Últimas opiniões enviadas
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Mãe!
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Será que alguém já pode dar todos os prêmios do mundo para a Carrie Coon? Mal consigo pensar em adjetivos para descrever a verdadeira maravilha que foi essa temporada, em cada pequeno aspecto, sem falar naquele final completamente destruidor. The Leftovers fará uma falta imensa, pois não é todo dia que uma obra-prima dessas chega em qualquer lugar.
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Corra!
3,6K Assista Agora
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Não entendi o porque do frisson em cima de Get Out, como se ele fosse de algum modo a revolução que o cinema de horror estivesse procurando. O filme é bom, principalmente na primeira metade quando a ameaça é muito mais sutil e poderosa, rendendo alguns momentos assustadores pela estranha distorção (e semelhança) com a realidade. Mas, a medida que o filme segue para uma conclusão, tudo acaba se transformando num simples, mas eficiente horror de sobrevivência, direto na ação mas um pouco falho no suspense.
Horror social, como muitos andam falando? Não sei, já que a intenção de Peele parece provocar mais do que discutir, com sua série de ideias tanto bem mastigadas quanto bem trabalhadas.
Últimos recados
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
Fetichização do sofrimento feminino, narrativa baseada na bíblia, estética baseada em constantes close-ups, câmeras na mão e planos sequencia que se propõem ser "esteticamente belos"... todos esses elementos confluindo para um grande pedaço de nada mascarado de reflexão sobre alguma coisa.
É tanto choque, tantas metáforas e personagens, e uma narrativa liquidificada de tão saturada e atropelada de informações, que se torna inevitável o ponto que se passa a considerar tudo uma piada de mau gosto, e ainda por cima mal contada. Atirando para o ambientalismo, o feminismo, o extremismo religioso, Mãe! se propõe discutir algo sobre qualquer coisa e acaba errando em todas as suas propostas.
Se na primeira metade, ainda existia uma esperança para desenvolvimento narrativo e de personagem, criação de atmosfera e um verdadeiro receio para com o desconhecido, a segunda metade, e em especial a última meia hora, se torna um verdadeiro circo de gratuidades, na melhor linha de "tragédia pouca é bobagem". A única sensação que me ocorreu ao sair da sessão foi se Aronofsky realmente se sentiu inteligente ao condensar e adaptar superficialmente metade da bíblia e mais um pouco num filme de duas horas.