Apesar da premissa machista, consegue divertir e entreter bastante. Confesso que por grande parte do filme me incomodei com a ideia precursora de que uma mulher não poder transar com mais do que 20 homens durante a vida se não está fadada a ficar encalhada. Cagar regra é sempre problemático, né?
Quando achei que Ally havia desconstruído o conceito ao afirmar com felicidade que Colin era o seu "21", ela aparece ao final dando um surto de alegria ao descobrir que ele na verdade era realmente o seu "20"...
Nem me surpreendo com isso, a maioria (pra não dizer todas) dessas comédias românticas partem desse viés machista. O jeito é ignorar e curtir o que o filme tem de bom a oferecer.
Incrível como esse filme conseguiu pegar vários clichês e criar uma coisa totalmente nova. Temos três pontos de partida: a de Tristan (que quer conquistar o coração da amada), a da bruxa (que quer a juventude de volta) e a dos filhos do rei (que querem o trono). Embora com motivações totalmente diferentes, buscam a mesma coisa com a mesma voracidade: a Estrela. É sensacional a forma como as três histórias se interligam e progridem, trazendo um ritmo ofegante e um desenvolvimento bem construído.
A garota é tratada mal e feita de capacho pelas Omega Kappas o tempo todo, mas tudo bem, né? Afinal, elas não são as assassinas... Os roteiristas preferiram vilanizar a pessoa mais oprimida do filme e torná-la a assassina louca que acaba num manicômio.
Duas coisas tornam o filme tão envolvente e diferente dos outros do gênero: a primeira é o fato de não caírem no clichê da casa assombrada, preferiram surpreender o espectador. E a segunda é que dão um motivo realmente acreditável para tudo aquilo acontecer, o que torna a história ainda mais convincente. A escolha do tema da projeção astral tornou tudo mais real de se assistir, mostrando uma preocupação em fazer algo que não subestima a inteligência do público.
Eu sempre tive vontade de assistir esse filme, mas simplesmente ficava adiando, até que com o lançamento de Procurando Dory e todo o hype em cima disso decidi conferir de uma vez. De início pensei que fosse só mais um desses filmes superestimados, mas logo percebi que Procurando Nemo merece todo o buzz. Cumpre muito bem o papel animação e de aventura, e consegue facilmente fazer com que a gente torça pelo Marlin. O filme envolve de uma forma tão impressionante que verdadeiramente faz com que quem assiste acredite naquilo e compre a história. Em vários momentos pensei que as coisas dariam realmente errado, mesmo sabendo que obviamente no fim tudo daria certo. A originalidade é outro ponto importante, até num aquário de um consultório ortodôntico conseguiram criar situações criativas e empolgantes.
Dory é maravilhosa, né? Adoro quando ela e o Marlin se conhecem. Outra cena icônica é a dela falando baleiês. E além de nos divertir, com Dory ainda aprendemos a melhor lição: quando a vida decepcionar, continue a nadar, continue a nadar...
Impossível não comparar com How I Met Your Mother. Bastante coisa lembra a série, desde a mais óbvia, que é a premissa do "como conheci sua mãe", até elementos menores, como a intercalação entre a narrativa e as interrupções da filha para comentários.
É um filme bem amorzinho e incrivelmente temos um protagonista que não é babaca e machista como adoram fazer nessas comédias românticas. É bem desenvolvido e o conjunto da obra – enredo, fotografia e trilha sonora – deixa tudo muito gostoso de assistir. Me senti abraçado pelo filme.
"Esqueci de te contar o final feliz" "E qual é?" "Você". <3
Passa uma boa mensagem de aceitação, mas também possui várias problemáticas, começando pelo fato de que algumas coisas soam mais como um conto de fadas. Na vida real o gay padrãozinho dificilmente se interessaria pelo Matty, que sendo gordo e baixinho está fora do padrão tão idealizado no meio gay. No máximo se interessaria por ser heteronormativo.
Além disso, o próprio Matty traz problemáticas: ele não tem um tipo, só sabe que o seu tipo "não é afeminado". Não só nessa cena como também em diversos momentos o filme me pareceu cultuar o "gay que não parece gay".
Não possui um bom desenvolvimento e o filme se torna um amontoado de clichês mal aproveitados.
Até tem uma boa premissa, mas as atuações conseguem ser incrivelmente forçadas e a história não se desenvolve de forma tão boa. Acredito que se houvesse uma maior duração poderia ter sido melhor estruturado. Fraquíssimo.
Um ótimo retrato sobre o tema, sem todo o drama e tragédia da maioria dos filmes que tratam do assunto. Apesar de não ser totalmente assumido, Steve se dá bem com o fato de ser gay, e que bom que escolheram essa abordagem para o personagem. Sim, sabemos que vários gays não se dão bem com isso e demoram até se aceitarem, mas vários se dão bem também. Ao contrário do Steve, John não lida tão bem assim com isso, e na verdade é um grande babaca. Até torci pra ele e o Steve darem certo, mas não não demorou muito pra babaquice do John me fazer criar antipatia pelo casal. A identificação com o protagonista acontece facilmente, tanto pela forma natural que lida com sua homossexualidade como pela relação com o John, afinal, todos nós conhecemos algum John por aí. rs
Poderia ser só mais um filminho sobre universitários, mas consegue ser bem mais que isso. A grande coisa do filme está no triângulo amoroso entre mãe, filha e Aaron. Os três, e principalmente Linda e a filha conseguem convencer bastante. Beth passa muita verdade na sua rebeldia de adolescente e a mãe mais verdade ainda em toda sua independência. A cena final dos 3 abraçados é muito bonitinha. Um amor, como o filme inteiro.
Me surpreendi em como o filme ficou pesado do meio pro final. Primeiro Linda se descontrola com os remédios, depois Aaron se ferra na faculdade e com a família, e por último a Beth foge de casa, quase é abusada pelo pedófilo e Aaron ainda é espancado (falando em espancar, a cena da briga com o policial também é bem pesada). Realmente senti uma mudança brusca no ritmo do filme.
No começo eu diria que se não fosse um filme poderia facilmente ser uma fanfic qualquer feita por uma criança de 12 anos sobre o amigo gay perfeito e idealizado. Bonito, alto, machinho, padrãozinho e que supre a carência emotiva da garota. Nada de novo sob o sol. Mas ao decorrer do filme percebe-se a desconstrução da dependência da Naomi em relação ao Ely e claramente o amadurecimento da personagem por isso. Essa dependência não teria convencido tanto se não fosse a inegável química dos personagens principais. Victoria Justice é maravilhosa, sempre bom ressaltar. Sou fã do trabalho dela desde Victorious.
O filme vai te fazer lembrar aquela amizade especial que terminou mal por alguma briga muito feia, mas que apesar disso você guarda boas lembranças.
Dei uma chance pro filme porque gostei da premissa do "escritor falido que vira professor", mesmo sabendo que iria me irritar com o machismo do protagonista já descrito na sinopse. Como imaginei, Keith pegou na bunda da professora que havia acabado de conhecer (logo após um diálogo totalmente problemático) e escolheu apenas alunas bonitas (uma dessas é a maravilhosa Aja Naomi King, que faz a Michelle de How To Get Away With Murder <3) para a sua aula (os únicos garotos eram nerds, os quais na verdade achei bem gatinhos e pegaria facilmente rsrs). Não sei porque insistem nisso de protagonista machista em comédia romântica. Já deu, gente. Hello, estamos em 2016 (ou 2014, quando o filme foi lançado), como esses roteiristas ainda podem achar que isso funciona e que alguém ache divertido? Apesar de tudo, é interessante ver a forma como Keith aprende a lecionar e a ser um bom professor. O núcleo da sala de aula é bem desenvolvido e é o que vale a pena, já o romance clichê não. Preferi ignorar essa parte. A relação entre Keith e seus alunos se desenvolve de uma forma natural e agradável, e isso ajuda a tornar tudo ainda mais envolvente. Adorei acompanhar a história de cada um dos alunos e torci por eles, torci inclusive pelo protagonista (pela desconstrução dele na verdade), que teve um amadurecimento e conseguiu influenciar de forma positiva a vida dos estudantes. "Acho que não sou profunda, é o que vivem me dizendo" </3
Um documentário que mostra o caso de diversas ângulos, por mais inacreditáveis que alguns desses ângulos possam parecer. Algumas pessoas podem ir assistir buscando respostas e sair com mais dúvidas ainda, mas pelo menos pra mim ficou tudo bem claro: uma família totalmente desequilibrada, com um pai que abusava dos filhos dos outros e até mesmo dos próprios filhos, esses que cegamente o idolatravam e oprimiam a própria mãe constantemente para favorecer o ideal de pai que eles imaginavam ter. Incrível como David culpa a Elaine por não ter apoiado o monstro que foi o pai deles. Mesmo com todas as provas e todas as evidências ele continuou cego pela imagem do pai, tanto nas gravações pessoais como também nos depoimentos pro documentário depois de anos do acontecido.
Jacks é uma fofa e o enredo é um amorzinho. Os personagens são carismáticos e é fácil você se identificar com alguma característica deles. Foi genial terem decidido não fazer a cena clichê do aeroporto, o que combinou com a atmosfera leve da obra, que não exagera no drama. O filme acabou e fiquei querendo mais.
A premissa é bem simples na verdade: um garoto suicida que se interna numa clínica e descobre como a vida pode ser bonita. Pode parecer clichê, e é, mas o grande trunfo do filme é que conquista pelos personagens e dramas pessoais de cada um, que são muito bem desenvolvidos e estruturados. E ainda tem as maravilhosas Emma Roberts e Viola Davis!! <3
Sensível e forte ao mesmo tempo. O preconceito do Perry consigo é tão real e bem apresentado que dá até raiva da babaquice dele, principalmente depois daquela última cena em que aparece. Outro ponto que passa bastante veracidade é a química maravilhosa entre os protagonistas, o que faz com que a gente torça por eles.
Senti pena do Duncan grande parte do filme, tanto por ser usado e ser a piada dos amiguinhos do Perry como pela nítida falta que sente da mãe. O final foi o que me deixou mais triste por ele.
Tem uma premissa interessante e a atmosfera universitária é bem apresentada, entretanto a proposta de uma narrativa sobre outra narrativa torna tudo muito arrastado. Acredito que se sairia bem melhor como um filme teen de faculdade do que como uma biografia.
Fiquei esperando o clímax da história e quando percebi o filme já tinha acabado. Não teve um ápice ou um foco realmente. Talvez eu tenha visto dessa forma porque esperava algo mais clichê como a protagonista se tornando popular por andar com o Sutter e depois virando rainha do baile ou alguma coisa do tipo, e pode ser que isso seja bom, porque não foi previsível. Ou talvez o filme realmente não tenha tido um rumo ou algo de relevante além da mensagem de viver o agora. Vale a pena pelas frases de efeito e pela mensagem, por mais rasa que possa ter sido apresentada.
Depois do Sutter ter sido tão babaca no incidente do carro e de deixar a Aimee plantada esperando ele, agradeço que o filme tenha terminado do jeito que terminou. Prefiro acreditar num final em que a Aaime simplesmente passou por ele, o ignorou e não ficaram juntos.
Real e ao mesmo tempo leve. Consegue trazer profundidade sem se tornar pesado ao abordar temas importantes, como assédio e suicídio. Retrata problemas da adolescência com naturalidade, tratando também de assuntos mais banais como primeiro amor e paixão platônica. É esse contraste que torna o filme tão cativante. A fotografia maravilhosa e as paisagens belíssimas da Espanha também contribuem para isso e deixam o filme ainda mais fofo e amorzinho. Um bom retrato da adolescência (e que foge do eixo hollywoodiano).
Inspirador e envolvente. Me deixou com vontade vontade de entrar num carro com alguns amigos e sair viajando por aí. A fotografia é linda e delicada, o que combina com a leveza da obra e a ingenuidade do amor entre Trevor e Dot. Conquista pela simplicidade.
PS: Selena estava maravilhosa na personagem, adoro quando ela faz papel de rebeldinha (tipo a Alex dos Feiticeiros de Waverly Place rs).
À primeira vista pode parecer monótono, o que de fato é, mas a monotonia é na verdade no que consiste toda a beleza do filme. Uma obra sensível e poética, que respira arte através de seus personagens, diálogos e principalmente através de uma fotografia de encher os olhos.
A estética é agradável e o filme conquista pela ingenuidade. Acredito que quem mora em Fortaleza (assim como eu) vai se identificar bastante, tanto pelas paisagens familiares como pelas regionalidades na fala.
Apesar de ser comédia, possui uma clara crítica social. Mesmo que de início pareça absurda, a ideia funciona (a premissa do "mundo emburrecido" rende cenas que têm exito ao fazerem-se cômicas sem serem apelativas ou forçadas) e convence. Em dado momento me perguntei se o ano de 2505 não seria o nosso 2016: pessoas sem a mínima capacidade (ou vontade) de construir um diálogo (ainda mais quando o assunto é política) e que só veem o que querem ver. Além disso, consegue ser desenvolvido sem prolongamentos desnecessários e dessa forma não se torna cansativo.
Qual Seu Número?
3.3 1,4K Assista AgoraApesar da premissa machista, consegue divertir e entreter bastante. Confesso que por grande parte do filme me incomodei com a ideia precursora de que uma mulher não poder transar com mais do que 20 homens durante a vida se não está fadada a ficar encalhada. Cagar regra é sempre problemático, né?
Quando achei que Ally havia desconstruído o conceito ao afirmar com felicidade que Colin era o seu "21", ela aparece ao final dando um surto de alegria ao descobrir que ele na verdade era realmente o seu "20"...
Stardust: O Mistério da Estrela
3.6 915 Assista AgoraIncrível como esse filme conseguiu pegar vários clichês e criar uma coisa totalmente nova. Temos três pontos de partida: a de Tristan (que quer conquistar o coração da amada), a da bruxa (que quer a juventude de volta) e a dos filhos do rei (que querem o trono). Embora com motivações totalmente diferentes, buscam a mesma coisa com a mesma voracidade: a Estrela. É sensacional a forma como as três histórias se interligam e progridem, trazendo um ritmo ofegante e um desenvolvimento bem construído.
Adolescentes Malvadas
1.5 135Tem uma boa premissa e conseguiram até desenvolver bem (pra um filme do gênero), mas pra mim, a grande problemática foi o desfecho.
A garota é tratada mal e feita de capacho pelas Omega Kappas o tempo todo, mas tudo bem, né? Afinal, elas não são as assassinas... Os roteiristas preferiram vilanizar a pessoa mais oprimida do filme e torná-la a assassina louca que acaba num manicômio.
Sobrenatural
3.4 2,4K Assista AgoraDuas coisas tornam o filme tão envolvente e diferente dos outros do gênero: a primeira é o fato de não caírem no clichê da casa assombrada, preferiram surpreender o espectador. E a segunda é que dão um motivo realmente acreditável para tudo aquilo acontecer, o que torna a história ainda mais convincente. A escolha do tema da projeção astral tornou tudo mais real de se assistir, mostrando uma preocupação em fazer algo que não subestima a inteligência do público.
Procurando Nemo
4.2 1,9K Assista AgoraEu sempre tive vontade de assistir esse filme, mas simplesmente ficava adiando, até que com o lançamento de Procurando Dory e todo o hype em cima disso decidi conferir de uma vez. De início pensei que fosse só mais um desses filmes superestimados, mas logo percebi que Procurando Nemo merece todo o buzz. Cumpre muito bem o papel animação e de aventura, e consegue facilmente fazer com que a gente torça pelo Marlin. O filme envolve de uma forma tão impressionante que verdadeiramente faz com que quem assiste acredite naquilo e compre a história. Em vários momentos pensei que as coisas dariam realmente errado, mesmo sabendo que obviamente no fim tudo daria certo. A originalidade é outro ponto importante, até num aquário de um consultório ortodôntico conseguiram criar situações criativas e empolgantes.
Dory é maravilhosa, né? Adoro quando ela e o Marlin se conhecem. Outra cena icônica é a dela falando baleiês. E além de nos divertir, com Dory ainda aprendemos a melhor lição: quando a vida decepcionar, continue a nadar, continue a nadar...
Até a cena pós-crédito é maravilhosa. Já tava me perguntando se os peixes do aquário não iam escapar.
Três Vezes Amor
3.6 710 Assista AgoraImpossível não comparar com How I Met Your Mother. Bastante coisa lembra a série, desde a mais óbvia, que é a premissa do "como conheci sua mãe", até elementos menores, como a intercalação entre a narrativa e as interrupções da filha para comentários.
É um filme bem amorzinho e incrivelmente temos um protagonista que não é babaca e machista como adoram fazer nessas comédias românticas. É bem desenvolvido e o conjunto da obra – enredo, fotografia e trilha sonora – deixa tudo muito gostoso de assistir. Me senti abraçado pelo filme.
"Esqueci de te contar o final feliz" "E qual é?" "Você". <3
Saindo do Armário
3.0 199 Assista AgoraPassa uma boa mensagem de aceitação, mas também possui várias problemáticas, começando pelo fato de que algumas coisas soam mais como um conto de fadas. Na vida real o gay padrãozinho dificilmente se interessaria pelo Matty, que sendo gordo e baixinho está fora do padrão tão idealizado no meio gay. No máximo se interessaria por ser heteronormativo.
Além disso, o próprio Matty traz problemáticas: ele não tem um tipo, só sabe que o seu tipo "não é afeminado". Não só nessa cena como também em diversos momentos o filme me pareceu cultuar o "gay que não parece gay".
Não possui um bom desenvolvimento e o filme se torna um amontoado de clichês mal aproveitados.
Fica Comigo Esta Noite
3.4 159Até tem uma boa premissa, mas as atuações conseguem ser incrivelmente forçadas e a história não se desenvolve de forma tão boa. Acredito que se houvesse uma maior duração poderia ter sido melhor estruturado. Fraquíssimo.
Saindo do Armário
3.7 199Um ótimo retrato sobre o tema, sem todo o drama e tragédia da maioria dos filmes que tratam do assunto. Apesar de não ser totalmente assumido, Steve se dá bem com o fato de ser gay, e que bom que escolheram essa abordagem para o personagem. Sim, sabemos que vários gays não se dão bem com isso e demoram até se aceitarem, mas vários se dão bem também. Ao contrário do Steve, John não lida tão bem assim com isso, e na verdade é um grande babaca. Até torci pra ele e o Steve darem certo, mas não não demorou muito pra babaquice do John me fazer criar antipatia pelo casal. A identificação com o protagonista acontece facilmente, tanto pela forma natural que lida com sua homossexualidade como pela relação com o John, afinal, todos nós conhecemos algum John por aí. rs
Cherry
3.1 57 Assista AgoraPoderia ser só mais um filminho sobre universitários, mas consegue ser bem mais que isso. A grande coisa do filme está no triângulo amoroso entre mãe, filha e Aaron. Os três, e principalmente Linda e a filha conseguem convencer bastante. Beth passa muita verdade na sua rebeldia de adolescente e a mãe mais verdade ainda em toda sua independência. A cena final dos 3 abraçados é muito bonitinha. Um amor, como o filme inteiro.
Me surpreendi em como o filme ficou pesado do meio pro final. Primeiro Linda se descontrola com os remédios, depois Aaron se ferra na faculdade e com a família, e por último a Beth foge de casa, quase é abusada pelo pedófilo e Aaron ainda é espancado (falando em espancar, a cena da briga com o policial também é bem pesada). Realmente senti uma mudança brusca no ritmo do filme.
Naomi e Ely: A Lista de Quem Não Beijar
2.8 295 Assista AgoraNo começo eu diria que se não fosse um filme poderia facilmente ser uma fanfic qualquer feita por uma criança de 12 anos sobre o amigo gay perfeito e idealizado. Bonito, alto, machinho, padrãozinho e que supre a carência emotiva da garota. Nada de novo sob o sol. Mas ao decorrer do filme percebe-se a desconstrução da dependência da Naomi em relação ao Ely e claramente o amadurecimento da personagem por isso. Essa dependência não teria convencido tanto se não fosse a inegável química dos personagens principais. Victoria Justice é maravilhosa, sempre bom ressaltar. Sou fã do trabalho dela desde Victorious.
O filme vai te fazer lembrar aquela amizade especial que terminou mal por alguma briga muito feia, mas que apesar disso você guarda boas lembranças.
(ou como no filme, aquela que sobreviveu apesar da briga feia e continua firme até hoje)
Virando a Página
3.0 110 Assista AgoraDei uma chance pro filme porque gostei da premissa do "escritor falido que vira professor", mesmo sabendo que iria me irritar com o machismo do protagonista já descrito na sinopse. Como imaginei, Keith pegou na bunda da professora que havia acabado de conhecer (logo após um diálogo totalmente problemático) e escolheu apenas alunas bonitas (uma dessas é a maravilhosa Aja Naomi King, que faz a Michelle de How To Get Away With Murder <3) para a sua aula (os únicos garotos eram nerds, os quais na verdade achei bem gatinhos e pegaria facilmente rsrs). Não sei porque insistem nisso de protagonista machista em comédia romântica. Já deu, gente. Hello, estamos em 2016 (ou 2014, quando o filme foi lançado), como esses roteiristas ainda podem achar que isso funciona e que alguém ache divertido? Apesar de tudo, é interessante ver a forma como Keith aprende a lecionar e a ser um bom professor. O núcleo da sala de aula é bem desenvolvido e é o que vale a pena, já o romance clichê não. Preferi ignorar essa parte. A relação entre Keith e seus alunos se desenvolve de uma forma natural e agradável, e isso ajuda a tornar tudo ainda mais envolvente. Adorei acompanhar a história de cada um dos alunos e torci por eles, torci inclusive pelo protagonista (pela desconstrução dele na verdade), que teve um amadurecimento e conseguiu influenciar de forma positiva a vida dos estudantes.
"Acho que não sou profunda, é o que vivem me dizendo" </3
Na Captura dos Friedmans
3.9 57 Assista AgoraUm documentário que mostra o caso de diversas ângulos, por mais inacreditáveis que alguns desses ângulos possam parecer. Algumas pessoas podem ir assistir buscando respostas e sair com mais dúvidas ainda, mas pelo menos pra mim ficou tudo bem claro: uma família totalmente desequilibrada, com um pai que abusava dos filhos dos outros e até mesmo dos próprios filhos, esses que cegamente o idolatravam e oprimiam a própria mãe constantemente para favorecer o ideal de pai que eles imaginavam ter. Incrível como David culpa a Elaine por não ter apoiado o monstro que foi o pai deles. Mesmo com todas as provas e todas as evidências ele continuou cego pela imagem do pai, tanto nas gravações pessoais como também nos depoimentos pro documentário depois de anos do acontecido.
Fico feliz por Elaine ter conseguido um final feliz.
Amor e Outros Desastres
3.3 259Jacks é uma fofa e o enredo é um amorzinho. Os personagens são carismáticos e é fácil você se identificar com alguma característica deles. Foi genial terem decidido não fazer a cena clichê do aeroporto, o que combinou com a atmosfera leve da obra, que não exagera no drama. O filme acabou e fiquei querendo mais.
Perguntas que nunca serão respondidas:
Quem denunciou Paolo pra imigração?
Ipanema na Argentina???
Se Enlouquecer, Não se Apaixone
3.8 1,7K Assista AgoraA premissa é bem simples na verdade: um garoto suicida que se interna numa clínica e descobre como a vida pode ser bonita. Pode parecer clichê, e é, mas o grande trunfo do filme é que conquista pelos personagens e dramas pessoais de cada um, que são muito bem desenvolvidos e estruturados. E ainda tem as maravilhosas Emma Roberts e Viola Davis!! <3
O Despertar da Adolescência
3.6 215Sensível e forte ao mesmo tempo. O preconceito do Perry consigo é tão real e bem apresentado que dá até raiva da babaquice dele, principalmente depois daquela última cena em que aparece. Outro ponto que passa bastante veracidade é a química maravilhosa entre os protagonistas, o que faz com que a gente torça por eles.
Senti pena do Duncan grande parte do filme, tanto por ser usado e ser a piada dos amiguinhos do Perry como pela nítida falta que sente da mãe. O final foi o que me deixou mais triste por ele.
Ele perdeu tudo: as roupas da mãe, a galinha e até o Perry. Pelo menos ganhou a compaixão do pai. Foi um final lindo.
A Rede Social
3.6 3,1K Assista AgoraTem uma premissa interessante e a atmosfera universitária é bem apresentada, entretanto a proposta de uma narrativa sobre outra narrativa torna tudo muito arrastado. Acredito que se sairia bem melhor como um filme teen de faculdade do que como uma biografia.
O Maravilhoso Agora
3.2 808 Assista AgoraFiquei esperando o clímax da história e quando percebi o filme já tinha acabado. Não teve um ápice ou um foco realmente. Talvez eu tenha visto dessa forma porque esperava algo mais clichê como a protagonista se tornando popular por andar com o Sutter e depois virando rainha do baile ou alguma coisa do tipo, e pode ser que isso seja bom, porque não foi previsível. Ou talvez o filme realmente não tenha tido um rumo ou algo de relevante além da mensagem de viver o agora. Vale a pena pelas frases de efeito e pela mensagem, por mais rasa que possa ter sido apresentada.
Depois do Sutter ter sido tão babaca no incidente do carro e de deixar a Aimee plantada esperando ele, agradeço que o filme tenha terminado do jeito que terminou. Prefiro acreditar num final em que a Aaime simplesmente passou por ele, o ignorou e não ficaram juntos.
O Clube dos Incompreendidos
3.5 100Real e ao mesmo tempo leve. Consegue trazer profundidade sem se tornar pesado ao abordar temas importantes, como assédio e suicídio. Retrata problemas da adolescência com naturalidade, tratando também de assuntos mais banais como primeiro amor e paixão platônica. É esse contraste que torna o filme tão cativante. A fotografia maravilhosa e as paisagens belíssimas da Espanha também contribuem para isso e deixam o filme ainda mais fofo e amorzinho. Um bom retrato da adolescência (e que foge do eixo hollywoodiano).
Amizades Improváveis
3.8 785 Assista AgoraInspirador e envolvente. Me deixou com vontade vontade de entrar num carro com alguns amigos e sair viajando por aí. A fotografia é linda e delicada, o que combina com a leveza da obra e a ingenuidade do amor entre Trevor e Dot. Conquista pela simplicidade.
PS: Selena estava maravilhosa na personagem, adoro quando ela faz papel de rebeldinha (tipo a Alex dos Feiticeiros de Waverly Place rs).
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KConsegue trazer uma incrível metáfora sobre a nossa sociedade, explorando o pior do ser humano e até onde ele pode chegar em situações extremas.
Histórias Que Só Existem Quando Lembradas
4.1 283 Assista AgoraÀ primeira vista pode parecer monótono, o que de fato é, mas a monotonia é na verdade no que consiste toda a beleza do filme. Uma obra sensível e poética, que respira arte através de seus personagens, diálogos e principalmente através de uma fotografia de encher os olhos.
Rânia
3.2 22A estética é agradável e o filme conquista pela ingenuidade. Acredito que quem mora em Fortaleza (assim como eu) vai se identificar bastante, tanto pelas paisagens familiares como pelas regionalidades na fala.
Idiocracia
3.1 587Apesar de ser comédia, possui uma clara crítica social. Mesmo que de início pareça absurda, a ideia funciona (a premissa do "mundo emburrecido" rende cenas que têm exito ao fazerem-se cômicas sem serem apelativas ou forçadas) e convence. Em dado momento me perguntei se o ano de 2505 não seria o nosso 2016: pessoas sem a mínima capacidade (ou vontade) de construir um diálogo (ainda mais quando o assunto é política) e que só veem o que querem ver. Além disso, consegue ser desenvolvido sem prolongamentos desnecessários e dessa forma não se torna cansativo.