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Últimas opiniões enviadas

  • Eduardo Rissato

    Uma temporada de altos e baixos. Se a série busca apresentar novos e mais complicados temas, esperamos que ela o faça com uma escrita madura e verossímil, mas não é exatamente isso que acontece. Mesmo que algumas linhas narrativas tenham sido construídas com cuidado, diversas das atitudes que alguns personagens devem adotar para desenvolver a narrativa são súbitas e de caráter questionável. Seja ao considerar a maneira absurdamente imatura como os pais do Dawson agem a respeito do seu divórcio, seja pelo triângulo Jen/Dawson/Joey, que é irritante e melodramático, ou seja por todos os outros dramas insuportáveis do Dawson, posso afirmar que algumas das virtudes que dignificaram a temporada de estreia, como o esmero narrativo e as sutilezas presentes no roteiro, foram esmaecidas nesse segundo ano de série.

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    Prova disso é o desenvolvimento do Jack, por exemplo. Ao invés de utilizá-lo para abordar com responsabilidade os problemas de um adolescente gay, a série negligencia o o personagem e seus conflitos internos, deixando-os totalmente em segundo plano. Além disso, a própria revelação da homossexualidade do jovem é contraditória e feita com desleixo e preconceito, já que a série, ao tentar criticar a homofobia, utiliza argumentos preconceituosos e coloca Jack como vítima da sua própria sexualidade. Até Joey e Dawson, em certo ponto, têm falas estruturalmente homofóbicas e a série não os julga por isso.

    Por outro lado, a temporada também tem suas qualidades. O Pacey ficou incrível e teve uma evolução impecável, deixando de ser um mero alívio cômico boboca e se tornando o mais maduro dos protagonistas. Seu relacionamento com a Andie é absurdamente adulto e sincero, fugindo muito do estilo dos namoricos que os outros personagens da série têm. Dá pra sentir que os dois se envolvem por afeto e apoio mútuo, e não por interesses individuais, egocentrismo ou egoísmo. Eles possuem uma química tão interessante que até mesmo as brigas soam forçadas, ainda que o roteiro tenha certa culpa nisso.

    Em suma, ainda que esse segundo ano de série seja falho, ele ganha certo apelo pelos novos personagens e pela promessa de desenvolver alguns conflitos interessantes nas próximas temporadas. Só torço para que Dawson evolua e Jack ganhe mais espaço, porque "Dawson's Creek" pode fazer melhor.

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  • Eduardo Rissato

    Uma mistura de clichês que forma uma matinê da Sessão da Tarde. O enredo é previsível e lugar-comum, a atuação do protagonista é medíocre, o vilão é péssimo, os personagens secundários são quase inúteis e aquela coisa toda de "ser diferente é legal!" é subdesenvolvida (além de datada, diga-se de passagem). O que eleva um pouco o valor do filme é o divertido Jack Black, a ausência de romance chato (finalmente!) e a sutileza com que trataram o passado da Cate Blanchett, provavelmente o aspecto mais original do longa. Mas, tirando isso, a obra é, em resumo, um conjunto de ideias batidas com plot twists pouco imaginativos.

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    Aquela cena do guri recitando o dicionário enquanto sacode a bola mágica, meu pai... Que troço cringe. E Jack Black bebê vai me dar pesadelos, tenho certeza.

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  • Eduardo Rissato

    Gente insuportável sendo insuportável em um filme que peca pela falta de sutileza nos flashbacks e pela falta de coerência da cena final, mas que tem atuações abismais e diálogos muito bem escritos. É um longa que demora demais pra engatar, só que vale a pena pelo conjunto da obra.

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    É interessante observar como todo mundo trata o Tex aqui. É quase como se o prostituto fosse um ser desprezível concebido no esgoto mais próximo. Foi uma boa maneira de humanizar - ainda mais - os personagens, mesmo que eles já fossem humanos por demais. Além disso, as temáticas raciais também são muito bem colocadas e desenvolvidas, interagindo bem com outros aspectos do roteiro. A relação Bernard/Emory acaba se destacando por conta disso, aliás.

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