativas fracassaras de desatar o nó até que ele virasse o Adam? Outra coisa! A origem de Aleksander não foi explicada :/ E por último, mas não menos importante, vi um comentário muito relevante sobre o roteiro “se for para a Claudia ter um insight desse, deveria ter sido melhor explicado”, timtim por Tintim. Tempo não faltou pra isso.
A temporada tinha TUDO pra ser super tensa do começo ao fim, com várias novidades, mas durante muitos episódios rolaram falas que poderiam ser muito esclarecedoras se um dos personagens perguntasse “Beleza, mas me explica melhor isso aí?” Conclusões finais: poderia ter sido uma merda e eu achei o final lindo demais. Apesar dos pesares, série boa da porra!!!!!
Ótimo filme de TRANSIÇÃO pós-ultimato. Nada muito grandioso. Muitas coisas nos foram apresentadas: o termo "blip", o mundo depois do Ultimato, onde estão os outros heróis, Nick Fury e os novos agentes, grandes responsabilidades para Peter,
This Is Us, diferente de outras séries, nos faz viver o luto como se fizéssemos parte da família. Ora, geralmente um personagem morre e o ator nunca mais aparece na série, depois de algumas temporadas todos esquecem. O luto, na vida real, nunca é assim. É um sofrimento para o resto da vida e cabe a nós "soltar o ar". Alguém como o Jack, pai e marido atencioso, nunca vai fugir da memória dos personagens principais. Fica explícito que ele também nunca vai fugir da NOSSA memória, pois é assim que o luto funciona. Ta aí, uma série sobre luto. Essencial para quem já passou por isso. A arte também pode imitar a morte!
A cena que ela raspa a cabeça é muito linda. Quem fez o big chop e passou por algo parecido, sabe como é uma sensação bastante emocionante.
Porém, apesar da importância do tema, achei muito superficial. Eu sei, "comédias românticas" têm essa tendencia, mas esse... foi demais, para mim. Muita coisa deixou de ser aproveitada. Alô! Estamos falando de uma mulher negra que raspa a cabeça depois de anos alisando. E dentro dessa simples sentença, exitem milhões de outros problemas. Apesar disso, o filme merece (muito) ser visto, não será tempo perdido.
Eu não poderia terminar essa segunda temporada sem antes escrever alguma coisa sobre. Fazia muito MUITO tempo que eu nao ficava tão animada com uma série. Eu juro, achei essa temporada incrível, genial, criativa, divertida e carregada de reflexões.
Master of None é boa demais! É uma série novaiorquina como qualquer outra: mostra a cidade, restaurantes, um apartamento bonito, pessoas com boas condições financeiras se encontrando em bares para reclamar da vida com os amigos, etc. Porém, o diferencial na trama encontra-se nas questões sociais que (diretamente ou indiretamente) são incluídas. Ter um protagonista indiano é importante. Reforçar que uma mulher negra lésbica tem uma história muito boa pra contar é importante. Ter um ator amarelo é importante. Aquela cena da mulher sendo perseguida na rua? Importante. Denúncia de homens famosos assediadores? Importante. TER DIVERSIDADE RACIAL E DE GÊNERO NA PRODUÇÃO? IMPORTANTÍSSIMO. Dev é um cara normal que vive em Nova York, só isso. Agora, a sutileza de mostrar questões como o racismo sem reforçar violência, drogas e periferia pobre é o que faz dessa série extraordinária. A nossa sociedade precisa assistir séries assim, para que todo o estereótipo construído seja deixado de lado.
P.S.: a série é tão novaiorquina que percebi muita influência do Woody Allen e de Sienfield.
Eu não sei se sou a louca que acha que todo filme tem uma crítica, mas eu achei que esse tem.
No alto do estadunicentrismo de Billy, ele quer falar que os turcos são pessoas más, são como porcos e que os odeia.
Ora, desde o começo o filme demonstra algumas situações políticas ou sociais sobre os EUA, quando mencionam o Nixon que cutucou a ferida dos turcos ou quando mostram que Janis Joplin faleceu por overdose (retomando a era Woodstock, na qual muitos jovens americanos eram revolucionários em meio a guerra contra o Vietnã). Pois bem, Billy aparenta ser o típico americano. Acha que a lei na Turquia é falha e tenta contrabandear raxixe. O cara é pego, mas ainda assim nao perde a pose. Diz que não esta com medo (mesmo estando), tenta fugir achando que vai ser a coisa mais fácil do mundo, sorri para a foto que os oficiais tiram. A Turquia, para Billy, é o mundo nao civilizado. Ele pode quebrar a lei e sair tranquilamente, ele nao precisa ter medo, afinal, ele é americano. Quando o cara recebe o baque de estar naquele local e descobre que nada é como ele pensa, que ele pode, inclusive, passar muitos anos la sofrendo, abraça um discurso que o povo turco é um povo ruim. O discurso de Billy é, no mínimo, hipocrita, visto que ele critica uma nação e acha que a sua é o modelo ideal (é claro que o personagem principal deve ser branco de olhos claros, com a família bem estruturada).
Quando Billy está na ala 13, um dos prisioneiros se dirige a ele justamente porque ele é americano. Daí surge um dos diálogos finais (e quiçá um dos mais importantes), o "louco" diz: "máquinas ruins nunca sabem que sao máquinas ruins", afirmando que o protagonista nao é uma pessoa tão maravilhosa quanto ele mesmo acha que é. William responde "você sim é uma máquina ruim. Eu sei disso porque eu sou a fábrica" GENTE SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER se isso nao é sobre o instinto de superioridade norte americano eu não sei o motivo pelo qual encaixaram esse personagem (o que se diz formado em filosofia em Harvard) no roteiro.
Bom, eu gostaria de ler o livro para saber se essa foi a intenção dos produtores cinematográficos, mas eu percebi isso tudo e acho que é uma perspectiva válida.
Troy nunca perdoou o seu próprio pai. Isso fez dele alguém muito parecido com o próprio, fez dele uma pessoa má. Logo, quando Cory diz à sua mãe que não vai ao enterro, ela desabafa: "você está como o seu pai". Seria esse filme TAMBÉM sobre perdão? No momento em que Cory senta com a irmã e canta a música, algo na vida dela mudou. Ao meu ver, Cory perdoou o seu pai, somente dessa forma ele não se tornaria alguém como o tal.
A Sra. Kim! Todo mundo conhece um amigo com a mãe assim ou, se não, a sua mãe é assim! Hahaha morro de rir com ela! "Ler a Bíblia toda numa noite é uma tarefa difícil, eu mesma só fiz isso três vezes."
O Michel! Sério, o que foi ele competindo com o outro gerente pela satisfação da Lorelai? Muito bom! Ainda podemos ver que o cara é francês e negro, o que tira da nossa cabeça aquele senso comum de que na Europa só tem branco dos olhos claros.
A Sookie!!!!! Queria eu ser amiga dessa mulher e ter um café da manhã como o dela. Meu amor pela Melissa McCarthy só aumentou depois dessa série.
Emily Gilmore! Tem como não amar e odiar ao mesmo tempo? Sempre falante, sempre muito critica, mas não tem como passar por despercebido o amor que ela tem pelo marido, pela filha e pela neta. Confesso que fiquei com o coração na mão com o episódio do flashback.
Não posso deixar de falar do Kirk e da Srta. Patty. O primeiro, sempre em todo o tipo de emprego possível pela cidade e sempre falando/fazendo merda. E a segunda, o tipo de vizinha fofoqueira que muitos conhecem, só que mais engraçada. "É nessas horas que temos que dar valor ao que fizemos na vida: graças a Deus eu fiz todo aquele sexo!".
Por fim, a Lorelai. Sério, essa personagem carrega tudo o que eu gostaria de ser. Tem suas manias, sua gula, seu jeito único de criar a Rory e os seus amores sem ligar para o que os outros pensam. Sem contar as piadas que ela faz, confesso que não entendo algumas (piadas americanas né), mas, se você assistir Gilmore Girls sem dar sequer uma gargalhada da Lorelai, você está assistindo errado.
PS1: Tenho certeza de que estou esquecendo de algum outro personagem hilário; PS2: Eu não lembro de cor das frases, me desculpem se eu errei alguma; PS3: O QUE FOI O EPISÓDIO DO FLASHBACK? PS4: A nanny na formatura da Paris; PS5: Acho que foi da Paris que eu esqueci.
Um dos maiores personagens da série inteira foi o Thomas. Sem sombra de dúvidas! Ta aí um cara que deveria ser melhor explorado. Um exemplo disso é aquele lance que ele estava tomando para "deixar de ser gay". Tão mal explorado para algo que acontecia constantemente na época. Apesar disso, confesso que fiquei feliz pelo final do personagem, mas tive a sensação de que alguma coisa faltou.
OBS.: Vale sempre lembrar, com muita tristeza, a cena em que a namorada do Jon Snow relembra tudo que Lady Sybil fez para a mocinha conseguir um job. A vontade de assistir tudo de novo não sai de mim!!!
Loki (1ª Temporada)
4.0 490 Assista AgoraSera que tô pirando nas analogias? HAHAH Essa série diz muito sobre a nossa própria sociedade e principalmente sobre ALIENAÇÃO e EXPLORAÇÃO.
Vamos lá:
Primeira evidência e com certeza a mais clara: a alienação laboral. Essa coisa de estar sempre com roupa formal, preenchendo papelada, ou seja, trabalhando me chamou atenção. Tudo fez mais sentido quando Möbius desabafou sobre a sua vontade de andar de jet ski. Foi tipo “ah, até queria, mas com esse emprego é foda”. Lembrei do meu pai esses dias dizendo que adoraria aprender a tocar um instrumento, mas vai fazer aulas só depois de se aposentar. E quantas situações são exatamente assim? A gente espera o dia que vamos deixar de trabalhar tanto para buscar o lazer. Além disso, tem o fato de muitos ali não saberem bem o que há por trás de tudo. Não se sabe quem realmente comanda, mas sabem que devem prestar respeito a este ser. Até mesmo a Juíza, “chefona”, está sendo comandada por alguém. E ela se doa tanto para a “empresa” que chega a mandar o melhor amigo pro quinto dos infernos. Mas ela mesma não sabe quem manda. Por alguma razão, apenas obedece.
Junto a isso, acredito que os agentes de segurança também tem uma relação bem parecida com aqui. Eles não sabem bem o porque, mas devem punir quem “merece” ser punido. Mesmo a Sylvie ainda criança. Por que puní-la? Não se sabe. Mas deve ser feito. E a partir do momento em que eles se desprendem das alienações, eles ficam loucos! A primeira agente literalmente ficou biruta! A outra tomou forças suficientes para se vingar. Lembrem-se de tantos soldados de guerras, policiais e afins que ficaram com a Síndrome do Stress Pos-Traumatico ou cometeram suicidio, geralmente após questionar os próprios atos, estes legais, estes que fazem parte do ofício.
Por fim, existe a alienação política ou algo parecido. O chefão por trás de tudo que, reforço novamente, NINGUÉM sabe quem é. Quem é que realmente nos comanda? Um presidente é realmente o líder mais que poderoso ou apenas um representante de alguém? Muitas vezes não sabemos quem realmente está por trás de tudo. Mas tenha certeza de uma coisa: essa pessoa é muito poderosa e difícil de ser derrubada. Um roteiro já escrito e o destino certo de nossas vidas pode estar na mão dessa pessoa. Tá escrito lá: a gente trabalha, forma uma família e morre. Quem for contra isso será julgado pois está fora do padrão, está saindo do caminho, não obedece a linearidade 🤨. É isso mesmo campeão, estamos ferrados e sendo controlados o tempo todo. Tem jeito não. E daqui a pouco aparece um patrocínio doido no meu Facebook para que eu compre um produto da série.
Agora uma coisa fora disso, por que eu tive a impressão de que os objetos usados dentro do AVT se assemelhavam muito aos objetos dos filmes sobre a União Soviética? Isso eu não sei responder. E nem sei se tem conexão.
Teve uma alegoria sobre Adão e Eva, concordam? Eva feita pela costela de Adão (Sylvie uma variação de Loki). O poderoso vilão do final é Deus, que criou aquilo tudo. “Começar algo novo”, significaria Sylvie e Loki comandando. Não acho que a intenção seja salientar um tipo de alienação feita pela religião cristã e sim o que o homem, “apenas um homem comum” (como o Loki mesmo diz) pode fazer com o dogma.
Bom gente, o que vocês acham? Faz algum sentido?
Master of None: Moments in Love (3ª Temporada)
3.8 62 Assista AgoraA temporada em momento algum trabalha com um cenário pandêmico, mas esse fator parece extrapolar os bastidores e a ambientação oferece muito do que já estamos (infelizmente) acostumados. Talvez os cenários isolados e com poucos atores seja justificável para essa sensação, mas a história também... como eu posso dizer? tem seus impedimentos. É como se a privação da liberdade estivesse inserida em diversos contextos. Estão todos na merda. Quem tá bem, logo fica mal. A cena do jantar começou muito bem até uma briga constrangedora entre Dev e a namorada. O final também não foi nada otimista.
Realmente, essa temporada está totalmente diferente. Mas não teria como ser igual, os sinais de um show gravado durante a pandemia permeiam em todos os lugares.
Naomi Ackie (Alicia) deu um show de atuação e Aziz e Lena, como de costume, entregaram tudo. Continua sendo uma das minhas séries preferidas, apesar da deprimente reviravolta que todos nós estamos tomando agora.
Outlander (5ª Temporada)
4.0 128Tão me fazendo engolir a seco esse plot horrível da Brianna e Roger. Além dos personagens não terem aquele balacobaco todo, os atores não tem química nenhuma um com o outro.
Mas fora isso, viciei nessa série de uma maneira que terminei as cinco temporadas em duas semanas. Vocês não sabem como aqueceu o meu coração de historiadora fanfiqueira hahahaha
Cobra Kai (1ª Temporada)
4.3 467 Assista AgoraCobra Kai: quando uma ideia muito boa é realizada com excelência. 👏
WandaVision
4.2 844 Assista AgoraDe acordo com Marc Ferro e outros estudiosos do Cinema, os produtos audiovisuais mais fictícios possíveis, por exemplo, Mad Max, Harry Potter e Blade Runner, dizem muito sobre a nossa própria realidade. Não é apenas uma mera criação.
A série de TV criada pela Wanda diz muito sobre ela, principalmente sobre os seus desejos. Os personagens escolhidos, cenário, tudo, inclusive a censura! Aos poucos você percebe que ela está tão confortável naquele ambiente que nada mais importa. Ela não quer saber como está o resto do mundo, só quer viver bem com uma suposta família. Essa alternativa é muito melhor do que existe no mundo real: seu grande amor morto.
Massss, como é reforçado o tempo todo, esse mundo não pode ser perfeito. Assim como o mundo real também não é. Percebemos aqui que escapar de um trauma criando um novo universo, bem, não é a melhor coisa a se fazer.
Mas o que é o Cinema senão uma válvula de escape?
Assim como o mundo criado por Wanda é confortável para ela, a série é confortável para nós. Como uma sitcom americana. Algumas coisas dão errado e isso faz parte da trama. No final fica tudo bem. E te conforta, certo?
Talvez se eu tivesse o poder da Wanda, criaria outra realidade apenas para não encarar a vida como ela é.
Enquanto não tenho, uso uma válvula de escape que nos tem ajudado há pouco mais de um século. Que venha a segunda temporada.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraEm meio a um momento em que poucos percebem a seriedade da pandemia e cientistas são extremamente negligenciados por dizer a verdade, devo dizer que assistir essa série em 2020 é a representação da realidade me dando tapas na cara.
Pequenos Incêndios Por Toda Parte
4.3 526 Assista AgoraSério que as caretas da Kerry incomodaram tanto vocês? E ninguém falou da cena icônica na qual a Mia ESCULACHA a Elena sobre o
aborto da Lexie
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KEu amei! Dei maior notão, PORÉM:
Uns 6 episódios explicando picuinha entre Adam e Eva? A gente aqui sem entender nada ouvindo esse lenga lenga. Aí no sexto episodio, surge um plot importantíssimo! Bartozs é o pai de Noah e Agnes, casado com a filha de Hanna e Egon (inclusive, dava pra perceber quando mostra a árvore genealógica enquanto Jonas agoniza no chão assasinado por uma de muitas Martha’s). Achei muito tardia essa explicação, poderia ter sido feita antes pra causar um clímax em meio a tanto estranhamento com um ambiente novo (como rolou com a morte da mãe da Katharina). Tantas cenas do Jonas tentando viajar enquanto estava no século XIX, por que não mostraram as tentativas fracassaras de desatar o nó até que ele virasse o Adam?
Outra coisa! A origem de Aleksander não foi explicada :/
E por último, mas não menos importante, vi um comentário muito relevante sobre o roteiro “se for para a Claudia ter um insight desse, deveria ter sido melhor explicado”, timtim por Tintim. Tempo não faltou pra isso.
A temporada tinha TUDO pra ser super tensa do começo ao fim, com várias novidades, mas durante muitos episódios rolaram falas que poderiam ser muito esclarecedoras se um dos personagens perguntasse “Beleza, mas me explica melhor isso aí?”
Conclusões finais: poderia ter sido uma merda e eu achei o final lindo demais. Apesar dos pesares, série boa da porra!!!!!
Criando Dion (1ª Temporada)
3.7 36 Assista AgoraA maior heroína é a Nicole.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraÓtimo filme de TRANSIÇÃO pós-ultimato. Nada muito grandioso.
Muitas coisas nos foram apresentadas: o termo "blip", o mundo depois do Ultimato, onde estão os outros heróis, Nick Fury e os novos agentes, grandes responsabilidades para Peter,
inclusive um relacionamento (finalmente!) com a MJ.
Aguardo os próximos filmes com grandes expectativas.
This Is Us (2ª Temporada)
4.7 393 Assista Agora"A arte imita a vida", dizem as boas línguas.
This Is Us, diferente de outras séries, nos faz viver o luto como se fizéssemos parte da família. Ora, geralmente um personagem morre e o ator nunca mais aparece na série, depois de algumas temporadas todos esquecem.
O luto, na vida real, nunca é assim. É um sofrimento para o resto da vida e cabe a nós "soltar o ar". Alguém como o Jack, pai e marido atencioso, nunca vai fugir da memória dos personagens principais. Fica explícito que ele também nunca vai fugir da NOSSA memória, pois é assim que o luto funciona. Ta aí, uma série sobre luto. Essencial para quem já passou por isso.
A arte também pode imitar a morte!
Felicidade Por Um Fio
3.8 465 Assista AgoraExcelente temática, super necessário falar sobre esse isso. Estava faltando um filme sobre transição capilar!
A cena que ela raspa a cabeça é muito linda. Quem fez o big chop e passou por algo parecido, sabe como é uma sensação bastante emocionante.
Muita coisa deixou de ser aproveitada. Alô! Estamos falando de uma mulher negra que raspa a cabeça depois de anos alisando. E dentro dessa simples sentença, exitem milhões de outros problemas.
Apesar disso, o filme merece (muito) ser visto, não será tempo perdido.
Master of None (2ª Temporada)
4.4 214 Assista AgoraEu não poderia terminar essa segunda temporada sem antes escrever alguma coisa sobre.
Fazia muito MUITO tempo que eu nao ficava tão animada com uma série. Eu juro, achei essa temporada incrível, genial, criativa, divertida e carregada de reflexões.
Master of None é boa demais! É uma série novaiorquina como qualquer outra: mostra a cidade, restaurantes, um apartamento bonito, pessoas com boas condições financeiras se encontrando em bares para reclamar da vida com os amigos, etc. Porém, o diferencial na trama encontra-se nas questões sociais que (diretamente ou indiretamente) são incluídas. Ter um protagonista indiano é importante. Reforçar que uma mulher negra lésbica tem uma história muito boa pra contar é importante. Ter um ator amarelo é importante. Aquela cena da mulher sendo perseguida na rua? Importante. Denúncia de homens famosos assediadores? Importante. TER DIVERSIDADE RACIAL E DE GÊNERO NA PRODUÇÃO? IMPORTANTÍSSIMO.
Dev é um cara normal que vive em Nova York, só isso. Agora, a sutileza de mostrar questões como o racismo sem reforçar violência, drogas e periferia pobre é o que faz dessa série extraordinária. A nossa sociedade precisa assistir séries assim, para que todo o estereótipo construído seja deixado de lado.
P.S.: a série é tão novaiorquina que percebi muita influência do Woody Allen e de Sienfield.
O Expresso da Meia-Noite
4.1 476 Assista AgoraEu não sei se sou a louca que acha que todo filme tem uma crítica, mas eu achei que esse tem.
No alto do estadunicentrismo de Billy, ele quer falar que os turcos são pessoas más, são como porcos e que os odeia.
Ora, desde o começo o filme demonstra algumas situações políticas ou sociais sobre os EUA, quando mencionam o Nixon que cutucou a ferida dos turcos ou quando mostram que Janis Joplin faleceu por overdose (retomando a era Woodstock, na qual muitos jovens americanos eram revolucionários em meio a guerra contra o Vietnã).
Pois bem, Billy aparenta ser o típico americano. Acha que a lei na Turquia é falha e tenta contrabandear raxixe. O cara é pego, mas ainda assim nao perde a pose. Diz que não esta com medo (mesmo estando), tenta fugir achando que vai ser a coisa mais fácil do mundo, sorri para a foto que os oficiais tiram. A Turquia, para Billy, é o mundo nao civilizado. Ele pode quebrar a lei e sair tranquilamente, ele nao precisa ter medo, afinal, ele é americano.
Quando o cara recebe o baque de estar naquele local e descobre que nada é como ele pensa, que ele pode, inclusive, passar muitos anos la sofrendo, abraça um discurso que o povo turco é um povo ruim.
O discurso de Billy é, no mínimo, hipocrita, visto que ele critica uma nação e acha que a sua é o modelo ideal (é claro que o personagem principal deve ser branco de olhos claros, com a família bem estruturada).
Quando Billy está na ala 13, um dos prisioneiros se dirige a ele justamente porque ele é americano. Daí surge um dos diálogos finais (e quiçá um dos mais importantes), o "louco" diz: "máquinas ruins nunca sabem que sao máquinas ruins", afirmando que o protagonista nao é uma pessoa tão maravilhosa quanto ele mesmo acha que é. William responde "você sim é uma máquina ruim. Eu sei disso porque eu sou a fábrica" GENTE SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER se isso nao é sobre o instinto de superioridade norte americano eu não sei o motivo pelo qual encaixaram esse personagem (o que se diz formado em filosofia em Harvard) no roteiro.
Bom, eu gostaria de ler o livro para saber se essa foi a intenção dos produtores cinematográficos, mas eu percebi isso tudo e acho que é uma perspectiva válida.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraSeria "Fences" um filme sobre perdão?
Troy nunca perdoou o seu próprio
pai. Isso fez dele alguém muito parecido com o próprio, fez dele uma pessoa má. Logo, quando Cory diz à sua mãe que não vai ao enterro, ela desabafa: "você está como o seu pai". Seria esse filme TAMBÉM sobre perdão? No momento em que Cory senta com a irmã e canta a música, algo na vida dela mudou. Ao meu ver, Cory perdoou o seu pai, somente dessa forma ele não se tornaria alguém como o tal.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraMinha cara ao assistir esse filme daria um meme.
Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (3ª Temporada)
4.4 170 Assista AgoraEu acho incrível como tem personagens bons e engraçados nessa série! Fala sério!
A Sra. Kim! Todo mundo conhece um amigo com a mãe assim ou, se não, a sua mãe é assim! Hahaha morro de rir com ela!
"Ler a Bíblia toda numa noite é uma tarefa difícil, eu mesma só fiz isso três vezes."
O Michel! Sério, o que foi ele competindo com o outro gerente pela satisfação da Lorelai? Muito bom! Ainda podemos ver que o cara é francês e negro, o que tira da nossa cabeça aquele senso comum de que na Europa só tem branco dos olhos claros.
A Sookie!!!!! Queria eu ser amiga dessa mulher e ter um café da manhã como o dela. Meu amor pela Melissa McCarthy só aumentou depois dessa série.
Emily Gilmore! Tem como não amar e odiar ao mesmo tempo? Sempre falante, sempre muito critica, mas não tem como passar por despercebido o amor que ela tem pelo marido, pela filha e pela neta. Confesso que fiquei com o coração na mão com o episódio do flashback.
Não posso deixar de falar do Kirk e da Srta. Patty. O primeiro, sempre em todo o tipo de emprego possível pela cidade e sempre falando/fazendo merda. E a segunda, o tipo de vizinha fofoqueira que muitos conhecem, só que mais engraçada. "É nessas horas que temos que dar valor ao que fizemos na vida: graças a Deus eu fiz todo aquele sexo!".
Por fim, a Lorelai. Sério, essa personagem carrega tudo o que eu gostaria de ser. Tem suas manias, sua gula, seu jeito único de criar a Rory e os seus amores sem ligar para o que os outros pensam. Sem contar as piadas que ela faz, confesso que não entendo algumas (piadas americanas né), mas, se você assistir Gilmore Girls sem dar sequer uma gargalhada da Lorelai, você está assistindo errado.
PS1: Tenho certeza de que estou esquecendo de algum outro personagem hilário;
PS2: Eu não lembro de cor das frases, me desculpem se eu errei alguma;
PS3: O QUE FOI O EPISÓDIO DO FLASHBACK?
PS4: A nanny na formatura da Paris;
PS5: Acho que foi da Paris que eu esqueci.
Downton Abbey (6ª Temporada)
4.5 248Um dos maiores personagens da série inteira foi o Thomas. Sem sombra de dúvidas! Ta aí um cara que deveria ser melhor explorado. Um exemplo disso é aquele lance que ele estava tomando para "deixar de ser gay". Tão mal explorado para algo que acontecia constantemente na época.
Apesar disso, confesso que fiquei feliz pelo final do personagem, mas tive a sensação de que alguma coisa faltou.
OBS.: Vale sempre lembrar, com muita tristeza, a cena em que a namorada do Jon Snow relembra tudo que Lady Sybil fez para a mocinha conseguir um job. A vontade de assistir tudo de novo não sai de mim!!!
Kill Bill: Volume 2
4.2 1,5K Assista AgoraQ&U
A Duquesa
3.8 683 Assista AgoraGeorgiana não traiu o duque. Aquilo não pode ser chamado de traição não. Deve ser usada uma palavra bem mais bonita pra descrever o ato.
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4.4 142 Assista AgoraSempre shippei Mr. Carson e Mrs. Hughes!!! SEMPREE
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4.4 1,0K Assista AgoraMe deixou triste, esse documentário.
True Detective (2ª Temporada)
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4.1 1,8K Assista AgoraUm filme que todos os brasileiros têm que assistir. De lei.