Um filme infantil padrão. Bonitinho, mágico, essas coisas assim que andam falando. Nhe. Nada demais (rs). Eu gosto bastante da primeira versão da Fantástica Fábrica de Chocolate, espetacular, e gosto tb da segunda versão, e quando soube que teria um filme do Wonka, fiquei curioso. Saiu o trailer e desanimei total. Nada ali me interessou. Parecia horroroso e o mais genérico possível só usando o nome da marca. Mas sabendo que era musical, que fazia parte da franquia que eu gosto e vendo algumas críticas positivas, decidi dar uma chance.
É... Dá pra ver de boa. Não marca, as canções mesmo não são tão memoráveis, mas chega a ser divertidinho, tem seus momentos e quando tende ao "bobo" sabe se controlar. Gostei de algumas sacadas, ri de algumas coisas, e tem um final certeiro que pega de jeito (foi ali que o filme me acertou). Fora isso, temos apenas uma aventurinha básica de um jovem Wonka querendo fazer chocolate e ajudar as pessoas na situação que ele entrou. Foi dito que usaram muito chocolate de verdade aqui, mas não é tão mostrado assim. Fora o cgi que se mistura a tudo, então vai saber.
Obviamente o filme não foi feito pra ser a mesma coisa dos anteriores (e passa longe), na verdade ignoram a segunda versão e se focam em referenciar a primeira, mas no conjunto ao todo não senti a magia do chocolate ou o que quer que seja, exceto por uma cena ou outra e pelo final. Mas a criançada vai amar. É leve e os atores carregam o filme.
O atual Universo Cinematográfico da DC se despede sem nenhuma despedida: Aquaman 2. Voltando bem melhor que o primeiro (o que não significa tanto assim), o longa acaba por ser o que ele deveria ser mesmo: Divertido. A trama batida, os personagens básicos e as cenas de ação e de comédia tornam o resultado agradável e talvez até melhor que alguns dos anteriores. Pelo trailer parecia uma bomba, e pelo histórico não tão mais recente do mercado de heróis e da própria DC abandonando esse universo sem sequer dar a oportunidade de um desfecho, era de se esperar o pior. Mas tá aí, mais um filme divertido nesse período de queda. Não é marcante, mas diverte. E é isso. Entretenimento. Saí da sessão de boa.
O Aquaman se junta ao irmão pra enfrentar o Arraia Negra, que tá na posse de uma entidade antiga que quer ser liberta. Aqui tem que aceitar que os dois irmãos se perdoaram fácil depois de toda a guerra que houve no primeiro filme. A Mera aparece em vários rápidos momentos, e não sei o quanto isso se deve as polêmicas da atriz, mas ela só tá no roteiro mesmo em prol do Aquaman em momentos específicos. O Arraia tem seus momentos, mesmo não sendo nenhum grande vilão ao nível de combate corporal com o Aquaman, então o roteiro tem suas cartas na manga pra render e desenvolver. Tem outros personagens envolvidos tb. [Qualquer indício do Batman, como revelado antes que talvez tivesse, foi apagado do resultado final.]
Duas horas de longa foi o suficiente pra contar o principal e não senti que ficou cansativo. A trama cita muito o aquecimento global. Tem um pós-créditos descontraído, já que não terá mais filmes (até onde se sabe), mesmo com potencial pra mais. O visual tá ótimo. As cenas de ação empolgam e, quando no mar, é tudo muito visualmente atraente. A comédia é bem pastelona mesmo, o padrão. Algo que reparei foi o tanto de vezes que as coisas aconteciam no "último segundo", as vezes vários "últimos segundos" seguidos kk A batalha final pode soar um tanto anti-climática, o que não me incomodou, pelo contrário, achei irônica. Enfim. Esperemos agora o futuro da DC.
Já são 70 anos de Godzilla e dezenas de filmes. Retornando de novo mais uma vez, um novo reboot japonês: Minus One. Depois do ótimo e interessante (e político) Shin Godzilla, temos agora um ótimo e interessante Minus One, ambientado num Japão destruído pela Segunda Guerra Mundial. O protagonista é um kamikaze fracassado. Após sobreviver a guerra e a um ataque do Godzilla, ele tenta seguir em frente. Outros personagens aparecem no decorrer da trama.
Assim como no anterior, esse é um filme bem japonês e com críticas fortes ao próprio país. Por vezes emocionante, por vezes melodramático, as cenas de drama dos personagens dão peso ao longa, carregadas de questionamentos por parte do principal. Por outro lado, temos cenas do Godzilla destruindo tudo. Tem o Godzilla nível nós pisando em formigas, só que nós somos as formigas. A primeira cena da baforada laser do kaiju é coisa de louco. Já tinham surpreendido no Shin, mas nesse surpreenderam de novo. E falar mais que isso já seria spoiler.
Se o ritmo no primeiro ato varia, buscando um equilíbrio entre apresentar e desenvolver os personagens e manter a atenção do público sem esquecer de seu astro, depois o filme pega jeito e se sustenta muito bem até o fim. Conseguem trazer novidades pra franquia, tem critica social, tem batalhas em alto mar, tem um Godzilla que destrói tudo mesmo e sequer forçam explicação pra nada, tem o tema clássico.
Uma releitura musical sobre o nascimento de Jesus. Contado de forma leve e usando de liberdades criativas (algumas polêmicas, talvez, dependendo do nível de aceitação?), o filme de comédia e romance acompanha os arcos de Maria e José, dos três reis magos e de Herodes e seu filho. Não é nenhum épico, pelo contrário. Apesar de ter alguns rostos famosos no elenco, os cenários são tão básicos quanto a direção e o roteiro. Já o lado musical é mais voltado ao pop, teen, embalado de boas músicas. Todos os principais tem suas canções, e deu gosto de ouvir, então funcionou. A versão dublada traduziu tudo e ficou muito boa na maior parte (e que bela voz a da dubladora da Maria). Curiosa a tentativa da Sony de entrar como distribuidora do longa. O diretor estreante foi produtor musical de Glee e de outros sucessos, dentre eles alguns da Disney, e escreveu o roteiro junto ao roteirista de High School Musical. Quando me falaram que era um musical bíblico estilo Disney eu não acreditei kk Mas até música do vilão tem e é uma das melhores. Um bom entretenimento e um bom passatempo sobre esse período pré-nascimento de Jesus. Pra quem busca algo mais sério ou mais fidelidade, tem outras produções.
Bonzinho, mas faltou algo. O filme se foca em mostrar a vida pessoal do jovem Tolkien, antes de escrever suas famosas obras. Com grande foco no período da guerra, adentrando seus estudos, seu romance e seus amigos, e seguindo uma narrativa um tanto melancólica, o roteiro deixa indícios de algumas de suas inspirações, mas não é tão desenvolvido assim. Talvez a questão da língua seja a mais, mesmo que não mostrem tanto, pq de resto é vago. Tentam implicar algo ali no ambiente de guerra, mas do pouco que eu sei sobre Tolkien, aquilo pareceu mais uma licença poética pra referências. E tb ocultaram total seu lado religioso, que teve grande impacto na criação de seu universo. Mas ainda é um bom filme, dentro do possível.
Uma criativa biografia sobre o o período em que Dickens escreveu Um Conto de Natal. Apesar de alguns elementos reais, obviamente que alteraram os pontos pra que a história de criação da obra fizesse um total e sincronizado paralelo a própria vida do autor, e isso trouxe um diferencial pro longa, uma forma mais enxuta de contar suas inspirações ao mesmo tempo que, de forma irônica, apresenta uma releitura do próprio livro. Não sei muito sobre o autor, mas já li que ele se inspirou em pessoas e acontecimentos reais, e que ele tinha esses surtos de criatividade, e que ele disse ter visto os fantasmas e tal, e o filme decidiu levar tudo isso bem ao literal, onde o autor mistura ficção e realidade, o que acabou por dividir as opiniões. Eu gostei do resultado. Inclusive a melhor coisa do filme são os momentos em que o escritor fala com seus personagens.
Bons contos. São batidos, mas não por isso ruins. O do humorista e o do palhaço são facilmente os melhores, justo os dois primeiros. O do gringo e o da estagiária completam a antologia. Gostaria de conferir o conto inédito pra versão de TV.
Um stand-up que na verdade é um tutorial sobre como a mulher pode descobrir a traição de um homem. Tem seus momentos. No mais, independente de achar graça ou não das piadas, só se incomoda mesmo quem trai.
Sabiam que no final dos anos 80 um cara sequestrou um avião com mais de 100 pessoas e pretendia se jogar no Palácio do Planalto pra matar o Sarney, que na época era presidente do Brasil, culpando ele pelo desemprego? Pois é. Curioso como nunca tinha ouvido falar desse caso, dito como o maior sequestro aéreo brasileiro, e sequer ter visto alguém comentar algo sobre, até saber da existência desse filme. "O Sequestro do Vôo 375" tem um título extremamente explicativo. E é isso.
Não há muita necessidade de aprofundamento nos personagens, já que o filme desenvolve apenas o básico para a trama e naqueles que são os pontos principais do caso (terrorista e piloto). Depois da abertura sobre a situação do país, somos apresentados aos personagens e então a trama já vai avançando sem enrolação. Com a maior parte se passando no avião, seja no ar ou na terra, o longa dramatiza os ocorridos da época de forma satisfatória.
Algumas atuações podem ser questionáveis, mas não sou técnico nisso pra avaliar melhor, além de que o conjunto ao todo funciona bem e não deixa a desejar em nada com filmes do gênero de fora. Talvez deixe a desejar apenas nos efeitos de cgi, nuns 99% das cenas externas de voos, que aqui estão num nível The Flash ou pior, no estilo de simulação mais barato possível. Enfim.
Um caso interessante que deveria ter marcado o país e gerado impactos maiores, mas caiu no esquecimento. Mais de 30 anos depois a impressão é de que pouco mudou. O filme traz algumas informações adicionais ao fim do longa e fazem uma suposta ligação a outro ocorrido. Da próxima vez, se alguém quiser fazer alguma loucura dessas, não envolve gente inocente não, por favor. Vai sozinho. Mas longe de mim querer incitar algo.
Numa viagem por uma Recife do século passado, o diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho (Bacurau, Aquarius, O Som ao Redor) relembra sua ligação com o cinema e mostra a inevitável mudança da cidade com o tempo. Documentário excelente pra quem gosta de cinema e história. O clima é envolvente, narrativamente, visualmente, tecnicamente. Dividido em partes, o longa é embalado por uma narração lenta, uma boa trilha sonora e muitas imagens de um mundo esquecido pelo tempo. As casas onde os filmes dele eram gravados, os cinemas que ele frequentava, os trajetos até esses locais e tudo ao redor e o que aconteciam neles, as pessoas que fizeram parte de todo esse meio social, os acontecimentos que marcaram presença nessa linha do tempo.
Um resumão que deixa visível ser um resumão, mesmo com suas duas horas e meia de duração. De forma rasa, "Napoleão" narra tanto o lado militar quanto amoroso do general, com grande foco no seu relacionamento com Joaquina (daí aqui e ali temos algumas boas cenas de guerra). Infelizmente não há muito tempo para desenvolvimento, mas o básico tá lá. E o resultado funciona, mesmo com os pesares. Foi vendido como algo grandioso, épico, acabou não sendo nem perto disso, mas pra mim o longa entreteve até que muito bem. Particularmente nem percebi o tempo passar. A sensação ao final foi de querer mais. E na verdade já anunciaram uma versão estendida de quatro horas. No aguardo. No mais, boas atuações dos principais, algumas cenas visualmente bonitas tb, e etc etc. Alguns historiadores alegaram que o longa é uma versão maquiada do que realmente foi, o que é esperado e não sei o motivo do alarde (apesar do diretor ter debochado disso rs).
Várias cenas bonitas de paisagens. Rende uns belos wallpapers. É parcialmente baseado numa obra baseada em fatos (com bastante liberdade criativa), sobre um cara que sobreviveu a um ataque de urso e depois foi deixado pelo grupo pra morrer. E que cena do urso, hein. Rapaz... E é só uma parte do longa. Acontecem várias desgraças uma atrás da outra. Lembro do burburinho que o filme causou na época por ter sido o primeiro Oscar do DiCaprio como ator. "O Regresso" é basicamente um filme de mais de duas horas e meia de sobrevivência na floresta em meio a nevasca. Geralmente quando não está numa cena de tensão, está mostrando a natureza. O resultado é ótimo.
Encontrei esse filme por acaso no YouTube enquanto pesquisava outra coisa. Lá, só comentários falando o quão bom era o filme, como se fosse um dos melhores de terror já feito (rs). Suspeitei, pq tem cada coisa genérica por lá que a galera fala que é uma maravilha (gosto é gosto, né), mas como tinha James Wan envolvido decidi dar uma chance. É ok. A impressão é de que pegaram algo simples e tentaram montar de uma forma mais interessante de contar, mas no fim não é nada demais. Conta uma historinha bacana e é só isso mesmo, sem grandes acontecimentos, sem maiores explicações, nada.
Tem momentos do filme que a futura atriz de Branca de Neve me lembrou de Branca de Neve mesmo kk Ela cantando, usando vestido, andando na grama cantarolando, cuidando dos animais (cobras, no caso).
A prequel de Jogos Vorazes é boa. Acompanhamos um jovem Snow envolvido na décima edição dos Jogos. Ele ainda não era o ditador que viria a ser mostrado. Temos uma personagem feminina de enorme destaque, a Lucy, mas o protagonista mesmo ainda é o Snow, tanto que acompanhamos tudo por ele.
Inicialmente eram pra ser dois filmes, mas no fim acabou sendo apenas um, dividido em três capítulos. Por um lado torna o desenvolvimento mais direto ao ponto, mas por outro sacrifica tempo de tela que seriam bons para alguns elementos. Inclusive tenho minhas dúvidas sobre o quanto o filme conseguiu convencer sobre a mudança do Snow, por mais que não seja jogado, já que a todo momentos vemos indícios. E a sobrevivência dos participantes na arena, por exemplo, é apenas uma parte. O contexto dos Jogos e seus bastidores que movem tudo, não as lutas.
E mais uma vez a franquia trabalhando em cima da questão sobre venda de imagem e entretenimento, mesmo que de forma básica (e ainda assim funcional). Snow apresenta ideias pra mudar de vez esse massacre televisivo e torná-lo "melhor". No mais, tem que ser chato pra reclamar das tais cenas musicais desse filme (sim, tem momentos com músicas e o filme tem noção disso, não é ninguém cantando e dançando do nada não kk). Se fizer sucesso, não duvido que explorem uma continuação (mesmo não havendo necessidade) ou explorem outro momento da história, já que a ideia era de criarem derivados.
Bem que dizem que a preguiça mata. Sei nem o que pensar direito disso aqui kk Tenta ser um terrir, mas sei lá. Depois da eleição dá uma melhorada, pq antes disso é meio nada demais. O clímax é uma bobeira divertidinha e deu vontade de ter visto essa tosqueira desde cedo, não apenas na reta final. O roteiro força as coisas e os personagens fazem burrices que acaba atrapalhando. Até poderia querer uma continuação que aproveitasse mais o potencial, mas a graça é limitada. Melhor fazerem uma continuação da calça jeans assassina mesmo, pq aquilo sim foi um potencial desperdiçado ou algo do tipo.
As pessoas somem e tudo continua normal. Deixam a entender depois que há "explicação" pra isso, como a da garota que "se mudou", mas mais adiante meio que invalidam isso ao mostrar que a preguiça postava as fotos das vítimas no Insta.
Numa cena, a protagonista entra no quarto, enfrenta a preguiça pra salvar a outra e vai se trancar no banheiro do quarto. Pq? Não era melhor voltar pro corredor e sair dali? A porta tava até mais próxima. kk
Wonka
3.4 394 Assista AgoraUm filme infantil padrão. Bonitinho, mágico, essas coisas assim que andam falando. Nhe. Nada demais (rs). Eu gosto bastante da primeira versão da Fantástica Fábrica de Chocolate, espetacular, e gosto tb da segunda versão, e quando soube que teria um filme do Wonka, fiquei curioso. Saiu o trailer e desanimei total. Nada ali me interessou. Parecia horroroso e o mais genérico possível só usando o nome da marca. Mas sabendo que era musical, que fazia parte da franquia que eu gosto e vendo algumas críticas positivas, decidi dar uma chance.
É... Dá pra ver de boa. Não marca, as canções mesmo não são tão memoráveis, mas chega a ser divertidinho, tem seus momentos e quando tende ao "bobo" sabe se controlar. Gostei de algumas sacadas, ri de algumas coisas, e tem um final certeiro que pega de jeito (foi ali que o filme me acertou). Fora isso, temos apenas uma aventurinha básica de um jovem Wonka querendo fazer chocolate e ajudar as pessoas na situação que ele entrou. Foi dito que usaram muito chocolate de verdade aqui, mas não é tão mostrado assim. Fora o cgi que se mistura a tudo, então vai saber.
Obviamente o filme não foi feito pra ser a mesma coisa dos anteriores (e passa longe), na verdade ignoram a segunda versão e se focam em referenciar a primeira, mas no conjunto ao todo não senti a magia do chocolate ou o que quer que seja, exceto por uma cena ou outra e pelo final. Mas a criançada vai amar. É leve e os atores carregam o filme.
Aquaman 2: O Reino Perdido
2.9 303 Assista AgoraO atual Universo Cinematográfico da DC se despede sem nenhuma despedida: Aquaman 2. Voltando bem melhor que o primeiro (o que não significa tanto assim), o longa acaba por ser o que ele deveria ser mesmo: Divertido. A trama batida, os personagens básicos e as cenas de ação e de comédia tornam o resultado agradável e talvez até melhor que alguns dos anteriores. Pelo trailer parecia uma bomba, e pelo histórico não tão mais recente do mercado de heróis e da própria DC abandonando esse universo sem sequer dar a oportunidade de um desfecho, era de se esperar o pior. Mas tá aí, mais um filme divertido nesse período de queda. Não é marcante, mas diverte. E é isso. Entretenimento. Saí da sessão de boa.
O Aquaman se junta ao irmão pra enfrentar o Arraia Negra, que tá na posse de uma entidade antiga que quer ser liberta. Aqui tem que aceitar que os dois irmãos se perdoaram fácil depois de toda a guerra que houve no primeiro filme. A Mera aparece em vários rápidos momentos, e não sei o quanto isso se deve as polêmicas da atriz, mas ela só tá no roteiro mesmo em prol do Aquaman em momentos específicos. O Arraia tem seus momentos, mesmo não sendo nenhum grande vilão ao nível de combate corporal com o Aquaman, então o roteiro tem suas cartas na manga pra render e desenvolver. Tem outros personagens envolvidos tb. [Qualquer indício do Batman, como revelado antes que talvez tivesse, foi apagado do resultado final.]
Duas horas de longa foi o suficiente pra contar o principal e não senti que ficou cansativo. A trama cita muito o aquecimento global. Tem um pós-créditos descontraído, já que não terá mais filmes (até onde se sabe), mesmo com potencial pra mais. O visual tá ótimo. As cenas de ação empolgam e, quando no mar, é tudo muito visualmente atraente. A comédia é bem pastelona mesmo, o padrão. Algo que reparei foi o tanto de vezes que as coisas aconteciam no "último segundo", as vezes vários "últimos segundos" seguidos kk A batalha final pode soar um tanto anti-climática, o que não me incomodou, pelo contrário, achei irônica. Enfim. Esperemos agora o futuro da DC.
Ali G Indahouse
2.9 82he
Brüno
2.6 1,2K Assista AgoraAs vezes não é nem pela comédia, mas pelo surto.
Aqua Teen - O Esquadrão Força Total - O Filme
3.7 30Onde tem pra ver?
Godzilla: Minus One
4.0 396Já são 70 anos de Godzilla e dezenas de filmes. Retornando de novo mais uma vez, um novo reboot japonês: Minus One. Depois do ótimo e interessante (e político) Shin Godzilla, temos agora um ótimo e interessante Minus One, ambientado num Japão destruído pela Segunda Guerra Mundial. O protagonista é um kamikaze fracassado. Após sobreviver a guerra e a um ataque do Godzilla, ele tenta seguir em frente. Outros personagens aparecem no decorrer da trama.
Assim como no anterior, esse é um filme bem japonês e com críticas fortes ao próprio país. Por vezes emocionante, por vezes melodramático, as cenas de drama dos personagens dão peso ao longa, carregadas de questionamentos por parte do principal. Por outro lado, temos cenas do Godzilla destruindo tudo. Tem o Godzilla nível nós pisando em formigas, só que nós somos as formigas. A primeira cena da baforada laser do kaiju é coisa de louco. Já tinham surpreendido no Shin, mas nesse surpreenderam de novo. E falar mais que isso já seria spoiler.
Se o ritmo no primeiro ato varia, buscando um equilíbrio entre apresentar e desenvolver os personagens e manter a atenção do público sem esquecer de seu astro, depois o filme pega jeito e se sustenta muito bem até o fim. Conseguem trazer novidades pra franquia, tem critica social, tem batalhas em alto mar, tem um Godzilla que destrói tudo mesmo e sequer forçam explicação pra nada, tem o tema clássico.
Jornada para Belém
3.3 6 Assista AgoraUma releitura musical sobre o nascimento de Jesus. Contado de forma leve e usando de liberdades criativas (algumas polêmicas, talvez, dependendo do nível de aceitação?), o filme de comédia e romance acompanha os arcos de Maria e José, dos três reis magos e de Herodes e seu filho. Não é nenhum épico, pelo contrário. Apesar de ter alguns rostos famosos no elenco, os cenários são tão básicos quanto a direção e o roteiro. Já o lado musical é mais voltado ao pop, teen, embalado de boas músicas. Todos os principais tem suas canções, e deu gosto de ouvir, então funcionou. A versão dublada traduziu tudo e ficou muito boa na maior parte (e que bela voz a da dubladora da Maria). Curiosa a tentativa da Sony de entrar como distribuidora do longa. O diretor estreante foi produtor musical de Glee e de outros sucessos, dentre eles alguns da Disney, e escreveu o roteiro junto ao roteirista de High School Musical. Quando me falaram que era um musical bíblico estilo Disney eu não acreditei kk Mas até música do vilão tem e é uma das melhores. Um bom entretenimento e um bom passatempo sobre esse período pré-nascimento de Jesus. Pra quem busca algo mais sério ou mais fidelidade, tem outras produções.
Tolkien
3.5 162 Assista AgoraBonzinho, mas faltou algo. O filme se foca em mostrar a vida pessoal do jovem Tolkien, antes de escrever suas famosas obras. Com grande foco no período da guerra, adentrando seus estudos, seu romance e seus amigos, e seguindo uma narrativa um tanto melancólica, o roteiro deixa indícios de algumas de suas inspirações, mas não é tão desenvolvido assim. Talvez a questão da língua seja a mais, mesmo que não mostrem tanto, pq de resto é vago. Tentam implicar algo ali no ambiente de guerra, mas do pouco que eu sei sobre Tolkien, aquilo pareceu mais uma licença poética pra referências. E tb ocultaram total seu lado religioso, que teve grande impacto na criação de seu universo. Mas ainda é um bom filme, dentro do possível.
O Homem Que Inventou o Natal
3.6 30 Assista AgoraUma criativa biografia sobre o o período em que Dickens escreveu Um Conto de Natal. Apesar de alguns elementos reais, obviamente que alteraram os pontos pra que a história de criação da obra fizesse um total e sincronizado paralelo a própria vida do autor, e isso trouxe um diferencial pro longa, uma forma mais enxuta de contar suas inspirações ao mesmo tempo que, de forma irônica, apresenta uma releitura do próprio livro. Não sei muito sobre o autor, mas já li que ele se inspirou em pessoas e acontecimentos reais, e que ele tinha esses surtos de criatividade, e que ele disse ter visto os fantasmas e tal, e o filme decidiu levar tudo isso bem ao literal, onde o autor mistura ficção e realidade, o que acabou por dividir as opiniões. Eu gostei do resultado. Inclusive a melhor coisa do filme são os momentos em que o escritor fala com seus personagens.
O Auto da Boa Mentira
2.6 21 Assista AgoraBons contos. São batidos, mas não por isso ruins. O do humorista e o do palhaço são facilmente os melhores, justo os dois primeiros. O do gringo e o da estagiária completam a antologia. Gostaria de conferir o conto inédito pra versão de TV.
Matheus Ceará: Até que Meu Show te Separe
3.0 2Um stand-up que na verdade é um tutorial sobre como a mulher pode descobrir a traição de um homem. Tem seus momentos. No mais, independente de achar graça ou não das piadas, só se incomoda mesmo quem trai.
O Sequestro do Voo 375
3.8 196 Assista AgoraSabiam que no final dos anos 80 um cara sequestrou um avião com mais de 100 pessoas e pretendia se jogar no Palácio do Planalto pra matar o Sarney, que na época era presidente do Brasil, culpando ele pelo desemprego? Pois é. Curioso como nunca tinha ouvido falar desse caso, dito como o maior sequestro aéreo brasileiro, e sequer ter visto alguém comentar algo sobre, até saber da existência desse filme. "O Sequestro do Vôo 375" tem um título extremamente explicativo. E é isso.
Não há muita necessidade de aprofundamento nos personagens, já que o filme desenvolve apenas o básico para a trama e naqueles que são os pontos principais do caso (terrorista e piloto). Depois da abertura sobre a situação do país, somos apresentados aos personagens e então a trama já vai avançando sem enrolação. Com a maior parte se passando no avião, seja no ar ou na terra, o longa dramatiza os ocorridos da época de forma satisfatória.
Algumas atuações podem ser questionáveis, mas não sou técnico nisso pra avaliar melhor, além de que o conjunto ao todo funciona bem e não deixa a desejar em nada com filmes do gênero de fora. Talvez deixe a desejar apenas nos efeitos de cgi, nuns 99% das cenas externas de voos, que aqui estão num nível The Flash ou pior, no estilo de simulação mais barato possível. Enfim.
Um caso interessante que deveria ter marcado o país e gerado impactos maiores, mas caiu no esquecimento. Mais de 30 anos depois a impressão é de que pouco mudou. O filme traz algumas informações adicionais ao fim do longa e fazem uma suposta ligação a outro ocorrido. Da próxima vez, se alguém quiser fazer alguma loucura dessas, não envolve gente inocente não, por favor. Vai sozinho. Mas longe de mim querer incitar algo.
Simonal
3.3 76 Assista AgoraNão conhecia o artista (apesar de conhecer uma música) até saber da existência desse filme uns anos atrás. Vi hoje. Bom.
Retratos Fantasmas
4.2 231 Assista AgoraNuma viagem por uma Recife do século passado, o diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho (Bacurau, Aquarius, O Som ao Redor) relembra sua ligação com o cinema e mostra a inevitável mudança da cidade com o tempo. Documentário excelente pra quem gosta de cinema e história. O clima é envolvente, narrativamente, visualmente, tecnicamente. Dividido em partes, o longa é embalado por uma narração lenta, uma boa trilha sonora e muitas imagens de um mundo esquecido pelo tempo. As casas onde os filmes dele eram gravados, os cinemas que ele frequentava, os trajetos até esses locais e tudo ao redor e o que aconteciam neles, as pessoas que fizeram parte de todo esse meio social, os acontecimentos que marcaram presença nessa linha do tempo.
Mansão Mal-Assombrada
2.9 72 Assista AgoraMorno demais, elenco bom, visual bom, roteiro bobo e sonolento, o antigo é bem melhor que essa nova versão.
Napoleão
3.1 327 Assista AgoraUm resumão que deixa visível ser um resumão, mesmo com suas duas horas e meia de duração. De forma rasa, "Napoleão" narra tanto o lado militar quanto amoroso do general, com grande foco no seu relacionamento com Joaquina (daí aqui e ali temos algumas boas cenas de guerra). Infelizmente não há muito tempo para desenvolvimento, mas o básico tá lá. E o resultado funciona, mesmo com os pesares. Foi vendido como algo grandioso, épico, acabou não sendo nem perto disso, mas pra mim o longa entreteve até que muito bem. Particularmente nem percebi o tempo passar. A sensação ao final foi de querer mais. E na verdade já anunciaram uma versão estendida de quatro horas. No aguardo. No mais, boas atuações dos principais, algumas cenas visualmente bonitas tb, e etc etc. Alguns historiadores alegaram que o longa é uma versão maquiada do que realmente foi, o que é esperado e não sei o motivo do alarde (apesar do diretor ter debochado disso rs).
Leo
3.6 132 Assista AgoraDivertido e com boas sacadas.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraVárias cenas bonitas de paisagens. Rende uns belos wallpapers. É parcialmente baseado numa obra baseada em fatos (com bastante liberdade criativa), sobre um cara que sobreviveu a um ataque de urso e depois foi deixado pelo grupo pra morrer. E que cena do urso, hein. Rapaz... E é só uma parte do longa. Acontecem várias desgraças uma atrás da outra. Lembro do burburinho que o filme causou na época por ter sido o primeiro Oscar do DiCaprio como ator. "O Regresso" é basicamente um filme de mais de duas horas e meia de sobrevivência na floresta em meio a nevasca. Geralmente quando não está numa cena de tensão, está mostrando a natureza. O resultado é ótimo.
A Casa dos Mortos
2.4 389 Assista AgoraEncontrei esse filme por acaso no YouTube enquanto pesquisava outra coisa. Lá, só comentários falando o quão bom era o filme, como se fosse um dos melhores de terror já feito (rs). Suspeitei, pq tem cada coisa genérica por lá que a galera fala que é uma maravilha (gosto é gosto, né), mas como tinha James Wan envolvido decidi dar uma chance. É ok. A impressão é de que pegaram algo simples e tentaram montar de uma forma mais interessante de contar, mas no fim não é nada demais. Conta uma historinha bacana e é só isso mesmo, sem grandes acontecimentos, sem maiores explicações, nada.
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.6 375 Assista AgoraTem momentos do filme que a futura atriz de Branca de Neve me lembrou de Branca de Neve mesmo kk Ela cantando, usando vestido, andando na grama cantarolando, cuidando dos animais (cobras, no caso).
David Holmes: O Menino que Sobreviveu
4.1 12É interessante?
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.6 375 Assista AgoraA prequel de Jogos Vorazes é boa. Acompanhamos um jovem Snow envolvido na décima edição dos Jogos. Ele ainda não era o ditador que viria a ser mostrado. Temos uma personagem feminina de enorme destaque, a Lucy, mas o protagonista mesmo ainda é o Snow, tanto que acompanhamos tudo por ele.
Inicialmente eram pra ser dois filmes, mas no fim acabou sendo apenas um, dividido em três capítulos. Por um lado torna o desenvolvimento mais direto ao ponto, mas por outro sacrifica tempo de tela que seriam bons para alguns elementos. Inclusive tenho minhas dúvidas sobre o quanto o filme conseguiu convencer sobre a mudança do Snow, por mais que não seja jogado, já que a todo momentos vemos indícios. E a sobrevivência dos participantes na arena, por exemplo, é apenas uma parte. O contexto dos Jogos e seus bastidores que movem tudo, não as lutas.
E mais uma vez a franquia trabalhando em cima da questão sobre venda de imagem e entretenimento, mesmo que de forma básica (e ainda assim funcional). Snow apresenta ideias pra mudar de vez esse massacre televisivo e torná-lo "melhor". No mais, tem que ser chato pra reclamar das tais cenas musicais desse filme (sim, tem momentos com músicas e o filme tem noção disso, não é ninguém cantando e dançando do nada não kk). Se fizer sucesso, não duvido que explorem uma continuação (mesmo não havendo necessidade) ou explorem outro momento da história, já que a ideia era de criarem derivados.
Garras Vorazes
2.0 39 Assista AgoraBem que dizem que a preguiça mata. Sei nem o que pensar direito disso aqui kk Tenta ser um terrir, mas sei lá. Depois da eleição dá uma melhorada, pq antes disso é meio nada demais. O clímax é uma bobeira divertidinha e deu vontade de ter visto essa tosqueira desde cedo, não apenas na reta final. O roteiro força as coisas e os personagens fazem burrices que acaba atrapalhando. Até poderia querer uma continuação que aproveitasse mais o potencial, mas a graça é limitada. Melhor fazerem uma continuação da calça jeans assassina mesmo, pq aquilo sim foi um potencial desperdiçado ou algo do tipo.
As pessoas somem e tudo continua normal. Deixam a entender depois que há "explicação" pra isso, como a da garota que "se mudou", mas mais adiante meio que invalidam isso ao mostrar que a preguiça postava as fotos das vítimas no Insta.
Numa cena, a protagonista entra no quarto, enfrenta a preguiça pra salvar a outra e vai se trancar no banheiro do quarto. Pq? Não era melhor voltar pro corredor e sair dali? A porta tava até mais próxima. kk
O Desafio
4.0 5Filme gravado no espaço. Tô curioso pra ver o resultado.