Romance que não empolga. Frases de efeito que não surtem efeito. E um discurso que supostamente deveria ser o ápice de emoção no filme, mas teria mais emoção até se fosse escrito por uma IA. Em resumo, não é um filme sofrível de assistir, mas falta muitas qualidades. De positivo, tem alguns momentos divertidinhos das personagens secundárias e uma ótima escolha de músicas.
Peca pelo primeiro ato extremamente chato e por algumas atuações terríveis, especialmente de Martin Compston no papel principal (não entendi essa forçação de sotaque dele). Jed me irritou muito no início porque, ao invés de ingênuo, tava parecendo idiota. Mas ao decorrer do filme, fui me apegando aos personagens e a partir da aparição de Max, a trama ganha mais profundidade e peso. Comecei com raiva e quase terminei com depressão.
Vale a pena só pra ver Björk bem jovem atuando antes de fazer sucesso mundial, mas o filme é uma grande viagem de qualidade bem duvidosa com um roteiro bem fraquinho.
A ideia do romance entre o filho da presidenta dos EUA e um príncipe da Inglaterra é legal e até gera certos momentos interessantes, mas a direção extremamente genérica me incomodou e o humor achei bem idiota, com exceção de uma ou duas tiradas que me arrancaram uma risadinha. Como eu não sou muito adepto de filmes de romance, a parte emocional acabou não me pegando tanto. No fim das contas, eu diria que é 'divertidinho' e deve agradar fãs do gênero.
Muito competente desde o início, o longa consegue manter o nível ao longo das suas duas horas de duração, divertindo, alertando e emocionando ao mesmo tempo. A longa apresentação da Barbielândia nos apresenta à excelente caracterização desse mundo onde tudo é perfeito nas rotinas das Barbies, que comandam tudo e podem trabalhar em qualquer profissão, com destaque para as divertidas sacadas referenciando o modo como as meninas brincam com as bonecas no mundo real e para a forma que os habitantes daquele mundo plástico acreditam terem salvado o mundo real do machismo. É quando Barbie e Ken precisam visitar o mundo real que o filme passa a ter críticas ainda mais explícitas contra o machismo na nossa sociedade. Desde a violência no ar percebida por Barbie e que Ken não consegue notar, até Ken descobrindo como tudo parece tão 'fácil' para os homens, exatamente o contrário da vida à qual ele tá acostumado a estar sempre em segundo plano. O último ato começa após a grande reviravolta da trama e é nele que está a cena mais emocionante do filme, durante um monólogo que ao mesmo tempo é simples e extremamente poderoso. O desfecho, apesar de parecer uma conclusão ideal, não me agradou tanto e não conseguiu me atingir com a força que aparentemente tentou ter. Greta Gerwig conseguiu entregar uma obra consistente, com excelente caracterização, um humor certeiro (com exceção de alguns poucos momentos bem bobos) e a dose exata de crítica (bem realista, que alerta e até ensina, mas sem perder a mão a ponto de deixar didático demais). A trilha sonora com diversos artistas consagrados também é bem utilizada e as atuações estão impecáveis, especialmente Margot Robbie e Ryan Gosling brilhando em suas atuações transitando perfeitamente entre a ingenuidade dos bonecos de plástico e a descoberta do mundo real, trazendo a confusão de sentimentos até então inéditos aos seus personagens.
Por circunstâncias da vida, acabei assistindo esse picotado com um intervalo considerável entre as duas partes, o que atrapalhou um pouco a experiência. Mas mesmo assim gostei muito do filme. Um ótimo retrato de uma realidade nua e crua acontecendo justamente ao lado do mundo 'mágico' da Disney. A mudança de tom na cena final, apesar de entender a intenção, não me agradou. As atuações das meninas são maravilhosas!
Tem uma história interessante sendo contada, mas infelizmente não consegui me conectar com a forma de contá-la e acabou sendo como assistir um apanhado de boomerangs com belas imagens envolvendo lindos cenários repletos de cores, mas sem me envolver no desenrolar da história que estava sendo contada.
O nosso grande conhecido Homem-Aranha de Peter Parker por si já é um personagem fácil de amar, mas Miles Morales deu um frescor ao herói mantendo (ou até aumentando) essa facilidade em gostar dele. Se No Aranhaverso tratou de nos apresentar Miles e seu universo, Através do Aranhaverso inicia nos aproximando do universo de Gwen Stacy, o qual possui uma linda arte aquarelada que se destaca mais ainda visualmente.
Ao decorrer do longa, passeamos pela infinitude de possibilidades, personagens e visuais que o multiverso nos permite, com direito a uma caótica e épica perseguição. E falando sobre fuga, o vilão Mancha tem uma origem e ação meio cômicas, mas que parece mais perigoso que Rei do Crime foi no filme anterior.
Durante suas 2h20 de duração, Através do Aranhaverso entrega um roteiro muito coeso, com muita ação e informação acontecendo em tela, contando com uma ótimo direção do início ao fim e conseguindo um feito visual que parecia extremamente difícil: ser ainda mais belo que o primeiro. (Bônus: além de tudo, ainda tem uma quantidade bem maior [da voz] de Hailee Steinfeld em tela rs).
Uma história incrível e de extrema importância, mas infelizmente contada de um jeito que não agradou.
Apesar de eu entender de certa forma o motivo, os nativos falarem inglês é algo que soa um pouco incômodo às vezes. Falando nos indígenas, as atuações deles são as melhores do filme (alguns estão um pouco abaixo, mas não comprometem), já a atuação dos personagens principais é meio engessada e os atores parecem estar sempre com a mesma expressão. As locações são belíssimas, mas o estilo de câmeras não me agradou também, me senti assistindo uma das novelas bíblicas da Record.
Certamente essa história será recontada futuramente (seja num novo filme ou numa série), resta torcer pra que seja feita com uma qualidade superior. Enquanto isso, fico com o livro de Dee Brown no qual a história se baseia e eu, sabe-se lá o motivo, ainda não li. Hora de corrigir esse meu erro.
¹ Se você gostar de: - Casal sem química. - Personagens péssimos. - Reese Witherspoon atuando mal e fazendo papel de uma insuportável. - Reforçar ideia que amizade entre homem e mulher só existe se houverem segundas intenções. - 'Alívios cômicos' tão engraçados quanto posts de idosos americanos no Facebook.
Caso você não goste de todos esses incríveis elementos (o que é o meu caso), o filme será uma bomba atômica.
O roteiro e direção de Cooper Raiff soam tão reais que me fizeram até criar uma certa identificação com o filme mesmo sem nunca ter vivido nenhuma situação retratada nele.
Saí da sala de cinema em êxtase, é um ótimo filme de ação, com um roteiro que funciona de forma fluida, as atuações estão primorosas e fiquei apaixonado pelas belíssimas coreografias das lutas! Única coisa que não me agradou enquanto assistia foi o romancinho.
Pós-sessão eu tive uma frustração ao ler sobre a história real do Reino Daomé, que no filme é retratada como responsável por tentar encerrar o tráfico de escravos, quando na verdade eles foram forçados a interromper o negócio com os europeus e continuaram utilizando escravos dentro do reino após a proibição de venda. Meu incômodo não foi com a alteração em si, afinal ela funcionou muito bem dentro do filme, mas o uso do nome real do rei e do seu reino passam a impressão de que as alterações seriam apenas detalhes para melhor funcionamento no formato de filme, e não o oposto do desfecho real da história.
Acho que vi tanta gente falando mal desse filme que fui assistir com a expectativa muito baixa e acabei até me surpreendendo. De forma geral, o enredo é interessante e consegue atrair a atenção do espectador para o mistério central. Porém o roteiro parece estar a todo instante faltando elementos para empolgar de vez. As atuações são ok, mas mesmo Florence Pugh (que, junto com Chris Pine, se destaca do restante) não me encheu tanto os olhos como os da maioria; ao mesmo tempo, não achei Harry Styles tão ruim quanto a maioria achou, embora esteja sempre sem sal.
Tecnicamente é incrível, com ótimas atuações e lançado no momento perfeito, onde multiversos estão em alta e as grandes produções parecem todas seguirem fórmulas parecidas. Algumas piadas são bem bestas e desnecessárias, mas de forma geral é uma ótima experiência, especialmente se assistido no cinema. É o tipo de filme que eu acredito ser bem diferente quando assistido pela segunda vez, com as ideias mais organizadas e depois que abaixar a poeira do (merecido) hype.
Eu nem lembro como descobri esse filme, mas fico feliz que aconteceu. Com menos de 1h30 de duração, o filme se utiliza levemente do horror para tratar temas importantes da sociedade de forma paradoxalmente sutil e brutal, exibindo um CGI simples mas efetivo, e atuações incríveis do grupo de crianças. Uma surpresa muito grata!
Um ótimo (e cada vez mais raro) exemplar de um blockbuster de qualidade. Dramas, momentos de tensão e diálogos redondinhos, sem pesar demais a mão em nenhum deles.
Perde um pouco de força no final, mas é um belo documentário sobre essa cidadezinha que, de uma hora pra outra, abrigou temporariamente 7000 pessoas de forma incrivelmente acolhedora.
Eu já tava quase puto com aquela gritaria na primeira parte do filme, mas com o resto do filme dá pra entender o porquê disso. "One Cut of the Dead" é um filme inovador que consegue surpreender e divertir o espectador.
Minha expectativa era alta e felizmente foi cumprida. A jornada de Amleth em busca de vingança é um épico visceral, com um roteiro bem construído em cima de um mito nórdico, uma impressionante riqueza de detalhes e ótimas atuações (até Nicole Kidman com seu rosto já sem linhas de expressão consegue ser expressiva!). Robert Eggers vai se consolidando cada vez mais como um dos diretores mais interessantes da sua geração!
O documentário mescla muito bem a vida pessoal de Ronaldinho com os momentos mágicos que ele encantava a torcida em campo, traduzindo muito bem o sentimento do craque no seu auge e, principalmente, no seu declínio da Copa do Mundo de 2016 em diante.
O contexto da estreia dele no Barcelona, com o jogo acontecendo num horário incomum e culminando naquele golaço dele é de arrepiar; e é legal ver também a passagem de bastão dele para o jovem Messi. As fotos antigas restauradas para serem exibidas na tela são um espetáculo a parte! Apesar da boa trilha sonora composta por Jake Bugg, o principal ponto negativo vai para o som: os cortes das falas dos entrevistados são muito ruins, beirando o amador.
Grata surpresa este documentário do FIFA+ (disponível gratuitamente no site deles)!
Amor à Primeira Vista
3.5 123 Assista AgoraRomance que não empolga. Frases de efeito que não surtem efeito. E um discurso que supostamente deveria ser o ápice de emoção no filme, mas teria mais emoção até se fosse escrito por uma IA.
Em resumo, não é um filme sofrível de assistir, mas falta muitas qualidades. De positivo, tem alguns momentos divertidinhos das personagens secundárias e uma ótima escolha de músicas.
Fale Comigo
3.6 960 Assista AgoraO primeiro ato é maravilhoso! O restante cai um pouco o nível, mas consegue se manter interessante.
Niceland
3.0 1Peca pelo primeiro ato extremamente chato e por algumas atuações terríveis, especialmente de Martin Compston no papel principal (não entendi essa forçação de sotaque dele).
Jed me irritou muito no início porque, ao invés de ingênuo, tava parecendo idiota. Mas ao decorrer do filme, fui me apegando aos personagens e a partir da aparição de Max, a trama ganha mais profundidade e peso.
Comecei com raiva e quase terminei com depressão.
Broken Glass
2.6 1Vale a pena só pra ver Björk bem jovem atuando antes de fazer sucesso mundial, mas o filme é uma grande viagem de qualidade bem duvidosa com um roteiro bem fraquinho.
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 294 Assista AgoraA ideia do romance entre o filho da presidenta dos EUA e um príncipe da Inglaterra é legal e até gera certos momentos interessantes, mas a direção extremamente genérica me incomodou e o humor achei bem idiota, com exceção de uma ou duas tiradas que me arrancaram uma risadinha.
Como eu não sou muito adepto de filmes de romance, a parte emocional acabou não me pegando tanto. No fim das contas, eu diria que é 'divertidinho' e deve agradar fãs do gênero.
O Passado
4.0 292 Assista AgoraOs diálogos são menos inspirados que outros de Farhadi, mas ele consegue me prender muito com a forma de contar histórias.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraMuito competente desde o início, o longa consegue manter o nível ao longo das suas duas horas de duração, divertindo, alertando e emocionando ao mesmo tempo.
A longa apresentação da Barbielândia nos apresenta à excelente caracterização desse mundo onde tudo é perfeito nas rotinas das Barbies, que comandam tudo e podem trabalhar em qualquer profissão, com destaque para as divertidas sacadas referenciando o modo como as meninas brincam com as bonecas no mundo real e para a forma que os habitantes daquele mundo plástico acreditam terem salvado o mundo real do machismo.
É quando Barbie e Ken precisam visitar o mundo real que o filme passa a ter críticas ainda mais explícitas contra o machismo na nossa sociedade. Desde a violência no ar percebida por Barbie e que Ken não consegue notar, até Ken descobrindo como tudo parece tão 'fácil' para os homens, exatamente o contrário da vida à qual ele tá acostumado a estar sempre em segundo plano.
O último ato começa após a grande reviravolta da trama e é nele que está a cena mais emocionante do filme, durante um monólogo que ao mesmo tempo é simples e extremamente poderoso. O desfecho, apesar de parecer uma conclusão ideal, não me agradou tanto e não conseguiu me atingir com a força que aparentemente tentou ter.
Greta Gerwig conseguiu entregar uma obra consistente, com excelente caracterização, um humor certeiro (com exceção de alguns poucos momentos bem bobos) e a dose exata de crítica (bem realista, que alerta e até ensina, mas sem perder a mão a ponto de deixar didático demais). A trilha sonora com diversos artistas consagrados também é bem utilizada e as atuações estão impecáveis, especialmente Margot Robbie e Ryan Gosling brilhando em suas atuações transitando perfeitamente entre a ingenuidade dos bonecos de plástico e a descoberta do mundo real, trazendo a confusão de sentimentos até então inéditos aos seus personagens.
Projeto Flórida
4.1 1,0KPor circunstâncias da vida, acabei assistindo esse picotado com um intervalo considerável entre as duas partes, o que atrapalhou um pouco a experiência. Mas mesmo assim gostei muito do filme. Um ótimo retrato de uma realidade nua e crua acontecendo justamente ao lado do mundo 'mágico' da Disney. A mudança de tom na cena final, apesar de entender a intenção, não me agradou. As atuações das meninas são maravilhosas!
A Cor da Romã
4.1 133Tem uma história interessante sendo contada, mas infelizmente não consegui me conectar com a forma de contá-la e acabou sendo como assistir um apanhado de boomerangs com belas imagens envolvendo lindos cenários repletos de cores, mas sem me envolver no desenrolar da história que estava sendo contada.
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
4.3 519 Assista AgoraO nosso grande conhecido Homem-Aranha de Peter Parker por si já é um personagem fácil de amar, mas Miles Morales deu um frescor ao herói mantendo (ou até aumentando) essa facilidade em gostar dele. Se No Aranhaverso tratou de nos apresentar Miles e seu universo, Através do Aranhaverso inicia nos aproximando do universo de Gwen Stacy, o qual possui uma linda arte aquarelada que se destaca mais ainda visualmente.
Ao decorrer do longa, passeamos pela infinitude de possibilidades, personagens e visuais que o multiverso nos permite, com direito a uma caótica e épica perseguição. E falando sobre fuga, o vilão Mancha tem uma origem e ação meio cômicas, mas que parece mais perigoso que Rei do Crime foi no filme anterior.
Durante suas 2h20 de duração, Através do Aranhaverso entrega um roteiro muito coeso, com muita ação e informação acontecendo em tela, contando com uma ótimo direção do início ao fim e conseguindo um feito visual que parecia extremamente difícil: ser ainda mais belo que o primeiro. (Bônus: além de tudo, ainda tem uma quantidade bem maior [da voz] de Hailee Steinfeld em tela rs).
Que venha o próximo! Ansioso desde já.
Enterrem Meu Coração Na Curva Do Rio
3.8 57 Assista AgoraUma história incrível e de extrema importância, mas infelizmente contada de um jeito que não agradou.
Apesar de eu entender de certa forma o motivo, os nativos falarem inglês é algo que soa um pouco incômodo às vezes. Falando nos indígenas, as atuações deles são as melhores do filme (alguns estão um pouco abaixo, mas não comprometem), já a atuação dos personagens principais é meio engessada e os atores parecem estar sempre com a mesma expressão.
As locações são belíssimas, mas o estilo de câmeras não me agradou também, me senti assistindo uma das novelas bíblicas da Record.
Certamente essa história será recontada futuramente (seja num novo filme ou numa série), resta torcer pra que seja feita com uma qualidade superior. Enquanto isso, fico com o livro de Dee Brown no qual a história se baseia e eu, sabe-se lá o motivo, ainda não li. Hora de corrigir esse meu erro.
Na Sua Casa ou na Minha?
2.9 195 Assista AgoraÓtimo filme!¹
¹ Se você gostar de:
- Casal sem química.
- Personagens péssimos.
- Reese Witherspoon atuando mal e fazendo papel de uma insuportável.
- Reforçar ideia que amizade entre homem e mulher só existe se houverem segundas intenções.
- 'Alívios cômicos' tão engraçados quanto posts de idosos americanos no Facebook.
Caso você não goste de todos esses incríveis elementos (o que é o meu caso), o filme será uma bomba atômica.
Cha Cha Real Smooth - O Próximo Passo
3.8 75 Assista AgoraO roteiro e direção de Cooper Raiff soam tão reais que me fizeram até criar uma certa identificação com o filme mesmo sem nunca ter vivido nenhuma situação retratada nele.
A Mulher Rei
4.1 486 Assista AgoraSaí da sala de cinema em êxtase, é um ótimo filme de ação, com um roteiro que funciona de forma fluida, as atuações estão primorosas e fiquei apaixonado pelas belíssimas coreografias das lutas! Única coisa que não me agradou enquanto assistia foi o romancinho.
Pós-sessão eu tive uma frustração ao ler sobre a história real do Reino Daomé, que no filme é retratada como responsável por tentar encerrar o tráfico de escravos, quando na verdade eles foram forçados a interromper o negócio com os europeus e continuaram utilizando escravos dentro do reino após a proibição de venda. Meu incômodo não foi com a alteração em si, afinal ela funcionou muito bem dentro do filme, mas o uso do nome real do rei e do seu reino passam a impressão de que as alterações seriam apenas detalhes para melhor funcionamento no formato de filme, e não o oposto do desfecho real da história.
Não Se Preocupe, Querida
3.3 554 Assista AgoraAcho que vi tanta gente falando mal desse filme que fui assistir com a expectativa muito baixa e acabei até me surpreendendo.
De forma geral, o enredo é interessante e consegue atrair a atenção do espectador para o mistério central. Porém o roteiro parece estar a todo instante faltando elementos para empolgar de vez. As atuações são ok, mas mesmo Florence Pugh (que, junto com Chris Pine, se destaca do restante) não me encheu tanto os olhos como os da maioria; ao mesmo tempo, não achei Harry Styles tão ruim quanto a maioria achou, embora esteja sempre sem sal.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraTecnicamente é incrível, com ótimas atuações e lançado no momento perfeito, onde multiversos estão em alta e as grandes produções parecem todas seguirem fórmulas parecidas. Algumas piadas são bem bestas e desnecessárias, mas de forma geral é uma ótima experiência, especialmente se assistido no cinema. É o tipo de filme que eu acredito ser bem diferente quando assistido pela segunda vez, com as ideias mais organizadas e depois que abaixar a poeira do (merecido) hype.
Embriagado de Amor
3.6 479 Assista AgoraNem a boa atuação de Adam Sandler conseguiu salvar esse filme de ser extremamente chato.
Os Tigres Não Têm Medo
3.5 32Eu nem lembro como descobri esse filme, mas fico feliz que aconteceu. Com menos de 1h30 de duração, o filme se utiliza levemente do horror para tratar temas importantes da sociedade de forma paradoxalmente sutil e brutal, exibindo um CGI simples mas efetivo, e atuações incríveis do grupo de crianças. Uma surpresa muito grata!
Top Gun: Maverick
4.2 1,1K Assista AgoraUm ótimo (e cada vez mais raro) exemplar de um blockbuster de qualidade. Dramas, momentos de tensão e diálogos redondinhos, sem pesar demais a mão em nenhum deles.
You Are Here - A Come From Away Story
4.0 1Perde um pouco de força no final, mas é um belo documentário sobre essa cidadezinha que, de uma hora pra outra, abrigou temporariamente 7000 pessoas de forma incrivelmente acolhedora.
Plano-Sequência dos Mortos
4.1 106Eu já tava quase puto com aquela gritaria na primeira parte do filme, mas com o resto do filme dá pra entender o porquê disso. "One Cut of the Dead" é um filme inovador que consegue surpreender e divertir o espectador.
(E a filmagem nos créditos mostrando como de fato foi gravado o take inicial é maravilhosa!)
O Homem do Norte
3.7 935 Assista AgoraMinha expectativa era alta e felizmente foi cumprida. A jornada de Amleth em busca de vingança é um épico visceral, com um roteiro bem construído em cima de um mito nórdico, uma impressionante riqueza de detalhes e ótimas atuações (até Nicole Kidman com seu rosto já sem linhas de expressão consegue ser expressiva!).
Robert Eggers vai se consolidando cada vez mais como um dos diretores mais interessantes da sua geração!
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraUm belo e claustrofóbico concurso de xingamentos.
Ronaldinho: o homem mais feliz do mundo
4.0 4O documentário mescla muito bem a vida pessoal de Ronaldinho com os momentos mágicos que ele encantava a torcida em campo, traduzindo muito bem o sentimento do craque no seu auge e, principalmente, no seu declínio da Copa do Mundo de 2016 em diante.
O contexto da estreia dele no Barcelona, com o jogo acontecendo num horário incomum e culminando naquele golaço dele é de arrepiar; e é legal ver também a passagem de bastão dele para o jovem Messi. As fotos antigas restauradas para serem exibidas na tela são um espetáculo a parte! Apesar da boa trilha sonora composta por Jake Bugg, o principal ponto negativo vai para o som: os cortes das falas dos entrevistados são muito ruins, beirando o amador.
Grata surpresa este documentário do FIFA+ (disponível gratuitamente no site deles)!