Louise

Entendi a crítica, e achei bem pontuada, como se para aquele grupo de loucos, os negros fossem bibelôs, ainda controlando seus corpos, suas mentes. Ok, genial, até aí, porém quando o filme explica que não é somente o controle da mente, e sim que há uma nova pessoa, uma nova mente que vai invadir aquele corpo, o filme não fez sentido nenhum pra mim.

Porque se os empregados eram o avós da Rose, pq falavam e se comportavam como robôs o tempo inteiro?! E não era somente na frente do Chris, na cena da mesa quando a mãe levanta e diz que vai pegar a sobremesa, vc consegue ver a empregada parada, totalmente robotizada, como se estivesse esperando um comando. Se ela era a avó, e escolheu estar ali, pq estava parada como um robô!?

A questão de pessoas mais velhas quererem usar um corpo jovem, até entendo, mas não entendo o pq de quererem se submeter a virarem seres que podem ser controlados por terceiros.
Na cena daquela festa do jardim, aquele primeiro personagem que aparece no filme, e depois reaparece nesta festa usando roupas estranhas, falando estranho, e junto daquela senhora, parece totalmente robotizado, e na parte do Flash, ele precisa da hipnose da mãe da Rose pra voltar a si. De novo, pq o cara que deveria ser o namorado, esposo daquela senhora iria querer viver onde pode ser controlado!? Pq dá a entender que eles vão por escolha própria.
Me pareceu o filme inteiro que eles estavam pedindo socorro, querendo sair daquela situação de controle, como se estivessem obrigados, hipnotizados. E no fim, não é isso, é uma nova mente, uma nova pessoa que escolheu usar aquele corpo.

Acharia bem mais interessante, se depois da pessoa hipnotizada, ainda estivesse no corpo, vendo tudo aquilo acontecer, como até mostra no filme, e essa pessoa não teria mais o controle de suas ações, seriam obrigadas a fazer o que a pessoa branca diz, sem essa de intervenção de um outro cérebro, de outra pessoa. Acho que ficaria bem mais interessante a história, e como crítica social.

Não achei isso tudo, não! O filme vale pelas interpretações ótimas dos atores.
Começa muito bem, depois pra mim, foi só ladeira abaixo.

Eu senti que eles pegaram os mesmos elementos da trilogia e inseriram nesse. Casal de jovens (que este aqui é bem sem química), um filho querendo procurar/quebrar maldições do pai. A menina à frente do seu tempo, inteligente e destemida, que acaba perdendo o pai, e este acaba se sacrificando por ela. Maldição precisa ser quebrada, feiticeira ou bruxa na história ( que não tem carisma e é esquecível). Enfim, repetiram a fórmula, mas de forma bem rasa.

O Jack Sparow achei bem estranho, piadas forçadas muito das vezes. Acho que o Deep perdeu a mão no personagem. :/
E a versão dublada, foi bem decepcionante. A troca do dublador Marco Antonio pro Jorge Lucas foi péssima. A Disney teve uma posição ridícula nessa decisão e nas mídias sociais tentando acobertar ou ignorar o fato.

Alguns furos no roteiro, como a questão de como o Jack conseguiu a bússola. A gente sabe que foi com a Calypso, po!
O Salazar dizendo que exterminou todos os piratas, o que não faz sentido, já que a gente conheceu, nas outras franquias piratas bem mais velhos que o Jack, como o próprio Barbossa. Ou até naquela reunião no terceiro filme.

Algo que me deixou um pouco confusa foi; na cena pós-crédito do terceiro filme, "No Fim do Mundo", o Will volta em solo firme, e vê o filho e a Elizabeth e está com o rosto normal. Mas no início desse quando ele reencontra o filho, o rosto dele está começando a ficar meio com corais e tals, sendo que este acontecimento seria no mesmo ano dessa cena que citei do terceiro filme, não!? Pq depois passam 9 anos, e aí, o garoto cresce. Fora que eu tinha entendido que esta questão do rosto/corpo ficarem como monstros sub-aquáticos tinha acabado com a maldição do Davy Jones. Enfim...

O ponto alto sem dúvida foi o reencontro do Will e a Elizabeth, que eu fiquei esperando o filme inteiro por este momento. <3 <3 A sala inteira do cinema gritou e bateu palmas nessa hora! HAhaha <3 <3

A morte do Barbossa foi desnecessária.